quinta-feira, 6 de novembro de 2008

DESABAFO

DESABAFO

Há momentos que penso em largar tudo, e não lutar mais, por saber que o Estado brasileiro é mentiroso com tudo que cabe a ele fazer para mudar nossa realidade.
Já me ofertaram cargos, para silenciar minha fala, não aceito e não necessito do dinheiro que compre meu silêncio. Não preciso de poder, e não o quero.

Sonhar faz parte do show da vida, não concordo com a farsa dos governantes, que protegem o lado político e econômico deixando o social à mercê da miséria.

Vitor Hugo foi banido por Napoleão III, governante usurpador de direitos, mas não silenciou contra estes mentirosos, lobos transvestidos de cordeiros.

A câmara paulista foi renovada em 29%, a mais baixa do país, isso quer dizer que continuarão com o corporativismo.
Um vereador foi reeleito e está sendo condenado por desvios de verbas que pertencem à pobre nação, condenado a devolver o recurso roubado, protela com instâncias judiciais.

Gastaram verbas astronômicas nas eleições para perpetuar cargos, bem acima do que têm direito a perceber de salários, próximos de $ 9.000,00 mensais, em quatro anos.

Na educação, onde houve desvios de secretarias, continuará o jogo do atraso nesta área. Querem ser modernos com um sistema retrógrado e corrupto também nesta área.

A cúpula dos trâmites costumeiros perpetua o ditado "todo como dantes na terra de Abrantes": país rico em recursos naturais, mas com pobreza, sem investimento para tirar o povo da letargia.

Pergunto como vai ser a nação quando acabar os recursos naturais?

Banidos se candidataram para dirigir o destino da nação, e isto é considerado normal, aceito por tribunais manipulados por interesses escusos.

Desabafo, enfim, mas não desisto de combater este Estado corrupto.
Não precisamos de paternalismo, só do que nos pertence naturalmente.

Minhas mensagens não são bonitas, são reflexões de nossa miséria cotidiana, que insistem em jogar por baixo do tapete a sujeira, que nunca limpam.

Não a preservação das ditaduras de cargos políticos. Sou a favor de somente dois mandatos para todo tipo de cargo político, se não consegue mudar nada em oito anos, dê espaço para outro cidadão, com outras idéias.

Sou a favor de requererem antecedentes destes que querem mudar o país, pois qualquer emprego exige bons antecedentes, por que não exigir para cargos políticos?

Sou a favor de não obrigatoriedade do sufrágio, somos forçados a participar desta farsa, com o risco de sermos punidos, e não os mentirosos que enganam em benefício próprio.

Isonomia serve para todos, ou não é uma verdadeira democracia, afinal temos verdade como compromisso?

1 comentário:

Anónimo disse...

Não estás e nunca esteves sozinho Caro Sr Fatorelli , sempre lemos e relemos tuas postagens e temos muito mais em comum nas opiniões , então rezamos para que siga em frente nos informando sobre o passado de Sto Amaro e desabafando , queremos tua presença nas linhas escritas e nosso cotidiano .