quinta-feira, 28 de março de 2024

O plágio fotográfico no “facebook” da Escultura "Jovem Pajem", do Centro de Estudos Jurídicos (CEJUR), em São Paulo!

 Autoria e pseudo-autor (plagiador)

(Clicar na imagem para ampliá-la)
Por vezes aprecio trabalhos de outrem e admiro suas colocações. Hoje por ter um tempo disponível estava apreciando o “face book” quando me deparei com uma foto com a data de 20-12-2012 de minha autoria que foi parte de uma pesquisa sobre uma peça artística denominada Jovem Pajem, pertencente ao CEJUR, Centro de Estudos
Jurídicos, que se situa no Pátio do Colégio, em São Paulo.
Não que isso tenha uma importância descomunal, mas a imagem foi plagiada e postada sem os créditos do autor. Está foto requereu-me muito tempo de procura, além disso, o patrimônio do referido Centro de Estudos Jurídicos, requereu-me uma petição ao promotor público responsável à época, para fotografar o Jovem Pajem, que precisou ser aprovada, autorizando-me esse trabalho, sendo acompanhado em todo tempo pelas dependências do prédio.
Toda esta colocação acima é feita para que seja respeitada a autoria do que quer que seja, dando-se os devidos créditos de autoria, pois nas pesquisas, mesmo de uma simples foto, consome-se muito plano de ação em planejamento, para ser obtido um resultado satisfatório, contemplando o esforço necessário para obter o resultado.
Entenda o que faz um plagiador:
O PLÁGIO E O PLAGIADOR
Por que se plagia?
Para ganhar notoriedade, talvez, ou algum reconhecimento, atrelado ao fato de desejar estar no rol de celebridades, comete-se o ilícito do plágio. Usurpar algo mesmo parecendo sem importância acarreta situações que define o plagiador com um parasitário, vivendo da seiva de uma árvore que produz frutos.
É diferente de uma planta epífita, pois esta jamais busca se alimentar do hospedeiro, contrário do parasita que é agente agressor retirando nutrientes para sua subsistência. A epífita troca com o hospedeiro os nutrientes que são suportes para vicejarem juntas sintetizando a luz e usufruindo ambas do ar respirado.
Este sentido figurado remete pensar na condição do plagiador que se hospeda não como epífita, mas como parasita beneficiando-se de todos os benefícios que se propõe arrancar do hospedeiro que o beneficia, roubando-lhe o ar e a luz.
O plagiador não quer aprender como aluno, aquele que não tem luz, mas usufruir das benesses de quem possa lhe oferecer luz, é o plagiador um astro sem luz própria, um satélite que necessita de um hospedeiro para parasitar suas intenções.
Diderot, na “Enciclopédia” define que:
“Um plagiador é um homem que a todo o custo quer ser autor e, não tendo nem gênio nem talento, copia não só frases, mas também páginas e passagens inteiras de outros autores e tem a má fé de não os citar; ou aquele que, com pequenas mudanças e adição de pequenas frases, apresenta a produção dos outros como algo que fosse imaginado ou inventado por si; ou ainda aquele que reclama a honra de uma descoberta feita por outro”.
Não se sabe ao certo se o plagiador tem em seu íntimo a vontade de tornar-se aquele que ele plagia, ou é possuído do ímpeto de um cleptomaníaco, que está no limiar do prazer e da doença com a intenção do furto das ideias.
A ética deve ser demonstrada por àqueles que de certa maneira subsidia qualquer pesquisa com suas referências, assim se credita o direito da menção do crédito de qualquer trabalho, respeito as árduas horas, dias, anos, despendidos para provar o fato como científico.
Obs:. Quanto ao local de onde foi retirada a foto em questão, veja o link:

https://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2012/12/o-pedestal-marco-zero-de-santo-amaro-e.html

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