Metrô de Santo Amaro
O governo paulista assinou dois contratos de financiamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em Washington, no mês de setembro de 2010, garantindo U$ 1,081 bilhão, sendo que U$ 481 milhões são recursos para investimentos na expansão da Linha 5 do Metrô que expande-se por Santo Amaro e os U$ 600 milhões serão para a terceira etapa do programa de despoluição do rio Tietê e suas Várzeas. Os empréstimos do BID têm prazo de 25 anos.
Maket da Arquitetura da Estação do Largo 13 de Maio, inaugurada em 1986(acervo do Museu de Jundiaí!!!)
A expansão da Linha 5, compreende a construção de 11,4 km de linhas com mais onze estações, além da aquisição de 26 novos trens de seis vagões, equipados com sistema de telecomunicações e controle de tráfego, com ar-condicionado, câmeras de vigilância, motores e freios inteligentes.
O investimento total nas obras de prolongamento da Linha 5 será de cerca de R$ 5 bilhões.
Iniciadas em agosto de 2009 as obras de prolongamento da Linha 5-Lilás do Metrô, liga a região do Capão Redondo, periferia de São Paulo ao Largo 13 de Maio, em Santo Amaro, para implantação do trecho Largo 13 à Chácara Klabin. Serão aproximadamente 20 quilômetros de trilhos e 17 estações. Partindo da estação Adolfo Pinheiro, Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin - Campo Belo, Água Espraiada, Ibirapuera, Moema, Hospital do Servidor, Vila Clementino, Santa Cruz e Chácara Klabin.
Limpeza do Rio Tietê
Pelo acordo firmado a Sabesp aplicará os recursos na expansão da coleta e tratamento de esgotos que são despejados no Rio Tietê. Ao todo serão conectadas 200.000 residências ao sistema de esgotos, beneficiando 800.000 pessoas na cidade com construção de coletores-tronco e interceptores e a modernização e construção de várias estações de tratamento de esgotos.
As Copas de Futebol
Tudo isso esta nos planos da Copa das Confederações em 2013 e a Copa do Mundo em 2014, como estrutura em tecnologia e no atendimento à grande demanda por serviços e na segurança das operações de crédito. Segundo pesquisa a Copa do Mundo de 2014 pode gerar R$ 142 bilhões com geração de quatro milhões de empregos. Para o mercado as notícias são positivas e o consumo será crescente até o mundial, porém, é necessário alinhamento quanto a demandas de consumo e atualização de mão de obra em capacitação especifica tecnologia com adaptação do mercado a sistemas computadorizados e utilização de software integrado de gestão de negócios com integração a automação bancária. No país do futebol a expectativa é que o setor cresça muito durante os próximos quatro anos e precisará de transformação e adequação às necessidades de um campeonato que trará empresários de todas as partes do mundo. Até 2014, o Brasil precisará de profissionais com capacidade de adaptação as novas tendências de mercado. Para os próximos quatro anos, o crescimento brasileiro será cada vez mais representativo e o Turismo no Brasil entre 2011 e 2014, elaborado pelas principais entidades e lideranças do setor nacional se consolidará como produto de consumo e crescimento de 12% nos anos subseqüentes. Pessoas que até então se encontravam desempregadas serão incorporadas nesse cenário da construção civil adequando as necessidades que devem ser priorizadas, uma vez que a proposta é agilizar a forma segura de todas as relações de negócios entre os diversos setores da economia com arrecadações recordes ano a ano e a estabilização econômica e o número de desemprego será mínimo aumentando as receitas em longo prazo e fortalecendo o sistema financeiro. Do lado social o país terá níveis de primeiro mundo e muitos outros fatores vão interferir neste processo de oportunidades.
O PETRÓLEO DO PRÉ-SAL E A FORMAÇÃO TÉCNICA: REPETIÇÃO DO ERRO
Os recursos extrativistas da exploração do petróleo da camada pré-sal que usará trabalhadores atraídos para executar grandes obras, que permaneceram no local e que acabam ocupando irregularmente áreas de perigo iminente de acidentes ambientais além de ameaça ao equilíbrio dos ecossistemas e a ocupação desordenada das margens de represas de abastecimento e das rodovias, e quiçá ferrovias do trem bala, com conseqüências sociais negativas advindas de um planejamento de imediatismo do financiamento de recursos externos.
Tudo isso requer saneamento básico de tratamento de esgoto sanitário nos bairros, conjuntos habitacionais, vilarejos, comunidades colocadas a margem da sociedade que ocupam os afluentes de rios maiores onde são despejados dejetos in natura onde os dados de estudos de “experts” acadêmicos dizem que em uma população de 20 mil habitantes, despeja-se uma vazão de até 35 litros de esgoto/segundo. Sem desenvolver estações de tratamento de esgoto adequadas às necessidades do padrão brasileiro de ocupação desordenada a implantação do sistema de tratamento não suportara a demanda desordenada e as vantagens não compensarão as desvantagens ambientais e riscos à natureza.
O Trem-bala
A infra-estrutura de transportes terá níveis até então inatingíveis com o projeto das obras do Trem de Alta Velocidade (TAV), com velocidades de até 350 km/h que ligará os aeroportos Santos Dumont e Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, aos de Cumbica e Viracopos em São Paulo, com valor estimado da obra, em mais de 30 bilhões de reais e com passagem no valor de R$ 200,00. É um dos empreendimentos mais atraentes no âmbito internacional, pelo que vários grupos estrangeiros estão se preparando para participar acirradamente da disputa licitatória para receberem o quinhão que lhes compete. Em um país que destruiu toda suas linhas ferrovias refazer compete numa disputa de interesses de unidade nacional ou a uma urbanização de urgência para acabar com focos de miséria para enobrecimento das grandes capitais. Obras sofisticadas do ponto de vista tecnológico serão implantadas nessas regiões com Rodovias, Rodoaneis para escoamento de mercadorias e outras obras com a aplicação de know-how internacional e mão de obra nacional. O que ocorreu há quase meio século se repete: uma corrida de formação tecnológica em segmentos que são prioridades para preparar um país para sustentar o futebol autêntico pão e circo, onde o ônus recairá nas próximas gerações. Não se questiona quem pede emprestado, e usa "chapéu alheio", mas o óbvio, é que um dia alguém pagará!
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