A Micro e a Macro História da Pátria
Armada
Debruçando diante da história,
quando anteriormente tantos já o fizeram, e deram subsídios para deleitar-se
com algo capaz de nos levar as consequências analíticas dos fatos ocorridos no
passado e que reflete na atualidade consequências, sabendo-se que o tempo do “presente
é o passado mais recente”.
Vamo-nos defrontando com
escombros arqueológicos da historiografia e que precisa ser decifrada por um
indivíduo em sua contemporaneidade.
A história gira diante de feitos
subjetivos de quem possui o controle da “macro história”, distinguida por ser
esta que detém o poder de escrevê-la e documentá-la e fazer dos fatos algo de
concreto de historiografia, embora resulte dentro dessa “macro história” algo mitológico, do herói invencível que
necessita do sujeito da “micro história” para sobreviver, o povo em sua
plenitude.
Este ser anônimo da história é responsável
para sustentar o mito heróico da epopéia que se quer como resultado, retirando
disto as idéias que deverá dar todo o conceito de motivação de defender uma
bandeira e que por motivos vários (língua, costumes, ritos, e outros) se
denominam nação.
Tudo isto esta embasada nas
condições que se apresentavam à época em que se constituiu todo o efeito mítico
e que foi a causa de perpetuar pelo tempo as glórias de determinada civilização,
num âmbito de vários fatores que somados as circunstâncias de então causa ação
e reação esperada pelo poder.
Destas somatórias culminam os
feitos de heroísmo de alguém que se sobressai da multidão, não por méritos, mas
por controle de poder com direção de comando de general que usa deste poder
para insuflar a massa e extrair aquilo que comumente se requer em benefício na
batalha, e que causa comoção pelas emoções que aquele instante requer dos “filhos
da pátria”.
Depois da luta derradeira e dos
aguerridos combates da última trincheira, nasce um exacerbado exagero de ter a
pátria como aquela que pode nos acolher como mãe, mas que infelizmente caí-se
nos braços da madrasta, depois da batalha na última fronteira, o poder dita às
regras do que deve ser exposto pelo vencedor, com seus feitos e suas glórias,
esquecendo-se que houve aquele que selou o cavalo do general, preparou a cozinha
de todo o contingente para que tudo ocorresse dentro das necessidades básicas
de cada um que foi ao front, desarmado no instante derradeiro para as armas não
se virarem contra o próprio rei.
O vencedor irá extrair do vencido
o butim da derrota e aos seus filhos que a defenderam receberão o soldo do
desprezo. Os reis, por sua vez, receberão o valor que não merecem, pois somente
assinarão o armistício por formalidades, pois jamais foram lutar na frente de
batalha não cheiraram o fedor de urina na última trincheira onde muitos
morreram para poupar o rei!
Édito futuro: Na próxima batalha que
vá o rei e seu séquito à frente da trincheira!
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