Ladra a Sarna Constituída
ou o 2º Capítulo de “SÊNIOR SARNA”: O PARASITÁRIO DO CORPO
O líder da matilha vozeira em alto brado para obrigar o levante dos comparsas, articulando a desordem para melhor manipular onde deveria haver ordem para progresso comum. Calhordas não faltam a ladrar sujeira dentro do calhando, que transborda pelo ladrão, escorrendo pelas bordas do vaso a secreta imundice de caráter sigiloso, que se pretende segredar.
Ladra-se da instituição, em público onde deve haver probidade. Esconde-se uma matilha de feroz voracidade. Deve-se promover uma investigação com autoridade mesmo que o sarnento continue a ladrar. Culpar o passado da instituição quando a Sarna faz parte da Casa onde mora de longa data, escrevendo o “modus vivendi” a La Carte, faz-se injustiça consigo mesmo, pois se promoveu em causa própria desde tempos imemoráveis quando recebeu proteção aquartelada em presidir o que não foi seu o mérito, embora respeite-se as leis ordinárias.
Há muito ladra atos secretos de ribamar ao sertão em direção a floresta, ele reside em todos os lugares fixando residência e influência em quadrilhas bem articuladas, onde o Supremo não consegue ser supremo para desbaratar o “modus operandi” deste império que nunca respeita a isonomia nem a constituinte condição do direito à cidadania.
Sobra parlatório, e, quando acuado, ladra, ladra atirando vitupérios em nome da instituição que o protege com imunidade da imundice de tanta Sarna.
Possui o direito democrático da defesa, como qualquer infrator, para que fale, fale, fale sem parar e realmente querendo falir as instituições. Depois de ser verboso, seus amigos o abraçam, cumprimentando-o por defender a causa de encontrar a culpa em outrem através de seu vomitório.
Reina pela obrigação de defender-se, sujando a Casa que constitui seus recursos alimentares, defecando seu esterco pelo hall do plenário. Defender-se do que não há defesa, pelos fatos constituídos, nesta rede de associação de ajuda mútua entre os pares que se esforçam acobertar este “Estado de coisas”; que quando sublinhados as sombras escondidas dos segredos descobertos por comissários que inquirem o crime, ele ladra no discurso: Eu nego, nego, nego e não há culpa nisto, mas há nos paradigmas instituídos!
O barulho do canil está incontrolável, infernizando a vida dos avizinhados que ouvem a ladra sem parar. Alimentar esses cães com ração de primeira custa por vezes a alimentação de muitos, para sustentar esses ladradores, que mostram os dentes querendo devorar quem os sustentam. A alcatéia esta alvoroçada querendo avançar, atacando a liberdade de todos ferozmente numa verdadeira revolução dos bichos, infectando a pandemia da Sarna que consome o que é sadio a sua volta.
Engana-se por algum tempo, não por todo tempo! E deste modo ladra-se ao vento, pois o lobo perde o pelo, mas não o costume...
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário