quinta-feira, 3 de julho de 2025

Uma Escola Teutônica em Santo Amaro: Colégio Humboldt

A “Deutsche Schule de Santo Amaro”, mais tarde denominado Colégio Humboldt[*], que se localizava em terreno de aproximadamente 1700 metros quadrados, doado por Henrique Grassmann, sendo fundado em 2 de abril 1916, conforme relatado, na baixada da Rua da Matriz, na Rua Rio Branco, em Santo Amaro.



As aulas iniciaram-se em 01 de maio de 1916 e desenvolveu-se rapidamente contando no início com 41 alunos, a maioria descendentes de alemães. Com a Primeira Guerra Mundial (de 1914 a 1918) em andamento, em 1917 com a Alemanha evolvida no conflito, o Colégio foi fechado, sendo reaberto em 1921, reiniciando com 15 alunos. Em 1927, o número de alunos havia subido para 60.
Pela localização da escola nas proximidades da Rua Rio Branco, em Santo Amaro, a escola passou a ser denominada, por algum tempo, de Barão do Rio Branco, por força de decreto de Getúlio Vargas, presidente do Brasil, convocando que as instituições que tivessem algum vínculo com o Eixo (Japão, Alemanha e Itália) na Segunda Guerra Mundial (de 1939 a 1945) não poderiam ostentar nomes originários da língua desses país. Assim em 1942 a escola fechou novamente e foi somente reativada a partir de 1951, assumindo suas funções educacionais plenas a partir de 1957.
Atualmente, o Colégio Humboldt encontra-se em modernas instalações na Avenida Engenheiro Alberto Kuhlmann, nº 525, Interlagos, São Paulo.As crianças, desde o início são alfabetizadas em português e alemão, recebendo informações das duas culturas.
(*) Depoimento concedido em 21 de abril de 2006, por seu filho, Frederico Grassmann, no bairro da Lagoa, Itapecerica da Serra.


Veja a saga da família Grassmann no link:
https://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2017/02/a-saga-grassmann-gramann-pioneirismo-em.html

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