terça-feira, 11 de novembro de 2014

Urna eletrônica e a Submissão do Povo

Democracia vigiada: Estado de Direito ou Direito do Estado?

Se estas famigeradas urnas eletrônicas fossem confiáveis já teriam sido adotadas em outros países que usam o sufrágio para escolherem seus governantes. Tem “algo” que não condiz com o voto livre de cada cidadão que quer se expressar nas urnas. Outro fato é o porquê de exigir-se o voto obrigatório em um país dito democrático, tolhendo o livre arbítrio da escolha ou não escolher ninguém, quando assim o desejar. Liberdade é diferente de libertinagem, atual condição do Estado do governo brasileiro. 

A individualidade deve ser respeitada no âmbito da escolha política e isso nada tem a ver em ser patriota, pois o Brasil não pertence a governantes e seus partidos políticos. Hipocrisia não deve ser usada como moeda de troca do toma lá dá cá, do dando que se recebe, pois não se mede a pobreza pelo número de esmola que se oferece, mas sim pela condição de sair da condição da letargia de esmoleiro ganhado a liberdade de conhecimento adquirido para sair de tal condição. 

Deve-se negar também todo tipo de reeleição em todas as esferas, inclusive em todas as câmaras federais, estaduais e municipais. Se não fazem nada em quatro longos anos não farão jamais em momento algum, pois se tornarão vendilhões dos bens do país em benefício próprio. Há políticos de carreira que se servem do Estado por décadas e que não representam, e nunca representaram, à vontade e necessidades populares, pois vivem do erário público eternamente, e o que fazem largar os benefícios é apenas a condição finita de seu estado natural desaparecendo através da morte. Mas mesmo assim não cessa o financiamento dos cofres públicos, que são prolongados por muitas gerações subseqüentes. Reforma política com participação geral da Nação deve ser requerida com urgência daqueles que mantêm as condições mínimas de sobrevivência do Estado de Direito, sem a truculência dos decretos e seu aparato policial de vigilância constante. 


Ditadura nunca mais, ou se mudou o modelo de subserviência com um novo sistema de controle do vigiar e punir?

1 comentário:

ESTANISLAU disse...

Há uma grande discórdia sobre essas urnas eletrônicas, muitos contra outro tanto a favor, enquanto as pesquisas de intenção de votos coincidirem com a maioria dos vencedores ninguém irá mexer nisso. Mas na realidade a democracia que temos tem muito da ditadura, outro caso é a obrigatoriedade das emissoras de rádio transmitir em horário nobre a Voz do Brasil, herança dos anos de chumbo, outro caso é o cooperativismo do STR e até STF, quanto aos juízes protegerem seus pares em casos absurdos divulgados pela imprensa, como na ditadura as autoridade diziam “Sabe com quem está falando”.