O Grupo Bunge y Born iniciou suas atividades no Brasil em 1905. Em meados dos anos 70, a corporação decidiu construir uma sede para centralizar as operações de suas empresas no País, entre as quais a S.A. Moinho Santista e Tintas Coral.
O projeto do novo empreendimento foi confiado a João Henrique Rocha e idealizado pela Lubeca S.A. e construído no bairro Jardim São Luiz, no morro do Elizeu, em São Paulo, na Avenida Maria Coelho Aguiar, 215
O Centro Empresarial de São
Paulo é um complexo de escritórios de empresas de médio e grande porte que foi
planejado e administrado pela LUBECA S.A. EMPREENDIMENTOS E ADMINISTRAÇÃO em
uma área de 23 hectares (230 mil metros quadrados. A LUBECA era associada à
S.A. Moinho Santista, sendo o projeto iniciado em 1974.
O Centro Empresarial de São
Paulo teve sua primeira etapa concluída em 1977 totalizou com seis blocos de
oito andares de escritórios perfazendo uma área de 350 mil metros quadrados,
sendo que os blocos possuem altura máxima de 55 metros circundados com 175
metros quadrados de paisagismo.
A primeira empresa a se instalar no empreendimento foi a multinacional francesa Rhodia, em 1977.
Foi inaugurado em 1977 de quase 500 mil metros quadrados de construção, onde circulam 20 mil pessoas diariamente. O projeto ficou a cargo da Construtora Alfredo Mathias, em 1973, com a assinatura da parte civil do engenheiro João Henrique da Rocha e o paisagismo sobre responsabilidade de Victor Del Mazo.
O conjunto composto em seis
espigões foi construído para comportar empresas de renome internacional, lojas,
agências bancárias, lanchonetes e restaurantes, centro de convenções, farmácias
e correio. O restaurante Belvedere possuía visão panorâmica e ocupava a parte
de trás do Morro do Eliseu, como era conhecida toda esta área, oposto a atual
Avenida Maria Coelho Aguiar que também já se denominou como Avenida São Luiz. A
responsável para a construção do Centro Empresarial de São Paulo, LUBECA, era
um braço do Grupo Santista e foi constituída para construir o Centro
Empresarial que à época estava orçado em 230 milhões de reais.
A Moinho Santista estava
associada a Bunge Y Born o maior grupo empresarial de Argentina, fundada em
1884 por Ernesto Bunge y Jorge Born, com ramificações em várias partes do mundo
no ramo de alimentos, ingressando no Brasil no setor algodoeiro. A S.A. Moinhos
Santista, a Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro (SANBRA) e a Moinho
Fluminense S.A. estavam na composição acionária da empresa LUBECA.
A LUBECA também possuía o
interesse em um grande projeto urbanístico denominado Panambi, na antiga
Estrada do Morumbi, onde hoje está sendo construído o complexo viário da ponte
Itapaiúna, numa área total de 484 mil metros quadrados de vegetação natural. Á
época a LUBECA planejava instalar no local 35 edifícios de alto padrão,
residencial, 12 comerciais e 2 parques, área de lazer, um hotel 5 estrelas do
grupo HYATT e um centro gastronômico.
Por razões de cunho empresarial a LUBECA passou a ser denominada Panamby Empreendimentos e Participações Ltda.
A Panamby participa com 29,3% do
condomínio do Centro Empresarial, que é integrado por fundos de pensão, a
maioria estatais, e empresas que mantêm sede no local.
Orestes Quércia, governador de São Paulo de 1987 A 1991, adquiriu em 2002 a Panamby Administração e Participações Ltda., que controla o Centro Empresarial de São Paulo.
A Sol Invest Administrações e Participações, holding imobiliária do ex-governador, comprou do grupo argentino Bunge, a administradora do Centro Empresarial, na marginal de Pinheiros, zona sul de São Paulo, sua participação, tornando-se acionista do Centro Empresarial, (conhecido pela sigla CENESP).
Ref.
http://mzcast.mz-ir.com/webcast/bcfund/html/2018-11-08/cenesp_finalizado.mp4
https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Empresarial_de_S%C3%A3o_Paulo
https://centroempresarial.com.br/nossa-historia/
https://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2016/01/o-morro-do-elizeu-e-o-centro.html
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