Tudo são teorias!
Antes de toda a evolução tecnológica
da produção de energia por fontes provindas da eletricidade, e outras fontes
atuais energéticas o homem “caminhou” aproveitando-se
do que havia provindo da natureza que após o controle do fogo, sendo a madeira
o combustível inicial, abundante à sua volta.
A arqueologia cita através de pesquisas
rigorosas que o homem conseguiu “reter o fogo” sua primeira grande conquista há
prováveis 790 mil de anos, que contribuiu para as primeiras migrações humanas.
Suas primeiras experiências foi captar o fogo provindo de raios que geravam o
fogo por faíscas caídas em algo incandescente depois por atritos de pedras, rústicas
pederneiras que fabricavam as primeiras faíscas “aprisionando” o fogo que davam
garantias para proteção de predadores além garantir calor e luz.
Deste modo estava preparada a “revolução
inicial” para que o homem conseguisse produzir por si mesmo o próprio alimento,
passando de mero coletor e caçador a um estágio que desloca uma população que
inicia os povoamentos por condição migratória da população.
Com o controle do fogo, tendo a pequena
ferramenta de ataque idealizadas como “machado de pedra”, acrescida das
charruas, um galho em forma de V, para sulcar a terra, para o plantio das sementes
de frutos coletados deu ao homem condição para sua ascensão diante do reino
animal.
Como foi o início do ato de cozer
alimentos é mais um dos mistérios, entre tantos, que o homem busca decifrar, e
por intuição pode-se prever que algum acidente pode ter proposto que a carne
cozida era mais facilmente digerida.
Evidente que antes das fronteiras
das ações o homem andava sem passaporte de um lado a outro buscando a melhor
condição de viver, e sempre se apoderando do espaço em locais próximos aos
rios, rico em fauna e flora com abundante “mercadoria” de sustentação.
Do homem habilis, feito para conseguir através de habilidades as condições
de se manter por si, sofre mutação fazendo surgir o homem erectus, que busca através da locomoção ir atrás de suas necessidades
culminando com o homem sapiens, começo
do uso de suas faculdades mentais para priorizar a condição de uso do raciocínio,
para manter-se entre sua frágil condição diante de forças naturais e de outros
animais.
Evidente que o homem começou a
buscar se fortalecer agrupando-se entre si, formando os primeiros convívios
sociais. Os primeiros “interpares” possuíam
os afazeres diários que consumia tempo, ora caçando, ora pescando, ora formando
algum pomar artificial, mas apesar de suas atribuições mantinham um simbolismo através
de reuniões que fortalecia o grupo que se reunia durante a noite, para em círculos
se protegerem uns aos outros, ao redor do fogo, formando um círculo diante de
uma fogueira, tornando-se assim o primeiro espaço de locução daquilo que estava
na Terra e o infinito dos céus intocáveis, sendo o primeiro “religare” entre o que estava abaixo e
acima do homem, uma comunicação de semelhanças.
A mesmo fogueira que iluminava a
imaginação humana dava toda a estrutura para o homem conseguir prover suas
necessidades alimentares e deste modo o homem, com duas forquilhas em paralelo
pendurava suas caças para cozer. Parece existir algo diante das evidências pesquisadas
e catalogadas por meios científicos: todos os povos estudados da antiguidade
conseguiram produzir utensílios de barro argiloso cozido que deram origem aos
potes e bilhas de transporte de água, sendo deste modo produzido as primeiras cerâmicas
por artesãos antigos. Estudiosos buscam evidências do descarte deste material das
primeiras conglomerados humanas, e onde se encontram ossos, sementes, pedras trabalhadas
por lascas delas retiradas que dão evidências das primeiras ferramentas, além
do primitivo artesanato de cerâmica. A ciência consegue datar com aproximação
de datas, através da quantidade de carbono próprio das estruturas deste elemento
químico, presente em todas estrutura moleculares, animais e vegetais recolhidas
em camadas de restos alimentares, plantas e animais.
Por estudos de renomados acadêmicos
consta a presença de fragmentos cerâmicos em camadas acumuladas provenientes por
pelo menos 20 mil anos, de uma cerâmica rústica de estrutura de paredes grossas
atingindo quase dois centímetros de espessura, moldadas manualmente com um
cozimento brando e frágil. Parece que o homem se apropriou do cozimento de
algum vegetal colhido e carnes anteriormente ao processo do controle da agricultura.
Pode-se supor que anterior a quatro mil anos datada a partir da era cristã o
homem estava buscando firmar-se em organizações em pontos chaves demarcando presença
na Suméria, Mesopotâmia, Egito, no vale do Indo, na China, Grécia onde
floresceu a filosofia de questionamentos jamais propostos. Começara, deste modo, uma nova etapa com acúmulo
do conhecimento cientifico da metalurgia, pelo controle da fundição de metais
que proporcionou fabricar utensílios vários, em concorrência aos de cerâmica, além
de proporcionar a fabricação de armas que dariam poder de domínio aos seus idealizadores
ao seu entorno com escaramuças bélicas, obrigando certos deslocamentos migratórios,
culminando com a civilização contemporânea na busca de sua origem histórica.
A comunicação eficaz da atualidade
parece nos distanciar do antigo homem histórico, tornando-nos, pela vigilância do
poder através da força, marionetes manejadas por sistemas sofisticados de satélites
e do poderio das máquinas inteligentes!(Vide Foucault, Vigiar e Punir)
Será o início de Nova Era onde as máquinas controlarão
o “habilis-erectus-sapiens-tecnos” em detrimento ao homem natural? Será o fim da escrita? Será isso o
fim da história?(Vide Francis Fukuyama)
Isto é simples ficção, se há
alguma semelhança é mera coincidência de fatos!!!
Bibliografia
Pinks, Jaime. Modos de Produção na Antiguidade. São Paulo:
Global, 1994
Ducassé, Pierre. História das Técnicas. Lisboa: Publicações
Europa América, 1949
Wrangham, Richard. Pegando fogo. Como Cozinhar Afetou Nossa
Evolução. Matéria: The New York Times(Folha de São Paulo, 4 de maio de 2004)
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