História não é uma fábula da
carochinha!
Um “presenciador” (que algumas vezes é
denominado de testemunha) de história pode não ter observado em um determinado
instante a profundidade de um momento histórico e passado despercebido a
importância do fato.
Não haverá nunca mais aquele
momento, podendo até existir um com alguma semelhança, mas jamais igual, pois
até os atores mudarão.
Cabe ao historiador
investigar criteriosamente e juntar as peças da trama histórica para aproximar
toda uma estrutura engendrada que culmina com um momento histórico.
Um “investigador” jamais
participa de um crime, mas irá colher dados da trajetória do crime que serão
acrescentados aos autos como provas.
O “presenciador” do crime,
por vezes não grava na mente a roupa, os trajes do criminoso, ficará em
dúvida...mas presenciou o crime, mas sua inconsistência não serão provas!
Tudo é história comprovada,
mas nem tudo é histórico, pois para sê-lo é necessária uma transformação como
um todo em determinada sociedade, ou por vezes até mais de uma!
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