Descendência e Formação de Novo Elemento
Atualmente o grande debate acadêmico é o tema “afro-descendência”. Vamos de certa maneira incendiando um debate, ainda embrionário, e que interessa ao Estado esta política de segregação, e não sua incompetência de administrar as diferenças.
O Estado as criou e tornou-se campo fértil da separação, pousando de mediador, demonstrando não interferir nestas relações.O Estado foi o primeiro a interferir na cultura deste povo regulamentando suas práticas em círculos fechados.
Outros grupos que constituíram a população brasileira também foram controlados pelo Estado, com proibições sujeitas de punição se fossem representadas como cultura daquele povo imigratório. Estes foram locados em fazendas para exercer o trabalho braçal a custo baixo, apoiado pelo Estado, pois os fazendeiros eram os oligarcas assentados nas cadeiras parlamentares.Esses grupos disseminados tinham suas representações, as quais eram controladas pelo Estado brasileiro, (dúvidas quanto ao nacional referente à nação, pois as 220 nações indígenas restantes, pois as demais foram exterminados ao longo da história, não são reconhecidas como tal, medo de separações como dos Bálcãs) e representam outras etnias e podem denominar descendentes: ítalo-descendente, espano-descendente, germânico-descendentes, luso-descendente, eslavo-descendente, árabe-descendente, enfim toda uma gama de descendentes que por sua vez constituem um silogismo desse encontro abrupto resultando uma mistura de duas matérias diferentes (amalgamadas) resultando uma terceira totalmente diferente das outras duas.
Atualmente o grande debate acadêmico é o tema “afro-descendência”. Vamos de certa maneira incendiando um debate, ainda embrionário, e que interessa ao Estado esta política de segregação, e não sua incompetência de administrar as diferenças.
O Estado as criou e tornou-se campo fértil da separação, pousando de mediador, demonstrando não interferir nestas relações.O Estado foi o primeiro a interferir na cultura deste povo regulamentando suas práticas em círculos fechados.
Outros grupos que constituíram a população brasileira também foram controlados pelo Estado, com proibições sujeitas de punição se fossem representadas como cultura daquele povo imigratório. Estes foram locados em fazendas para exercer o trabalho braçal a custo baixo, apoiado pelo Estado, pois os fazendeiros eram os oligarcas assentados nas cadeiras parlamentares.Esses grupos disseminados tinham suas representações, as quais eram controladas pelo Estado brasileiro, (dúvidas quanto ao nacional referente à nação, pois as 220 nações indígenas restantes, pois as demais foram exterminados ao longo da história, não são reconhecidas como tal, medo de separações como dos Bálcãs) e representam outras etnias e podem denominar descendentes: ítalo-descendente, espano-descendente, germânico-descendentes, luso-descendente, eslavo-descendente, árabe-descendente, enfim toda uma gama de descendentes que por sua vez constituem um silogismo desse encontro abrupto resultando uma mistura de duas matérias diferentes (amalgamadas) resultando uma terceira totalmente diferente das outras duas.
Separando as relações humanas para termos nitidez deste argumento vamos imaginar duas estruturas com suas características próprias em sua constituição e que no campo das técnicas industriais denominamos “ligas”. Estas ligas são resultantes de dois, ou mais, materiais presentes na natureza, e representados nas tabelas periódicas idealizadas por propriedades distintas que unidas entre si formam novo elemento.Exemplificando, a indústria toma o cromo e o níquel em porcentagens determinadas para constituir o aço inoxidável, presente no cotidiano da vida humana em aparelhos cirúrgicos, em corrimões de metrô, em utensílios domésticos, enfim em tudo quanto à oxidação (ferrugem) é indesejável, e proveniente do aço carbono (comumente erroneamente denominado ferro). O aço inoxidável é um elemento novo, que “misturado” (minérios de ferro com níquel e cromo) constituirá nova estrutura.
Pode-se questionar que fazemos comparações de matérias com seres humanos, mas o que somos nesta constituição biológica? Novo elemento, nova estrutura, que possui características próprias na sua formação, e que mantém elementos de sua formação, mas com outras propriedades. O africano que representa a capoeira de Angola trouxe traços dessa expressão formando a capoeira nacional da Bahia. O italiano por sua vez apresentava a tarantela peninsular, onde os “oriundis” não preservaram seus movimentos, mudando determinada configuração. Os de Espanha, das coloridas vestimentas a rodopiar ao som das castanholas, tiveram transformações locais onde o toque do instrumento somente é ouvido em festas localizadas. O fado chorado dos acordes lamuriantes, ou típicas danças rurais, estão confinados nas casas portuguesas, e não expressa o sentimento que acompanha aquela apresentação.
Quando nos definimos como descendentes de algum grupo de população (Sergio D.J. Pena, professor da UFMG, em matéria assinada pelo professor Marcelo Leite, na Folha de São Paulo, de 26 de outubro de 2008, cita o livro “Humanidade sem Raças?”, cita que: “Mesmo a substituição de “raça” por “população”, na segunda metade do século passado, foi incapaz de desconstruir o suposto apoio científico para a contínua discriminação entre seres humanos”) com características próprias estaremos enquadrados em algum grupo, e no caso não temos esta determinante no quadro exposto, nem todos possuem este pertencimento, somos outro modelo.Os laboratórios mundiais não desistiram de compor o idealismo da Eugênia, absurda realidade do homem a busca da pedra filosofal e sua eternidade terrena. Enganam-se aqueles que acreditam que não tentarão está aberração de controle supremo, onde os grandes centros científicos estão no desempenho contumaz da idealização do individuo único, isto faz parte desta adaptação que começou natural com “habilis”, indo para “erectus”, “sapiens” e sendo antecipada para o “sui generis”.
A mulher gestante, na atualidade, passa por uma bateria interminável de exames médicos controláveis por equipamentos de alta tecnologia para detectar anomalias genéticas, procurando evitar doenças em futuras gerações, que deverão ter sistemas imunológicos antes do nascimento, colocados em vítreo, gerador da perfeição requerida, em criogenia (congelamento) controlada. Esta linha de produção, não é ficção, é materialmente comprovada em qualquer laboratório abalizado para experiências de concepção. Neste processo temos também os três momentos de concepção de mundo: teológico, metafísico e positivo (fundado pelo conhecimento cientifico) que não se pretende entrar no mérito neste momento.Uma evolução tecnológica onde se passou pela “idade da pedra”, “idade do bronze”, “idade do ferro”, passa agora por um processo unindo vários conhecimentos para idealizar a “idade das ligas”, misturas de vários elementos onde dois, ou mais, unidos constituirão um terceiro com outras características formando a homogeneidade de controle da população, e que se pretende formatar para uso do Estado autoritário.
Não queremos a uniformidade, mas a liberdade destas diferenças.
Pode-se questionar que fazemos comparações de matérias com seres humanos, mas o que somos nesta constituição biológica? Novo elemento, nova estrutura, que possui características próprias na sua formação, e que mantém elementos de sua formação, mas com outras propriedades. O africano que representa a capoeira de Angola trouxe traços dessa expressão formando a capoeira nacional da Bahia. O italiano por sua vez apresentava a tarantela peninsular, onde os “oriundis” não preservaram seus movimentos, mudando determinada configuração. Os de Espanha, das coloridas vestimentas a rodopiar ao som das castanholas, tiveram transformações locais onde o toque do instrumento somente é ouvido em festas localizadas. O fado chorado dos acordes lamuriantes, ou típicas danças rurais, estão confinados nas casas portuguesas, e não expressa o sentimento que acompanha aquela apresentação.
Quando nos definimos como descendentes de algum grupo de população (Sergio D.J. Pena, professor da UFMG, em matéria assinada pelo professor Marcelo Leite, na Folha de São Paulo, de 26 de outubro de 2008, cita o livro “Humanidade sem Raças?”, cita que: “Mesmo a substituição de “raça” por “população”, na segunda metade do século passado, foi incapaz de desconstruir o suposto apoio científico para a contínua discriminação entre seres humanos”) com características próprias estaremos enquadrados em algum grupo, e no caso não temos esta determinante no quadro exposto, nem todos possuem este pertencimento, somos outro modelo.Os laboratórios mundiais não desistiram de compor o idealismo da Eugênia, absurda realidade do homem a busca da pedra filosofal e sua eternidade terrena. Enganam-se aqueles que acreditam que não tentarão está aberração de controle supremo, onde os grandes centros científicos estão no desempenho contumaz da idealização do individuo único, isto faz parte desta adaptação que começou natural com “habilis”, indo para “erectus”, “sapiens” e sendo antecipada para o “sui generis”.
A mulher gestante, na atualidade, passa por uma bateria interminável de exames médicos controláveis por equipamentos de alta tecnologia para detectar anomalias genéticas, procurando evitar doenças em futuras gerações, que deverão ter sistemas imunológicos antes do nascimento, colocados em vítreo, gerador da perfeição requerida, em criogenia (congelamento) controlada. Esta linha de produção, não é ficção, é materialmente comprovada em qualquer laboratório abalizado para experiências de concepção. Neste processo temos também os três momentos de concepção de mundo: teológico, metafísico e positivo (fundado pelo conhecimento cientifico) que não se pretende entrar no mérito neste momento.Uma evolução tecnológica onde se passou pela “idade da pedra”, “idade do bronze”, “idade do ferro”, passa agora por um processo unindo vários conhecimentos para idealizar a “idade das ligas”, misturas de vários elementos onde dois, ou mais, unidos constituirão um terceiro com outras características formando a homogeneidade de controle da população, e que se pretende formatar para uso do Estado autoritário.
Não queremos a uniformidade, mas a liberdade destas diferenças.
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