segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A DEMOLIÇÃO DE SANTO AMARO

DENUNCIA: COBIÇA IMOBILIÁRIA

A Matriz de Santo Amaro, um símbolo a ser preservado, como último baluarte histórico, parece que se tornou um empecilho a expansão desenfreada da cidade de São Paulo e o marco zero do Largo Treze de Maio, da antiga cidade de Santo Amaro, é, no hodierno, uma imagem de estorvo aos grandes investidores capitalistas.
A Matriz, que no papel é a catedral de Santo Amaro, está toda escorada por andaimes na parte interna, do lado externo não se vê nada disso, a luta é incessante pela preservação, mas a empreitada é muito difícil, pois parece que os recursos são parcos para manutenção e preservação histórica, e mais agora com as obras do metrô (embora já houvesse ferrovia desde 1886, com 19 km, ligando São Paulo à cidade de Santo Amaro empreendedora, sem esconder origens) “rasgando o ventre” de Santo Amaro desaparece todo o glamour da região que já foi cidade independente, agora está sendo aflorada e deflorada em suas qualidades naturais, onde poder imobiliário adquire grandes glebas, anteriormente recursos produtivos e espaço industrial, hoje apenas lembranças de um momento glorioso.

Isso é história, ela caminha sempre, não estaciona, e Santo Amaro está passando por um processo de urbanização violento, estuprada em sua memória, perdendo sua característica de “interior” pelo franco “progresso”, sendo que a historiografia mostra-se resistente e com certo receio desta palavra, como tem da palavra “verdade”, que projetam para a sociedade um vislumbre imaginário, fomentando tudo como desenvolvimento e transformação do espaço, mas é outro modelo, a verticalização em detrimento as antigas estruturas horizontais, casas baixas, no máximo um sobrado, que são adquiridos daqueles que um dia fizeram parte da história local, afastando-os para locais mais distantes, lançados fora dos interesses de enobrecimento para constituírem outras periferias, até quando também esta evolução pelo “espaço vital imobiliário” abarcará pelos seus tentáculos de cobiça financeira.
Avante catedráticos sociais, os da antropologia, urbanistas, e todas as ciências imagináveis preocupadas com o espaço e sua ocupação, levantem das cadeiras, fiquem atentos e corram atrás dessa história, pois Santo Amaro está “desabando” em nome do setor imobiliário que adquire toda antiga infra-estrutura anterior, demolindo-as, onde estão de braços dados o político e o econômico em favor de um barbarismo explícito.

Não pode ser este modelo o ideal da sociedade moderna, o corrompido pelo sistema que “teimosamente” finge e mente querendo demonstrar a sociedade, ser a única condição viável possível.
Insistiremos pelos caminhos de Santo Amaro, em cada rua, em cada viela, remando contra a maré, mesmo que não sobre muita coisa desta São Paulo que tem vergonha do seu passado de taipa, com destruição velada, mantendo fachada!!!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O FIM DA ESCRITA NA ERA JOBS

 DIVIDINDO A HISTÓRIA DA ATIVIDADE EM MASSA E A FALTA DA EMPREGOS (JOBS)

O período entre o aparecimento dos seres humanos na Terra até o desenvolvimento da escrita, cerca de 3.500 anos a.C., é chamado por muitos historiadores de pré-história. (HÁ DÚVIDAS QUANTO AO TERMO, SE NÃO É CONSIDERADA HISTÓRIA-histós, urdidura das linhas e seus encontros e que formam o tecido através da obra do tecelão- ANTES DA ESCRITA NÃO DEVERIA EXISTIR UMA “PRÉ”)

O registro através da escrita foi considerado a única fonte confiável das experiências humanas, embora ultrapasse esta condição as edificações humanas. A tradição oral, as pinturas, os objetos de uso cotidiano, por exemplo, representavam fontes secundárias e pouco confiáveis. Assim, a escrita passou a ser o marco divisório entre sociedades históricas (que dominavam a escrita) e pré-históricas (sem domínio da escrita).

Paleolítico ou Período da Pedra Lascada: se estendeu da origem do homem até aproximadamente 10.000 a.C.. A sociedade paleolítica caracterizou-se pela busca de subsistência, o homem coletor do que era necessário para sustentar a vida por meio da caça, da pesca, frutos, sementes e raízes, e da confecção e utilização de objetos de pedra lascada, ossos e dentes de animais. Por isso, o Período Paleolítico é também chamado de Idade da Pedra Lascada.

Neolítico ou Período da Pedra Polida: a partir de 10.000 a.C. prolongando-se até 5.000 a.C. No Período Neolítico, os humanos aprenderam a domesticar animais e a praticar a agricultura, cultivando os alimentos. Passa a dominar a técnica de polir a pedra para fabricação de instrumentos.

Era Antiga

A Antiguidade é compreendida por volta de 4.000 a.C.(defasagem!) até 476 d.C., com a queda do Império Romano do Ocidente. No Próximo Oriente, florescem as primeiras civilizações, sobretudo no chamado Crescente Fértil, pelas possibilidades agrícolas. Os povos estavam concentrados no Egipto, Palestina, Mesopotâmia, Iran e Fenícia, abrangendo as chamadas civilizações clássicas da Grécia e Roma, mas uma lacuna não cita os povos do Extremo Oriente de elevada civilização e domínio da escrita, embora diferenciada do Ocidente.

Era Média

A Idade Média é compreendida entre o ano de 476 d.C. até 1453, quando ocorre a conquista de Constantinopla (Estambul) pelos turcos otomanos e consequente a queda do Império Romano do Oriente, e controlando as rotas comerciais vindas do Oriente. Caracterizou-se pelo modo de produção feudal em algumas regiões da Europa.(Alguns especialistas prolongam até o ano de 1492, quando do Descobrimento da América)

Era Moderna

A Idade Moderna é considerada de 1453 até 1789, quando ocorre a Revolução Francesa. Compreende o período da invenção da Imprensa, os descobrimentos marítimos e o Renascimento. Caracteriza-se pelo nascimento do modo de produção capitalista.

Era Contemporânea

A Idade Contemporânea é considerada de 1789 até 2011(Fim do ciclo da inovação a partir de Steve Jobs) Envolve conceitos tão diferentes quanto o grande avanço tecnilógico e científico, os conflitos armados de grandes proporções, as conquistas aero-espaciais e a Nova Ordem Mundial.

Era Jobs


A Idade Jobs compreende desde 2011, em diante, a partir da inovação(i) de Jobs(Steve, da Apple, com passamento pela Terra, ocorrida em 05 de outubro) e da falta de empregos(jobs). Manipulação de grandes conglomerados que dispõe de altos investimentos financeiros, onde o homem e a mulher são meros expectadores das demandas de consumo, e também um objeto, com tendências ao retorno do “fim da escrita” pelo início do século digital.
"Morte de Jobs marca o início do século digital" (06 de outubro de 2011 - O Estado de S.Paulo)

Isto é uma "ficção do tempo histórico" ou será uma realidade contestável ou inconteste?