UM ESTADO MENDIGO E A ELITE DENTRO
DOS PARTIDOS POLÍTICOS
A militância partidária infiltra-se nos mais modestos grupos de reivindicação
populares, desligados de quaisquer partidos políticos ou centrais sindicais e
desta forma assumem os conselhos que já são realidade, por exemplo, em unidades
básicas de saúde e conselhos tutelares para deles tirarem algum proveito
próprio dirigidos pelos interesses do partido que regem as diretrizes do poder
estatal, mascarando as intenções das necessidades básicas requeridas nas as
aparências de externas de ser um direcionamento de interesse popular.
As reivindicações destes conselhos, que vem de longa data, são pautadas
com os interesses dos correligionários que compõe a mesa de determinada ação
popular e ditam as normas dirigindo a assembléia para os interesses de determinado
grupo. Quando há a votação de orçamento participativo para algum projeto que
possa ser favorável a grande parcela da população “alguém” mancomunado com a mesa
que “dirige os trabalhos” desvia os interesses fomentando como prioridade algo
que beneficiam bem poucos.
Tudo já esta delineado nas bases do poder para escolher o que de melhor
beneficia o partido como um todo, onde o diretório dita qual o modelo a seguir,
obrigando a massa a entrar no “brete da manada” a ser marcada a ferro e fogo e
ali permanecer obedecendo a ditames estatutários obsoletos de uma história
passada e mal sucedida, dos currais eleitorais de um coronelismo ultrapassado.
Muitas vezes em escolhas de direção, mesmo no baixo escalão, os meios
justificam os fins de interesse daqueles que querem usufruir de algum benefício
e aglutinam-se em pontos estratégicos para “votar” em nome de causa própria e
contratam os meios de transporte para alguém ligado aos interesses partidários
assumirem “em nome do povo” determinada entidade ou repartição que dê alguma
visibilidade social e manejam a mesma ao bel prazer do partido. Ônibus e vans chegam às repartições de
votação lotadas de incautos que trocam seu voto participativo por algumas migalhas
que se resumem a um sanduiche e um copo de suco. Depois de eleitos nesses
nichos fazem e desfazem como bem lhes importa o partido que tem como finalidade
arregimentar pessoas pela causa do partido, jamais pelas melhorias sociais.
Governam uma Nação como se governa associações de todos os tipos, e
quando são contrariados usam da truculência para ditar os padrões de interesse
de determinado grupo.
Nunca estão interessados nas causas populares, quando muito, fornecem as
bases mínimas de aptidões na estrutura educacional ditada pelas normas do populismo
e fomentando sempre o totalitarismo do Estado Forte com os ditames de
policiamento constante, fazendo-se temer em todas as esferas provendo a vigilância
plena.
Todos aqueles que governam estão nas
classes dominantes são burgueses tal igual aqueles que eles chamam de
burgueses, ou alguém conhece dentro da estrutura de comando estatal.
Alguém que ocupa cargo governamental por
ventura vive em comunidades pobres, ou possui os filhos em escolas públicas, ou
vivem com salário miserável. Nenhum destes que regem o modelo de governo que a
Nação esta por alguma ideologia política, ou de esquerda ou de direita, ou outra
ideologia que por ventura se cogite vive a mercê de parcos recursos, logo são
todos financiados pelo erário público!
Muito que estão reivindicando um pedaço
de terra para dela tirar seu sustento e tem todo o apoio, pois merecem viver
dignamente. Mas aqueles “burgueses do alto escalão” que usam os “sem terra” como
massa de manobra criando um modelo de ação predatória devem saber que as ações
que promovem somente criam a instabilidade que eles mesmo promovem para deste
modo assumir o poder com o modelo que interessam unicamente a eles partidários
de desestabilizar para governar.
Estes que estão no ápice da pirâmide do
partido vivem muito bem, assumindo o discurso em frente aos meios de
comunicação e se vestem conforme o traje necessário para o momento adequado são
sim a elite burguesa do partido. Apresentam em rede televisiva as mulheres e
crianças clamando por um pedaço de chão e com toda a violência gerada por infiltradores,
demonstram que existe a covardia de agressão para que e ordem seja estabelecida.
Muitos não se alinham mais com a pseudo-esquerda foram traídos em seus ideais e
não acreditam mais e jamais em reformas justas que levem ao crescimento de toda
a Nação. Comem o bolo do lucro entre eles e riem as gargalhadas do povo
faminto, não só de comida, mas de uma justiça social plena.
Capitalizam os lucros e socializam as perdas, essa sim a realidade nacional, e a população fica
pasmada em ver a distribuição de “cestas misérias”, enquanto deveriam ter a
dignidade de possuir trabalho e rendo a adquirir suas próprias necessidades.
Estão criando uma Nação de mendigos, pedintes de chapéu na mão, inclusive o
próprio Estado não consegue gerar suas próprias necessidades.
Aos jovens resta o desalento de possuir
uma formação sem muitas perspectivas, pois o que lhe oferecem como estrutura educacional
é um mínimo de capacitação necessária, sendo que deste modo criam-se quase
párias estudantis que irão engrossar o inconsciente coletivo.
Querem esses espertalhões do Estado os
conselhos populares decisórios, assumindo assim aquilo que a democracia rege
pelo sufrágio, querem as rédeas do país para não precisar dar satisfação de
seus atos futuros. O Congresso perderia sua função ou seria um arremedo de Congresso
para positivar o que os conselhos comunitários arbitrassem com a interferência do
partido totalitário.
Querem mudar as regras do jogo, no meio
do jogo, querem suprimir os direitos constitucionais com um decreto de
gabinete.
Um conselho deve ser dado aos espertalhões
usurpadores do poder: Deixem a res-pública viver sua vida, não atrapalhem o
caminho do país, pois todo e quaisquer governantes são transitórios sempre.
Vide: decreto presidencial 8.243/2014
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