segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Uma Dívida e a Extinção do Município de Santo Amaro/SP em 1935 é anunciada e um Cassino liberado e que foi proibido em 1946


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Uma decisão histórica que cria polêmica há 89 anos

Considerando que, dentro do plano geral de urbanismo da cidade de São Paulo, o município de Santo Amaro, está destinado a constituir um dos seus atraentes centros de recreio; considerando que, para a organização desse plano, o Estado tem que auxiliar diretamente ou por ato da prefeitura, as finanças de Santo Amro, tanto que desde já declara extinta sua responsabilidade para com o Tesouro do Estado, proveniente do contrato de 18 de Junho de 1931, e que muito onera o seu orçamento e muito dificulta a sua expansão econômica e cultural.

Considerando que, liquidada essa dívida, todas as suas rendas poderão ser aplicadas no seu próprio desenvolvimento;

Considerando, ainda, que o Estado não só se dispõe a incrementar, em incrementar, em Santo Amaro, a construção de hotéis e estabelecimentos balneários que permitam o funcionamento de cassinos nos moldes do decreto 6.948, de 6 de fevereiro corrente, como também já destinou verba para melhoraras estradas de rodagem que servem aquela cidade, facilitando-lhe todos os meios de comunicação rápida e eficiente, com o centro urbano. 

Providencia ainda o decreto, sobre a criação de uma subprefeitura de Santo Amaro, dependente diretamente da Prefeitura da capital, sobre o aproveitamento dos funcionários do município que se pretende extinguir, e manda cancelar o adiantamento de 500:000$000 atualmente acrescido dos juros rs. 124:658:600 e que foi feito àquele município em virtude do contrato de 18 de Junho de 1931.

 

Notas: 

Valores em réis (rs.), moeda corrente até 1942 

A exploração de jogo de apostas (cassinos) no Brasil era permitida até 1946, quando passou a ser proibida por força do Decreto-Lei 9 215, de 30 de abril de 1946, assinado pelo presidente Eurico Gaspar Dutra.

DECRETO N. 5.048, de 1.º de junho de 1931: Dispõe sobre os serviços de águas e esgotos nas cidades de Guarulhos e Santo Amaro, modificando, em parte, a lei n.º 2.331, de 27 de dezembro de 1828 e da outras providencias.

DECRETO N. 6.983, de 22 de fevereiro de 1935: Extinção do município de Santo Amaro

Correio Paulistano 21-02-1935

O Estado De S. Paulo 20-02-1935

Folha da Noite 20-02-1935

Revista do Arquivo Municipal de São Paulo: Vol.10, 1935

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

RÉQUIEM: Padre Edmundo, Parabéns pelos 89 Anos, Após Muito Trabalho (15-02-2024)

 “O HOMEM É FEITO DE SEUS FEITOS E HÁ MUITAS COISAS NESSE MEIO”

Em muitas biografias existentes, são tão curtas que pelo jeito a pessoa não fez nada na vida, ficou parada num lugar como uma estátua.
Esse não é o caso do "Bita", apelido de quem viria a se tornar o padre Edmundo, o português da Ilha da Madeira, aportado com toda família, lá pelas bandas do Bairro da Saúde, Vila Clementino.
Ele dizia que ajudava o pai, que tinha o apelido de “Botinudo” que trabalhava no Mercado Municipal da Cantareira, e sabendo onde o “calo aperta e a barriga dói”, montou dois tabuleiros no Largo do Paissandu, para os Gêmeos Helder e Edmundo venderem frutas, mas o Edmundo contava sorrindo essas peripécias, que não deu muito certo, pois ambos comiam mais do que vendiam.
Com o tempo a família enviou o “traquina” para o Seminário de São Roque e lá foi o Bita, num internato de formação religiosa. Por muito tempo os amigos vinham vê-lo na Paróquia São Luiz Gonzaga e cantavam músicas em latim, faziam parte dos que idealizaram a Revista ECHUS DO IBATÉ, que se contava fatos acontecidos com o grupo. Desse pessoal, fui apresentado para o Adílio, Barizon e Walter Barelli. Padre Edmundo foi formado ainda no tempo do Concilio de Trento, com o clero presidindo de costas para os paroquianos. Padre Edmundo recebeu a sua missão sacerdotal em 1963, em um grande momento de transformações internas da Igreja.
O padre Edmundo “desembarcou” no bairro Jardim São Luiz, beirando os 30 anos, em 1964, vindo da Freguesia do Ó. A igreja do bairro tinha sido elevada a paróquia recentemente. Já havia a Sociedade Amidos do Bairro, onde as reivindicações sociais eram propostas. “Isso aqui era só barro”, como diziam os velhos, asfalto nem pensar, e a “condução” (ônibus) parava em frente a Capelinha Nossa Senhora da Penha (onde hoje é o mercado Assaí) e que hoje tem-se a santa que era da Capela, fazendo parte do patrimônio da Paróquia São Luiz Gonzaga.
Essa Capela (sem se ater a detalhes) um dia de maio de 1973 foi derrubada, deu confusão, deu briga, um xingava pra lá, outros mandavam os outro para um monte de lugares, e o Padre Edmundo entrou na confusão, mas não teve jeito, e a Empavi, firma de pavimentação e limpeza do Rio Pinheiros ( esse rio é “limpo" há pelo menos 50 anos) assumiu a área física com seus equipamentos.
Um dia santo (tem algum dia que não é?) fizeram um palanque no Jardim São Luiz e vinha uma “corriola” de políticos e anunciaram que haveria a missa. O padre já estava de “saco cheio” e falou que não iria, mas foi, porque senão era mais encrenca.
Estava assim formada a tentativa do Impeachment do padre! Reuniram-se num salão de um armazém grupos distintos e novamente uma ala para cá e outra pra lá contra e a favor do padre, afinal, ninguém é unanimidade e no Jardim São Luiz o bispo de São Paulo nem aparecia, mas tinha um núncio deste, Dom Fernando. Como notícia ruim voa a jato, um dia o auxiliar do bispado apareceu na paróquia para apaziguar os ânimos e acho que ele falou para o padre Edmundo “ficar de boa”. O padre Edmundo ficou quieto por pouco tempo.
Tem muito mais o que se contar:
O velho João Manecão que era dono de todas as terras do atual Jardim São João era muito religioso, dava catequese para a gurizada e gostava do padre Edmundo e deu um pedaço de terreno para o padre fazer uma capela, com uma condição apenas: ele queria que a capela tivesse o nome de João e assim o padre levantou quatro paredes e batizou o lugar do cimo do morro de João Batista. Precisava alguém para tomar conta do lugar e o padre colocou um caseiro que lá ficou por mais de uma década e levou o padre para justiça, alegando que tinha parte do terreno e por pouco não deu m...mudança, e a mudança o padre pagou o caminhão, para se ver livre e un$ trocados por fora.
Mudaram o nome da São João e eu fiz a história do João Manecão, que acho que ficou triste com essa decisão da mudança de nome para Rosa de Lima. (Apagaram a história real!!!)
Político no bairro era anunciado aos domingos, eles vinham aos montes, abraçava e beijava a criançada, o modus operandi, do passado que não mudou em nada e o padre Edmundo com toda sagacidade, anunciava em alta voz que que fulano iria dar o cimento, o cicrano iria dar a areia, o milheiro de alvenaria, e deste modo resolveu-se a falta de capital para se fazer algo que por vezes nem acredito que a coisa andou, mas o povo arregaçou as mangas.
Mas tem mais problemas que apareciam no dia a dia. A nova matriz foi construída por fora e as máquinas fizeram uma cratera no meio, para ser construído o salão, depois das paredes feitas o engenheiro, disse que precisava diminuir o vão, mas as paredes já estavam feitas, foi outra encrenca, e não é que o salão tem duas paredes, um grudada na outra.
A comissão formada pela velha guarda por pouco não cometeu um homicídio e o engenheiro sumiu para sempre. Depois contratou-se um mestre de obras para rebocar as paredes. Lá foi o padre para justiça novamente, pois o pedreiro achou que o combinado estava errado e queria mais bônus.
A casa do padre foi a última coisa a se derrubar, mesmo chovendo mais fora do que dentro, na sala toda encharcada com fotografias antigas que ele deu-me a caixa com elas toda molhadas e grudadas, que o fotógrafo Shizuo ensinou-me a recuperar e hoje deve estar em algum lugar com parte de sua história. Deste momento nasceu o projeto “A Fotografia Como Concepção Histórica”.
Nesse salão “das paredes duplas” aquele amigo de seminário Walter Barelli enviou o projeto para montar o “Programa de Auto Emprego”, PAE, com cursos variados de quase um ano de duração. Tinha uma pequena verba que reverteu para a Paróquia, era melhor pingar do que secar.
Ainda no salão o padre fez a fábrica para fazer suas próprias estruturas de vigas pré-montadas, até balaústres fabricavam-se. O padre Edmundo tinha a fama de bravo, pode até ser, mas se era muito bravo o coração dele era do mesmo tamanho ou até maior e muitas vezes ajudou àqueles irmãos de ordem e até na edificação da paróquia Santa Edwirges enviou estruturas de concreto armado fabricadas no Jardim São Luiz.
Fazer uma igreja bonita do jeito que ele planejou iria ser feita custasse o que custasse.
As primeiras missas na nova paróquia os paroquianos ficavam em pé, não tinha bancos. Havia um rapaz, que nem participava na paróquia ofereceu-nos cadeiras de cinema da Gazeta , na Avenida Paulista, fomos buscar à noite, com um caminhão de outro amigo, num dia de chuva, pois era o último dia para ser retirado. Assim o povo ganhou o conforto do assento, até o padre contratar a Macampe, bancos de primeira que 125 famílias assumiram o custo em livro de ouro.
Quando os bispos vinham visitar a paroquia São Luiz Gonzaga o “rega bofe ou engasga gato” era de uma fartura descomunal e ainda tínhamos que escutar que éramos uma igreja particular, mesmo trabalhando muito.
Sacerdotes, muitos dos atuais, foram encaminhados por padre Edmundo para a atual Diocese Campo Limpo, mesmo até quando esta era apenas um projeto, ou para outras Dioceses, como de Santo Amaro ou a de São Paulo. Muitos voltaram para agradecer ao “Velho”, mas outros nem tanto, outros teriam que enaltecerem-no eternamente pelos préstimos que sempre dele partiu genero$o. Ele ficava feliz quando um voltava, como aquele que voltou limpo para agradecer a Jesus.
Muitos o elevaram, muitos o estimaram, muitos nem tanto, muitos parasitaram, muitos enfim o tem como alguém que por longa data lutou pelo Bairro Jardim São Luiz e elevou em todos os momentos sagrados o nome Deus, amando sua escolha de sacerdote, foi autêntico, pois amigo não precisa sempre concordar com o amigo, deixando registrado que AQUELES DE AMO, CORRIJO E EDUCO!
No início desta missiva, como um prefácio expusemos que há biografias que parecem estátuas paradas, esse não foi o caso do Padre Edmundo, tem muito a se rever, como fonte viva, não letras mortas.
As próximas gerações devem saber que existiu uma pessoa que esteve presente em todos os momentos da vida cristã de cada morador do Bairro Jardim São Luiz e adjacências e que contribuiu para esses jovens estarem hoje nesse Jardim!
Que em seu “próximo aniversário de 90 anos” seja comemorado com uma herma em um pedestal, ou em uma praça ou na paróquia em sua homenagem para eternizar seus feitos em prol de muitos!
....tenho dúvidas se ele gostaria de tal homenagem, mas seria merecedor!!!

PARÓQUIA SÃO LUIZ GONZAGA PRESBITÉRIO


DOM FERNANDO
SEMINÁRIO SÃO ROQUE-CONFRATERNIZAÇÃO



SEMINÁRIO SÃO ROQUE



CAPELA SÃO JOÃO BATISTA
JOÃO MANECÃO CATEQUESE
JOÃO MANECÃO CASAMENTO
BANCOS DO CINEMA DA GAZETA
ESTRADA PRINCIPAL

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

O Músico Santamarense Mario Gennari Filho: 13 de fevereiro, Dia Mundial da Rádio

Esses tempos musicais aflorados, faz a gente se lembrar dos pais. O meu velho tinha um rádio americano enorme de nome Bell, ele só era sintonizado em músicas caipiras, logo bem cedinho, nem o galo no galinheiro estava acordado.

(Hoje se comemora
 o aniversário da criação ocorrida em 13 de fevereiro de 1946, da Rádio das Nações Unidas, data depois estabelecida pela UNESCO como o Dia Mundial da Rádio)


 Depois o pai partiu para o Pai, mas o som caipira ficou dentro da minha “cachola” e isso me trouxe em buscar entender esse som lá dos tempos em que meu pai trouxe do interior de Taquaritinga para São Paulo, onde um dia desembarquei, da barriga de minha mãe.

Um dia entrei em um sebo de livros e esbarrei no livro “Meu Samburá, Anecdotas e Caipiradas de Cornélio Pires” e assim fui atrás das coisas que saiam do rádio de meu pai, naqueles idos tempos, onde Tonico e Tinoco prevaleciam.

Isso fez-me gostar desse som da viola, de acordeom, mas só pelo prazer de escutar, pois de música mesmo não entendo “bulhufas”.

Em Santo Amaro, três pessoas, de vasto conhecimento da história local citaram o nome de um artista que era de Santo Amaro. Um destes senhores era seu Amaro, que foi administrador do “Campo Santo” por 15 anos e músico. Também Roberto Pavanelli, respeitado no campo administrativo, embasado pelo terceiro, seu João Elias. Todos citarão o músico Mario Gennari Filho, que tinha um controle enorme do instrumento acordeom (sempre fico a pensar como alguém possuiu tão magnifico “acordo mental” de fabricar esse instrumento).

Eu nunca levei adiante essa informação preciosa e como as informações ficam “presas no cérebro” e a imaginação não flui para que entendamos os momentos da história no tempo e espaço, esqueci até o momento atual e fui procurar matérias para pesquisar.

Hoje, terça feira, último (???) dia de folia, resolvi pular Carnaval nos meus papeis amarelados, em “alfarrábios” escondidos, tão bem guardados que nem sabia onde estava, mas felizmente encontrei.

 Em suas muitas crônicas, o santamarense da Capela do Socorro, Roberto Pavanelli diz:

 “Mario Gennari Filho, elevou ao alto o nome de nosso Bairro, no meio artístico brasileiro”.

Então você descobre que mesmo que não haja como segurar o tempo entre os dedos, houve naquele espaço em Santo Amaro, também o senhor Mario Genari, pai do artista, que com seu irmão do Alberto tiveram na década de 30, o primeiro salão de beleza para atendimento masculino e feminino, na Pça. Floriano Peixoto.

Isso é uma malha histórica magnifica, em que se encontram linhas para formar um tecido bem elaborado no salão de beleza da vida. Deste modo Santo Amaro recebeu de mão beijada um grande formador de cultura tão decantada atualmente e que se “chama” MARIO GENNARI FILHO, que essas linhas não conseguem transmitir sua grandeza artista em poucas linhas biográficas, com a pergunta:

Afinal quem foi Mario Gennari Filho?

Mario Gennari Filho nasceu em Santo Amaro, São Paulo, em 7 de julho de 1929. Foi compositor, tocava acordeom, violão, piano, guitarra havaiana. Foi professor de música e criou um conservatório de acordeom em São Paulo em parceria com a acordeonista Rosani M. de Barros. Enxergava música como ninguém, apesar de sua deficiência visual, era perfeito em sua atividade artística.

O início de sua carreira aconteceu com apenas 8 anos de idade apresentando-se na Rádio Bandeirantes, no programa do famoso” Capitão Barduino”.

(Capitão Barduíno era o nome artístico de Pedro Astenori Marigliani, filho de italianos, que desde criança se encantava pelo rádio e onde iniciou carreira em 1937, levado por Ariowaldo Pires. Em 1939, foi contratado pela Rádio Bandeirantes de São Paulo, onde comandou o programa "Brasil Caboclo".)

Esse início de Mario Gennari Filho elevou seu nome e aos 14 anos, realizou sua primeira gravação pela Columbia Discos, fazendo dupla de acordeom com Ângelo Genaro. Gravaram as músicas: “Sempre Alegre” e o maxixe” Rã na Frigideira”.

Mário Gennari Filho trabalhou a partir de 1944, pela gravadora Continental onde permaneceu com sucesso por muitos anos. 


A Continental Discos foi a gravadora nacional que participou da história de boa parte da diversidade musical brasileira entre as décadas de 40 e 90.


Nas décadas de 40 e 50, Mario Gennari Filho, tocava nas Emissoras Associadas de Rádio Tupi e Difusora. Na Tupy permaneceu com seu profissionalismo por 13 anos, com o programa “Sucessos de Mário Gennari Filho”, e também se apresentando em programas televisivos da emissora como Clube dos Artistas e Almoço com as Estrelas.

O Troféu Roquete Pinto que premiava os melhores artistas em variadas atividades foi lhe agraciado nos anos de 1951, 1952 e 1953.

Com a inauguração da Rádio Nacional, transferiu-se com outra artistas para a emissora, onde participou em programas e permaneceu por 7 anos, Fez parte do Musical Aliança com Hebe Camargo e Antonio Rago, um dos mais importantes violonistas da história da música brasileira!

Pela historiografia encontrada, Mário Gennari Filho gravou 62 discos, com repercussão até no Exterior.

Teve seu passamento terreno ocorrido em São Paulo, em junho de 1989.

 

Obs:

Crônica sujeita a revisão sem aviso prévio.

Crédito de imagens em pesquisa.


Ref.:

https://www.recantocaipira.com.br/duplas/capitao_barduino/capitao_barduino.html

https://www.recantocaipira.com.br/duplas/mario_gennari_filho/mario_gennari_filho.html

https://dicionariompb.com.br/artista/antonio-rago/

 

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

A RUA ENGENHEIRO EDGAR EGÍDIO DE SOUSA, REGIÃO DO PACAEMBU/SP, CHAMAVA-SE RUA PAULO EIRÓ!!!

ESSA RUA PAULO EIRÓ DA FOTO ABAIXO FOI POSTADA NO FACEBOOK COMO SENDO A RUA DE SANTO AMARO, NÃO É A MESMA RUA QUE HÁ EM SANTO AMARO!!!


Essas fontes estranhas que aparecem sem critério analítico com a ansiedade de postar, e que não fazem parte do local que dizem ser, depois ficam como verdades absolutas para a historiografia.
Não é a primeira vez que acontece aparecer foto suspeita como sendo de Santo Amaro. No Brasil existem muitas cidades com o nome Santo Amaro e publicam como se fossem a Santo Amaro Paulistana.
É difícil pesquisar, mas é necessário, para não cair no mesmo "balaio de gatos do achismo" de transmitir algo apenas por "ouvir falar"!
Até o final da década de 1950 (e alguns guias ainda em 1960) tínhamos 3 ruas com o nome Paulo Eiró na Cidade de São Paulo. Na década de 1970 aparecia nos guias de São Paulo somente a que se situa em Santo Amaro e que se preserva até hoje.
1- RUA PAULO EIRÓ COMEÇO NA RUA PIRES DA MOTA, 337 (ACLIMAÇÃO/LIBERDADE)
2- RUA PAULO EIRÓ-COMEÇO NA RUA CONSELHEIRO BROTERO,1573 (PACAEMBU)
3- RUA PAULO EIRÓ-ALAMEDA SANTO AMARO (SANTO AMARO)
Esta da foto representa uma das subidas da região do Pacaembu, onde temos locais de ladeiras, pois as ruas dos outros locais encontrados na pesquisa são mais retas. Esta rua, que se chamava anteriormente Rua Paulo Eiró, hoje tem o nome de RUA ENGENHEIRO EDGAR EGÍDIO DE SOUSA!!!
NOME ANTERIOR: Rua Paulo Eiró
SUBPREFEITURA: Sé (SPSE)
LOCALIZAÇÃO: Começa na Rua Conselheiro Brotero e Termina no Largo do Estádio do Pacaembu.
OFICIALIZAÇÃO DA RUA: LEI nº 5.148 de 16/04/1957