Democracia vigiada: Estado de Direito ou Direito do Estado?
Se estas famigeradas urnas eletrônicas
fossem confiáveis já teriam sido adotadas em outros países que usam o sufrágio para
escolherem seus governantes. Tem “algo” que não condiz com o voto livre de cada
cidadão que quer se expressar nas urnas. Outro fato é o porquê de exigir-se o
voto obrigatório em um país dito democrático, tolhendo o livre arbítrio da
escolha ou não escolher ninguém, quando assim o desejar. Liberdade é diferente
de libertinagem, atual condição do Estado do governo brasileiro.
A
individualidade deve ser respeitada no âmbito da escolha política e isso nada
tem a ver em ser patriota, pois o Brasil não pertence a governantes e seus
partidos políticos. Hipocrisia não deve ser usada como moeda de troca do toma
lá dá cá, do dando que se recebe, pois não se mede a pobreza pelo número de
esmola que se oferece, mas sim pela condição de sair da condição da letargia de
esmoleiro ganhado a liberdade de conhecimento adquirido para sair de tal
condição.
Deve-se negar também todo tipo de reeleição em todas as esferas,
inclusive em todas as câmaras federais, estaduais e municipais. Se não fazem
nada em quatro longos anos não farão jamais em momento algum, pois se tornarão vendilhões
dos bens do país em benefício próprio. Há políticos de carreira que se servem
do Estado por décadas e que não representam, e nunca representaram, à vontade e
necessidades populares, pois vivem do erário público eternamente, e o que fazem
largar os benefícios é apenas a condição finita de seu estado natural
desaparecendo através da morte. Mas mesmo assim não cessa o financiamento dos
cofres públicos, que são prolongados por muitas gerações subseqüentes. Reforma política com participação geral da Nação deve ser requerida com urgência daqueles que mantêm as condições mínimas de sobrevivência do Estado de Direito, sem a truculência dos decretos e seu aparato policial de vigilância constante.
Ditadura nunca mais, ou se mudou
o modelo de subserviência com um novo sistema de controle do vigiar e punir?
Há uma grande discórdia sobre essas urnas eletrônicas, muitos contra outro tanto a favor, enquanto as pesquisas de intenção de votos coincidirem com a maioria dos vencedores ninguém irá mexer nisso. Mas na realidade a democracia que temos tem muito da ditadura, outro caso é a obrigatoriedade das emissoras de rádio transmitir em horário nobre a Voz do Brasil, herança dos anos de chumbo, outro caso é o cooperativismo do STR e até STF, quanto aos juízes protegerem seus pares em casos absurdos divulgados pela imprensa, como na ditadura as autoridade diziam “Sabe com quem está falando”.
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