Extremo Sul da Capital Paulista-SANTO AMARO/SP
1) O Bairro Jardim São Luiz, com Z: Decreto nº 3079 de 15 de setembro de 1938.
2) O Santo São Luís Gonzaga, é padroeiro do bairro e comemora-se em 21 de junho.
O bairro Jardim São Luiz, situa-se no município de São Paulo e foi criado de acordo pela lei nº 58 de 10 de dezembro de 1937, decreto nº 3079 de 15 de setembro de 1938. Loteamento inscrito sob nº 36, 11ª Circunscrição de Registro de Imóveis, localizado atualmente na Rua Nelson Gama de Oliveira, 235/365, na Vila Andrade, Região do Morumbi, São Paulo.
Tornou-se assim o 30º subdistrito de Santo Amaro, subprefeitura de mesmo nome. Iniciava-se deste modo o loteamento pela “Sociedade Paulistana de Terrenos S/A” compreendendo uma área física relativamente pequena de 840.000 metros quadrados situada além da margem do Rio Pinheiros. Desta área total 590.000 metros quadrados foram implantados lotes de 250 a 300 metros quadrados e o restante distribuídos em arruamentos e áreas verdes reservadas para praças.
A autorização da venda de terrenos do
bairro Jardim São Luiz coube a Sociedade Paulistana de Terrenos[1],
estabelecida à Rua Brigadeiro Tobias, número 190, qualificação dada para o ato
aos seus diretores Joaquim Fulgêncio do Amaral, o comprador da gleba e Antonio
Pinto, empreiteiro, feito contrato, ajustaram por si, seus herdeiros e
sucessores a compra e venda do lote de terra pertencente à vendedora, livre e
desembaraçada de quaisquer ônus. O loteamento foi comercializado em Santo Amaro
onde parava o bonde no “abrigo” da Avenida Adolfo Pinheiro, número 61, vindo da
Praça da Sé e muitos que chegavam de São Paulo eram levados para conhecer o
empreendimento que a “Sociedade Paulistana de Terrenos S/A” a vendedora, era
então representada por seus diretores Luiz Lawrie Reid e K. D. Boyadjieff, este
instituiu seu procurador o advogado Walter Nério Moreira Costa. Deste modo
surge o bairro insipiente do Jardim São Luiz, no subdistrito de Santo Amaro,
registrado no 11º Cartório de Registro de Imóveis.
A antiga Vila de Santo Amaro, que em 1935 tornou-se um bairro de São Paulo, abrangia vasto território com de mais de 640 quilômetros quadrados e era núcleo responsável pelo avanço do litoral para o interior, sendo após São Bernardo da Borda do Campo, considerada uma das mais antigas fundações não litorâneas do governo colonial português, embora não há registro documental nos anais históricos, carecendo de informação oficial desta sua referida fundação pela ordem jesuítica que avançou interior adentro na considerada “boca de sertão”.
Tornou-se assim o 30º subdistrito de Santo Amaro, subprefeitura de mesmo nome. Iniciava-se deste modo o loteamento pela “Sociedade Paulistana de Terrenos S/A” compreendendo uma área física relativamente pequena de 840.000 metros quadrados situada além da margem do Rio Pinheiros. Desta área total 590.000 metros quadrados foram implantados lotes de 250 a 300 metros quadrados e o restante distribuídos em arruamentos e áreas verdes reservadas para praças.
A antiga Vila de Santo Amaro, que em 1935 tornou-se um bairro de São Paulo, abrangia vasto território com de mais de 640 quilômetros quadrados e era núcleo responsável pelo avanço do litoral para o interior, sendo após São Bernardo da Borda do Campo, considerada uma das mais antigas fundações não litorâneas do governo colonial português, embora não há registro documental nos anais históricos, carecendo de informação oficial desta sua referida fundação pela ordem jesuítica que avançou interior adentro na considerada “boca de sertão”.
As matas que estavam nas cercanias, somados aos rios, lagos e lagoas mostravam a pujança do local, mas que não eram demarcadas como um local especificamente de núcleo populacional sendo o lado oposto do Rio Pinheiros denominado em alguns mapas de época, com o nome de “Choruroca”. (talvez em referência as grandes várzeas, local da “morada” de sapos cururu)
O bairro Jardim São Luiz pertencia ao subdistrito de Santo Amaro, e era marcado pela fé, pois em sua entrada situava-se a capela Nossa Senhora da Penha, no Bairro da Penhinha, festejada em 8 de setembro como padroeira do Município de São Paulo, e festejada por tropeiros que vinham com gado das regiões rurais das cercanias para o Matadouro Municipal de Santo Amaro.
Era a última etapa antes de atravessarem o Rio Pinheiros, de águas cristalinas, com uma vista panorâmica privilegiada da cidade de São Paulo, em franca expansão industrial. Depois pelo fervor a Bom Jesus de Pirapora, era o local era parada obrigatória nas romarias por ocasião dos festejos de 6 de agosto, onde faziam uma oblação a Nossa Senhora da Penha para agradecimentos de ida e volta da jornada.
Era a última etapa antes de atravessarem o Rio Pinheiros, de águas cristalinas, com uma vista panorâmica privilegiada da cidade de São Paulo, em franca expansão industrial. Depois pelo fervor a Bom Jesus de Pirapora, era o local era parada obrigatória nas romarias por ocasião dos festejos de 6 de agosto, onde faziam uma oblação a Nossa Senhora da Penha para agradecimentos de ida e volta da jornada.
Predominava no Bairro as chácaras que plantavam hortaliças, legumes, frutas que abasteciam um comércio local nas feiras livres espalhadas pela região.
Com usava-se as ruas nas adjacências o prefeito Faria Lima instituiu as feiras cobertas, e, o Jardim São Luiz foi agraciado com uma dessas obras tendo início a construção em 1968 e já no ano seguinte a “Construtora Sergus Engenharia” entregava a obra finalizada.
Na década de 1990 necessitava de manutenção, como todo equipamento que está exposto as intempéries. O governo municipal ao invés de conservar o que era útil a toda a população, com interferências políticas derrubou o Feirão, como era conhecido e barganhou este espaço para se implantar o batalhão da polícia militar de São Paulo e uma praça!Neste local anteriormente corria a mina d’água que abastecia uma pequena lagoa na Rua 21, atual Rua Arlindo Fraga de Oliveira onde se lavavam roupas e deixavam quaradas para secar em um grande gramado.
Com usava-se as ruas nas adjacências o prefeito Faria Lima instituiu as feiras cobertas, e, o Jardim São Luiz foi agraciado com uma dessas obras tendo início a construção em 1968 e já no ano seguinte a “Construtora Sergus Engenharia” entregava a obra finalizada.
Na década de 1990 necessitava de manutenção, como todo equipamento que está exposto as intempéries. O governo municipal ao invés de conservar o que era útil a toda a população, com interferências políticas derrubou o Feirão, como era conhecido e barganhou este espaço para se implantar o batalhão da polícia militar de São Paulo e uma praça!Neste local anteriormente corria a mina d’água que abastecia uma pequena lagoa na Rua 21, atual Rua Arlindo Fraga de Oliveira onde se lavavam roupas e deixavam quaradas para secar em um grande gramado.
Os primeiros ônibus foram da Viação Columbia, depois na década de 1960 foram substituídos pela Viação São Luiz, com garagem na Avenida João Dias, dando origem a atual empresa Campo Belo com garagem na Estrada de Itapecerica, 1290.
O bairro carecia de infra-estrutura como iluminação elétrica, escola de nível médio (antes denominado de colegial), pois o único que existia era o Grupo Escolar Jardim São Luiz, de construção de madeira, hoje é a Escola Estadual Marechal Eurico Gaspar Dutra, voltada para o ensino fundamental, localizada à Rua Hipólito Cordeiro.
Em 1962 foi implantado o “novo colégio que ganhou o nome de Escola Estadual Professor Luiz Gonzaga Pinto e Silva, situado à Rua Geraldo Fraga de Oliveira, 324.
O marco principal e portão de entrada do bairro Jardim São Luiz era a capela de Nossa Senhora da Penha, situada no “Bairro Penhinha”, mas que depois de demolida em maio de 1973, deu origem a Empresa de Pavimentação, denominada como “ENPAVI”, sucedida depois pelo clube aquático The Waves, e por último implantado o supermercado Extra, que era do Grupo Pão de Açúcar e na atualidade pertence ao grupo Frances Casino.
O bairro carecia de infra-estrutura como iluminação elétrica, escola de nível médio (antes denominado de colegial), pois o único que existia era o Grupo Escolar Jardim São Luiz, de construção de madeira, hoje é a Escola Estadual Marechal Eurico Gaspar Dutra, voltada para o ensino fundamental, localizada à Rua Hipólito Cordeiro.
Em 1962 foi implantado o “novo colégio que ganhou o nome de Escola Estadual Professor Luiz Gonzaga Pinto e Silva, situado à Rua Geraldo Fraga de Oliveira, 324.
O marco principal e portão de entrada do bairro Jardim São Luiz era a capela de Nossa Senhora da Penha, situada no “Bairro Penhinha”, mas que depois de demolida em maio de 1973, deu origem a Empresa de Pavimentação, denominada como “ENPAVI”, sucedida depois pelo clube aquático The Waves, e por último implantado o supermercado Extra, que era do Grupo Pão de Açúcar e na atualidade pertence ao grupo Frances Casino.
Onde era o “Morro do Eliseu”, foi implantado na década de 1970 o Centro Empresarial de São Paulo, com a frente voltada para a Avenida Maria Coelho de Aguiar, número 215, que no inicio do loteamento era denominada de Rua “A”, depois recebeu o nome de Avenida São Luiz, continuada pelo nome indígena de Tuparoquera, onde um pedaço detém esta referência ainda.
A primeira “indústria” dentro do Bairro Jardim São Luiz, sem contar a olaria existente onde se situa no hodierno o Bairro Jardim Celeste, foi feita por iniciativa de senhor Geraldo Mayer, que fabricava tubos para poços de água, que antes da Sabesp monopolizar o fornecimento eram comuns em toda a região, de solo rochoso, onde as profundidades podiam chegar próximo dos 40 metros, muitas vezes “dinamitados” para encontrar o “veio d’água”.
A primeira “indústria” dentro do Bairro Jardim São Luiz, sem contar a olaria existente onde se situa no hodierno o Bairro Jardim Celeste, foi feita por iniciativa de senhor Geraldo Mayer, que fabricava tubos para poços de água, que antes da Sabesp monopolizar o fornecimento eram comuns em toda a região, de solo rochoso, onde as profundidades podiam chegar próximo dos 40 metros, muitas vezes “dinamitados” para encontrar o “veio d’água”.
Depois foram implantados indústrias de transformação de matéria prima onde a Plásticos Dias era anterior a qualquer empresa e na Penhinha foi a pioneira. Na Avenida Maria Coelho de Aguiar construíram-se a Fundição Eletro-Alloy, que na década de 1980 mudou-se e no local foi feito o galpão que deu início aos grandes sacolões locais e hoje é uma empresa de material reciclável. Uma indústria que absorveu grande parte da mão de obra local foi a PIRAESPUMA, de colchões e embalagens plásticas. Depois de algum tempo nestes mesmos galpões foram implantadas a indústria de brinquedos Balila.
Esta capela em homenagem a Nossa Senhora da Penha que foi demolida em maio de 1973 possuía a imagem referida santa que é a Padroeira da Cidade de São Paulo e o sino do campanário fabricado pela Fundição Estrella em 1904, peça fabricada há 111 anos e que tem se encontra na Paróquia São Luís Gonzaga, fiel depositária deste passado, situando-se à Rua Antonio da Mata Junior, 80, no Bairro do Jardim São Luiz, distante quase 20 quilômetros da Praça da Sé, “marco zero” de São Paulo. Não confundir o pequeno bairro do Jardim São Luiz com o atual distrito que possui 24,7 quilômetros quadrados. O Cartório do distrito está localizado na Estrada de Itapecerica, nº. 305, São Paulo.
A Paróquia São Luís Gonzaga foi iniciada através de uma comissão em 27 de abril de 1957, quando foi lavrada ata para a construção da mesma. Como na época não havia sacerdote local os mesmos vinham da Rua Verbo Divino, na Chácara Santo Antonio.
O atrativo para o lúdico dos fins de semana estava voltado para o futebol onde confrontos internos eram confrontos locais com os times de então: Esporte São Luiz, Vila das Belezas, Portuguesinha, Vasquinho, Grêmio, Vermelhinhos do Ritmo, Brasília e tantos outros que deram origem a muitos da atualidade.
Atas documentadas de 1957 a 1961 contêm a iniciativa da construção da Igreja do patrono da juventude, São Luiz Gonzaga, cujo dia das festividades comemora-se em 21 de junho e ficou oficialmente instituído com aprovação da Câmara Municipal de São Paulo em 10 de junho de 1997, por iniciativa do então vereador Dr. Mário Dias, que foi diretor e médico da Santa Casa de Misericórdia de Santo Amaro.
As decisões administrativas dos bairros emergentes partiam da subprefeitura de Santo Amaro, na Praça Floriano Peixoto, São Paulo.
Existiam bairros já instituídos, como o Capão Redondo, em 1912, fundado por iniciativa de John Like e John Boehm, que também haviam fixado lá as bases do Instituto Adventista de Ensino em 1915. A denominação “Capão” provém de um local com mata natural onde se dirigiam caçadores que usavam o alto de colinas um descampado para a prática da caça, farta na região.
Em 1956, no bairro Jardim São Luiz implantou-se a “Sociedade Amigos do Jardim São Luiz ”, situada na atual Rua Caetano Dias Pereira, 28, que recebeu políticos e até presidenciáveis, tendo papel importante na época, pelas benfeitorias requeridas para o desenvolvimento deste bairro da periferia de São Paulo.
Participação popular na Sociedade Amigos do Bairro(1959)
Antiga Rua "A" e depois Av. São Luiz: Atual Avenida Maria Coelho Aguiar
Canalização do Córrego do Cortume
Córrego do Cortume na Antiga Rua 7 (Sete): atual Adauto Batista Lima
Antiga Rua 4(Quatro): atual Antonio da Mata Junior
Antiga Rua 2(Dois): atual Satulnino de Oliveira
Antiga Rua 1(Um): atual Geraldo Fraga de Oliveira
Ainda hoje há ainda um árduo trabalho a ser realizado no “Jardim”, trabalho este que depende da sensibilidade de cada um para com o espaço social e o bem estar da população que “fez” o Bairro.
[1] Um dos funcionários da Sociedade Paulistana de Terrenos S/A. foi o senhor Jose Carlos Baptistão, que trabalhou na sociedade responsável pelo loteamento no período de 1958 a 1972, no setor de cobranças onde atendia junto com a colega Lucy, na Rua Brigadeiro Tobias, número 190, todos os compromissários que mensalmente pagavam as prestações dos terrenos comprados no bairro do Jardim São Luiz. A empresa possuía corretores assíduos aos finais de semana, como os senhores Victor Silvério e Walter encarregados da equipe de vendas que atendiam no local do loteamento. A liquidante da Sociedade Paulistana de Terrenos foi a senhora Arluzia Helena Reid Junqueira casada com o rotariano Mário dos Reis Junqueira.
FAZER A CRÍTICA DA CRÔNICA PARA ESTABELECER A HISTORIOGRAFIA COM OUTRAS CONSIDERAÇÕES!