O “BAIRRO” DE SANTO AMARO NÃO FOI EDIFICADO EM 1552 E SIM EM 1560, COMO FREGUESIA E O PADRE ANCHIETA NÃO “REZOU” MISSA ALGUMA ANTES DE 1566, POIS ANTES DESSA DATA NÃO ERA “PADRE”!
Em 12 de agosto de 1560,
perante o tabelião público judicial, Pedro Dias, foi lavrado o termo da posse
de Santo Amaro, feito por doação pelo capitão Francisco de Moraes, para o provincial
da Companhia de Jesus, padre Luiz de Grã, representante dos jesuítas do “colégio”
São Paulo de Piratininga. O padre Luiz de Grã, enviou o irmão da ordem Gregório
Serrão (que passou a cuidar de aldeias daqueles campos) para
essa ocasião, dessa parte da sesmaria de Geribatiba. Como testemunha dessa
doação participou Francisco Pires e Fernão D’Albernaz. Assim ficou fixada em
termo oficializado a parte de terra na margem esquerda do rio Geribatiba, uma
aldeia (em Portugal, um pequeno foco de habitantes, ainda hoje se denomina por
aldeia) com administração dos jesuítas onde estavam os índios Guaianazes, do aldeamento Virapuera
do cacique Caá-ubi.
A faixa de terra de Santo
Amaro (640 km2) recebeu várias
corruptelas de nomes indígenas como: Birapuera, Ibirapoera; Jeribatiba; Santo
Amaro de Ibirapuera, até que definitivamente assumiria o nome atual de Santo
Amaro.
A escritura da “capela
curada” de Santo Amaro (Mauro) foi feita por ordem de Dom José de Barros
Alarcão (1634-1700): bispo da Diocese
de São Sebastião do Rio de Janeiro, que São Paulo reportava-se) em 14 de
janeiro de 1686, que assinou o documento assumindo como primeiro vigário o
padre João de Pontes, irmão de Belchior de Pontes.
A MISSA QUE ANCHIETA NÃO
FEZ
O noviço José de Anchieta
não presidiu uma missa oficialmente na aldeia que ficou conhecida como Santo
Amaro (santo cristão, do século 6º, também denominado Mauro, antes de sua
ordenação! Santo Amaro é considerado protetor dos agricultores, carroceiros e
carregadores) sendo 15 de janeiro, o dia e mês em que se faz a comemoração
deste abade beneditino.
José de Anchieta tornou-se padre a partir de 1566, quando foi ordenado, podendo assim fazer os santos ofícios religiosos da igreja católica a partir dessa data de sua consagração sacerdotal!
p.s.: Verbalizar sem provar não é documento histórico!
Faz-se necessário averiguar as oitivas, daquilo que se ouviu e se repetiu diversas vezes e nada foi investigado para se ter certeza ser verdadeiro.
Se porventura encontrarem
em "arquivos oficiais" documentos comprovatórios sobre o exposto nessas duas questões, seremos os primeiros
a nos retratar, em nome da historiografia e por mais ninguém!
Vide:
O “Santo” da Igreja
de Santo Amaro, a “Banda do Além” e a genealogia dos Aguilar, Rodrigues, Paes e
Borba Gato
http://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2018/06/o-santo-da-igreja-de-santo-amaro-banda.html
Datas comemorativas
e intervenções em Santo Amaro, São Paulo
https://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2018/06/datas-comemorativas-e-intervencoes-em.html
Referências:
Mitra Diocesana
de Santo Amaro: Av. Mascote,
1171 - Vila Mascote, São Paulo - SP, 04363-001
http://diocesedesantoamaro.org.br/historia-da-diocese-de-santo-amaro/#
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