quarta-feira, 27 de abril de 2022

Hiram Abiff, o Construtor do Templo: Não se rouba conhecimento!

O EDIFICADOR EM PLENITUDE PELA GLÓRIA DIVINA

Hiram Abiff, (ou Hirão Abiú ou Hirão-Abi) o construtor fenício da cidade de Tiro, era um homem muito habilidoso, capaz de trabalhar com metais, madeiras, pedras e versado no ramo da construção, incumbido de ser o Mestre construtor do Templo de Salomão, que se prepara para uma grande obra:

"Porém, quem seria capaz de lhe edificar uma casa, visto que os céus e até os céus dos céus o não podem conter? E quem sou eu, que lhe edificasse casa, salvo para queimar incenso perante ele? (O rei) Hiram de Tiro, manda-me, pois, agora um homem hábil para trabalhar em ouro, em prata, em bronze, em ferro, em púrpura, em carmesim e em azul; e que saiba lavrar ao buril, juntamente com os peritos que estão comigo em Judá e em Jerusalém, os quais Davi, meu pai, preparou. Manda-me também madeiras de cedro, de cipreste, e sândalo do Líbano; porque bem sei eu que os teus servos sabem cortar madeira no Líbano; e eis que os meus servos estarão com os teus servos. E isso para prepararem muita madeira; porque a casa que estou para fazer há de ser grande e maravilhosa."

E Hiram, rei de Tiro, (homônimo de Hiram o construtor) respondeu por escrito a Salomão:

"Porque o Senhor tem amado o seu povo, te constituiu sobre ele rei. Disse mais Hiram: Bendito seja o Senhor Deus de Israel, que fez os céus e a terra; o que deu ao rei Davi um filho sábio, de grande prudência e entendimento, que edifique casa ao Senhor, e para o seu reino. Agora, pois, envio um homem sábio de grande entendimento, a saber, Hiram Abiff. Filho de uma mulher das filhas de Dan, e cujo pai foi homem de Tiro; este sabe trabalhar em ouro, em prata, em bronze, em ferro, em pedras e em madeira, em púrpura, em azul, e em linho fino, e em carmesim, e é hábil para toda a obra do buril, e para toda a espécie de invenções, qualquer coisa que se lhe propuser, juntamente com os teus peritos, e os peritos de Davi, meu senhor, teu pai." 

{2 Crônicas 2:5-181 (Reis 7:13,14)}

Hiram, o rei de Tiro, o rei Salomão e Hiram Abiff eram todos mestres de grande sabedoria e guardavam os segredos e conhecimentos.

Hiram Abiff teria guardado segredos da edificação nos pilares ocos do templo, despertando a cobiça de trabalhadores menos preparados para uma grande obra, que conspiram contra o Mestre, para obter o segredo de edificar e sair da condição de trabalhadores braçais.

Hiram Abiff foi abordado três vezes para revelar o segredo por ser Mestre no projeto do Templo, senão perderia sua vida.

Por duas vezes Hiram Abiff recusou-se a transmitir a sabedoria a neófitos despreparados que não haviam atingido o estágio necessário da sabedoria de edificar.

Os conspiradores armaram uma emboscada para Hiram Abiff que se recusou revelar seus segredos, podendo até usurpadores roubarem os instrumentos usados para edificar mesmo não sabendo usá-los. Por essa recusa Hiram Abiff foi ferido. "Perco minha vida, mas não revelo os segredos", e deste modo ceifaram-lhe a vida. Os assassinos Jubela, Jubelo e Jubelum fugiram abandonando o corpo que é encontrado por outros pedreiros do Templo.

No dia seguinte, Salomão envia um grupo para investigar e descobrir a respeito do Mestre. Seu corpo é encontrado embaixo de um pé de acácias.

Hiram o arquiteto existiu; a história dos Hebreus o refere; e ele foi assassinado por três construtores do templo de Salomão, as quais tinham cobiça.

 É necessário saber usar o prumo, o nível e o esquadro para corretamente edificar, e sem passar pela base do aprendizado, com o macete e a trolha (colher de pedreiro) a vida jamais terá um alicerce a altura de um grande Mestre!!!

 

Não se rouba conhecimento...quem tem ouvidos, que ouça!

sexta-feira, 15 de abril de 2022

A Indústria Farmacêutica Squibb em Santo Amaro/SP e a Penicilina

Introdução

Com o surgimento dos antibióticos, na década de 1940 os laboratórios nacionais passaram a representar os fabricantes de penicilina[1] e outros antibióticos, sendo que essa associação entre empresas nacionais e estrangeiras marcaram o início da fabricação desses medicamentos no Brasil. Os laboratórios nacionais queriam o domínio dessa nova tecnologia das fermentações, hoje denominada biotecnologia, e por sua vez os grupos internacionais queriam uma parcela de 50 milhões de consumidores. Em 1946 foi publicado o Decreto nº 20.397/46 para regulamentação da indústria farmacêutica. Na década de 1950 havia no Brasil 525 indústrias farmacêuticas, sendo 31 grandes, 92 médias e 402 pequenas, localizadas principalmente nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Nessa época o governo brasileiro procurava criar indústrias atraindo o capital estrangeiro com incentivos fiscais. O Brasil se situava entre países que estavam em recente industrialização que não competiam com as potências industriais europeias ou estadunidenses. O Brasil carecia de investimentos para desenvolver medicamentos, por isso importava insumos (matéria-prima, equipamentos, capital etc.)  adquirindo o direito de reproduzir fórmulas representado os laboratórios estrangeiros com o processamento dos compostos e a comercialização dos produtos. Houve o incentivo para atrair empresas estrangeiras do setor com a isenção de direitos e taxas aduaneiras para importação da maquinaria necessária ao fabrico de antibióticos, pela Lei 1964, de 28 de agosto de 1953. Deste modo, embora com industrialização tardia, iniciava-se a expansão dos laboratórios farmacêuticos de empresas estrangeiras no Brasil.

 Squibb e seu criador


Edward Robinson Squibb (imagem do site da empresa)

O laboratório Squibb foi criado pelo médico e farmacêutico Edward Robinson Squibb nos Estados Unidos, Nova York, Brooklin, em setembro de 1858. O Dr. Squibb era conhecido pelas campanhas contra medicamentos adulterados e contribuiu decisivamente para a criação da Lei de Drogas e Alimentos Puros, que, mais tarde, deu originando o órgão que controla a qualidade de produtos alimentícios e farmacêuticos no país. (Food and Drug Administration-FDA).Deste modo nascia a Squibb & Sons.


Squibb e sua indústria em Santo Amaro/SP

Os produtos do laboratório Squibb já eram importados na década de 1930 pela empresa M. Barbosa Netto & Cia.

REVISTA DA SEMANA 11 DE JUNHO DE 1938
Gazeta da Farmácia - setembro de 1953

O laboratório iniciou sua atividade no Brasil em 1944, na Rua Tupi, 330, Perdizes, em razão de um programa de expansão decorrente da pesquisa e da fabricação da penicilina, trazendo primeiramente matéria beneficiada de sua matriz.

São Paulo, na antiga “Chácara dos Padres”, no bairro Chácara Japonesa, na Avenida João Dias, 1084, em Santo Amaro, recebia em 1950 a pedra fundamental e no ano de 1954, uma fábrica moderna era implantada, para produção imediata de penicilina, tendo à frente do empreendimento como gerente geral, Joseph William Schaller.


A demanda inicial de produção da penicilina era de 1 trilhão e 800 bilhões por mês, que na época era a metade da demanda no Brasil. Para fermentação da cultura a empresa dispunha de  4 tanques de 280 mil litros de caldo para a penicilina.


A chaminé de aço possuía uma altura aproximada de 45 metros e pesava 14 toneladas.

A torre de água, que se tornou referência e marco de localização na Avenida João Dias, ocupava área aproximada de 45 metros quadrados em seu diâmetro de base e tinha uma capacidade de armazenagem de 350 mil litros.

Os equipamentos de alta potência elétrica consome 800 HP para os agitadores do preparo para a fermentação do caldo da penicilina, sendo que a casa de máquinas possuía 4 compressores de 400 HP cada unidade.

O edifício de três andares da administração ocupa uma área de 1270 metros quadrados. 


Os dois andares  do  edifício do laboratório estavam equipados com a casa do ar-condicionado e torre de resfriamento, perfazendo uma área de quase 4 mil metros quadrados. 



O edifício do armazém, no térreo era uma área aproximada de 4 mil em quinhentos metros quadrados sendo que externamente era completada com plataforma de 42 metros quadrados. A casa de máquinas ocupava área aproximada de 1 mil e duzentos metros quadrados. A casa das caldeiras ocupava área aproximada de 150 metros quadrados. A casa de filtros e fermentação no andar térreo, ocupava área aproximada de 430 metros quadrados. As demais dependências, estavam localizadas em áreas menores, como cabine de medições, a casa de guardas, cabine elétrica, tudo isso perfazendo com as áreas livres, 50 mil metros quadrados.


Posteriormente o local abrigou atividades da empresa Prodotti Laboratório Farmacêutico Ltda. Depois a construção civil foi totalmente demolida para futuramente serem implantados neste local conjuntos imobiliários, aguardando a descontaminação química total do terreno.

O terreno onde se localizava Squibb em Santo Amaro foi adquirido pela companhia americana de investimentos, que atua para descontaminar o solo da antiga Squibb para construir um conjunto residencial. 









A fusão dos laboratórios Bristol e Squibb

O laboratório Squibb foi instalado no Brasil em 1944 em razão de um programa de expansão decorrente da pesquisa e da fabricação da penicilina. Já o Bristol-Myers chegou ao País em 1949, com a distribuição de produtos feita por meio da Laborterápica.  



A Bristol-Myers Squibb surgiu da fusão de dois laboratórios americanos em outubro de 1989, tornando-se Bristol-Myers Squibb Company.

 

Blochman, Lawrence Goldtree, Doctor Squibb: The Life and Times of a Rugged Idealist, Simon and Schuster, 1958.Bibliografia:

Blochman, Lawrence Goldtree, Doutor Squibb: A Life and Times Robusto de um idealista, Simon e Schuster, 1958.

Squibb, Edward Robinson, The Journal of Edward Robinson Squibb, George E. Crosby Co., 1930. Squibb, Edward Robinson, The Journal of Edward Robinson Squibb, George E. Crosby Co., 1930.

"History of Bristol-Myers Squibb," http://www.bms.com/aboutbms/ourhis/data/ahisto.html (January 4, 2001).História da Bristol-Myers Squibb:
http://www.bms.com/aboutbms/ourhis/data/ahisto.html

http://www.bioanalytical.com/calendar/99/02squibb.html 

http://www.britannica.com/soe/e/edward-robinson-squibb

https://sindusfarma.org.br/images/1212_livro_sindusfarma.pdf 

https://www.scielo.br/j/jbpml/a/jY6NfbwqjkMQTbCdFBRbp4M

https://pt.khanacademy.org/science/4-ano/vida-e-evoluo-microorganismos/fungos/a/a-descoberta-da-penicilina

Código da Propriedade Industrial: Decreto-Lei Nº 7.903 De 27 de agosto de 1945

HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos. Tradução de Marcos Santarrita. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

Revista Acrópole, 1954

https://www.nossasaopaulo.org.br/2018/01/05/latifundios-urbanos-de-sao-paulo-devem-um-novo-hospital-em-iptu/

https://jurishand.com/lei-1964-de-28-agosto-1953

 

 

Vide também:

OS “FRICHES” de Santo Amaro/SP: Áreas contaminadas cobiçadas por empreiteiras imobiliárias

http://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2020/05/os-friches-de-santo-amarosp-areas.html


Obs: Todos os direitos autorais, textos, imagens, obras ou criações de qualquer natureza disponibilizadas pertencem ao Projeto “A Fotografia como Concepção Histórica”  de pesquisa ou a terceiros que autorizaram o uso do material exposto ou plágio, mesmo com alterações sutis. É vedada quaisquer utilizações para uso comercial no todo ou em partes, sem citação da fonte utilizada. A violação destes direitos está prevista nas Leis 9.610/98 e 9.279/96 e no art. 184 do Código Penal Brasileiro, sujeito às penalidades legais como indenização pelos prejuízos causados.



[1] A penicilina foi descoberta pelo médico oficial inglês Alexander Fleming (1881-1955). Seus estudos foram impulsionados pela vontade de descobrir maneiras de curar as feridas infectadas de soldados após atuar na Primeira Guerra Mundial.

Em 1928, em St. Mary´s Hospital, em Londres, dedicou se a estudar a bactéria Staphylococcus aureus, responsável pelos abscessos em feridas abertas provocadas por armas de fogo.

Estudou tão intensamente que, um dia, exausto, resolveu se dar de presente alguns dias de férias. Saiu, deixando os recipientes de vidro do laboratório, com as culturas da bactéria, sem supervisão. Esse desleixo fez com que, ao retornar, encontrasse um dos vidros sem tampa e com a cultura exposta e contaminada com o mofo da própria atmosfera.

Após as descobertas de Fleming, as pesquisas continuaram e, em 1938, a penicilina foi isolada por Howard Florey e Ernst Chain na Inglaterra. Os avanços continuaram até que, em 1940, o primeiro paciente humano recebeu antibiótico para curar uma grave infecção no sangue. Na época da Segunda Guerra Mundial, esta substância foi produzida em larga escala, por fermentação, salvando milhares de vidas. A penicilina tornou-se disponível para a população civil na década de 40, medicação capaz de impedir a morte e complicações de doenças como pneumonia, sífilis, difteria, meningite, bronquite, dentre outras.

Fleming, Florey e Chain receberam o Prêmio Nobel de Medicina em 1945 por seus trabalhos com a penicilina.

 










domingo, 10 de abril de 2022

"Monumento Marco da Paz", em Santo Amaro: Inauguração 10 de abril de 2022

A busca pela paz faz parte da história humana!

Gaetano Brancati Luigi, criador do Monumento Marco da Paz, nasceu na cidade de Orsomarso, província de Cosenza,  Itália.

Com o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, Luigi então com 8 anos, ouviu os sinos que ecoavam que anunciavam esse trágico acontecimento. Essa imagem foi marcante para o menino que sonhava com o entendimento das nações: a paz!

A Europa ainda se recuperando do impacto da destruição das cidades pelo conflito, a família de Luigi (ele com 12 anos) imigrou, em 1949, para a América, fixando-se na Argentina, e depois mudando-se para o bairro da Lapa, no Brasil.

( Monumento que carece de restauração na Praça Augusto Tortorelo de Araújo: foto de 10 de abril de 2022)

No "Pateo do Collegio", onde os jesuítas fundaram a cidade de São Paulo, em 25 de janeiro de 1554, por iniciativa do padre Manoel da Nobrega e o noviço José de Anchieta, onde havia a aldeia de Tibiriçá, não possuía o tradicional sino da torre, símbolo das igrejas. Isso promoveu um trabalho para recuperar o sino local histórico, e, a partir deste momento, ressurgiu a ideia do Marco da Paz.

Assim o símbolo foi criado em forma de um arco (do triunfo da paz) com uma pomba e o sino. 


Foi deste modo instalado o primeiro monumento no “Pateo do Collegio”, em 25 de dezembro de 2000.  Desde então outras localidades ganharam seu Monumento Marco da Paz, incluindo-se alguns países adotaram esse símbolo.




Hoje, 10 de abril de 2022, (10 de abril: Dia da Engenharia no Brasil) recebe o Monumento Marco da Paz, fixada à Praça Augusto Tortorelo de Araújo, próximo à Estátua de Borba Gato, Chácara Santo Antônio, São Paulo, região de Santo Amaro.



Ref.:

https://doisdobrasil.com/marcodapaz.php

https://jornaldagente.tudoeste.com.br/2013/10/26/marco-da-paz-da-lapa-completa-dez-anos/




sexta-feira, 1 de abril de 2022

Um reservatório de água para Santo Amaro (de Cidade Paulista a Bairro Paulistano) e a Dívida Extinta com a Perda da Autonomia

 Santo Amaro, dormiu "cidade", acordou "bairro" em 1935

Em 15 de junho de 1931 a Secretaria de Viação celebra um termo de acordo entre os governos do Estado de São Paulo através do coronel João Alberto Lins de barros, Interventor Federal no Estado de São Paulo, e a prefeitura de Santo Amaro, através do Decreto Estadual número 5048, para realização de serviços de águas e esgotos. O governo do Estado comprometeu-se a fornecer 3 mil metros cúbicos de água filtrada devendo a prefeitura de Santo Amaro fazer a elevação desse volume para o abastecimento da cidade. O reservatório vai ser construído pela prefeitura em terreno que o Estado possui no Alto da Boas Vista, Chácara Flora. Pelo volume de água fornecia, pela cessão do terreno do reservatório a prefeitura de Santo Amaro pagará ao Estado a quantia de 1000 réis por mês por prédio abastecido e mais sobre 10% sobre o excedente calculado de 10000 réis por prédio abastecido.

No Artigo 4.º do decreto nº 5.048, de 1.º de junho de 1931, estabelece ainda o acordo:

No caso de incorporação do município de Santo Amaro ao desta Capital, os serviços referidos nos artigos anteriores reverterão ao Estado, sem indenização alguma á Prefeitura Municipal de Santo Amaro, ficando somente a cargo do Estado o saldo empréstimo para a primeira instalação, não podendo ser contraída qualquer outra dívida para o custeio desses serviços sem anuência prévia do Estado.

A Repartição de Águas e Esgotos e Repartição de Saneamento farão as disposições legaes, que lhes sejam aplicáveis, vigentes na Secretaria de Estado dos Negócios da Viação e Obras Públicas. (grafia de época)

Considerando que dentro do plano geral de urbanismo da cidade de São Paulo, o Município de Santo Amaro está destinado a constituir um dos seus atraentes centros de recreio, considerando que para a organização desse plano, o Estado tem que auxiliar diretamente ou por ato da prefeitura, as finanças de Santo Amaro tanto que desde já declara extinta a responsabilidade para com o tesouro do Estado, proveniente do contrato de 18 de junho de 1931, e que muito onera o seu orçamento e muito dificulta a sua expansão econômica e cultural:

Considerando que, liquidada essa dívida, todas as suas rendas poderão ser aplicadas no seu próprio desenvolvimento;

Considerando, ainda, que o Estado não só se dispõe incrementar em Santo Amaro, a construção de hotéis e estabelecimentos balneários que permitam o funcionamento de cassinos nos moldes do decreto n° 6948, de 6 de fevereiro  de 1935[1], como também já destinou verba para melhorar as estradas de rodagem que servem aquela cidade, facilitando os meios de comunicação rápida e eficiente, com o centro urbano.

Providencia ainda o decreto, sobre a criação de uma subprefeitura de Santo Amaro, cargo criado pelo Decreto Municipal número 6.983, de 22 de fevereiro de 1935 e Ato Municipal nº 1.146 de julho de 1936.

Dependente diretamente da prefeitura da Capital, sobre o aproveitamento dos funcionários do município que se pretendo extinguir, e mande cancelar o adiantamento de 500:000$000 (réis, moeda extinta somente em 1942, dando lugar ao cruzeiro) atualmente acrescido dos juros de 124:658$600 e que foi feito ao município de Santo Amaro em virtude do contrato de 18 de julho de 1931.


 

Bibliografia:

O Estado de São Paulo- 18 de junho de 1931 Reservatório De Água no Alto da Boa Vista

Decreto Municipal nº 6.983. publicado em Diário Oficial, de 23 de fevereiro de 1935

Correio Paulistano 21-02-1935


Obs:

Todos os direitos autorais, textos, imagens, obras ou criações de qualquer natureza disponibilizadas pertencem ao Projeto “A Fotografia como Concepção Histórica”  de pesquisa ou a terceiros que autorizaram o uso do material exposto ou plágio, mesmo com alterações sutis. É vedada quaisquer utilizações para uso comercial no todo ou em partes, sem citação da fonte utilizada. A violação destes direitos está prevista nas Leis 9.610/98 e 9.279/96 e no art. 184 do Código Penal Brasileiro, sujeito às penalidades legais como indenização pelos prejuízos causados.



[1] Santo Amaro em 1935 Perda da Autonomia

Após a Extinção do município de Santo Amaro pelo DECRETO N. 6.983, DE 22 DE FEVEREIRO DE 1935, ARMANDO DE SALLES OLIVEIRA, Interventor Federal no Estado de São Paulo, enviou agentes para fazerem reconhecimento da região de 640 quilômetros quadrados que foram anexados ao município de São Paulo, resultando várias imagens que se tornaram registros históricos.