Com todo respeito estivemos diante de uma “obra faraônica”, uma bela grandeza do épico dos aviadores que cruzaram o Oceano Atlântico em 1927, numa época em que os riscos eram constantes, iminentes e pelo pouco conhecimento cientifico de engenharia aérea. Esta obra que representa este momento glorioso agora esta envolta em faixas para proteção da obra,sito à Parque da Barragem, Capela do Socorro, São Paulo. Desculpe-nos, aproveitando o ensejo de extrair da cultura do Egito a inspiração, o linho remete a outra lembrança das múmias dos mesmos faraós. Se um monumento requer tanto cuidado para não ficar a mercê de sua sorte quanto ao vandalismo isso deveria ter sido feito desde o primeiro instante. Acontece que esse “sujeito oculto”, embrulhado pela administração municipal, deveria respeitar um cronograma minucioso há muito tempo, além de um organograma das etapas a se concretizar, e não é isso o que acontece tudo corre a revelia do cidadão que pagou por este translado com seus impostos, portanto não há nenhuma benesse das intenções do Estado e aqui se cita as determinações municipais de São Paulo. Claro que há um vulto, que não é um sujeito indeterminado, é sim um sujeito histórico e tem nome: Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico.
MONUMENTO COM AS PLACAS COMEMORATIVAS NAS LATERAIS E PEDESTAL A DIREITA DO MONUMENTO PARA COLOCAÇÃO DE RÉPLICA (data: 30 setembro 2010)
Quem se tornou sujeito indefinido foi às diretrizes administrativas da subprefeitura responsável pelo translado do monumento. O autor da obra Ottone Zorlini, com as técnicas de então apresentou a mesma em 1929, num tempo hábil daquilo proposto para homenagear os aviadores De Pinedo (*Francesco) e De Barros (*João de Barros), mas no andar dos trabalhos iremos suplantar o artista no tempo para concretizar a obra.
MONUMENTO ENVOLVIMENTO DA OBRAPois vejamos: estivemos registrando as etapas da obra referida in loco, e em 30 de setembro estivemos diante do Monumento que estava “quase” pronto, faltavam pequenos detalhes conclusivos: as instalações elétricas, com os referidos cabos subterrâneos para prover o monumento de iluminação noturna para evitar alguma insurgência contra a obra nesse período e também havia um pedestal que iria ser colocada uma réplica do Monumento para quem possuísse dificuldades visuais, e no tato analisasse a imagem o que estava diante de si.
CONDUITES PARA CABOS ELÉTRICOS
Após exatamente mês, estivemos diante da obra que esta envolta em uma urdidura fina, que protege contra intempéries, mas não contra quaisquer outras coisas e o pedestal que havia para a referida réplica havia sido subtraído, ao que resulta saber se o mesmo precisou ser levado para um atelier onde esta sendo finalizada a obra ou simplesmente “foi passear” como aconteceu com o Monumento e retornará após 23 anos!!!
REPLICANDO: PEDESTAL DA RÉPLICA, ANTES E DEPOIS???A morosidade é latente, e com estes “cuidados de preservação” da integridade do Monumento, estaremos ovacionando a história universal no limiar do ano vindouro.
BEM VINDOS, COM REDUNDÂNCIA, AMBOS!!!
*OBS: Saída do Monumento ocorrido em 22 de junho de 2010 da Praça Nossa Senhora do Brasil, região dos Jardins, São Paulo.
Sem comentários:
Enviar um comentário