sexta-feira, 31 de julho de 2020

A EMPRESA AUTO ASBESTOS S.A. E AS BATERIAS DUREX: DO BIXIGA, PARA O BROOKLIN E SOROCABA

A FAMÍLIA LEE

O patriarca da família era William Edward Lee[1] (1875-1934), nascido em Ponce, Porto Rico, em 30 de dezembro de 1875, sendo cidadão americano. William Edward Lee veio para o Brasil como representante de uma firma em 1898 e aqui montou a empresa Lee & Villela.

 Casou-se com a brasileira Maria Eugénia Araújo Braga (nascida em 1º de janeiro de 1878 faleceu em 6 de julho de 1936). Possuíam residência à Rua Santo Antônio, 83, no Bairro Bela Vista, Bixiga, São Paulo.

William Edward Lee era representante consular dos Estados Unidos, em São Paulo, sendo participante junto ao ministro da Agricultura na organização das propriedades da União para os efeitos de colonização no Estado de São Paulo. Presidiu o Centro de Comércio e Indústria de São Paulo. William Edward Lee foi um grande incentivador da filatelia, sendo o fundador e primeiro presidente da “Sociedade Philatelica Paulista”, em 30 de abril de 1919.

 Maria Eugénia Araújo Braga era descendente direta e herdeira de Antônio José Leite Braga, apelidado de Bexiga, que possuía um estabelecimento de móveis, uma serraria e marcenaria a vapor, e a empresa “Antônio José Leite Braga & Cia”, era a mais bem montada da Província, que além de fabricar móveis os importava da Europa. Formou ainda em sociedade a firma Braga, Cabral & Cia, à Rua São Bento, nº 85 e 87. Adquirente de terrenos no Bexiga, vinha dividindo em lotes para ali abrir-se mais um arrabalde na cidade (a grafia foi mudada para Bixiga, pois bexiga fazia referência a varíola)[2]. O Logradouro oficializado pelo Ato nº 972, de 24 de agosto de 1916. Foi presidente da Sociedade Portuguesa de Beneficência de São Paulo, vindo a falecer em 15 de julho de 1879. Era casado com Eugenia Pereira Braga falecida em 9 de julho de 1891, que depois da morte de Antônio casou-se com Fernando Albuquerque. A herança de Maria Eugenia Braga Lee, perfazia valores de cerca de 500 contos de réis.

Tiveram os filhos William Braga Lee (1901-1969)Fernando Edward Lee (1903-1994)Alberto Braga Lee (1912-1976)Eduardo Braga Lee (1914-1960).

O FARO INDUSTRIAL DOS FILHOS

 Os irmãos foram proeminentes no curso do desenvolvimento industrial do país no século 20, sendo Eduardo Braga Lee responsável pela criação da empresa de molas Indústria Brasileira de Aço S.A. fabricante dos feixes de molas para veículos rodoviários conhecidas com Sueden.

 Alberto Braga Lee era formado em engenharia civil. Foi diretor da filial carioca da Auto Asbestos na América do Sul, desde 1938. Representante brasileiro da Copper Export Association, American Brass Company, R. Maes Export and Import Corporation, Melchior Armstrong Dessau Company, American Metal Company. Diretor da Fios e Cabos Plásticos do Brasil S.A.

Fernando Edward Lee era formado em engenharia mecânica e fez parte da expedição científica do The Colorado Museum of Natural History, que adentrou a floresta amazônica na fronteira Brasil-Bolívia na década de 1920. Foi pioneiro no plantio de “tungue[3]” no Brasil, importando as primeiras sementes da Ásia, Manchúria. Desta arvore é extraído um óleo usado na indústria química para fabricação de tintas e vernizes. Este conhecimento adquirido fez parte da produção de corantes da Auto Asbestos, de seu irmão William Braga Lee. Foi representante de grandes fabricantes de aço do Estados Unidos, presidente da Companhia Química Duas Âncoras, fundador da indústria Fios E Cabos Plásticos do Brasil , vics presidente  da Christian-Nielsen Engenheiros e Construtores S.A.,  diretor da B.F Goodrich do Brasil, diretor da Indústria Empilhadeiras Clark, conselheiro da Robert Bosch do Brasil,, da Siemens, da Sears Roebuck, Metalúrgica Matarazzo, Companhia Progresso Nacional e presidente do conselho fiscal da Antarctica Paulista, além de fundador da Associação Brasileira do Cobre. Outras coisas mais foram sendo desenvolvidas por tão iminente empresário, mas isso é o que cabe neste espaço. Enfim a família toda tinha cabedal suficiente para desenvolver o ramo industrial do Brasil[4].

 Em 12 de janeiro de 1927 William Braga Lee casou-se com Zaira de Freitas Guimarães, filha do industrial Zeferino de Freitas Guimarães, presidente da Sociedade Anonyma Fábrica Votorantim[5]. Mais tarde a Votorantim foi responsável por uma parte do loteamento do Brooklin Paulista, onde seria implantada a empresa Auto Asbestos S.A.

 AUTO ASBESTOS S.A.

 William Braga Lee, sabendo da necessidade de abastecer o mercado automotivo no Brasil criou uma empresa importadora para substituição de peças para automóveis, e ele verificou que acentualmente essas peças seriam fabricadas no Brasil. Ele foi um pioneiro, e observou que as peças que mais se importavam eram os corta-vento de para brisa, os para-lamas, pneus e baterias além de outros acessórios que faziam que pequenas oficinas recuperassem algumas peças. Essas oficinas caseiras de algum artesão habilidoso eram chamadas de “boca de porco”, sujas e desorganizadas.

 Ricardo Batista, 64, Bairro Bela Vista

Algumas peças aos poucos foram sendo fabricadas em pequenas caldeirarias e aproveitando-se desse nicho houve a oportunidade de se instalar uma fábrica de reposição de peças automotivas na rua Dr. Ricardo Batista, 64, no Bairro Bela Vista, nascendo deste modo a Auto Asbestos S.A., registrada na Junta Comercial na sessão do dia 9 de abril de 1926, onde era feito todo o comércio de importação das peças de automóveis.

No jornal Correio Paulistano de 19 de outubro de 1927 havia a seguinte referência a respeito da “nova” empresa:

“A Auto Asbestos S.A. despachou tinta preparada a óleo, com resina, para pintura de casas e semelhantes, na taxa de $500 réis. Foi classificada como produto químico”. As encomendas eram de despachos postais, com uma numeração própria no Correios, a Auto Asbestos possuía a numeração 33774.

O nome da empresa estava relacionado com as lonas de freio dos automóveis que eram rebitadas nos patins que quando acionados freavam os veículos por fricção nas panelas de freio que geralmente eram fabricadas de amianto, no caso também conhecido por “asbestos”, de onde surgiu o nome.

Com as necessidades do ramo automotivo que aos poucos vinha se ampliando e com a instalação de montagens de veículos como a Ford, em São Paulo, na rua Solon, na região da Luz.

 O empresário William Braga Lee com o transcorrer do desenvolvimento do país e a importação cada vez maior de veículos vindos desmontados das fabricantes, na maioria dos Estados Unidos, sentiu o momento de iniciar a fabricação de baterias na Auto Asbestos S.A.


Devido a essa expansão William Braga Lee tinha urgência de encontrar alguém que se responsabilizasse pela produção, essa peça chave da engrenagem produtiva apareceu.

Victor de Paula Figueira Freitas era filho do Engenheiro de ferrovias Victor Figueira de Freitas[6]  e Edite de Paula Freitas, nascido em Curvelo, Minas Gerais, que havia estudado engenharia  em Ouro Preto, na Escola Nacional de Minas e Metalúrgia.Quando formado veio para São Paulo e por indicação do amigo Justo

Houve um primeiro contato com Willian Braga Lee, em São Paulo ocorrido pelas novidades automotivas do empresário e o jovem engenheiro. Esse seguimento atraia adeptos e deste modo o contato entre a empresa importadora de peças de reposição e o jovem engenheiro ocorreu naturalmente.  O setor oferecido a Victor Figueira de Freitas era o departamento técnico de vendas das máquinas, pois São Paulo estava em expansão industrial com franco desenvolvimento,

Victor de Paula Figueira Freitas, tornou-se responsável direto para criação da fábrica de baterias Durex, da Auto Asbestos S.A., na região do Brooklin Paulista, com fachada voltada para a Avenida Morumbi, número 811, sendo instalada neste local no início da década de 1940, depois mudada para a rua Jaceru, número 247.

O BAIRRO BROOKLIN PAULISTA E SEUS LOTEAMENTOS

Quando a maioria das indústrias em São Paulo estabelecia-se na região do Brás, a ousadia empresarial de Willian Braga Lee expandiu para a zona sul mais precisamente no Brooklin Paulista, em local pouco provável as margens do Ribeirão do Cordeiro, onde hoje há a avenida Roque Petroni Junior, paralela à avenida Morumbi. As indústrias estavam sendo implantadas na região de Santo Amaro que a partir de 1935 passa a fazer parte do Município de São Paulo.


Para instalação da empresa Auto Asbestos o bairro escolhido foi o Brooklin Paulista.

Houve três loteamentos na região provenientes de sítios e chácaras extensas. Um desses loteamentos foi idealizado por Júlio Klaunig e Álvaro Rodrigues, com 174 alqueires, da antiga Fazenda Casa Grande, localizado entre a Avenida Santo Amaro e Marginal do Rio Pinheiros, limitando-se de um lado com Avenida Morumbi e de outro, com as Águas Espraiadas.

Outro loteamento foi denominado Jardim das Acácias, lançado por Afonso de Oliveira Santos, situava-se entre a Avenida Morumbi e a Avenida Roque Petroni Júnior.


O BAIRRO E A FÁBRICA

O terceiro loteamento foi lançado pela Sociedade Anônima Fábrica Votorantim, confrontava com as avenidas Santo AmaroWashington Luís, Avenida Vicente Ráo e Águas Espraiadas. Esse último loteamento da década de 1920 feito pela Sociedade Anônima Fábrica Votorantim foi anunciado com "Villa Volta Redonda", em alusão a manobra dos bondes que ligavam a região de Santo Amaro a São Paulo, oferecidos em anúncios do jornal Correio Paulistano. Os moradores do recente formado Brooklin Paulista foram chamando o local como Bairro do Cordeiro, em referência ao rio que cortava a região e deu origem a atual avenida Roque Petroni Junior.

Com toda essa demanda o presidente da Auto Asbestos, Willian Braga Lee, adquiriu uma gleba de mais de um alqueire nas proximidades das margens do Rio Pinheiros, para construir uma fábrica moderna para fabricação de baterias, na Chácara dos Farias, no Brooklin Paulista[7].



A SEGUNDA GUERRA E A EXPANSÃO DA AUTO ASBESTOS S.A.

Os anúncios da década de 1940 apresentavam a Auto Asbestos como uma organização genuinamente nacional com a mais completa fábrica de acumuladores do país, sendo lançada no mercado as baterias Durex, antes apenas uma importadora de baterias dos Estados Unidos e depois fabricantes, tão bons como os similares importados.

Nessa época a produção atingia a marca de mais de cinco mil acumuladores por mês. Deste modo a marinha do Brasil se torna a melhor propaganda da Auto Asbestos, quando opta por instalar as Baterias Durex em seus submarinos, no ápice da segunda guerra onde as patrulhas navais eram constantes no Atlântico e a empresa detinha as maiores encomendas da marinha do Brasil e era o seu principal fornecedor de acumuladores, sendo a força naval a que mais usavam as baterias Durex, produto da empresa Auto Asbestos.

As primeiras baterias produzidas estavam muito aquém de suas especificações e o rendimento era baixo. Pois as máquinas eram moendas não eram apropriadas para o serviço, pois eram típicas máquinas industriais para calcário o que dificultava a granulometria do chumbo, que era a matérias prima das baterias e que fazias a eficiência da eletrólise.

Novas tecnologias foram introduzidas mais, tarde até que o moinho produziu um pó mais fino e isso aproximou a empresa a novos clientes que precisavam eficiência e alto padrão do produto produzido.

Nesta época a empresa crescia de maneira ascendente e já contava com 600 funcionários arregimentados na região de Santo Amaro. A Auto Asbestos enveredou por acessórios automotivos e em seu catálogo de fornecimento estavam as Molas Sueden, de seu irmão Eduardo Braga Lee, eixos de suspensão, eixos trazeiros para veículos auto motores.

Com o advento da expansão automobilística na década de 1950 no governo de Juscelino Kubstchek, e a implantação da primeira fábrica para construir veículos genuinamente brasileiros e os eixos de veículos pesados foi aos poucos caindo a demanda suplantada pelas próprias montadoras de veículos.

Devido a essas interferências comerciais no setor, criou-se necessidades econômicas que precisavam ser sanadas, então a empresa Auto Asbestos precisou comercializar parte do terreno nascendo ao redor da empresa o bairro Santa Gertrudes.

VICTOR DE PAULA FIGUEIRA FREITAS

William Braga Lee veio a falecer em 1969, quando a firma já estava consolidada no mercado nacional de acessórios e baterias  e as ações da empresa que pertenciam a sua esposa Zayra de Freitas Guimarães Lee foram colocadas à venda, sendo adquiridas por Victor de Paula Figueira Freitas[8], que já vinha assessorando a empresa no campo técnico desde 1947.


As Indústrias Jaceru Durex foi ampliando suas atividades diversificando a produção a tal ponto de dominar parte do setor de peças automotivas possuindo uma gama enorme de produtos onde a fabricação era ampla. Nessa lista de atividades fabris estavam:

Fabricação de silenciosos de descarga de gases de escapamento, tubos de escape, catalisador de gases de escapamento, sistema de insuflação e outras partes para "airbags", cintos de segurança, alavancas de mudança para veículos rodoviários, paralamas e para-choques para veículos automotores, chassis sem motor para caminhões e ônibus, pedais de acelerador para veículos rodoviários, rodas para veículos rodoviários, peças e acessórios não-elétricos, portas para veículos automotores, dispositivos para comando de acelerador, marcha utilizadas por pessoas incapacitadas, calotas metálicas para rodas de veículos rodoviários, tanques de combustíveis para veículos rodoviários, painéis para instrumentos dos veículos automotores, peças e acessórios para carrocerias de veículos automotores, truques completos para veículos rodoviários, e outros componentes.



Além disso a empresa produzia zarcão e óxidos de chumbo, produtos que depois deu origem a DurOX Produtos Químicos Ltda com a finalidade exclusiva desta área específica, em Rio Claro, interior de São Paulo.

A Durox[9] iniciou suas atividades formada por três empresas em 2003 nas instalações da Chemson[10]do Brasil que possuía anteriormente a razão social Diadema Indústrias Químicas Ltda, juntamente com a PENOX que originalmente era a empresa Heubach do Brasil e o Grupo Durex, que possui larga experiência no mercado de óxidos de chumbo. Essa experiência no mercado brasileiro e sul-americano de óxidos metálicos fortaleceu a nova companhia que expandiu os negócios de litargírio[11] e zarcão.  Em 2012, a PENOX desassociou-se do empreendimento, vendendo sua participação na DurOX aos sócios.

Hoje uma nova visão empresarial está a cargo da Jitaí Empreendimentos e Participações S.A.

A DUREX BATERIAS MUDA DE MÃOS

Uma gigantesca fábrica construída em Sorocaba[12] foi trocando de donos primeiro dividindo as fábricas da antiga Auto Asbestos em setores e vendida separadamente que voram sendo transferidas num sistema de interesses de controle de mercado. Deste modo a baterias Durex foi transferida todo seu Know How para a Enertec do México.

A ENERTEC MÉXICO, do grupo IMSA, é uma empresa dedicada à produção de baterias automotoras. Líder em seu ramo, conta com cinco unidades produtoras em diferentes partes da república mexicana. Em 1986, o grupo IMSA adquiriu as centrais de acumuladores e recentemente uniu-se a Johnson Controls Power Solutions Inc., empresa de origem norte-americana catalogada como inovadora e de tecnologia de ponta na área de produção de baterias. Ao unirem-se, conseguiram converter-se em uma das empresas líderes em âmbito mundial.

Por sua vez a Johnson Controls Power Solutions, que detem o controle da fabricação das baterias Heliar tornou-se a Clarios Energy Solutions Brasil Ltda. Em maio 2019, com estrutura industrial com fábrica em Sorocaba, com investimento Brookfield Business Partners, seguindo a política de manutenção das marcas Heliar[13], Varta e Durex. No Brasil, a fabricação dos produtos com estes nomes ocorre em Sorocaba e serão preservadas, pela demanda de mercado que já conhecem essas marcas. A linha inclui acumuladores para automóveis, caminhões e motocicletas. A Clarios opera globalmente no segmento de baterias e armazenamento de energia, gerando US$ 8 bilhões em receitas. Emprega mais de 16 mil funcionários em 56 instalações em todo o mundo. Suas baterias são produzidas de forma que até 99% dos materiais possam ser recuperados e reutilizados em novos acumuladores fabricados pela empresa. A aquisição mundial pela Brookfield da divisão de energia da Johnson Controls ocorreu em novembro de 2018 por US$ 13,2 bilhões.

Referências:

https://www.automotivebusiness.com.br/noticia/29164/clarios-e-o-novo-nome-da-johnson-controls-power-solutions

http://www.araujo.eti.br/surname.asp?dir=genxdir/

https://www.berrinews.com.br/brooklin-paulista-ontem-e-hoje-2/

A História do Brooklin Velho contada por um Pioneiro

Depoimento de Valdeque Pereira Santana, funcionário da Auto Asbestos de 1974 a 2012, recolhido em etapas em junho de 2020

https://www.campestre.com.br/oleos-vegetais/oleo-de-tungue/

Material jornalístico do Correio Paulistano

Material jornalístico do O Estado de São Paulo

Fotos antigas acervo Auto Asbestos, Sociedade Philatelica Paulista e outros

[1] William Edward Lee foi fundador e primeiro presidente da a Sociedade Philatelica Paulista (SPP). Desde menino gostava de colecionar, sempre comprando selos para sua incipiente coleção. No início do século XX, vem para São Paulo onde funda uma sociedade de representações. Com o crescimento da empresa passa a dedicar-se a arte do colecionismo que se iniciava no Brasil, e funda a Sociedade Philatelica Paulista, em 30 de abril de 1919, em sua mansão, com a presença e adesão dos filatelistas: William Edward Lee, José Kloke, Lívio Zapparoli, José Vieira Costa Valente, Américo de Barros, Leonardo Schweitzer, Mario de Sanctis, Abrahão Braga, Heitor Sanchez, José Victor Buccione e Alexandre Buecken. Em julho de 1919 a Sociedade Philatelica Paulista instalou-se em sua primeira sede, à rua Libero Badaró, 142, o que permitiu a adesão de numerosos filatelistas, inclusive de todos os colecionadores de expressão a época. A intensiva atividade da primeira Diretoria, indicaram que a Sociedade Philatelica Paulista teria um futuro promissor. No ano de 1932, nos mês de julho, eclode a Revolução de 1932 ou Guerra Paulista.

[2] Por volta de 1870 Antônio José Leite Braga decidiu lotear parte de sua "Chácara do Bexiga". O loteamento já estava anunciado em 23 de junho de 1878 e foi inaugurado em 1 de outubro do mesmo ano, com a presença do imperador Pedro II, lançando a pedra fundamental de um hospital que, no entanto, jamais foi construído. Lotes pequenos e baratos interessaram aos imigrantes italianos, pobres e recém-chegados ao Brasil, a maior parte deles vindos da Calábria, que não se interessavam por dirigir-se aos cafezais do interior do estado. https://pt.wikipedia.org/wiki/Bixiga

[3] O Óleo de Tungue é um óleo secativo, de padrão superior ao de linhaça. É um óleo usado desde o século XVI como óleo protetivo para madeira. O Óleo de Tungue é considerado inferior ao de linhaça apenas na fabricação de vernizes.

[4] Jeziel de Paula. V Simpósio Internacional De Ciências Integradas Da UNAERP Campus Guarujá 2008: Uma ilha, um homem e um sonho: meio ambiente, humanidade e tecnologias na obra de Fernando Lee.

[5] O enlace transcorreu na Abadia de São Bento. A família Guimarães era residente à Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 324. O senhor Julio Villela, que possuía sociedade com o pai do noivo, William Edward Lee, na empresa Lee & Villela, foi padrinho, juntamente com a sra. Laura de Araújo.

[6] Victor Figueira de Freitas  {Lorena28 de novembro de 1888 — data e local da morte, desconhecida) foi um engenheiro de transportespesquisador e escritor brasileiro.Durante a infância, morou na região central da cidade de São Paulo e, como profissional em engenharia da Estrada de Ferro Central do Brasil, ramal de Pirapora, na cidade de Corinto, viajou por várias cidades do país. Como escritor, escreveu obras com registros históricos, como Na Bacia do São Francisco (1960) e Evocações Históricas (1969)}  que se casou com Edite de Paula Freitas e, juntos, tiveram três filhos: Victor de Paula Figueira Freiras, Cássio de Paula Figueira Freitas e José Carlos de Paula Figueira Freitas.

[7] O Brooklin Paulista passou a ser conhecido como bairro em 1922, com a junção natural e quase simultânea de três grandes loteamentos, que acabaram por consolidar o seu território https://bateriaparaveiculos.com.br/bateria-para-carro-no-brooklin/74

[8] Victor de Paula Figueira Freitas era casado com Ana Crismilda Armele de Paula Freitas. Seus  filhos Vera Armele de Paula Freitas; Victor Armele de Paula Freitas, Maurício Armele de Paula Freitas, Beatriz Armele de Paula Freitas, Jasmim Freitas Tenucci neta filha de Silvia de Paula Freitas Tenucci (faleceu em 96) e Eduardo Tenucci seguem a frente dos negócios começados ao longo do tempo pela Auto Asbestos.

[9] DurOX é uma empresa especializada na fabricação e distribuição de produtos químicos finos à base de chumbo, com alto desenvolvimento tecnológico. A produção é direcionada para atender às exigentes especificações de diversas indústrias tais como estabilizantes para PVC, mineração, baterias, tintas, pigmentos, cerâmicas, vidros especiais e outros.

(http://www.durox.com.br/historia.html)

[10] O grupo está sediado na cidade de Arnoldstein na Áustria tendo fábricas na Inglaterra, Áustria, Brasil e China. A CHEMSON é um dos maiores clientes da DUROX além de proprietária da área e fornecedora de serviços e provedora de infraestrutura para a joint venture.

[11] Litargírio ou litargita é o nome comercial do óxido de chumbo com grau de pureza 99,8%. É um sólido em forma de pó, insolúvel na água, sem cheiro e altamente tóxico. É usado principalmente na indústria para refinamento de óleos, na mineração para a separação do ouro e da prata e também na produção de tintas e vernizes. Descoberto pela primeira vez em 1917

[12] A empresa Saturnia que era do Grupo Microlite, fabricante das pilhas Rayovac, já havia mudado a fábrica para Sorocaba.

[13] A baterias Heliar, produziu a primeira bateria chumbo ácido para veículos com motores elétricos no Brasil em 1931 e foi pioneira em lançar a primeira bateria em caixa plástica, adicionando prata nas grades e produzindo baterias livres de manutenção.

 


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