sábado, 26 de março de 2016

A Justiça, a Lei Romana e o Poder: Disputa entre Pôncio Pilatos e Herodes

Uma história constante: As nuances do poder instituído e as forças para mantê-lo
Pôncio Pilatos serviu nas legiões de Germânico em guerra contra as tribos germânicas. Após a campanha promoveu-se e conseguiu o cargo vago de “Procurador da Judeia”. Seu maior interesse em ser deslocado para essa região era estar próximo das riquezas deslocadas para a tesouraria do Templo de Jerusalém. Possui origem hispânica, conseguindo assumir uma posição social de relevância graças ao casamento com Claudia, filha de Juliana, mulher de Tibério, em seu terceiro casamento, que sendo exilada deu a luz à filha que com 13 anos foi enviada a “educar-se” por Tibério que a tomou com tutor, mas que não lhe acrescentava paternidade, sendo bastarda e não tendo pai legítimo.
Tibério por sua vez querendo dar garantias de segurança romana promoveu o casamento de Pilatos com Claudia no Templo de Diana garantindo assim a promoção de Procurador da Judeia.
Na outra ponta do poder estava Herodes Antípatro, adversário de Pôncio Pilatos, um governante tetrarca que ser amigo de Cesar Tibério, mas que na realidade se ligava a Sejano, Ministro Imperial, a quem mandava regularmente ricos presentes de tempos em tempos, e não mantinha relações com Pilatos, pois divergiam da condição de poder, quem mandava mais. Pilatos mantinha relações de concubinato constante sendo que já havia mandado matar dois filhos de Mirian e seu filho herdeiro foi assassinado. Estes fatos sangrentos fizeram com que o Imperador Augusto exclamasse: “Queria ser um leitão a ser filho de Herodes”!
Herodes por sua vez mantinha as aparências sociais, vivendo nas cercanias dos “gentios” e seguindo os preceitos judaicos, frequentava o Templo seguindo os fariseus na interpretação da Lei. 
Para ganhar as glórias do poder político mandou erigir o “Templo de Augusto”, em mármore branco em honra ao imperador falecido. Era essa a ambiguidade do tetrarca da Galiléia e Peréia no conceito religioso “amando” dois senhores, dando ofertas a Deus e ao Imperador, além de manter em concubinato com Herodias, mãe de Salomé, na Corte.
Este quadro de intrigas com dois mandatários era a efervescência daquela área geográfica do Oriente Médio. Pilatos como procurador romano tinha plenos poderes do cargo assumido proclamando a sentença cabível de sua posição pronunciando o veredicto que lhe convinha.
Abolitio:
Emanava do poder soberano do Imperador, e, quando o poder de Roma era instalados nos países conquistados os procônsules tinham direitos mais vastos, fazendo às vezes do Imperador como “Abolitio Privata” ou “Indugentia” para os súditos do Império. Poderia assumir os “Direitos Soberanos” e não se influenciar por escribas e cúpulas sacerdotais ou influencias das multidões. O magistrado assumia por completo a responsabilidade de seus atos embasados nas leis jurídicas de então.
Existia uma guarda que se aquartelava e eram guerreiros experimentados em batalhas do Império Romano. Não foi essa estrutura militar que aprisionou Jesus. Foi outra que assumia guardar o Templo e que era comandada por ordens do Sumo Sacerdote. Depois disso foi entregue a julgamento ao Procurador da Judéia, Pilatos que por sua vez enviou ao Tetrarca, Herodes. Não é culpa de uma geração, mas de uma atitude única de um todo. Neste momento histórico há uma cumplicidade de poder sendo então o prisioneiro Jesus entregue ao “cárcere” para ser flagelado:
Os soldados “em busca de atividade” trataram Jesus como um “Rei de Comédia”, costume originário do povo persa, chamada também de “Festa dos Saces ou Saceus”, onde se toma um prisioneiro condenado e o fazem sentar sobre um trono, vestem-no com a pompa real revestindo-o com uma túnica de sacrifício, fazendo os gostos de comer e beber o que lhe apraz antes de despojá-lo, flagelá-lo e enforcá-lo (ou crucificá-lo) como condenado à morte.
Deram-lhe ainda o coroamento da injustiça perfurando-lhe o semblante com espinhos (botânica: Ziziphus Spina Christis) e um cetro de autoridade momentânea (cetro da iniquidade humana)!
Assim começa a história da salvação humana numa visão cristã!!!

quarta-feira, 16 de março de 2016

Não há Santo nessa História...do Poder!

O DINHEIRO ESTARÁ SEMPRE NO CORAÇÃO DO PODER!
Nesse imbróglio em que se meteram os atuais governantes do Brasil, que não haverá volta e “nada do tudo que disserem” doravante será considerada coisa séria, pois a podridão é imensurável e não se salva ninguém de partido nenhum, que mais parece até jogo de copa do mundo em que o Brasil perdeu de muito, e vem umas “caras lavadas” darem explicações do desastre e depois de muito blá, blá, blá, continuam em seus “pedestais” para enriquecerem suas vidas com muito dinheiro na algibeira, pouco se importando do que pensam deles nesse jogo de interesses! Viverão abastados em paraísos terrenos e... bye, bye Brasil!
Parlamentam e parlamentam na mídia explicando o inexplicável como se todos os brasileiros fossem um bando de imbecis necessitando constantemente de paternalismo. Todos eles que demandam e desmandam nas estruturas de poder são responsáveis pela situação, não há exceção, não existe nenhum de conduta ilibada, há sim corruptos e corruptores e quando se prende um e não o outro é pacto de uma rede de “gangsteres” que obstruem a legalidade. Aparecerem em rede nacional para argumentarem sobre a situação atual sem convencer, pois “quem muito se explica, muito deve”, sendo este um dizer muito antigo, quando o caráter estava acima dos interesses subjetivos.
Por que quem possui cargo político, eletivo ou não, está isento de ser inquirido, onde a Constituição Nacional proclama que “são todos iguais perante a lei”, e assim sendo, não deveria haver imunidade para ninguém no Estado de direito, republicano e democrático?

Deve haver autonomia dos aplicadores da lei que não deveriam ser escolhidos por um dirigente passageiro do poder, mas por um colegiado não de políticos, mas de juízes pelo interesse da Nação, sempre no princípio de imparcialidade, aplicando o preceito da justiça e a Lei para todo cidadão sem distinção de posição social.

“Brigam-se as comadres, descobrem-se as verdades” e não há santo nessa história e se há, será canonizado em breve!

Escroques formadores de quadrilha “são o que são”!!!

quarta-feira, 9 de março de 2016

Pessoas invisíveis para o poder e os Jogos Olímpicos

 A redefinição do espaço


1)      Urbanizar: urb conjunto de técnicas e de obras que permitem dotar uma cidade ou área de cidade de condições de infraestrutura, planejamento, organização administrativa e embelezamento conformes aos princípios do urbanismo.

2)      Cidade é todo aglomerado urbano envolvendo características sociais, econômicas e culturais em um mesmo ambiente. É um local de tomada de decisões, a cidade é poder. É da cidade que vão sair às ordens que influenciarão todo o território municipal.

Na teoria pode-se entender que o enobrecimento de um local sempre será relacionado como a expansão de um núcleo central que se movimenta para as áreas que antes possuíam pouco ou nenhum valor econômico, mas que devido ao “espaço vital” do crescimento da cidade, necessita-se agora destas áreas antes desvalorizadas.

O poder econômico e político andam de braços dados para requererem estes espaços em detrimento do impacto social, no discurso constante que a higienização da cidade com destruições de moradias construídas anteriormente por pessoas à margem do núcleo de cidade, portanto este indivíduo (de luta individual) que pouca relação tem com o espaço urbanizado, agora tem que ceder seu espaço onde viveram muitos das gerações dos seus familiares.

A redefinição do espaço provoca uma mudança brusca na cidade destes antigos moradores que estão mais a margem desta sociedade “enobrecida”[1] tendo que se deslocar pra muito mais longe, saindo deste local que lhe pertencia (nem tanto) e que agora se tornará urbano, deslocando-se para outro local suburbano, mas que um dia terá as mesmas conseqüências dessa marcha incessante da cidade e também deverá abandonar este local em nome do progresso desenfreado.
   
Há sem sombra de dúvidas um poder oculto que manipula os interesses de desenvolvimento de grandes cidades que não sabem resolver a situação dos grandes aglomerados sem recursos para alterar a física da engenharia civil local e buscam arquitetar um plano novo, buscando estudos para alterar o local através da arquitetura e nesses planos está o fator do impacto da destruição do que era para o que deve vir a ser.

Para se impor essa condição deve-se unir quem detém o poder local e o investimento daquele que se propõe aplicar recursos (geralmente capital de investimento estrangeiro) para usufruir de algum modo do lucro que advenha, no futuro, da administração destes locais. Neste ponto crucial de transformação “estupradora” destes locais estão os jogos entre nações, como copas do mundo e Olimpíadas e que alardeiam serem obras necessárias para a cidade e que o povo receberá disso o legado das infra-estruturas construídas, mesmo que para isso se concretizar provoque a “desconstrução” das vidas da população.

A ordem do poder do Estado é esconder sua incapacidade de gerar condições melhores de vida aos seus cidadãos, derrubando a miséria para ostentar uma riqueza maquiada!


Vide:
OBLITERAÇÃO, GENTRIFICAÇÃO e CONURBAÇÃO




[1] "GENTRIFICAÇÃO", uma nova fronteira de espaço urbano com mudanças que são implantadas por interesses econômicos que se deslocam em direção ao novo espaço de “crescimento” das cidades diretamente ligadas por fatores de interesses econômicos que atuam neste processo.
Há neste modelo “selvagem” uma “barbárie” através da varredura de habitações anteriores expulsando seus antigos proprietários que originaram as vilas, bairros, de pequena estrutura familiar, fimbria da sustentação do circulo e do “núcleo” (a cidade), que em movimento constante, anteriormente cercada pelo subúrbio de sustentação alimentar é seguida de outra periferia, satélite de mão de obra, o exército de reserva que se mantém a margem deste crescimento, onde não há, por parte do Estado, interesse em fomentar infraestrutura de desenvolvimento por condições mínimas de saneamento onde o poder “fabrica” a degradação para assumir no futuro, o controle do modelo pretendido pela expansão de crescimento da cidade, expulsando o “modelo anterior” por força da valorização imobiliária que reedifica o “novo modelo” pretendido nestes espaços com uma intervenção de força de controle do Estado embasado pelo poder econômico, vivendo em colóquio de interesses.

A feira livre, a aritmética e o português

Qual o futuro do Brasil?

Hoje fiz uma experiência na feira livre a qual frequento, pois acho as feiras um lugar de “encanto de encontros” de moradores, parentes, amigos, enfim uma gama muito grande de nuances que transbordam em conversas de bastidores e algumas fofocas. É também um belo campo de experiências do vender e comprar, das pechinchas e relações de compra e venda e como falavam os antigos do “haver e dever”. Descobri tristemente que aquele feirante antigo da barganha está sumindo, pois vejamos:

Na barraca de milho verde 6 espigas estavam sendo vendidas por $5,00 reais, logo por dedução “aritmética”  3 espigas deveriam sair por $2,00 reais e 50 centavos, ledo engano, o feirante respondeu que “desse jeito ele levaria prejuízo”! Nossa onde estava o prejuízo do feirante?  Ah, descobri, o prejuízo dele estava em eu não levar as 3 espigas!

Depois foi a vez do cálculo do vendedor de bananas, que as barracas antigamente eram tipicamente de japoneses, mas acho que estão abandonando o ramo. O vendedor gritava a todos os pulmões (no caso dois!!!) que a dúzia de bananas saia por $4,00 reais, logo por dedução cada 3 bananas saiam por 1,00 real, sugeri colocar 15 bananas e eu pagaria $5,00 reais para facilitar o troco, não houve acordo e levei apenas as 12 bananas por $4,00 reais, pois ele não aceitou o cálculo que fiz.

Na barraca de queijo o de meia cura, cortado pela metade saia $12 reais e 50 centavos, dei uma nota de $ 50,00 reais, a dona da barraca perguntou-me quanto que ela teria que me devolver de troco! Eu quem fiz o troco (justo) para "mim mesmo"! (essa colocação é do agente da ação)

Agora tem uma coisa espetacular: gritam sem cessar, aliás, de pouco entendimento mercantil, anunciando o preço baixo de algo que não pretendemos comprar nem de graça, pois já estão prestes a deteriorar.
No mercadinho ao lado da feira livre, pedi “um quarto” de mortadela fatiada, a moça com ar de espanto perguntou o que era “aquilo”, respondi ser ¼ de um “quilo”, logo duzentos e cinquenta gramas, ela retrucou com ar de vencedora do debate: “duzentas” e cinquenta (sem trema agora) gramas? Não retruquei afinal não iria discutir português também!

Falar em português, àquele comerciante que fazia de cabeça os cálculos e confirmava rapidamente com a caneta ao “pé da orelha”, sumiu de vez ou voltou para Portugal para ver sua “cachopa” (essa é da terrinha mesmo)!

Esta língua é deveras muito difícil, mas é a nossa língua oficial. Aprendi também que em textos de redação não se usam números, mas não perdi esse vício ainda.

Quem irá calcular o prejuízo do futuro do Brasil?



*Esta crônica mesmo real não tira o brilho dos feirantes que possuem a garra de trabalhar logo pela madrugada afora montando as barracas de sol a sol todos os dias, exceto na segunda feira o “seu domingo”. Não esmorecem em dias chuvosos ou mesmo de intenso frio, jamais desistem da jornada. Neste espaço da feira livre encontram-se pessoas que são marcantes pelo humor criativo e tem nas veias a perspicácia do saber comercial. 

terça-feira, 1 de março de 2016

Represa de Guarapiranga: Imagens da Construção da Barragem na Capela do Socorro/SP

"A FOTOGRAFIA COMO CONCEPÇÃO HISTÓRICA"

A história é constituída de fatos, e, por vezes ganha um “colaborador” importante para decifrar um enigma, que são as fotos. Estas relíquias por vezes ficam em alguma gaveta que por “acidente de percurso” são descobertas por acaso e pertenciam a um visionário, sujeito oculto, que as preservou como por encanto.




De repente estas imagens aparecem “do nada” na investigação “acidental” em busca de pistas da “ocorrência” chega-se ao veredito de ser um momento “presente no passado” que representou alguma relevância histórica.



A “teimosia aliada à paciência” forma este quebra cabeças que juntando as peças mostra-nos um resultado da grandeza de um determinado momento no tempo e espaço definido, que no caso é parte da História da Represa de Guarapiranga nos primórdios de sua construção em Santo Amaro, na Capela do Socorro, São Paulo.



Toda essa pesquisa não tem vínculo com nenhuma lei de incentivo a cultura, nem tem patrocínio de nenhuma empresa de âmbito governamental, ou fundação, ou autarquia. Somos livres para pesquisar e disponibilizar em nome da história, onde o único financiamento existente é nossa vontade de trabalhar em prol da historiografia e identidade local.



Esse nicho pertence a todos, que "porventura ou aventura" queiram usufruir destes momentos que de alguma forma faz parte deste pertencimento, responsáveis por cada instante que integrou nosso ser à realidade dos pioneiros que trabalharam arduamente para que o lugar tivesse a qualidade de bem estar atual da Capela do Socorro, região da antiga “Cidade” de Santo Amaro, na cidade de São Paulo.



O extremo sul de São Paulo foi atualmente “descoberto” pelas empreiteiras ávidas por “espaço vital” aonde irão “construir” sobre os escombros desta história! É questão de tempo em nome do “progresso”, algoz do passado!




Deste modo a fotografia marca seu tempo nas imagens capturadas e eternizadas!

Fontes: reivindicações indefinidas, em pesquisa.

A “Democracia Sindical", o Atual Governo do Brasil e o Controle do Novo Ministro da Justiça

Acabou-se a autonomia da Polícia Federal?

O partido e seus “conveniados” são mais fortes do que quem governa o Brasil, e isso é evidente nas decisões tomadas para salvar o partido de desaparecer da história por suas desastrosas atitudes e diretrizes que levou o país próximo ao abismo.

Cortam-se as cabeças daqueles que por alguma razão não fazem o que o partido quer e buscam fantoches nas fileiras partidárias para controlarem as rédeas dos interesses de seus lideres.

É a antiga “dança das cadeiras” em que até o ministério, que em tese teria que ter autonomia de ação, não possui esse critério elementar de uma democracia justa. O chefe do partido manda muito mais que a presidente e dita às reformas por estar ameaçado pela proximidade das investigações de suas ações que beneficiou a si próprio. Está evidente que o novo Ministro da Justiça já entra “amarrado” com o porta voz do governo, por ser ele quem o indicou para reger a orquestra da mentira.

Contem a partir de hoje, primeiro dia de “trabalho” do novo ministro, que ele trabalhará unicamente nos bastidores para enfraquecer as investigações do chefe Máximo do partido nacional dos trabalhadores, aliás, estes são os únicos que não usufruem desta onda de interesses pessoais e são iludidos a todo o momento, mas que infelizmente creditam a legitimidade da violência instituída contra o Brasil com desfalque do erário público.

Haverá ingerência sobre as ações da polícia federal, pois quem controla o orçamento e demanda todas as diretrizes e até nomeia o diretor geral, é o poder máximo da União; logo a de se pensar que haverá também novo diretor geral da polícia federal. Façam suas apostas com grande chance de acertarem, ou irão chamar o atual diretor para desviar a atenção para outro ponto que não seja o chefe do partido e desvirtuarem as operações encaminhadas até então.

O “partido e seu chefe Máximo” são muito mais importantes para as bases do que a presidência do país, que não governa pelos interesses do Brasil, mas pelo interesse do partido que é de fato e não de direito quem realmente controla esta pobre Nação. Temos uma “junta militante” que decide quem manda e quem não manda no país, e que levam todos à miséria instituída para se endeusarem como “salvadores da Pátria amada”, que não é tanto amada assim, mas é, a todo o momento, controlada pelos interesses do partido!

Quem governa o Brasil é o partido que é a extensão de um sindicato que usa a força bruta, e controla instituições populares para seu próprio interesse de se manter governando, onde a história demonstra ser o princípio da democracia livre para a vigiada pelo totalitarismo!

Os males do país estão enraizados em ideologias retrógradas do passado. Não é concebível novo golpe de tristes lembranças, mas urge estadistas verdadeiros para tirarem o Brasil deste marasmo eterno de “país do futuro” que nunca possui presente, para o bem da República e menos para os "bens" destes escroques!