“O bairro Jardim São Luiz possuía um grupo escolar, edificado como galpão de madeira, onde se ministrava o equivalente hoje ao fundamental I e a continuação que se denominava à época de ginásio, hoje equivalente ao fundamental II, não existia, tendo que se buscar esse recurso em Santo Amaro. Assim a educação básica era feita na única escola existente, o Grupo Escolar Jardim São Luiz.
O 3º Convênio
Escolar, responsável pela maioria da construção de galpões de madeira, foi
promulgado através da Lei Estadual nº 2.816, de 27 de novembro de 1954. O 3º
Convênio foi extinto em 1959, longe de alcançar a qualidade que apresentou o 2º
Convênio: enquanto o 2º Convênio Escolar construiu 52 escolas em 5 anos, o 3º
construiu somente 17 escolas também em 5 anos de existência.
Durante sua
vigência, as ações do 3º Convênio estiveram muito mais voltadas à construção de
galpões de madeira, cerca de 500 galpões de madeira foram construídos para
medir a demanda de uma determinada região, para, posteriormente, serem
substituídos por edifícios de alvenaria. Esses galpões, porém, passaram a fazer
parte da paisagem da cidade durante vários anos, inclusive no bairro do Jardim
São Luiz.
A população reivindicava a construção de uma nova escola, pois o antigo
de madeira não suportava mais a demanda de estudantes que era crescente no
bairro.
Deste modo foi edificada uma nova escola, denominada “Escola Estadual Professor Luiz
Gonzaga Pinto e Silva, construída pelo governador de São Paulo, Carlos
Alberto Alves de Carvalho Pinto, que dirigiu o Estado na gestão de 1959 a 1963.
A demanda crescia na proporção direta do crescimento da cidade de São
Paulo, mais especificamente na região de Santo Amaro que a partir da década de
1950, teve uma expansão industrial que afluíam uma mão de obra necessária para
as indústrias locais crescentes.
Foi implantado então o Fundo Estadual de
Construções Escolares (FECE) criado pelo governo do Estado para o planejamento
da rede escolar, para atender à construção, ampliação e equipamentos destinados a escolas
de ensino público, primário e médio do Estado, sendo, para isso, criada a LEI
N. 5.444, DE 17 DE NOVEMBRO DE 1959.
Além disso através do IPESP-Instituto de Previdência do Estado de
São Paulo, contrataram arquitetos como Villanova Artigas, Paulo Mendes da Rocha
e João Clodomiro Browne de Abreu, arquitetos modernistas
paulistas, sendo que o arquiteto e urbanista João Clodomiro foi
responsável por aproximadamente 40 edificações escolares em São Paulo.
Foi deste modo que foi implantada a Escola Estadual Professor Luiz
Gonzaga Pinto e Silva, situado à Rua Geraldo Fraga de Oliveira, número, 324,
com início do ano letivo de1962 com alunos remanescentes do Grupo Escolar do
Jardim São Luiz, hoje a atual Escola Estadual Marechal Eurico Gaspar Dutra. A
oferta de ensino foi ampliada, englobando o curso primário da antiga escola,
hoje o curso fundamental I, indo até o ginasial, correspondendo atualmente ao
fundamental II, e depois expandindo para o colegial, hoje ensino médio.
A partir de 1985 foi derrubado o antigo galpão de madeira e construído
em seu lugar outra arquitetura em alvenaria, recebendo o nome de Escola Estadual Marechal Eurico
Gaspar Dutra[1],
voltada para o ensino fundamental, localizada à Rua Hipólito Cordeiro, s/n no
Jardim São Luiz”.
[1] Nem a Diretoria, nem a Secretaria da
Educação nem a direção da Escola Estadual Marechal Eurico Gaspar Dutra, sabem
informar sobre a história da escola, quem foi seu primeiro diretor (a), os
professores (as), nem a data de "fundação" da escola!!!
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