GERAR
CONHECIMENTO PARA O QUÊ?
Deve
haver algum complô, uma “teoria da conspiração”, não se sabe ao certo, mas tudo
que se tenta fazer de melhorias pela grandeza do Brasil no âmbito educacional não
é incentivado. Somos uma eterna Colônia e os coronéis, os “HOMENS BONS” (como
se dizia no tempo do Brasil Colônia para quem tinha posses, dinheiro), galgam
postos de distinção sem merecimento verdadeiro, pelo simples fato de assumir o
poder e quem quer realmente trabalha pela grandeza do país é tolhido de suas intenções.
Dois
pensamentos distintos, mas muito semelhantes do “fracasso” que tiveram por
trabalharem para a grandeza do país e muito desapontamento: a arqueóloga Niéde
Guidon e o antropólogo Darcy Ribeiro.
1)
Arqueóloga Niéde Guidon, diretora-presidente da Fundação
Museu do Homem Americano e reconhecida pelo seu grande trabalho no Parque
Nacional da Serra da Capivara, Estado do Piauí, Brasil:
“Eu
era professora em Paris, filha de pai francês e mãe brasileira, comecei a
trabalhar no Brasil, fazia cursos com meus alunos e em 1992 o governo
brasileiro pediu à França para me emprestar para que eu fizesse o projeto para
proteção da Serra da Capivara, porque sendo patrimônio da humanidade é
obrigação do governo brasileiro protegê-lo. Então a França me emprestou, vim
para cá, fiz todo esse projeto. Deixei de morar em Paris para morar em São
Raimundo Nonato para defender esse patrimônio e não consegui. Realmente um
fracasso total”.
“Fracassei
em tudo o que tentei na vida.
Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui.
Tentei salvar os índios, não consegui.
Tentei fazer uma universidade séria e fracassei.
Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei.
Mas os fracassos são minhas vitórias.
Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu"
Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui.
Tentei salvar os índios, não consegui.
Tentei fazer uma universidade séria e fracassei.
Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei.
Mas os fracassos são minhas vitórias.
Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu"
Tanto
a arqueóloga Niéde Guidon e o
professor Darcy Ribeiro não fracassaram, quem fracassou fomos todos nós!
POBRE
BRASIL MARTIRIZADO NA SUA ETERNA ESCRAVIDÃO, UM VERDADEIRO CASTIGO!