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todo: CULTURA!
O “Teatro
Municipal Paulo Eiró” foi inaugurado em 23 de março de 1957 para atender
atividades culturais e artísticas na região de Santo Amaro, localizado na
Avenida Adolfo Pinheiro, 765.
Foi
projetado pelo arquiteto e professor da
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, Roberto José Goulart Tibau[1](1924-2003)
sendo iniciado em 1952. Em sua inauguração havia 800 lugares e com a atual
reforma (ocorrida de 2011 a 2015) foi reduzido em 2015 para aproximadamente 500
lugares para ampliação do palco. O nome é uma homenagem ao poeta, escritor,
dramaturgo Paulo Eiró (Paulo Francisco Emilio Salles; 1836 – 1871).
Em 1968,
foi instalado na frente do teatro um mural com representação grega do teatro,
escultura e música tendo também como personagem Paulo Eiró no mérito cênico de
suas obras. Possui 18 metros de largura por 5 metros de altura, feito em
mosaico numa estrutura de cimento armado pelo escultor Júlio Guerra e que foi
deslocado ficando com 90° em relação ao frontispício do teatro.
As obras de
reformas que ocorreram no Teatro Paulo Eiró tiveram início em maio de 2011, e
deveriam ser concluídas no final de 2012. Com um investimento previsto de R$
9,0 milhões, passando para R$ 14, 4 milhões, foi entregue oficialmente em 28 de
setembro de 2015.
Houve apresentação de gala de “Orquestra Experimental de
Repertório” que engrandeceu tão digno equipamento público de cultura de Santo
Amaro e será palco para artistas locais e de representações teatrais de peças
nacionais e internacionais.
[1]
Roberto
José Goulart Tibau formou-se
em 1949 na extinta Escola Nacional de Belas Artes (Enba) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Durante
seus estudos, trabalhou para alguns arquitetos da chamada de Escola Carioca como
Oscar Niemeyer, Francisco Bolonha, Álvaro Vital Brasil, entre outros. Depois de formado embarcou para São Paulo onde teve
contato com o arquiteto Hélio de Queiroz Duarte, encarregado de formar uma
equipe para o Convênio Escolar. Durante sua permanência no Convênio Escolar projetou o Planetário,
Escola de Astrofísica, Teatro Popular, sendo incluído nesta atuação o Teatro Municipal
Paulo Eiró. A
equipe liderada pelo arquiteto Hélio de Queiroz Duarte, era composta pelos
cariocas Eduardo Corona e Roberto Goulart Tibau e pelos paulistas Oswaldo Corrêa
Gonçalves, engenheiro arquiteto, e pelo engenheiro Ernest Robert Carvalho Mange,
ambos Politécnica de São Paulo. Essa equipe produziu 52 edifícios escolares aos
quais foram aplicados, em seus programas arquitetônicos, os conceitos de uma
escola aberta à comunidade, conforme apregoava o educador Anísio Teixeira, com
quem o arquiteto Hélio Duarte trabalhou, na Bahia para as escolas públicas
voltada à inclusão das crianças carentes. Nascia deste modo o conceito da
arquitetura voltada para a educação e que foi intitulada “escolanovista”.
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