Acesso para o Planalto por Santo Amaro: CAMINHO DO PADRE JOSÉ
MONUMENTO A FUNDAÇÃO DE SÃO PAULO-Escultor Luiz Morrone Localização Av. Pedro Álvares Cabral/Ibirapuera
Os primeiros colonizadores que subiram ao planalto devem ter se servido do caminho do Perequê, também conhecido como de João Ramalho. Martim Afonso de Souza pode ter se servido deste mesmo trajeto para reconhecimento das terras de El-Rei e mais tarde, em agosto de 1553 os jesuítas liderados por padre Manoel da Nóbrega para se estabelecer no planalto em terras de Tibiriçá.
Os caminhos de acesso eram conhecidos com caminho do Perequê, também chamado de caminho de João Ramalho. Desde a fundação de São Vicente, em 1532, as expedições ao interior eram feitos por navegação do Rio Cubatão, já conhecido pelos nativos, e seus afluentes, como os rios Perequê, Rio das Pedras, Rio Mogi, Rio Quilombo.
O caminho margeando o Rio Cubatão foi depois chamado “Caminho do Padre José” e que a partir do século 17 era referido como Caminho do Mar, que a partir de 1699 a Câmara autorizou a cobrança de “pedágio” de 1$500, cobrado por pipa de azeite de peixe que se atravessa a Capitânia, tributo para conserto do Caminho do Mar.
Do Rio Perequê partia duas trilhas de caminho indígena: um subia para a Serra do Mar até atingir o vale deste rio e atingir Piratininga. O outro caminho seguia pelo Rio Mogi. No planalto havia uma confluência das duas trilhas, do Perequê e de Mogi (das Cruzes), região controlada pelos temíveis Tamoios, que obrigou a partir de 1560, optar-se pelo caminho do Rio das Pedras mais freqüentemente, que começou a ser usada desde Santos a Piratininga em três fases distintas: na primeira partia de Santos para outro porto chamado Porto de Santa Cruz, atravessando em embarcações leves o local que ficou conhecido como Canéu. Deste ponto iniciava-se uma segunda etapa partia-se deste Porto de Santa Cruz, acompanhando as margens do Rio das Pedras até atingir o sopé da Serra do Mar, em local conhecido como Tutinga alcançando o Rio Pequeno.
Deste ponto atingia-se por embarcações o Rio Grande e em seguida o Jurubatuba, na região de Santo Amaro.
Em 1584 há referência ao jesuíta José de Anchieta ao referido caminho: “... os mais trabalhosos caminhos que creio há em muita parte do mundo” e logo em seguida em 1585: “... umas serras tão altas que dificultosamente podem subir nenhuns animais, e os homens sobem com trabalho e às vezes de gatinhas por não despenharem-se por ser o caminho tão mau e ter ruim serventia padecem os moradores e os nossos grandes trabalhos”.
No mesmo ano se serviu do referido caminho o padre Fernão Cardim escrevendo: “... todo caminho é cheio de tijucos o pior que nunca vi, e sempre íamos subindo e descendo serras altíssimas,, e passando rios caudais de água frigidíssima”.
No planalto atingiu o Rio Pequeno, escrevendo: “Ao terceiro dia, navegamos todo o dia por um rio de água doce, deitados em uma canoa de casca de árvore, em a qual além do fato iam até vinte pessoas; íamos voando a remos...”
Esta referência que se denominou Rio Pequeno até alcançar sua foz no Rio Grande, descendo este até o Rio Jurubatuba que encontrando com o Rio Guarapiranga forma o atual Rio Pinheiros até chegar a Santo Amaro e em seguida seguir para cidade de São Paulo que comemora seus 300 anos de sua elevação de Vila a Cidade em 1711.
MONUMENTO A FUNDAÇÃO DE SÃO PAULO-Escultor Luiz Morrone Localização Av. Pedro Álvares Cabral/Ibirapuera
Os primeiros colonizadores que subiram ao planalto devem ter se servido do caminho do Perequê, também conhecido como de João Ramalho. Martim Afonso de Souza pode ter se servido deste mesmo trajeto para reconhecimento das terras de El-Rei e mais tarde, em agosto de 1553 os jesuítas liderados por padre Manoel da Nóbrega para se estabelecer no planalto em terras de Tibiriçá.
UM SIMBOLO DE AVANÇO PELO INTERIOR DO BRASIL
O caminho margeando o Rio Cubatão foi depois chamado “Caminho do Padre José” e que a partir do século 17 era referido como Caminho do Mar, que a partir de 1699 a Câmara autorizou a cobrança de “pedágio” de 1$500, cobrado por pipa de azeite de peixe que se atravessa a Capitânia, tributo para conserto do Caminho do Mar.
Do Rio Perequê partia duas trilhas de caminho indígena: um subia para a Serra do Mar até atingir o vale deste rio e atingir Piratininga. O outro caminho seguia pelo Rio Mogi. No planalto havia uma confluência das duas trilhas, do Perequê e de Mogi (das Cruzes), região controlada pelos temíveis Tamoios, que obrigou a partir de 1560, optar-se pelo caminho do Rio das Pedras mais freqüentemente, que começou a ser usada desde Santos a Piratininga em três fases distintas: na primeira partia de Santos para outro porto chamado Porto de Santa Cruz, atravessando em embarcações leves o local que ficou conhecido como Canéu. Deste ponto iniciava-se uma segunda etapa partia-se deste Porto de Santa Cruz, acompanhando as margens do Rio das Pedras até atingir o sopé da Serra do Mar, em local conhecido como Tutinga alcançando o Rio Pequeno.
Oscar Pereira da Silva, Calçada do Lorena, s.d. Baseado em desenho de Hércules Florence realizado no ano de 1826
Este caminho original foi em 1788, substituído pela Calçada(Estrada) do Lorena, nomeada em homenagem ao governador Bernardo José Lorena, obrigado a abrir novo caminho por terra, pois o trajeto fluvial começou a ser controlado pelos paulistas que fecharam o caminho do Rio Pequeno com sentinelas, justamente onde iniciava a navegação em direção a cidade de São Paulo. CALÇAMENTO PÉ-DE MOLEQUE
Deste ponto atingia-se por embarcações o Rio Grande e em seguida o Jurubatuba, na região de Santo Amaro.
Em 1584 há referência ao jesuíta José de Anchieta ao referido caminho: “... os mais trabalhosos caminhos que creio há em muita parte do mundo” e logo em seguida em 1585: “... umas serras tão altas que dificultosamente podem subir nenhuns animais, e os homens sobem com trabalho e às vezes de gatinhas por não despenharem-se por ser o caminho tão mau e ter ruim serventia padecem os moradores e os nossos grandes trabalhos”.
No mesmo ano se serviu do referido caminho o padre Fernão Cardim escrevendo: “... todo caminho é cheio de tijucos o pior que nunca vi, e sempre íamos subindo e descendo serras altíssimas,, e passando rios caudais de água frigidíssima”.
AS ESTRADAS DAS ÁGUAS
Esta referência que se denominou Rio Pequeno até alcançar sua foz no Rio Grande, descendo este até o Rio Jurubatuba que encontrando com o Rio Guarapiranga forma o atual Rio Pinheiros até chegar a Santo Amaro e em seguida seguir para cidade de São Paulo que comemora seus 300 anos de sua elevação de Vila a Cidade em 1711.
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