QUEM SABE FAZ A HORA...
Os governantes querem instituir um
novo modelo educacional, a Pátria Educadora, mais um lema, ou quem sabe um
dilema, como se houvesse algum modelo satisfatório aos nossos interesses, sem realmente
fornecerem ao povo brasileiro um modelo digno de interesse para seguir com
nossos próprios recursos. Abandonou-se todo sistema educacional há anos ao
estado de letargia, estado de pobreza, estado de miséria, estado de calamidade,
estado de exclusão, estado de desinteresse que se chega à conclusão que o Estado
não nos faz a mínima falta, pois o “estado de direito” não deve ter “direito ao
Estado” quando é vetada toda participação e além de tudo excludente.
“Abaixo o Estado” e suas regras
impostas, não se devendo submeter à constituição da mentira quando ela rege
nossas obrigações e deveres para unicamente servir sempre ao Estado, mas não
fornece direitos básicos mínimos ao grosso da população. Tudo quanto escrito na
regência da Nação são somente laudas floreadas e belas na essência, mas que são
rasgadas a cada dia nas assembleias fictícias de congressistas ávidos pelo
poder.
Quando se prioriza o fator político
e o econômico abandonando o social o resultado é à revolução, transformações
necessárias para criar novos modelos que sirvam ao interesse geral. Sempre vão
existir masmorras a serem derrubadas, locais de onde saem todas as organizações
que irão requerer transformações dos encarcerados que estão nas fimbrias dos
marginalizados acuados na sociedade, que não requerem apenas esmolas mensais,
perpetuando a subordinação de sujeitar-se pela compra do sufrágio nas eleições
por parte dos candidatos propostos pelos partidos políticos.
Uma parcela da sociedade submissa,
e que estão nas muralhas palacianas do poder, não lutará jamais por
transformações radicais, vão se sujeitar aos ditames do que ocorre nas margens
do poder de onde retiram seus honorários de grandes recursos que advém do
erário público. Não se deve admitir de modo algum que sujeitem nossos filhos à
miséria institucionalizada por alguns milhões de bolsas famílias.
Um povo sem educação fundada nos
alicerces de berço, não pode crescer, pois tudo se arruinará, um dia, por vândalos
oportunistas que querem o caos como bandeira de ação. Não há Ministério da
Educação, mas sim Ministério de Conhecimento(ou Saber), pois quem ensina toda estrutura
educacional é a família que direciona a ética e a moral como virtude!
Ao Estado cabe unicamente a transmissão
de saber de crescimento uniforme de norte a sul, de leste a oeste, não aquela condição unicamente voltado para fornecer
mão de obra barata.
Temos que transmitir a todas as
futuras gerações conhecimento, tornando-os adultos questionadores de modelos retrógrados,
abolindo os déspotas castradores da infância e da juventude que fomentam
unicamente o modelo tecnicista de apertadores de botões.
Deve-se exigir educação digna
dessas espúrias decisões imediatas dos governantes, com condições de
crescimento de trabalho e renda para o próprio desenvolvimento, sem
paternalismo, não se sujeitando a financiamentos abarcados pelas faculdades que
fornecem apenas o diploma sem a estrutura de capacitação real em algum campo do
conhecimento. As faculdades, ávidas de financiamentos fornecem o mínimo
necessário apregoando um histórico ultrapassado apoderando-se dos recursos financeiros
bancados por rendas advindas de impostos que prometem e comprometem-se a
fornecer estudo de qualidade, mas que se submetem ao Estado em nome de um
liberalismo de via única do poder a todo custo.
O crédito faz o refém preso ao
preço imposto aos séquitos do Estado e seus mandatários. Levantar a cabeça, exigindo condições mínimas de subsistência e bem estar social, deixando de se vitimizar por uma história que precisa ser alterada, escrita anteriormente para enaltecer unicamente aos poderosos do país, mas que precisa ser reescrita pela grandeza do Brasil.
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