O MARCO ZERO: PRAÇA DA
SÉ OU PÁTIO DO COLÉGIO?
Assim exigiam a retirada Companhia de Jesus do
continente, por força também da região estratégica da Colônia de Sacramento,
muito próximo do Estuário da Prata, donde a Bolívia (atual) possuía no Cerro de
Potosi o maior centro de prospecção de prata do mundo, que no auge chegava a
220 toneladas de prata por ano! Os jesuítas controlavam as demandas dos muares,
do transporte geral da região!
O Pátio do Colégio com
sua construção de “sopapo” ou “taipa de pilão”, e considerada a primeira
construção da cidade!
Foi ampliada pelos jesuítas que fizeram dela a base dos
ideais de Inácio de Loyola, até serem expulsos por interesses políticos à época
pelo Tratado de Madrid, de 1750.
INTERNO DO "COLÉGIO"
"Declaro os sobreditos regulares [os Jesuítas] (…)
rebeldes, traidores, adversários e agressores que estão contra a minha real
pessoa e Estados, contra a paz pública dos meus reinos e domínios, e contra o
bem comum dos meus fiéis vassalos (…) mandando que efetivamente sejam
expulsos de todos os meus reinos e domínios".
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— Decreto
de expulsão dos Jesuítas, 1759.
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Assim o governo do rei
Dom José por influência do primeiro ministro de Portugal, Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marques de Pombal, decreta
a expulsão dos jesuítas em 1759, que deixam todas suas possessões na América.
O antigo Colégio de São
Paulo, marco principal do Pátio do Colégio, local de partida para a “Boca de Sertão”,
primeira cidade e interiorana do Brasil, deste modo tornou-se Palácio de
Governadores, até o início do século 20!
Assim nasceu o “MARCO ZERO”
da “Glória Imortal aos Fundadores de São Paulo”!
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