QUEM TENHA OUVIDOS, QUE OUÇA!
Hoje não sabia o que escrever,
havia muita coisa a ver,
uma vida não pode ser resumida,
apenas em um só momento!
Qual seria o ponto de partida,
fiquei em pensamento:
Poderia tudo ser colocado em um dia?
Claro que não,
afinal se dinheiro a ti não devemos,
ao menos temos a obrigação!
E veio-me a mente,
como a um filme de repente,
cada instante crente,
daquele Deus único somente,
por Quem muito se fez e construiu,
e feito está, o que foi feito,
e você serviu, enquanto serviu,
e foi bem aceito,
fostes em frente, de peito aberto!
Enfrentastes todos os caminhos,
se foi errado ou certo,
sempre foi um grande momento,
uns fáceis outros de espinhos,
e bem atento ao movimento,
arregaçastes as mangas,
sem chorar as perdidas pitangas,
nem ao leite derramado,
com uns ao teu lado,
que lhe devem "ainda" favor,
homens da mesma túnica de juramento,
que blasfemaram a palavra amor,
enganaram sua confiança,
homens da mesma túnica de juramento,
que blasfemaram a palavra amor,
enganaram sua confiança,
dessa lembrança, um tormento,
pois pouca era a esperança,
de ganhar a liberdade,
de gente que livrastes da prisão,
deu-lhe abrigo, fazendo aliança,
e essa é a verdade:
Recebestes de paga a traição!
Olhastes distante, de lado,
não caistes, ficastes calado,
dentro de si amargurado!
Não se ouviu um pranto,
de quem se doou tanto!
Um dia vieram administrar a fonte,
uns de boa intenção,
mas no meio havia algum não,
víboras saquearam o sagrado,
o tanto quanto se podia ser levado!
O que te podemos falar,
é que o impeto guerreiro foi descansar,
xingastes o que se teve que xingar,
e amastes o que teve que se amar!
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