Guerra de Interesses
No final da década de quarenta do século vinte, os Estados Unidos detinham 40% das exportações globais, nascia deste modo, da miséria dos povos, a globalização da economia, onde o liberalismo tomava vulto de abertura de mercados sendo os maiores acionistas de investimentos os capitais norte-americanos.
A Inglaterra por sua vez via seu vasto Império onde o “Sol Não Se Punha”, ser dominado por sua antiga colônia, mesmo tendo sido um baluarte de resistência da 2ª Guerra retendo a penetração do poder de ação dos exércitos alemães pelo Canal da Mancha, bombardeada pela poderosa aviação alemã Luftwaffe, ou resistindo às bombas incendiárias V-2, que foram precursoras dos mísseis teleguiados, e do projeto espacial americano iniciado pelo cientista alemão, Werner Von Braum.
Após a guerra a Europa continental e a Grã-Bretanha eram economias arrasadas, com vidas destruídas, aceitavam de bom grado tudo que lhe oferecessem. Deste modo os Estados Unidos “desovou” todo seu excedente obsoleto, e aceitou técnicos que tivessem algum interesse em “fazer a América”, desde que tivessem conhecimento cientifico, poderiam se habilitar para alguma atividade de cunho desenvolvimentista. Foi deste modo, ao fim da guerra que os Estados Unidos receberam o maior contingente de imigrantes, talvez maior do que aquela iniciada no século dezenove, onde após a independência das Américas houve uma leva migratória na região, com uma diferença de épocas: as primeiras demandas eram de agricultores expurgados na Europa, “os sem terras” que se sujeitaram as condições daquele momento histórico.
A leva deslocada após a 2ª Guerra foi de certa maneira, homens e mulheres que aprenderam muito e tinham experiências de produção de guerra, pois as mulheres substituíram os homens nas fábricas, enquanto estes estavam nos campos de batalha acionando equipamentos que controlavam com destreza, habilidades propícias para manejar máquinas de produção industrial. Deste modo nasceram os “planejamentos dos sistemas de produção, métodos e processos” readequados no que Henry Ford tinha iniciado.
Foram estabelecidos os sistemas de não acúmulo de produção, onde somente era produzido pela demanda requerida, denominado just-in-time, aprimorado nos campos de batalha para não “amontoar” peças desnecessárias para um determinado momento da guerra.
Porque os aliados não prenderam toda a liderança que formava o auto-comando ou aqueles que de uma maneira ou outra estavam ligados a este staff alemão?
Evidente que não somente duas ou três dezenas de militares, e ainda civis que representavam a poderosa produção da Krupp, que dirigiam o autoritarismo nazista, deveriam ser julgados em Nuremberg. A operação Odessa espalhou todos estes “nobres” cidadãos pelo mundo afora e que contribuíram com o desenvolvimento técnico e cientifico da guerra e o desenvolvimento surpreendente dos Estados Unidos nas demais décadas.
Exemplo disto eram os tanques de guerra Banzer, revestidos da maior tecnologia da fabricação de aço liga, que desenvolveram nova concepção aos Shesman americano que não tinham a metade de seu poder de ação, que atualmente foi transferida tecnologia para o tanque M60 PATTON, considerado o tanque versátil americano, desenvolvido de uma concepção iniciada na 2ª Guerra e que no final desta, em parceria com a Alemanha (à época Ocidental) originou os M1 Abrams usado contra o Iraque, pelo interesse imperialista americano pelo petróleo do Oriente Médio.
O que falar das experiências nazistas dos campos de concentração assumidos por homens ligados a Joseph Mengele, que viveu ora na Argentina ora no Brasil, mais precisamente na região do Embu, mas que sem dúvida e em troca de sua liberdade, repassou sua “experiência” aos americanos, e muitas destas experiências são usadas para casos de transplante em várias partes do mundo.
Deixemos de lado a hipocrisia, de falarmos como os julgados de Nuremberg “eu não sei ou não sabia de nada disto”, as potencias “surrupiaram” informações de guerra nazistas através de inteligência militar ligada a espionagem!
O império permanece em mãos de colonizadores que hoje de alguma maneira falam a língua inglesa, considerada a língua técnica da globalização, se por ventura alguém do terceiro mundo (não sei o por quê da numeração) quiser entrar no campo de trabalho globalizado, precisará ter fluência nesta língua.
O “Destino Manifesto” americano propõe um messianismo de salvação pelas armas, querem salvar, ou melhor, dominar para salvar sua própria economia, e está neste modelo à salvação do capitalismo, não da democracia. Eles se propõem salvarem o mundo quando eles próprios são a própria ameaça, destruindo a casa dos outros e depois reconstruindo pela Corporação Internacional Haliburton, protetora americana da Petrobrás!
Privatizaram a guerra na mão de profissionais na arte de matar através da BLACKWATER, sustentam a guerra de interesses pelas jazidas de petróleo do Iraque.
Controlar o indivíduo e a grande meta do imperialismo, e para isto tem que existir campos de concentração com os de Guantánamo, na Ilha de Cuba, a dizerem que não estão em território americano.
Vigiar e punir aqueles que não se enquadram no modelo, naquilo que se formalize como proposta de um “Governo Único, Globalizado e Imperialista”.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
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