O REI E O SÉQUITO MOUCO
O rei
de Portugal cobrava o “quinto” de toda riqueza encontrada na Colônia, no caso o
Brasil, que deu origem ao termo “Quinto dos Infernos”. O que era o quinto e
onde eram os Infernos?
Quinto
era a quinta parte, (1/5), ou seja, 20% do que era encontrado. Se encontrassem
100 quilos de ouro o governo português levava, sem muito esforço, e por ser
dono da Colônia, 20 quilos de ouro como tributo.
E
quanto aos infernos?
Quando
as caravelas portuguesas adentravam nos portos de Portugal, depois de longa
jornada, às vezes 3 meses singrando o Atlântico, e ancoravam, os portugueses se
perguntavam: De onde é esse navio? Outro respondia: Vem dos Infernos!
Ora era um
lugar bem longe, que ninguém queria morar, onde a costa africana tinha mais
valor comercial por se tratar de Caminho às Índias, onde havia um lucro rápido.
O Brasil, do pau vermelho, da tinta que tingia os tecidos do Oriente e que
tinha monopólio inglês ou holandês era os INFERNOS. Há de se dizer ainda com grande convicção:
onde existia um navio português havia no seu rastro um navio inglês para se
beneficiar com o butim das Colônias Além Mar de Portugal.
Hoje o
“rei do Brasil” que se viu livre do estrangeiro (será?) tem outras condições de
mordomia e o cargo de antes, tem agora nova nomenclatura, embora as regalias
podem ser até maiores que os palácios de outrora e chamamos esse novo rei de
“presidente”!
Pois bem, esse nosso novo rei atribui tributos maiores do que o antigo regime e nos cobra em tudo que é produzido nos “Infernos” 2/5 como tributo do “ouro” produzido, ou seja, 40% de tributo na fonte de produção.
Os dois
são déspotas, e controlavam ou controlam as rendas com mão de ferro, mas quem
foi mais ávido para receber a paga da riqueza do país: O rei da Colônia ou o
rei da demo-cracia? O primeiro contentava-se com 20% e o segundo não se
contenta com 40%!
É necessário morrer outro Tiradentes para mostrar que o rei contemporâneo é injusto em manter a condição dos Infernos e construir nova Inconfidência?
É necessário morrer outro Tiradentes para mostrar que o rei contemporâneo é injusto em manter a condição dos Infernos e construir nova Inconfidência?
Aceitam-se
críticas de banqueiros, políticos, empresários e outros seguimentos e, por
último o povo...povo? Ora povo, digo, reza povo, reza, para sair deste
inferno, embora a terra tudo dá, (Pero Vaz de Caminha) mas os políticos tiram!
Brasileiros:
Filhos de Colonos Embrutecidos e bucaneiros, amálgama em construção. O Inferno
são os outros!
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