terça-feira, 20 de setembro de 2011

ALTERIDADE: APRENDER PARA COMPREENDER


Círculo de Conhecimento:

1) Influência de experiência (diferente do outro).

2)Riqueza e complexidade da experiência

3)Pensamento critico, o impacto da nossa experiência no conhecimento.

4)Despertar visão pluralista

As experiências as quais defrontamos com nossas relações humanas estão ligadas pelos contatos com outras pessoas. Há determinadas situações que definem um quadro que por vezes denominamos pelos momentos que determinam um grau, maior ou menor, de alegria, esperança e a isto chamamos felicidade, enquanto que o sofrimento, o medo, a indiferença que nos causa apreensão denominamos essa experiência de infelicidade.

Herdamos um modelo que desde a infância está associado com aquilo que reflete em nós a “nossa” realidade. Esta experiência será o modelo que iremos repassar através da conduta que transmitiremos ao longo da vida biológica, com aquilo que também observamos na sociedade em relações que iremos transmitir através de nossa conduta no meio circundante.

Todos que fazem parte deste círculo transmitem afeto, incentivo, valorização de auto-estima, respeito mútuo, onde prevalece a aceitação do outro, respeitando a alteridade de outro modelo diferente do nosso.

Deve prevalecer a aceitação de outra opinião, que, quando analisada deve-se respeitar outro ponto de vista, disto resultando a formação de indivíduos seguros diante da vida com outra experiência que permitirá o seu conhecimento (senso comum).

Ao contrário quando temos, diante de nossa experiência, o desprezo, a discriminação, abuso, todo este modelo leva o indivíduo a repetir os mesmos sintomas de suas observações. (inconsciente coletivo, Jung).

Abrir o espaço para exposição de outro conceito amplia a visão fazendo com que o comportamento seja reflexo de exemplo. (virtude)

Servir de maneira a ter atitudes que não comprometam ou interfiram na existência que se transforma em conhecimento e torna-se a realidade individual daquele “observador existencialista”, deste modo ampliamos o nosso conhecimento quando respeitamos a alteridade.

“Somos como somos, porque somos cromossomos”

Bibliografia:

MADURO,Otto.A Experiência de Afetuosa Aceitação,in Mapas para a Festa.Petrópolis.Vozes,1994

1 comentário:

Neuza Meneghello disse...

Li seu texto “Alteridade” e não pude deixar de refletir sobre a condição humana.

As primeiras experiências com as quais nos defrontamos se estabelecem ainda na primeira infância e a qualidade das mesmas são influenciadas pelo tipo de vínculo da mãe com o seu bebê (mãe boa ou má). Afeto, satisfação das necessidades básicas (mãe boa), ou, ausência , insegurança, omissão, dor (mãe má) irão influenciar a maneira como esse sujeito irá perceber as relações humanas em geral. Junte-se a isso, o fator cultural e as influências do meio.

Felicidade não é necessariamente um conceito o qual se possa nivelar e a virtude nem sempre uma meta a ser alcançada. O conhecimento propriamente dito, está além da conduta e dos valores humanos, sobretudo a ética, porque a ele (conhecimento), e somente a ele, todas as mentes brilhantes que passaram por este planeta, e de que alguma maneira transformaram ou influenciaram nossas vidas, têm em comum a dedicação exaustiva , porém alguns foram frutos de mães boas e outros, não.

Talvez esse conceito de "alteridade" se aplica apenas a nós, homens comuns, claro, tão necessários como força motriz e alavanca. Podemos deixar alguma pequena marca, porém, felizmente ou infelizmente só a transgressão provoca cicatrizes profundas!