As “casas” que mandam
na “Casa”!
Todo governante é
articulado e manhoso em suas ações, pois fazem também suas redes de interesse
imediato, para evitar o caos do descontrole. Há já debates acalorados entre as
lideranças de governo querem evitar
que seja escolhido o REFERENDO, escolhendo a forma de PLEBISCITO popular.
Por que saem em defesa
do plebiscito a pasta do ministério da educação ao invés do ministério da casa civil?
Afinal quem se deve reportar diante de uma crise institucional senão a pasta
que demanda as ações da casa civil, pois não quererão que se reportem ao
assunto pertinente as ações civis a casa militar, pois no caso estaríamos diante
de uma crise de poder ao saber que as demandas não saem do estrito contexto
civil, mas assume a crise por ações militares. Isto é inerente as prerrogativas
civis e deve ser resolvidas unicamente por ações civis!
Não se pode admitir uma
democracia frágil e que a ditando uma “constituinte cidadã”, chegar-se a
conclusão que a mesma não era tão cidadã quanto se declamavam em pouco mais de
duas décadas, aliás, as constituições brasileiras são mesmo efêmeras a ponto da
liderança maior do Estado brasileiro vir, neste momento, em rede nacional decantar
uma constituinte para solucionar a grande ameaça do poder: o povo nas ruas!
A insegurança é geral e
não mais se acreditam em vãs promessas, afinal nenhum destes políticos que
levaram o país a este marasmo está em um nicho ou altar de santidade, todos são
cúmplices nas decisões atabalhoadas até o presente instante.
Não adianta culpar sempre
o passado, que também tem culpa, mas continuar errando tanto ou mais que
governos anteriores, não se admite, pois nos faz crer que a política brasileira
é incompetente a ponto de não se aprender com os erros passados. Não vamos
elencar as necessidades básicas do país, pois é a massa que sofre as pressões da
ineficiência do Estado, e todos os que administram a “Pátria Amada” tem alguma culpabilidade
comprovada pela ineficiência do Estado.
Não se admite mais o “toma
lá da cá”, ou “é dando que se recebe”, não há perdão para os escroques que usam
o poder em beneficio próprio e enriquecem-se pelo ilícito!
Agora
falam que o Congresso tem que decidir os rumos a serem tomados, e realmente
tem, pois ele foi escolhido em escrutínio pelo povo para dirigir os interesses
da nação, e por direito democrático tem que decidir o que fazer, para que as
coisas caminhem dentro da legalidade, portanto é direito dos congressistas REFERENDAR
os rumos a seguir pelo país.
Assumir a condição
decantada na mídia que o Congresso tem plenos poderes de decisão no exercício de
suas funções, deve então assumir o REFERENDO, chamando para si as as demandas
que se façam urgente para um Estado forte, onde haja orgulho do Brasil e dele e
nele pertencer e agir para a grandeza da Nação.
Ora
então por que referendar ao invés de convocar plebiscito?
Porque o Congresso
tem que trabalhar nas demandas que se fazem urgente em nome do país, para que o
povo tenha confiança nas instituições. REFERENDAR é obrigação do Congresso,
escolhido pelo povo, assumindo a responsabilidade de responder e assinar como responsável
político, pois é necessário “um decreto ou carta de lei para
que possa ter execução”.
Não é compreensível
que transmitirão a responsabilidade, que é do Congresso, para o povo, como se o
mesmo fosse marionete de aceitar a condição de plebiscito com algumas perguntas
onde haverá um “X na questão” de sim ou não, como se este Xis dará as condições
para todas as respostas e anseios da Nação.
Que cada
ministro cuide de sua pasta, e bem, e não busque interferir na pasta de outrem,
mas devendo-se diminuir as cadeiras de ociosidade ministerial.
Os
governantes são ardilosos e querem enfiar “goela abaixo” do povo os seus interesses
e não os do que clamam nas ruas “Já”.
Mudaram o
foco da população e falam em sistema de votação distrital ou proporcional, (mesmo
que se precise fazer algo neste campo) este não é o mérito maior neste momento,
que são as corrupções constantes do Estado e sua incapacidade de gerenciamento!
Correm-se
apressados atrás das bases para buscar as soluções políticas para o caso, mas
as bases que se reúnem no Palácio, “não descem
às ruas” e não querem perder privilégios adquiridos como parlamentar de
somente fazerem o mínimo necessário de sustentação das rédeas da massa e
continuar o “estatus quo” instituído para manter-se no quadro de decisões.
Então que
ajam no estrito cumprimento do dever e assumam a condição de Congresso,
promovendo o REFERENDO, e não jogar toda a carga do país nas costas da
população. Querem lançar a responsabilidade do legislativo para o povo e
somente acatar (ou não!) o que deve ser escolhido nas urnas. Isso é muito fácil
fazer: assistir de camarote o desgaste da população, e vencê-la pelo cansaço.
Depois de o Congresso promover o REFERENDO, que faça
as reformas políticas necessárias, aproveitando a ocasião para que em todas as
esferas parlamentares governe por apenas dois mandatos estendo aos deputados senadores
e até vereadores das cidades, não fazendo, destes postos, carreiras pela vida
afora.
Aproveitem e aprovem o direito democrático de não
votar quando o cidadão assim o desejar, por não estar convencido de fazer uma
escolha digna que o satisfaça. Isto não é desobediência civil, é sim, direito
de não ser obrigado a votar, e, não atrelar documentos oficiais a uma condição
arcaica de obrigação patriótica!
Patriotismo
não é só cantar o Hino Nacional!!!
Vamos
arrumar a Casa “Brasil” direito e com Direito! Deste modo estaremos fazendo a “lição
de casa”!
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