segunda-feira, 11 de abril de 2011

COMO A POLÍTICA CONTROLA AS COMUNIDADES

A EDUCAÇÃO E O “PROGRESSO” DO BRASIL ********************************************************************************** Quem acreditar que a burguesia é estúpida tem um olhar distorcido de sua capacidade em manter seu controle com uma genialidade em construir “máquinas de poder”. Reforçam e modificam os dispositivos de controle, sempre móvel e mobilizante, em movimento constante, nunca inerte. O poder da burguesia se reproduz, não por conservação, mas por transformações sucessivas destes “patriotas” em defesa da própria causa. Usam as estruturas das instituições pelo controle através de lideranças falsas em comunidades com a vigilância e enquadramento por setores de obediência, ofertando migalhas em soluções momentâneas, alem de abarcarem, ONGs e associações comunitárias em troca de míseros tostões!!! Os falsos líderes, controladores comunitários que se vendem, não merecem o preço da paga, se prostituem nos conchavos da alcova e se escondem, porque vivem da mentira política. O que indigna no sistema do estruturalismo do poder é a capacidade que possuem de lançar uns contra os outros e manter a perspicácia de serem os detentores da ordem usando recursos repressivos que dispõe, apaziguando o que eles mesmos instituíram. O que é mais impressionante nesta relação é que eles conseguem redimir o Estado agressor que se torna vítima e sendo considerados os cumpridores do dever e a serviço da ordem pública. ********************************************************************************** SISTEMA EDUCACIONAL ********************************************************************************** O Brasil esta promovendo o “Plano de Desenvolvimento da Educação” (PDE), que já foi apresentado a grandes bancos e empresas. Este projeto estabelece um sistema de metas a serem alcançadas com avaliações e cobranças de resultados nas escolas de todo país. O ministério da Educação terá que se adequar às exigências determinadas, se quiser acompanhar outros países. Grandes dificuldades políticas e administrativas devem ser equacionadas pelas comissões como o “Grupo de Institutos, Fundações e Empresas” (GIFE), que deverá conhecer as propostas para formar um pacto entre as partes de governo e de empresas para priorizar a política de estado, no caso o da educação. O país é uma “bela moça rica e cobiçada” onde há vendilhões em buscas da barganha do “dote”. Há, na atualidade uma preocupação com a produção do país, estagnada há muito, uma hibernação, com uma estrutura obsoleta onde o povo não participa do decisório, restringindo-se a política de governo e política econômica. Jamais em momento algum há citação da política social e seus reflexos pela desqualificação técnica apregoada e que é usada no campo do trabalho, é fruto refletido do sucateamento da educação. Querem solucionar, novamente com a rapidez costumeira a curto prazo, sem a participação popular e em desespero de causa pelo atraso tecnológico. Fica registrado o conselho sábio dos antigos, que o “alicerce deve ser resistente para sustentar a casa”, senão desaba em dia de ventania. O Brasil não possui a base do alicerce, a educação! “Para tornar feliz a sociedade e manter as pessoas acomodadas sob as circunstâncias mais dificultosas, é necessário que um grande número delas, sejam, além de pobres, ignorantes” (WILLIANS, Raymond. O Campo e a Cidade: na história e na literatura. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.)

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