terça-feira, 9 de dezembro de 2025

RODRIGO BÓRGIA, O PAPA ESPANHOL ALEXANDRE VI, A BULA INTER COETERA DE 4 DE MARÇO DE 1493 E O TRATADO DE TORDESILHAS

 Os Bórgia ou Borja era uma família hispano-italiana que se tornou influente durante o Renascimento.

 Origens de Rodrigo Bórgia, O Papa Alexandre VI

 


Rodrigo Bórgia nasceu no dia 1º de janeiro de 1431/32, na cidade de Xátiva, Espanha. Ele afirmava que sua família era descendente de um ramo da dinastia de Aragão. A família Bórgia era considerada parte da nobreza menor, pois havia exercido funções em cargos de influência local.

A influência da família Bórgia cresceu a partir da escalada social realizada pelo tio de Rodrigo, Alonso Bórgia.

Alonso tornou-se cardeal em 1444 e depois foi eleito papa da Igreja com o nome de Calisto III. Assumindo o cargo fez o possível para aumentar a influência da família Bórgia no meio social .

Pela influência de Alonso, Rodrigo Bórgia mudou-se para a Itália em 1449. Calisto III fez de seu sobrinho cardeal em 1456, vice-chanceler em 1457, além de bispo de Valência e capitão das tropas papais. Começava o crescimento da influência de Rodrigo Bórgia.

Nas décadas seguintes, Rodrigo Bórgia manteve sua influência nos meios políticos da Igreja Católica. Rodrigo constituiu família com Vanozza dei Cattanei, com quem teve quatro filhos: César (nascido em 1475), Giovanni (nascido em 1476), Lucrécia (nascida em 1480) e Jofre (nascido em 1481). Outra amante bastante conhecida de Rodrigo foi Giulia Farnese.

Rodrigo Bórgia foi eleito papa em 1492 no conclave realizado após a morte do papa Inocêncio VIII. Há evidências que a eleição de Rodrigo foi comprada na madrugada do dia 10 para 11 de agosto com a ajuda de seu aliado, o cardeal Ascânio Sforza.

Os anos do papado de Alexandre VI foram marcados pelas manobras políticas com as lideranças da época, corrupção e muitas polêmicas em torno do assassinato de adversários por envenenamento.

Alexandre VI foi acusado inúmeras vezes de "simonia" (venda de cargos eclesiásticos) por seus adversários e fez uso do "nepotismo" ao nomear seu filho César como cardeal em 1493.

(Nepotismo, do latim nepos, sobrinho, neto, ou descendente, sendo incorporado a língua latina como termo para designar o favorecimento de parentes, ou amigos próximos.)

Atuou na determinação da divisão da América, que havia sido “descoberta” em 1492 na expedição de Cristóvão Colombo. O acordo com a Coroa espanhola estipulava benefícios ao seu filho, Giovanni Bórgia, que foi reconhecido como duque de Gandia. Em troca, a Coroa espanhola recebeu do papa uma bula que os autorizava a possuir todas as terras do novo continente. 

Depois da chegada de Cristóvão Colombo à América em 1492, a corte espanhola começou a se preocupar em proteger legalmente os territórios "recém-descobertos" e os portugueses sentiram-se ameaçados. O rei espanhol Fernando II de Aragão pediu intercedência do papa Alexandre VI, que usou a ilha de Açores como referência.

O Papa foi árbitro entre Espanha e Portugal, que disputavam entre si a respeito das terras recém-descobertas e por descobrir.


Na Bula Inter Coetera de 4 de março de 1493, o Papa traçou uma linha imaginária de um a outro polo do globo, passando a cem léguas a Oeste da mais ocidental ilha dos Açores (chamada linha Vaticana ou de Alexandre VI). Tal linha dividiria o planeta em duas partes, atribuindo ao rei Fernando o Católico, de Espanha, as terras do Oeste da linha e a Portugal as do Leste. Na América do Sul, isso significa a totalidade das terras em benefício da Espanha e Portugal não teria a posse alguma em terras na "recém-descoberta" América.

Houve ameaça militar e econômica por parte da coroa portuguesa que pediu a revisão do acordo. Para evitar conflitos, as duas nações abriram negociações para estabelecer um novo tratado que deveria contemplar os interesses dos dois.

No dia 7 de julho de 1494, o Tratado de Tordesilhas traçou novos limites e com o novo acordo, todas as terras descobertas até o limite de 370 léguas a oeste de Cabo Verde seriam de domínio português, sendo as restantes de posse espanhola.

Com esse novo acordo, Portugal assegurou sua autoridade sobre parte dos territórios americano, mais precisamente parte do Brasil. Pelo acordo com alguns mapas de então, o território português no Brasil começava próximo onde atualmente se encontra Belém, no Pará, e descia em linha reta até perto de Laguna, em Santa Catarina.

O Papa Alexandre VI, passaria a fazer parte da história do Brasil, mesmo com toda sua insensatez de manter-se no poder pela luxuria, simonia e crueldade!

A morte de Alexandre em 18 de agosto de 1503, findou com a hegemonia da família Bórgia, pelo acúmulo de inimigos por toda a Itália e talvez principiando o protestantismo na Europa através de Martinho Lutero, um monge agostiniano e professor de teologia, de origem alemã, que em 31 de outubro de 1517 publicou 95 Teses da reforma da igreja na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, mas isso é uma outra história...

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

200 Anos do Nascimento de Dom Pedro II, O Maior “Estadista” do Brasil: 2 de dezembro de 1825


Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga, nasceu no Rio de Janeiro, em 2 de dezembro de 1825 e faleceu em Paris, a 5 de dezembro de 1891.

D. Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga nasceu no Paço de São Cristóvão, na capital brasileira, Rio de Janeiro, em 2 de dezembro de 1825.

D. Pedro II foi o sétimo filho de Dom Pedro I e da arquiduquesa Dona Leopoldina de Áustria. Sucedeu ao seu pai, que abdicara em seu favor para retomar a coroa de Portugal, à qual renunciara em nome da filha mais velha, D. Maria da Glória.

Dom Pedro, Dona Francisca e Dona Januária, de Félix Émilie Taunay (1795-1881)

Seus avós paternos eram Dom João VI, rei de Portugal, Brasil e Algarve, e Dona Carlota Joaquina, infanta da Espanha, enquanto seus avós maternos eram Francisco I da Áustria, último sacro imperador romano-germânico, e Maria Teresa, princesa das Duas Sicílias.

Era sobrinho de Miguel I de Portugal, enquanto, pelo lado materno, sobrinho de Napoleão Bonaparte e primo dos imperadores Napoleão II da França, Francisco José I da Áustria e Maximiliano I do México. Sendo o irmão mais novo de D. Maria da Glória, também fora tio de D. Pedro V e D. Luís I, reis de Portugal.

O menino Pedro de Alcântara, por Armand Julien Pallière, 1830

Foi o único filho homem do Imperador dom Pedro I a sobreviver à infância, tornou-se o herdeiro da coroa imperial do Brasil, com o título de Príncipe Imperial. Ficou órfão 
em 1826, com 1 ano de idade, quando perde sua mãe, a Imperatriz Dona Leopoldina. Do pai, recebeu carinho e afeto, revelando uma grande ternura pelo filho e dizia com orgulho:

"Meu filho tem sobre mim a vantagem de ser brasileiro".

D. Pedro II foi coroado dez anos depois da abdicação de seu pai, o imperador D. Pedro I, em 7 de abril de 1831.

A aclamação oficial de Pedro II como novo Imperador brasileiro ocorreu em 9 de abril. Um assustado Pedro II foi exibido ao lado das irmãs numa das janelas do paço sobre uma cadeira para que pudesse observar a sua aclamação pela multidão.

Quando criança, dom Pedro recebeu uma grande influência por parte do pai e também de seus mestres quanto a sua visão em relação as demais etnias e culturas existentes no mundo.

Até que atingisse a maioridade, foi criada uma regência formada por um triunvirato, para administrar o Império, apressada com a morte de seu pai, Pedro I em 24 de setembro de 1834.

A decretação oficial da maioridade foi recebida com enorme alegria e foi aclamado por cerca de 8 mil pessoas que se reuniram no paço da cidade para saudá-lo. No dia de seu aniversário, em 2 de dezembro de 1840, alguns meses após ser declarado maior de idade, o evento ocorre sob grande manifestação popular.

 

Não acreditavam que um rapaz de apenas catorze anos de idade pudesse obter sucesso onde os mais experientes governantes fracassaram, apesar de toda a educação que recebeu e sua maioridade foi pronunciada, antes dos 18 anos.

Imperador do Brasil

Contrastando com o período conturbado da Regência, seu reinado foi de paz interna, uma vez encerrada a Guerra dos Farrapos, que se iniciara em 1835, e vencidas as Revoluções Liberal de 1842 em São Paulo e Minas Gerais e Praiana em 1848 de Pernambuco. Introduziram-se novas invenções e apoiou-se a cultura. Durante seu reinado, foi aberta a primeira estrada de rodagem, a União e Indústria; correu a implantação da primeira locomotiva a vapor em 1858; foi instalado o cabo submarino; inaugurado o telefone e instituído o selo postal, Coração de Boi, hoje muito valioso na numismática.

A sagração e coroação de D. Pedro II foi marcada para 18 de julho de 1841. Na cidade do Rio de Janeiro foi preparada para a cerimônia com festa encerradas no dia 24 de julho.

Pintura foi adquirida pelo imperador Dom Pedro II para ser colocado na grande Sala do Trono, no Paço da Cidade, onde permaneceu até a Proclamação da República. 

Foi colocado no trono aos 15 anos, com os políticos disputando o poder, achando que seria fácil dominá-lo.

D. Pedro II casou-se por procuração em Nápoles a 30 de maio de 1843 e em pessoa no Rio de Janeiro a 4 de setembro de 1843 com Teresa Cristina Maria de Bourbon-Duas Sicílias, nascida em Nápoles em 14 de março de 1822 e morta em 28 de dezembro de 1889 no Porto, estando sepultada em Petrópolis, no Brasil, desde 1925. Tiveram quatro filhos.

O bisavô de Pedro II, Carlos IV da Espanha, era irmão de Fernando I das Duas Sicílias, avô da princesa que se dispôs a se tornar imperatriz.

D. Pedro II não era mais um mero observador dos acontecimentos: começara um amplo trabalho de conciliação política apartidária, nas nomeações dos integrantes do Conselho de Estado e dos presidentes (governadores) de província.

Dom Pedro II sentia o grave erro que seria manter o regime escravocrata no Brasil. Entretanto, sabia perfeitamente que seria impossível abolir a escravidão de uma forma simples e direta, pois acreditava que tal ato viria a causar uma guerra civil semelhante a que ocorreu nos EUA em 1860. Dessa forma, dom Pedro realizou um projeto de extinguir a escravidão por etapas, com iniciativa pessoal ao ser declarado maior de idade recebeu como parte de sua herança pouco mais de quarenta escravos e mandou libertar todos.

Aproveitando a crise com a Grã-Bretanha durante a década de 1840 e pressionar os políticos a extinguirem de fato o tráfico de escravos, chegando a ponto de ameaçar abdicar a ter que manter o comércio. Seu esforço revelou-se frutífero e em 4 de setembro de 1850 foi promulgada uma lei que tornou o tráfico ilegal.

Uma nova lei foi promulgada em 18 de setembro de 1871, concedendo liberdade a todos os filhos nascidos de escravas a partir daquela data, querendo concluir um trabalho longo que iniciara com a extinção do tráfico.

Dom Pedro II não teve participação na promulgação da Lei Áurea ocorrida três anos depois por sua filha e herdeira, Dona Isabel, por estar em viagem a Europa, mas ele sabia de antemão que isso lhe custaria o trono.

A tolerância do Imperador não se restringia somente aos negros, mas também aos muçulmanos, pois acreditava que a paz mundial seria sempre uma utopia, enquanto não se estabelecesse uma sincera conciliação entre o Ocidente e o Oriente.

Criou, em 21 de outubro de 1838, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB, inspirado no Institut Historique de Paris e incentivou a educação pública até na última Fala do Trono, de 3 de maio de 1889, propondo a criação do Ministério da Instrução e da criação do Sistema Nacional de Instrução.

O monarca em seu diário escreveria D. Pedro II:

"Se não fosse imperador do Brasil quisera ser mestre-escola", uma opção que condizia ao menos com a representação que mais se divulgava."

E ainda mais:                  

“Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro.”

 

O republicanismo aparecia como movimento constante surgiu no Brasil em dezembro de 1870 no Rio de Janeiro com o lançamento de um manifesto assinado por 57 pessoas e a criação do Clube Republicano.

Os republicanos tinham por objetivo esperar a morte de Pedro II e por meios pacíficos (como um plebiscito, por exemplo), impedir o reinado da Princesa Isabel. Na década de 1880 aumentou o número de adeptos pela república, mas os próprios republicanos reconheciam, o partido não tinha tamanho, organização e apoio popular suficientes para derrubar o regime monárquico.

Em 1889, no segundo império, o partido republicano tinha um papel secundário que não havia forças para derrubar o regime, mas uma crise entre os militares e o Governo, acendeu oi interesse pelo republicanismo, tornando-se o principal fator para a queda do trono. O Imperador sempre se recusou a proibir que republicanos tivessem cargos públicos e um dos articuladores do movimento republicano, Benjamin Constant era professor de matemática dos netos de Dom Pedro II.

Permitia a liberdade de expressão das manifestações de republicanos, fossem em jornais, comícios, reuniões ou partidos, permitindo as críticas mais ferozes, as caricaturas mais desprezíveis contra o regime.

Mesmo com todas as manifestações de bastidores nenhuma instituição política parecia tão forte quanto a Monarquia no Brasil.

Pedro II havia atingido o ponto de sua maior popularidade entre os brasileiros.

Os ricos fazendeiros do café que detinham o poder político, econômico e social no país, articulavam para instituir novo modelo de regime, o republicano, passando a pressionar o Exército na figura do Marechal Deodoro da Fonseca.

Em 9 de novembro de 1889, a oficialidade do Rio de Janeiro, se reunia no Clube Militar, e Benjamin Constant, chefiava o movimento destinado a combater as medidas governamentais do Visconde de Ouro Preto chefe do gabinete de ministros do Império, considerados ofensivas ao exército.

Teria estado presente nesta reunião, o Alferes Cardoso que ao aventarem a possibilidade do imperador se recusar a ir para o exílio ele teria dado a sugestão de fuzilar Dom Pedro II. (O Alferes Cardoso era o avô do ex-presidente da república Fernando Henrique Cardoso)

Na noite de 9 de novembro de 1889, ocorre na Ilha Fiscal o último “Baile do Império”, com cerca de 3.000 convidados. O baile era homenagem do império aos tripulantes do couraçado chileno Almirante Cochrane. Os Republicanos reclamaram da extravagância da festa, mas estavam lá, Rui Barbosa, Campos Sales e Benjamin Constant, aproveitando e tramando  a conspiração, hoje seria considerado "Alta Traição".

Uma semana depois do baile o Marechal Deodoro proclamava dava o golpe no Império e proclamava a República, depondo o Imperador Dom Pedro II, que resignado e com muita dignidade e nobreza, sem queixa, partiria para o exilio, depois de quase 50 anos servindo o Brasil, com um grande visionário e mestre, deixando no seu legado o exemplo, ao dizer em sua simplicidade:

"Ora, se os brasileiros não me quiserem para seu Imperador, irei ser professor!".

O "Quartel Tabatinguera", 2º Batalhão de Guardas, e o Hospício onde morreu o Poeta santamarense, Paulo Eiró

O Prédio, hoje abandonado pelo poder público, no Parque Dom Pedro II, na Baixada do Glicério, São Paulo, possui um edifício com 8.400 metros quadrados, onde estava baseado Quartel do 2º Batalhão de Guardas, conhecido também como Quartel Tabatinguera, por ser frontal a essa rua, encontro da Avenida do Estado, tendo na lateral oposta o Rio Tamanduateí, na Estação do metrô!




Antes havia a Chácara do Fonseca, no que se conhecia como Várzea do Carmo, uma edificação em taipa de pilão e pau-a-pique, sendo o corpo principal mais antigo da edificação, de 1842.

 O edifício foi se adequando ao longo do tempo com adaptações para outros usos como o Convento das Irmãs Duarte (1852), , Seminário de Educandas (1861) e o Hospício dos Alienados (entre 1862 e 1903) onde ficou internado e faleceu o poeta de Santo Amaro, Paulo Eiró, em 1871.



A partir de 1905, a edificação foi adaptada, logicamente com alvenaria com tijolos de barro cozidos em forno, para receber o quartel e o almoxarifado da Força Pública.

Pertenceu, também ao Exército e abrigou o 2º Batalhão de Guardas até 1992. O 2º Batalhão de Guardas unidade de elite do exército teve sua origem em 1970 substituindo a 7ª Cia de Guardas, na cidade de São Paulo. Foi extinto em 31 de dezembro de 1995, sendo as instalações ocupadas pelo 3º Batalhão de Polícia do Exército.

O governador do Estado de São Paulo anunciou em 2012 o projeto de recuperação do Quartel do Parque Dom Pedro II, para tornar-se complexo cultural com área total de 15 mil m², abrigando o Museu Histórico da Polícia Militar e uma Fábrica de Cultura.

O imóvel foi tombado em 1981 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) e, dez anos depois, pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).

Tombamento: Res. 33 de 28 de agosto de 1981

Processo 21740/81

Diário Oficial: 01 de setembro de 1981

Livro do Tombo: Inscrição nº 153, p.27; de 22 de dezembro de 1981

 

Uma notícia circulante refere-se a causa impetrada pela Associação Preserva São Paulo. ajuizou em 2010 uma ação civil pública para obrigar o governo do Estado a recuperar esse importante patrimônio histórico e arquitetônico da cidade.

 Há informação que foi acatado parecer favorável pela Justiça determinando que o Estado de São Paulo, proprietário do imóvel, vinculados à Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, realize obras emergenciais no local.

A íntegra da decisão está no processo 0035581-87.2018.8.26.0053

A guarda morre, mas não se rende!

Obs.: Toda a referência foi retirada de dados disponíveis do imóvel do Quartel, se houver lapsos expostos, favor comunicar, para que se faça as correções necessárias, para estarmos mais próximos da historiografia local!











 

 

 

Referências:

https://mural.blogfolha.uol.com.br/.../comment-page-1/ (depoimentos)

https://web.facebook.com/watch/?v=1183698181768917

Associação Preserva São Paulo

https://web.archive.org/.../menu-identificacao-quartel...

https://pt.wikipedia.org/.../Quartel_do_Segundo_Batalh%C3...