sexta-feira, 11 de maio de 2012

O Controle da Mídia e o “Apoderamento” do Estado

Brasil, gigante adormecido!

Para que serve todo tipo de controle, do tipo vigiar e punir pelos instrumentos do Estado da massa disforme?

Quando se fala de “controle social da mídia” é que esta mantém a informação da sociedade!

Manter privilégios alcançados aos adeptos de quaisquer correntes é a meta a ser alcançada pela cúpula governante que na atualidade pretendem subordinar a mídia a regras, estabelecendo limites de publicação e assim calar opiniões contrárias a determinada corrente política e de preferência que eles mantenham o controle das condições alcançadas ao atingir o comando do Estado por suas estruturas ideológicas embasadas em regimentos internos partidários.

O controle dos meios de informação das redes é para “peneirar” o que deve ser publicado, e no caso os militantes adeptos desta corrente de pensamento gastam esforços extremos para conseguir o intento.
Não importa quanto tempo vão demorar, mas não desistirão!  Atacam constantemente e quando rechaçados, recuam e buscam novos argumentos entre a situação de apoio e se dizem perseguidos pela oposição.

Se a sociedade oprimida não reagir aos desmandos do Estado contra o cabresto que querem colocar em nossos pescoços, para um dia colocá-los na guilhotina, estaremos todos condenados as arbitrariedades do Estado. O Estado brasileiro é um ninho de cobras venenosas antigas que nasceram das muitas ditaduras ao longo do tempo que querem assim manter os privilégios de seus antepassados, inclusive aberrantes subsídios passados as gerações.
ESTADO DEVORADOR (Saturno devorando seu filho-Francisco de Goya)
Fazem congressos entre seus pares aprovam entre si emendas através de documentos internos e dizem que “o povo quem assim decidiu” através de conselhos populares articulados e controlados onde as decisões já estão decididas pela mesa diretora. Mantêm-se as condições de seus interesses onde a assembléia nunca é absoluta, pouco possui de interferência. Há infiltração de adeptos que apóiam a pauta “discutida” e decidem em um sínodo político fechado a “causa” de poucos, aprovando por “unanimidade” o que deve ser feito para que as coisas mantenham suas regalias de “direito adquirido”.

São “nacionalistas patriotas” e cantam o Hino Nacional a plenos pulmões, importando-se com os “modos operantes” dos esquadrões de frente. Há vários escalões, que se sujeitam as condições religiosamente. Seu deus supremo é o poder e o dinheiro que possa advir dele, nada de causas sociais, interesses de melhorias gerais. As demandas vêm de uma pirâmide de base enorme das camadas subalternas e controladas que sustentam toda estrutura governamental. Vendem os bens extrativistas, a bons cifrões, sem agregar valores ao que a natureza produziu! 

Há escalações inferiores infiltrados no meio da massa e que manobram toda e qualquer expressão advinda da vontade popular, e deste modo apoderam-se de campos de futebol de várzea, festas populares, folclore em geral, festas religiosas, enfim, montam suas barracas instituindo suas bandeiras de poder, pagam pelo evento, mas mantêm o controle deste, até expulsando antigos elementos contrários a esta intervenção política, pois todo esforço inicial de manter a festa nasceu do esforço da população, jamais da política; esta não produz folclore, que é expressão de um povo. Depois que “adquirem a festa”, publicam matérias pagas para dizerem serem queridos pela população e que por esta fsão ovacionados em determinado evento, e a festa se altera nos valores, ganhando conotação do nome daquele que produz esta politicagem de “apoderamento”!

Balelas de interesses para atingir objetivos maiores, e que depois iram abandonar estas festividades para galgarem altos postos e dizerem que não podem mais se exporem em praça pública, e se o fizerem estarão cercados de seguranças para manter sua integridade.

Vivem do embuste a enganar constantemente a confiança de quem porventura ainda acredita em mentiras, aliás, fazem delas suas verdades!

Acenam de seus palanques, sempre altivos a abanar as mãos no espaço infinito a sorrir não se sabe a quem, demonstram conhecer todos que porventura estejam em algum evento social, e gostam que seus nomes sejam anunciados em alta voz pelos microfones.

“Louvar-se a si próprio é deplorável”, esta máxima de Dante serve para ilustrar esta condição de homens públicos, verdadeiros prostitutos que fariam inveja até a Maquiavel, que, no hodierno, seria mero aprendiz na arte de enganar!

As únicas reformas que interessam aos adeptos partidários são aquelas que aumentam privilégios enquanto a população fica a mercê das migalhas caídas das mesas. Inventam nomes populistas para serem vangloriados de seus feitos mesquinhos, controlam todo o sistema de seus castelos fortificados e guarnecidos por milícias, enquanto os casebres proliferam pelo país afora e mantêm-se deste modo a ignorância, mais fácil de ser manipulada.

Se por ventura “vaza informações de privilégios” e pela mídia é anunciada, montam entre si uma blindagem para guarnecer o chefe da matilha, e protelam ao máximos as decisões buscando as instâncias que forem possíveis para exigirem seus direitos como cidadão.

São constantemente cercados de aduladores que ovacionam seus nomes em palmas calorosas, uma força de reserva que exigem o quinhão que possa advir destas velhas estruturas viciadas de gabinetes. Não pretendem rescindir jamais com essas mazelas viciantes, pelo contrário pretendem viver delas! Não admitem a crítica, são soberbos e buscam elogios e disto vivem, reverenciando a cúpula para dela fazerem parte e serem agraciados por algum cargo público superior!

Afinal o que é um cidadão?
É somente aquele que paga impostos para o Estado, dono incondicional das propriedades, somos enfiteutas, regidos pela Carta de Foral da cidade!  
Ninguém consegue em pouco tempo, sem recursos provindos de situações de esforço próprio angariar muitos recursos. Somente por meios ilícitos com as falcatruas provindas de um jogo de interesses humanos, que o cidadão comum nem imagina existir, possa dar a estes que vivem de banda, criar uma rede perniciosa e desastrosa a qualquer estrutura da sociedade.

Dizem ser isto uma revolução de aprimoramentos sociais; ora senhores revolução denota movimento que cria nova ordem de evolução! Se as leis que regem o direito são retrógradas e permanecem no hodierno e não mais satisfazem o momento contemporâneo, devem ser refeitas para o bem comum de toda a sociedade constituída.
Manter a situação é o que mais consome tempo nas câmaras de todas as instâncias. Dizem não as reformas judicial, tributárias, financeiras e afins, não aos direitos humanos aos humanos direitos, onde o Estado milita em aprisionar, julgar e condenar os “sem nada” dando status e fórum privilegiado aos que mantêm o joguete político e financeiro.
O que querem a todo custo é censurar a imprensa séria, não aquela medrosa que vive de também de privilégios expondo feitos “não feitos” de politiqueiros que usam verbas públicas em beneficio próprio. Há de se mostrar os podres destes pseudo-democratas, onde para eles compete não o termo de governo para o povo, mas todas as ditaduras possíveis de controle, para manter o modelo atual do corrupto e do corruptível do Estado e suas arbitrariedades!

“Atrás de uma grande riqueza existe um grande ladrão” e atrás do controle do vigiar e punir de Foucault, estão às intenções de controle dos meios de informação e assim se apoderar dos meios para obter os fins!

Verdadeiros escroques, que desconhecem a ética, que para tais é palavra morta, sua meta é o poder!  

Não Passarão!

Acorda povo do Brasil, gigante adormecido!


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