Uma data importante para a aviação mundial, mas que poucos conhecem, e tem lei para ensinar em escolas sobre esses momento histórico, mas...
28 de abril comemora-se a Travessia do Oceano Atlântico sem escalas com o Hidroavião Savoia Marchetti ou simplesmente JAHU, comandado por João Ribeiro de Barros.domingo, 28 de abril de 2024
Em 28 de abril comemora-se a Travessia do Oceano Atlântico em 1927 de Gênova/Itália à Represa de Guarapiranga/SP-Brasil
terça-feira, 16 de abril de 2024
ÍNDICE: Escopo pela Represa de Guarapiranga, Bairro Capela do Socorro/SP
Escopo é o alvo que se pretende atingir e que é estabelecido como meta. A nossa meta é a Represa de Guarapiranga, com seus mais de 30 quilômetros quadrados de área física que abastece boa parte da cidade de São Paulo com água potável.
Foi criada uma comissão e fomos um dos signatários pela luta
de preservação do meio ambiente da Represa de Guarapiranga, pesquisamos e
postamos muitas crônicas a respeito, que aqui colocamos os links.
Tivemos o prazer de colaborar com livros descrevendo o que
representa a Represa de Guarapiranga e seus arrabaldes.
Quanto ao Monumento aos Aviadores, que é um marco
historiográfico da represa, independendo o que tem sua representação, foi parte
de uma árdua batalha por seu retorno à Capela do Socorro, por mais de 3 anos,
até que em 2010, voltou para o Parque da Barragem.
Preservar e a obrigação de toda a população e cobrar
benfeitorias para sua manutenção para as futuras gerações desfrutar de suas
belezas, e não virar um esgoto de excrementos a céu aberto;
Veja um pouquinho disso nos links:
O
ESGOTO NA REPRESA DE GUARAPIRANGA, ALERTA AOS PAULISTANOS: IMBRÓGLIO.
https://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2013/06/o-esgoto-na-represa-de-guarapiranga.html
Represa
de Guarapiranga: ESCOPO
https://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2014/01/represa-de-guarapiranga-escopo.html
O
ESGOTO NA REPRESA DE GUARAPIRANGA, ALERTA AOS PAULISTANOS: IMBRÓGLIO.
https://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2013/06/o-esgoto-na-represa-de-guarapiranga.html
PARQUES
PÚBLICOS NA ORLA DA REPRESA GUARAPIRANGA
https://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2009/06/parques-publicos-na-orla-da-represa.html
RIO
GRANDE DE JURUBATUBA, A “ILHA” DO BORORÉ E A REPRESA BILLINGS
https://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2011/02/rio-grande-de-jurubatuba-ilha-do-borore.html
Represa
de Guarapiranga: construção da barragem na Capela do Socorro/SP-IMAGENS
https://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2021/10/represa-de-guarapiranga-construcao-da.html
RELEVÂNCIA
HISTÓRICA DA REPRESA E DO MONUMENTO DE GUARAPIRANGA
https://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2010/07/relevancia-historica-da-represa-e-do.html
As
terras de Herculano de Freitas na Vila de Santo Amaro, a Fazenda Caravellas e a
Capela Santa EDWIGES na Riviera da Represa de Guarapiranga/SP
https://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2016/08/as-terras-de-herculano-de-freitas-na.html
Cidade
Satélite de Interlagos, Avenida Washington Luís e o Aeroporto de Congonhas.
https://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2012/07/cidade-satelite-de-interlagos-avenida.html
segunda-feira, 15 de abril de 2024
Por que a maioria dos descendentes dos imigrantes, não possuem os passaportes de seus antepassados?
Documento de Identidade: Do Império a República a Falta de Identificação
Temos esse mesmo problema, com os Fatorellis, simplesmente esse documento "passaporte" sumiu.
Entramos
em contato com governo e comunas italianas e procuramos junto as autoridades
brasileiras de buscas e nada existe.
Uma vez em uma festa havia um senhor quase centenário,
muito lúcido que nos deu uma informação que jamais havia pensado no fato:
Ele nos disse que os fazendeiros prendiam os passaportes
por dívida de consumo nas fazendas! Fiquei pensando nisso e não há nada de
historiadores que entram nesse tema, mas tinha sentido o que esse senhor tinha
dito!
Meu bisavô chegou em 1891, sendo transportado com a
família toda, pois o “maquinário eram os braços segurando o cabo da enxada”,
para as fazendas de São Carlos, que na época estava como uma região da Comarca
de Campinas.
Eles vieram da região de Vêneto e eram pobres, e a sobrevivência
vinha das terras arrendadas de pessoas abastadas na Itália. Quando vieram para o
Brasil “com a roupa do corpo” o Brasil estava nas mãos dos coronéis do poder, e
nessa data era recente a liberdade de africanos e esses controladores da
produção do café tinham medo de os imigrantes abandonarem as terras. Como os
imigrantes precisavam alimentarem-se havia uma “caderneta de consumo” que registrava as
despesas de cada família e os deixavam
presos aos fazendeiros como garantia para que sua mão de obra (que era
considerada posse) não fosse embora “retinham os passaportes” dos imigrantes.
Quando os imigrantes se viram “escravizados” se revoltaram e muitos saíram das
fazendas a pé mesmo e rumaram para a cidade de São Paulo a procura de outras
fontes de sobrevivência e abandonaram os passaportes nas mãos dos fazendeiros,
que por certo destruíram esses documentos.
Isso é um fato que parece estranho, mas o Brasil teve seu primeiro censo em 1872
e quase ninguém tinha um documento oficial e isso demorou muito para resolverem
as identificações tendo apenas registros de nome e local de moradia! Com o
tempo o imigrante de tempos em tempos tinha que se apresentar em uma junta
policial que os registravam seu endereço, que geralmente mudava com frequência.
Em 1º de agosto de 1872, as paróquias do
Império mandaram aos “fogos” (casas) formulários de papel que deveriam ser
preenchidos pelos chefes de família, de maioria analfabeta que eram
alfabetizados funcionais com somente “desenhos do nome”, e depois devolvidos às
repartições. O Censo de 1872 acusou precisamente, 9.930.478 “almas”.
Somente em 1938, do governo de Getúlio
Vargas instituiu o Registro Nacional de Estrangeiros (RNE) mediante o Decreto Nº 3.010, de 20 de
agosto de 1938 obrigava todos que não
tivessem nacionalidade brasileiro a se registrarem nos órgãos federais. Quem
tinha mais de 60 anos estava isento dessa obrigatoriedade.
VIDE:
t
sábado, 6 de abril de 2024
quarta-feira, 3 de abril de 2024
ÍNDICE: Cemitérios Paulistanos na história da Cidade e o da Vila de Santo Amaro (1856)
A relação que há na história está ligada a descoberta de detalhes na vida destas pessoas que jazem nos cemitérios.
Há muito tempo circulo nestes “campos santos” e destas
buscas resultam textos de pesquisas, meu foco de importância, que disponibilizo
no blog. Agora estou pesquisando um industrial do século passado que tem o
sobrenome Upton, encontrado no Cemitério dos Protestantes, na região
da Consolação, outro cemitério que me deu muito subsídio de pesquisa sobre os
Matarazzos, penso que seja o túmulo que me causou mais impacto! Pena que muitos
cemitérios foram vandalizados e furtados suas obras de bronze.
O
Cemitério de Santo Amaro e Bento do Portão!
https://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2013/05/o-cemiterio-de-santo-amaro-e-bento-do.html
Benta
Bernardina de Moraes e a Santa Casa de Misericórdia de Santo Amaro/SP
https://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2019/08/benta-bernardina-de-moraes-e-santa-casa.html
(essa lápide foi difícil encontrar, pois o tumulo está muito deteriorado)
CASA
DE DONA VERIDIANA E O TOMBAMENTO DO CONDEPHAAT
https://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2010/11/casa-de-dona-veridiana-e-o-tombamento.html
Santo
Amaro e o Coronel Júlio Marcondes Salgado na Revolução de 32
https://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2015/08/santo-amaro-e-o-coronel-julio-marcondes.html
O Cemitério da Vila de Santo Amaro e as Ordens do Imperador: A MORTE FAZ
PARTE DA VIDA!!!
segunda-feira, 1 de abril de 2024
UMA ESTÁTUA PARA DOM JOÃO E NAPOLEÃO, AMBOS A SALVAÇÃO DO BRASIL!!!
“VIVA NAPOLEÃO E DOM JOÃO”, ENREDO MERECEDORES DE UMA ESTÁTUA NO BRASILZÃO!!!
O prisioneiro Jesus: Disputa de poder entre os "juízes" Pôncio Pilatos e Herodes no julgamento da "Justiça Romana"!
Quem era Pôncio Pilatos?
Pôncio Pilatos[1]
serviu nas legiões de Germânico em guerra contra as tribos germânicas. Após a
campanha promoveu-se e conseguiu o cargo vago de “Procurador da Judeia”.
Seu maior interesse em ser deslocado para essa região era estar próximo das riquezas deslocadas para a tesouraria do Templo de Jerusalém. Possui origem hispânica, conseguindo assumir uma posição social de relevância graças ao casamento com Claudia, filha de Juliana, mulher de Tibério, em seu terceiro casamento, que sendo exilada deu à luz à filha que com 13 anos foi enviada a “educar-se” por Tibério que a tomou com tutor, mas que não lhe acrescentava paternidade, sendo bastarda e não tendo pai legítimo. Pilatos mantinha relações de concubinato constante sendo que já havia mandado matar dois filhos de Mirian e seu filho herdeiro foi assassinado.
Tibério[2],
o Imperador Romano, por sua vez querendo
dar garantias de segurança romana promoveu o casamento de Pilatos com Claudia
no Templo de Diana garantindo assim a promoção de Procurador da Judeia.
Jesus foi entregue a julgamento ao Procurador da Judéia, pois Pilatos enviou Jesus ao Tetrarca[3], Herodes.
Jesus sendo julgado por Pilatos, em pintura de 1881 do pintor húngaro Mihály MunkácsyQuem era Herodes[4]?
Na outra ponta do poder estava
Herodes Antípatro, (ou Antipas) adversário de Pôncio Pilatos, governava a
Judeia (tetrarca) aproximou-se do poder de Cesar Tibério, mas que na realidade
se ligava a Sejano, Ministro Imperial, a quem mandava regularmente ricos
presentes de tempos em tempos, e não mantinha relações com Pilatos, pois
divergiam da condição de poder, quem mandava mais.
Estes fatos sangrentos fizeram com que o Imperador Augusto exclamasse: “Queria ser um leitão a ser filho de Herodes”!
Herodes por sua vez mantinha as
aparências sociais, vivendo nas cercanias dos “gentios” e seguindo os preceitos
judaicos, frequentava o Templo seguindo os fariseus na interpretação da Lei.
Para ganhar as glórias do poder político mandou erigir o “Templo de Augusto”, em mármore branco em honra ao imperador falecido. Era essa a ambiguidade do tetrarca da Galileia e Pereia no conceito religioso “amando” dois senhores, dando ofertas a Deus e ao Imperador, além de manter em concubinato com Herodias, mãe de Salomé, na Corte.
Este quadro de intrigas com dois mandatários era a efervescência daquela área geográfica do Oriente Médio.
Pilatos como procurador romano
tinha plenos poderes do cargo assumido proclamando a sentença cabível de sua
posição pronunciando o veredicto que lhe convinha.
Porque não se aplicou no direito romano o Abolitio criminis (abolição do delito) já que Pilatos disse:
"Apresentastes-me este
homem como agitador do povo; mas, tendo-o interrogado na vossa presença, nada
verifiquei contra ele dos crimes de que o acusais. Nem tampouco Herodes, pois
no-lo tornou a enviar. É, pois, claro que nada contra ele se verificou digno de
morte".( Lucas 23:14-15)
Pilatos apresenta Jesus à multidão, em pintura de 1850, do suíço-italiano Antonio Ciseri
"Que mal fez este? De fato, nada achei contra ele para condená-lo à morte; portanto, depois de o castigar, soltá-lo-ei". (Lucas 23:22)
O medo de perder o poder e seus benefícios:
Emanava do poder soberano do
Imperador, e, quando o poder de Roma era instalado nos países conquistados e os
procônsules tinham direitos mais vastos, fazendo às vezes do Imperador como “Abolitio[5]
Privata” ou “Indugentia” para os súditos do Império.
Poderia assumir os “Direitos Soberanos” e não se influenciar por escribas e cúpulas sacerdotais ou influências das multidões. O magistrado assumia por completo a responsabilidade de seus atos embasados nas leis jurídicas de então.
Existia uma guarda que se
aquartelava e eram guerreiros experimentados em batalhas do Império Romano. Não
foi essa estrutura militar que aprisionou Jesus.
Foi outra que assumia guardar o Templo e que era comandada por ordens do Sumo Sacerdote.
Não é culpa de uma geração, mas de uma atitude única de um todo. Neste momento histórico há uma cumplicidade de poder sendo então o prisioneiro Jesus entregue ao “cárcere” para ser flagelado:
A mais injusta condenação de um homem, sem as provas de crime!
Os soldados “em busca de atividade” trataram Jesus como um “Rei de Comédia”, costume originário do povo persa, chamada também de “Festa dos Saces ou Saceus”, onde se toma um prisioneiro condenado e o fazem sentar sobre um trono, vestem-no com a pompa real revestindo-o com uma túnica de sacrifício, fazendo os gostos de comer e beber o que lhe apraz antes de despojá-lo, flagelá-lo e enforcá-lo (ou crucificá-lo) como condenado à morte.Deram-lhe ainda o coroamento da
injustiça perfurando-lhe o semblante com espinhos (botânica: Ziziphus Spina
Christis) e um cetro de autoridade momentânea (cetro da iniquidade humana) e
depois o penduraram na mais infame das condenações romanas:
A Cruz!
DESTE MODO A "JUSTIÇA"
LAVOU SUAS MÃOS, COMO ISENÇÃO DE CULPA!
https://www.worldhistory.org/trans/pt/1-10428/tiberio/
[1] Pôncio Pilatos (Pontius Pilatus, latim), foi procurador da província romana da Judéia entre os anos 26 e 36 DC. Foi nomeado pelo imperador Tibério.
[2] Tibério foi o imperador romano de 14 a 37 d.C. Tibério Cláudio Nero César) foi imperador de Roma de 14-37 DC. Era filho adotivo de César Augusto (Caio Júlio César Otaviano Augusto) que reinou no período de 29 AC-14 DC. Herodes foi governador da Palestina na época do nascimento de Cristo.
[3] Tetrarca "governante de um quarto" de um território, sendo o Herodes Antipas o Tetrarca da Palestina Romana
[4] Herodes Antipas era idumeu. Os idumeus ou edomitas (descendentes de Esaú) ocupavam originalmente a área situada entre o Mar Morto e o Golfo de Ácaba. Foram judaizados. Mesmo sendo gentios,
eram conhecedores e obrigados aos usos e costumes religiosos judaicos.
[5] Termo
latina do Direito Romano utilizado para decretar a abolição do crime
contra o poder romano (o Império)