sábado, 30 de julho de 2011

Não passarão!

LIDERANÇAS FANTOCHES DO ESTADO

Buscando visualizar quando e como a opressão dos governos mundiais começa a ser questionada e observando os movimentos atuais em países onde em nome de uma religião oprimem-se as multidões, manipulando interesses próprios, mas independente deste despotismo as grandes transformações, mesmo que tardia, devem acontecer, embora se deva observar nas margens dos movimentos libertários interesses de outros déspotas, que incentivam com financiamentos controlados por uma cúpula diretiva, há como ter a ótica anterior como respaldo de considerações.

Como evitar as influências de controle dos movimentos que nascem nas fimbrias marginalizadas, para não repetir a o malogro ocorrido em Paris com a Comuna de 1872, que mesmo vencedora, foi reprimida logo em seguida por forças militares.

As adaptações de controle ocorreram na capital da França com as alterações urbanas e imobiliárias, numa nítida evasão desta condição marginal, produzida pelo meio social, num enobrecimento do centro de Paris para evitar que houvesse meios de mobilização das massas.

Os ideais libertários da revolução francesa culminando com o desfecho no ano de 1789 foram esquecidos em 18 do Brumário de Bonaparte. O retorno das realezas anteriores e seus déspotas foram assimilados antes do levante da Comuna, em 1852, quando Luis Bonaparte efetua o golpe de Estado, uma traição aos direitos do povo pela Constituinte que o havia elegido em 1848. Deste modo passa a controlar as forças políticas, a produção industrial e rural e todo o país através das forças militares instituindo “novo” governo com o título de Napoleão III.

Falavam de liberdade com as baionetas às costas!

Uma monarquia disfarçada de república fazendo os acochavos para controle da assembléia nacional, além do controle do alto comando do exército pelos interesses políticos, assumindo assim o Estado, rasgando as normas antigas e constituindo outras de interesse da plutocracia com acréscimo de cláusulas que atingiam somente os contrários ao regime prevalecendo a “ordem da segurança pública de poucos”.

A presidência estabelecida desta maneira faz parte do jogo das garantias de posição, sendo a Carta Magna regida para prevalecer estes interesses e que violá-los denota falta de nacionalismo com enquadro na lei de segurança nacional.

Troca-se a ditadura do general Louis-Eugène Cavaignac pela ditadura de Carlos Luís Napoleão Bonaparte, déspotas mandatários da França. A aristocracia se molda independentemente dos governantes, e o que mais há de interesse é o controle das finanças, manipulando as grandes glebas latifundiárias e os meios de produção industrial.

Como evitar tornar-se corompido pelo sistema e ser satélite de controle do poder do Estado, que delega instruções de controle dos movimentos sociais aos lideres fantoches da massa em movimento, lideres estes que são copitados a dizer o contrário das propostas do movimento ussurpando e traindo a causa abandonando uma multidão disforme que se desloca desordenadamente, ao contrário das forças policiais, muito bem equipadas e preparadas para reprimir o “inimigo” interno?

Cuidado com os governos do Estado, independentemente do seu rótulo, são aparentemente limpos por fora, mas efetivamente sujos por dentro!!!

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