segunda-feira, 6 de abril de 2015

O CONTROLE EDITORIAL DA EDUCAÇÃO: Escolas nobres e escolas pobres

A EDUCAÇÃO PÚBLICA E PRIVADA NO BRASIL

O individuo dentro de seu espaço de pertencimento é quem altera a condição do espaço local, sem repetição do inconsciente coletivo, do eterno continuísmo de fatos! A estrutura das comunidades deve ter a liberdade de seu individualismo em busca das transformações de melhorias continuas.

Que os faróis dos cruzamentos de trânsito não sejam os locais de trabalho de falta de alternativas. Não se deve admitir que o Estado se beneficie constantemente das benesses das riquezas que afloram como dádivas, como petróleo, minérios, recursos hídricos e ser excluído desse presente fornecido pela natureza, e que é vendido “in natura” ao mercado externo sem agregar valores de beneficiamento. Isso tem que voltar em recursos básicos para melhorias de saneamento básico, saúde, cultura e conhecimento, fomento de trabalho e tantas outras necessidades.

Que cada professor “professe” o que e necessário ministrar, não de livros exigidos por editoras que manipulam seus interesses abalizados pelo Estado, que infelizmente está a mercê destes conglomerados que manipulam valores financeiros exorbitantes, mas fornecem livros e outras mercadorias educacionais  de péssima qualidade, formando cartéis que articulam aqueles que devem fornecer o material didático numa concorrência fictícia onde o Estado é manipulado e tem pouca participação de decisão no processo de edições educacionais, condição imposta pelos grandes editores, por vezes até com aporte de estruturas estrangeiras e que não admitem participação de catedráticos nacionais.

Quem muda as condições do meio é cada indivíduo do local de participação comunitária, que não se deve vender ao poder para manipulação de sua comunidade e se assim o fizer tornar-se estranho aos interesses da comunidade, trai os interesses da mesma quando seus interesses estão acima de todo um grupo que age para o bem geral, com suas próprias experiências.(vide Paulo Freire)

Níveis de educação no Brasil

A liberdade de cada indivíduo estará associada ao conhecimento adquirido para que ganhe um oficio de sustentação, ninguém pode roubar conhecimento, todos devem possuir habilidades manuais e intelectuais para ser um indivíduo analítico, critico, desejando adquirir “saber”. Sem participação popular no processo de desenvolvimento do país não há lei de diretrizes básicas para a educação que obrigue aderência ao modelo de gabinetes. A população deve requer condições de desenvolvimento e crescimento intelectual, para alterar os “cercamentos de guetos” exigido pelo poder do Estado, que criam áreas físicas nas grandes cidades e fomenta as diferenças entre locais nobres onde há escolas de alto gabarito, de formadores de opinião, acadêmicos que dirigirão os interesses do país no futuro, e, escolas de periferia que formarão, na maioria dos casos, a mão de obra da força construtiva braçal. Outro disparate condiz ao fato que nas universidades públicas são frequentadas pelo privado, e faculdades privadas são frequentadas pelo público, raras exceções em ambos os casos!

Que a riqueza do saber saia dos bancos escolares e pertença a todos, adquirindo ensino de qualidade, que tire o homem comum da escravidão globalizada para ser sentir cidadão!

Referência bibliográfica:

ROUSSEAU, Jean Jacques. Emílio ou da Educação. DIFEL

DEMO, Pedro. A NOVA LDB- Ranços e Avanços- 2ª edição. Campinas, São Paulo: Papirus, 1997.

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