terça-feira, 25 de janeiro de 2011

"TRADUTTORE, TRADITORE"(TRADUTOR, TRAIDOR): AS PLACAS ATUAIS DO MONUMENTO AOS AVIADORES NO PARQUE DE GUARAPIRANGA

1)Dizeres da placa comemorativa homenageando o comandante brasileiro João Ribeiro de Barros



O brasileiro
João Ribeiro de Barros
voando da Itália ao Brasil
a fim de adicionar nova página gloriosa
uma história já glorificada
aqui desceu em 1º de agosto de 1927.

Os italianos de São Paulo
Patrocínio da sociedade “Dante Alighieri”

não se esquecendo.
São Paulo, agosto de 1929

Como foi feita a homenagem em italiano à época:


Il brasiliano
João Ribeiro de Barros con l’italiano Mario Cinquini,
dall’Italia al Brasile transvolando
per aggiungere nuova gloriosa pagina
ad una storia già glorificata.
Qui nel bacino di Guarapiranga, Il 1º agosto 1927
discese con l’ idrovolante Savoia-Marchetti “Jahú”.

Gli italiani di San Paolo,
auspice la società “Dante Alighieri”,
non dimenticando.
San Paolo, 7 agosto 1929



O brasileiro
João Ribeiro de Barros com o italiano Mario Cinquini,
voando da Itália ao Brasil
a fim de adicionar nova página gloriosa,
uma história já glorificada.

Aqui na bacia do Guarapiranga, 1º agosto 1927
desceu com o hidroavião Savoia-Marchetti “Jahú”.

Os italianos de São Paulo,
Patrocínio da sociedade “Dante Alighieri”,
não se esquecendo.
São Paulo, 7 agosto 1929



2)Dizeres da placa comemorativa homenageando o comandante italiano Francesco De Pinedo


Os pioneiros
Francisco De Pinedo, Carlos Del Prete e Vitale Zacchetti
voando sobre o Atlântico à borda de um S. 55 “Santa Maria”
aqui amerissando em 27 fevereiro 1927 onde receberam
a saudação da mãe pátria pelos compatriotas.


Promoção dos italianos de São Paulo da sociedade
“Dante Alighieri”
sempre na recuperação da memória.
São Paulo, agosto 1929 - julho 1978


Como foi feita a homenagem em italiano à época:

I pioneri
Francesco De Pinedo, Carlos Del Prete e Vitale Zacchetti
transvolando l’ Oceano Atlantico a bordo di un
idrovolante S- 55-Savoia-Marchetti “Santa Maria”,
sostarono Il 27 febbraio 1927 nel bacino di Guarapiranga
dove porgere ai connazionali Il saluto della madre patria.

Gli italiani di San Paolo auspice la società
“Dante Alighieri”, posero Il 7 agosto 1929.

Os pioneiros
Francisco De Pinedo, Carlos Del Prete e Vitale Zacchetti
voando sobre o Oceano Atlântico a bordo de um
hidroavião S-55-Savoia-Marchetti “Santa Maria”,
amerissando em 27 fevereiro 1927 na bacia do Guarapiranga
onde receberam a saudação da mãe pátria pelos compatriotas.
Promoção dos italianos de São Paulo da sociedade
“Dante Alighieri”, fixada em 7 agosto 1929.

Há documentos pertencentes ao respeitável Instituto Cultural Toscano de São Paulo, onde consta o texto transcrito, preservando a memoria dos "oriundi" residentes em São Paulo.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

EXTREMO SUL DA CIDADE DE SANTO AMARO: SOCORRO!

UMA AUTO-ESTRADA, A AVENIDA ATLÂNTICA E A DAS PARELHAS

São Paulo possui uma “arqueologia histórica” que esta soterrada por uma “camada de fatos” que se resume em fragmentos que por vezes precisam ser escavados para trazer a luz do conhecimento como determinadas regiões se tornaram grandes aglomerados de subúrbio.

Fomos “escavacar” parte desta busca na região de Vila São José e Icaraí, ao longo da antiga estrada de Parelheiros, local onde houve, um dia, parelhas de animais, pelos lados da atual Avenida Teotônio Vilela atravessando a Capela do Socorro.

CROQUI PROVÁVEL DA LOCALIZAÇÃO ANTIGA PONTE SOBRE O RIO PINHEIROS E ACESSO DE SANTO AMARO

No passado a ousadia de inglês Louis Romero Sanson[1], engenheiro britânico, que havia tido experiência anterior de construção deste tipo em Caracas, Venezuela, foi responsável pela construção da “Auto-Estradas Sociedade Anônima”, que ligaria São Paulo a Santo Amaro e que depois se tornaria a Avenida Washington Luis e também responsável pela expansão da região de Interlagos, anunciada como um verdadeiro Oasis, cercada de matas e duas belas represas, antes chamadas de Represa Velha de Santo Amaro e Nova, ou seja a de Guarapiranga e Billings. A idéia de construir o balneário entre dois lagos foi definido através do francês que trabalhava no projeto de urbanismo, Alfred Agache.
A Sociedade Anônima Auto Estradas foi formada em 1927 para construções de várias obras de infra-estrutura, incluindo uma “super estrada” ligando a Cidade de São Paulo a Cidade de Santo Amaro. A Auto Estrada, um avanço tecnológico à época, passou a ser denominada depois de Avenida Washington Luís, foi construída saindo da Avenida Brigadeiro Luiz Antonio para Santo Amaro, com 11,5 quilômetros. Depois passava por um segundo posto denominado Vila Sofia que completava o percurso até a represa com 2,5 quilômetros. Pela concessão foi permitida a sociedade cobrança de taxa de uso por um período de 15 anos, e que após esse período seria repassada sem ônus para a Câmara Municipal de Santo Amaro. Uma junção de interesses fazia com que não onerassem os cofres públicos com a participação de acionistas da sociedade que controlaria o “pedágio”, completada com a participação dos proprietários de terras que seriam ressarcidos por compensar a passagem de uma auto-estrada moderna, além de expansão da localidade com vendas de lotes com despesas de propaganda e venda por conta da Sociedade Anônima Auto Estradas. Para tal empreitada a empresa responsável pela construção desembolsaria, para o arrojado projeto, a soma “astronômica” de Rs 3.000.000$000, valores em réis, moeda circulante de então.Para uma comparação o Município de Santo Amaro possuía receita anual de Rs 300.000$000, ou seja despenderia seus recursos para construí-la em 10 anos, sem investimentos em outras áreas importantes. Hoje essa parceria seria definida como “Parceria Pública Privada”, para benefícios de muitos e “pode talvez incentivar alguns outros municípios a adotar uma solução semelhante para obtenção de vias de transporte de que carecem com urgência” com indicação colocada no compêndio de "Santo Amaro, Escorço Histórico", da década de 1930.

Foto Agosto 1936- Operários na Construção Auto Estrada de São Paulo para Santo Amaro


1938: ESTRADA EM OPERAÇÃO

AEROPORTO DE CONGONHAS E A AUTO ESTRADA / WASHINGTON LUÍS



O engenheiro Sanson foi responsável também pela construção do Aeroporto de Congonhas, num plano diretor de ampliação da cidade implantou ainda o Autódromo José Carlos Pace, nome em homenagem ao piloto brasileiro de fórmula um, e que era conhecido como Autódromo de Interlagos, inaugurado 12 de maio de 1940 e administrado pela “Auto-Estradas Sociedade Anônima” até 1954, quando passou a administração municipal.

MAPEAMENTO: REFERÊNCIA DA COLÔNIA PAULISTA

TRÊS MOMENTOS DA AVENIDA TEOTÔNIO VILELA/PARELHEIROS:
Vista Geral década de 30, logo após ano de 1960 e a última dezembro de 2010 (Na da vista geral vê-se a casa do sítio e a esquerda a Capela São José-Acervo da Biblioteca Prestes Maia)


Um pouco à frente, desta incursão pela história, entramos na bifurcação da Avenida Interlagos e Avenida do Jangadeiro acessando Avenida Teotônio Vilela. Quase uns três quilômetros à frente estavam terras que um dia fizeram parte de um projeto imperial de ocupação do território brasileiro por colonos.

Vimos ao alto a Capela São José, que está localizada do outro lado da Avenida Teotônio Vilela subindo a rampa da Praça, no Icaraí. É uma capelinha singela ao alto, um marco de um passado glorioso destes colonos alemães, terras da “boca do sertão paulista” do tempo do Império que fizeram parte da gleba das famílias SCHUNCK que ousou desbravar e fixar raízes, que juntamente com família ROSCHEL vieram para a região em 1829, quando da implantação da primeira Colônia em São Paulo e uniram-se famílias em laços matrimoniais.

Há um vinculo muito forte entre a Paróquia São José com a família de Adda Poletti Roschel que foi uma das benfeitoras deste patrimônio sacro. Casou-se com José Boemer Roschel, sendo que o casal teve oito filhos a saber: Cida Reimberg, Lurdes, Amaro, Jaime, José, Conceição, António e Benedito Luiz Roschel, onde a família exerce larga influência de identidade e pertencimento com a região que anteriormente fazia parte da “Cidade” de Santo Amaro. 


Voltando para Santo Amaro, descemos na antiga Avenida Robert Kennedy, perto do Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico, pronto para descerrar a manta de sua “reinauguração”, que marcou um feito épico da Travessia do Oceano em 1927 pelos aviadores Francesco Di Pinedo e João Ribeiro de Barros, mesma época do início da construção da Represa Nova de Santo Amaro, a Billings, maior reservatório de água da Região Metropolitana de São Paulo através do “aprisionamento” das águas rio Grande, iniciada também em 1927 pela Light & Power fornecedora de energia elétrica para a Cidade de São Paulo completada no inicio da década de 30 do século passado.

DIA DAS TRÊS INAUGURAÇÕES: 19 DE DEZEMBRO DE 2010

O Monumento “atualmente” está acessível e pode-se contemplá-lo sem dificuldades, pois está "aberto" para visitação e graças ao esforço da sociedade civil e dinheiro público houve por bem trazerem o Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico de volta a “sua terra natal” para tornar-se parte integrante dos parques recém inaugurados na orla da Represa de Guarapiranga. Deste modo o poder público fez uma correção histórica, recuperando este símbolo depois de 23 anos de ausência “descansando” na região dos Jardins, voltou e foi reinaugurado em 19 de dezembro de 2010, com as pompas de praxe para fixá-la novamente nas margens da Represa de Guarapiranga, depois da insistência por parte dos moradores que “fizeram” este lugar com esforço pessoal, aprazível, mas esquecido pelas autoridades, os maiores responsáveis pela degradação local, sem investimento em infra-estrutura, e isto consta a falta de captação e tratamento de águas de uso humano lançado diretamente nas represas.

FECHAMENTO DE RUAS PÚBLICAS NA AVENIDA ATLÂNTICA COM TUBOS


INDICAÇÃO TARDIA: "NÃO CONSTRUA EM LOTES ILEGAIS"

Houve por bem “também” alterar o nome da Avenida Robert Kennedy para seu nome de Avenida Atlântica, originalmente aberta e depois ampliada para o loteamento como do Jardim Veleiros, feita pela Empresa Brasileira de Terrenos Ltda,


e que surgiram nesta época incorporado a outros nomes sugestivos das belezas que remetia a pátria dos colonos e que originou a Vila Friburgo, conforme anunciado na década de 1930:
ANÚNCIOS:Crédito "Santo Amaro, Escorço Histórico"
Somado a esta loteamento estava o denominado "Interlagos - Balneário Satélite de São Paulo" da década de 30 da construtora e imobiliária ligada aos empreendimentos da "AESA - Auto Estradas S.A.".

Entre 1963 e 1965 houve necessidade de ampliar a “picada” cortada na mata original que saia do Largo do Socorro e que iria encontrar o empreendimento da Auto-Estrada que se unia a Interlagos. Nascia à Avenida Atlântica ampliada durante a gestão do prefeito de São Paulo, Francisco Prestes Maia, quando era o subprefeito de Santo Amaro Fernando Scalamandré Junior. Começava a corrida pela apropriação indébita pelo interesse deste “novo nicho”, abrindo-se um mercado imobiliário por contrato entre partes, muitos em volta das represas, sem preservação de mata ciliar para evitar assoreamento.


Criadouro de caramujos!!!

Proibido criação de moluscos nas represas!!!

CICATRIZES VISÍVEIS ESCORREGAM PARA DENTRO DA REPRESA

Por este motivo, estes locais não possuem, até em dias atuais, escrituras de posse lavradas por cartórios de registros. Muitos incautos se tornaram “proprietários” enganados por empresários do setor imobiliário atuando como grupo de pressão em muitos “projetos” que foram “aprovados” em gabinetes em troca de apoio político.

Havia na região os trens da Sorocabana que alimentava o Porto de Santos e cortava com seus trilhos locais primaveris, de mata intocável que passou a formar outros bairros ainda mais distantes, eram jardins da Primavera.

A concessão de uso de solo tornou-se posse definitiva por uma condição de “usucapião”, adquirido por estabilização da posse por tempo. Com conivência do poder, que sem projeto e planejamento, passou a recolher impostos locais para “engordar” verbas municipais, passando a atitude a consolidar as áreas legalizadas em margens das represas abrindo espaço sem precedentes anteriores em disputas da força e sem um Plano Municipal de Habitação, na área de Região Metropolitana de São Paulo após a anexação dos 660 quilômetros que pertenciam a Cidade de Santo Amaro e passou ao Município de São Paulo!!!

MAPA MOSTRA A DIVISA DO CORREGO DA TRAIÇÃO(AV. BANDEIRANTES) DIVISA DE SANTO AMARO COM SÃO PAULO E DEMAIS MÚNICIPIOS



Ainda pelo trajeto, dirigimo-nos para a direção do Largo 13 de Maio, marco central de Santo Amaro, onde a Matriz do bairro permanece “silenciosamente” fechada por riscos eminentes à integridade de quem participa do cotidiano na localidade e que busca “interditada”, mobilização para recuperação deste marco santamarense, sufocada pela expansão local.
O EXTERNO E O INTERNO DA CATEDRAL DE SANTO AMARO: URGE PROVIDÊNCIAS!

Um exemplar da Gazeta de Santo Amaro da semana anunciava que se dariam os acontecimentos do dia 19 de dezembro de 2010.
Lendo com tranqüilidade deparei-me com os expressivos momentos distintos: o anúncio da reforma da Biblioteca Prefeito Prestes Maia, antiga Biblioteca John Kennedy, em Santo Amaro e sobre a entrega do Parque da Barragem e a reinauguração do Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico agregando tudo a sua volta, e também alteração do nome da Avenida Robert Kennedy para Atlântica.

COMO UM GOL DE PLACA ESMURRANDO O AR: RETORNO 19 DE DEZEMBRO DE 2010
As formalidades já estavam encaminhadas pelos representantes municipais, três inaugurações em um único evento: a entrega do Parque Barragem, a reinauguração do Monumento aos Aviadores e a alteração do nome da Avenida Robert Kennedy.
Os Kennedy , deste modo, perderam o vinculo nominativo na região, ovacionados há quase 50 anos esquecidos na contemporaneidade, com alteração do nome da Biblioteca Municipal de Santo Amaro, que possuía o nome John Kennedy passando a ser denominada Prefeito Prestes Maia e da referida Avenida, efeitos do vinculo do passado, da Doutrina do Destino Manifesto Americano e fruto da “Aliança para o Progresso” entre os países da América da década de sessenta e que foram responsáveis de liberação de fundos financiadores para o Brasil. Um novo paradigma contemporâneo define não ser mais possível colocação de nomes de estrangeiros em logradouros “respeitando” a Lei nº 14.454, de 27 de junho 2007 que determina que as placas das ruas, avenidas, praças e logradouros públicos contenham informações sucintas sobre a origem, significado ou biografia de quem empresta o nome à via pública e vedada a denominação de vias e logradouros públicos em língua diferente da nacional.

Atualmente tudo isto esta localizada ao extremo sul do Município de São Paulo, na região de Capela do Socorro, e formada pelos distritos de Socorro, Cidade Dutra, Grajaú, com uma superfície de 134 Km², que corresponde aproximadamente a 10% do município de São Paulo, sendo que 90% estão em áreas de proteção de mananciais, que abastece 30% da população da região metropolitana de São Paulo, e que precisa ser cuidada para evitar o colapso do impacto da ocupação desordenada e prioridade com o meio ambiente referida na Agenda 21, ou seja, o século que preservar a vida da Cidade de São Paulo que passará forçosamente na preservação da água dos mananciais, ou sucumbir por errôneas opções do planejamento da cidade em que se quer viver.

PREOCUPAÇÃO COM O LOCAL: GAZETA DE SANTO AMARO 16 DE OUTUBRO DE 1970

[1] VIDE: "Congonhas era um campo verde, só se via barba-de-bode": Relato é de Jean Sanson, filha do engenheiro que projetou o chamado Campo de Aviação nos anos 30.

sábado, 1 de janeiro de 2011

UM GOVERNO ÚNICO MUNDIAL: META DO PODER DE CONTROLE

JOGOS MUNDIALIZADOS: ALEGRIA DAS NAÇÕES, DIFICULDADE DOS POVOS

Hoje é um grande dia, afinal as vibrações parecem estarem associadas às mudanças que hão de vir para alegria das nações, acreditando poder existir tais vibrações, apesar das forças que parecem conspirar diante do que deve ser feito e o que realmente são feitos.
Há diante de tudo quanto se quer para as transformações mundiais um padrão que deve ser seguido para em um determinado tempo ser instaurado um governo único regente deste globo aparentemente controlado por animais que competem chamarem-se racionais. Toda estrutura militarizada, estando aparelhada para combater um inimigo aparente e é idêntica em todas as partes de mundo, a saber, deste o coturno, às vestimentas propriamente ditas, os capacetes os escudos as armas e outros aparatos, se assemelham em todos os lugares a conter um inimigo interno que exige mudanças dos que recebem o poder de alguma maneira por forças imperativas do estado.

As grandes cidades, os centros urbanos, estão sendo remodelados com estruturas exigidas por detentores dos devidos ministérios que constitui um comando desta célula viva que buscam globalizar para interesses das oligarquias e através da plutocracia, que exige a "gentrificação", a higiene e o enobrecimento para os centros urbanos e valorização imobiliária.

O sistema de transporte de massa se assemelha em todas as cidades de uma densidade demográfica elevada, desde as ilhas de embarque e desembarque assim como os veículos articulados para transporte de um grande número de pessoas que são "descarregados" em terminais de baldeação.

Assim para não criarem impactos imediatos através de guerras destrutivas, encampam um modelo através de uma meta eficiente dos jogos entre nações para deste modo comandar os interesses de transformações por uma engenharia internacional. Os jogos olímpicos e as copas do mundo, controle do modelo de interesse capitalista, são realizados em países emergentes que precisam conter a criminalidade gerada pelo próprio Estado que tiraram a condição de paridade e criaram a miséria e se transformarem para produzir riquezas imediatas.

Os países emergentes não possuem a logística necessária dos interesses globalizados e, portanto precisam ser destruídos e reconstruídos de uma forma daquilo que são exigências do modelo globalizado.

Há que se analisar os países sedes dos jogos que o interesse maior dos financistas está acima do congraçamento entre nações, e que o primordial é a existência de infra-estrutura capaz de manter o “status quo” dos que sempre usufruíram das outras nações como Colônias suas, pois dinheiro não tem bandeira, tem interesses.

O mapa de fronteiras dos países, existe somente nas cartografias e os conglomerados pertencem aos países detentores do saber tecnológico não medem esforços de se apoderarem do lucro gerado onde quer que o mesmo se apresente.

Para as demais nações, que não detém conhecimento de desenvolvimento de valores agregados de transformação, competem produzir em alta escala produtos de consumo alimentar somente, através da aquisição da tecnologia para ser aplicada na agricultura, com máquinas daqueles que detêm o saber tecnológico. Para direcionar esta relação pode-se dizer um quilo de batatas custe uma unidade monetária qualquer, um quilo de um veículo motorizado custam 100 unidades e um quilo de ciência e tecnologia custam 300 unidades.

Seria necessário, nos países Colônia dos detentores de tecnologia, preparar estrutura educacional compatível daquilo que se quer atingir,para competir deste modo, com aqueles que assumiram o patamar de controle de matérias primas, e necessário uma competência de no mínimo de duas gerações em aplicação de conhecimento e troca de informações.

Manter os povos sobre o julgo compete aqueles que estão no comando dessas nações, joguetes dos poderes globais, dando-lhe o mínimo necessário para se manterem vivos, um paternalismo de procriação de miséria constante, sem crescimento do todo que o cerca.

Quando estas implantações iniciam-se nestas sedes de jogos mundiais, criam nos países uma expectativa(falsa) de crescimento, transmitida pelos dominantes e detentores do saber o “staff” que compete destruir e construir outro modelo exigido pelos interesses mundiais.
Há um deslocamento de todo equipamento necessário para as transformações necessárias, além de especialistas estrangeiros na competência do conhecimento que comandarão uma mão de obra necessária e aparelhada com um saber mínimo para o controle da marreta, e para esta ação e reação, basta, para isso, completar os ciclos das pancadas, criando uma estrutura de logística de interesse das nações que necessitam futuramente escoar uma matéria prima para perpetuar suas bases de metas de seus meios de controle além de privilegiar suas pesquisas. Assim, pelos interesses do capital, são modernizados aeroportos, portos, vias terrestres, ferrovias, meios de comunicação mais rápidos.

Quem ficara com o ônus do empreendimento será o país que se tornará sede destes “jogos mundializados”, contrastando com a globalização dos interesses de fomento tecnológico detentores geralmente localizados no hemisfério norte, em contraste com o sul produtores de matérias primas e produtos secundários.

Superar as amarras dos interesses independentes compete esforço para criar interesses país que possui grande dificuldade de implantar metas de crescimento e melhorar a qualidade das estruturas internas. Forçosamente deve-se passar pela aquisição de conhecimento, e fazer investimento para qualidade de vida da população. Aplaudir não compete fazê-lo sem o respeito mutuo entre as partes da nação: social e a administrativa.

Os países sedes de lúdicas atividades de controle precisam estar nas medidas da competência de uso das estruturas deixadas após os eventos, ou simplesmente caminhar para o caos, e com o tempo implodir o que foi um mito de crescimento e progresso, restando depois dos jogos apenas o ônus do pagamento deste falso modelo, restando a recessão.

Para a democracia compete aceitar o povo livre para depois de organizado, o indivíduo possuir real controle de sua própria existência sem controle do Estado, este o verdadeiro opressor das liberdades. Melhor morrer em pé que viver eternamente de joelhos!

O mote dos discursos do poder é constantemente eterno e as soluções são testes paliativos dos interesses de banqueiros onde o banco é o grande simbolo do capitalismo, nada produz mas controla todo o sistema financeiro, uma agiotagem autorizada pelo poder.

Para o povo “pão e circo” e não nos esqueçamos que a fatura será cobrada no vencimento e precisará ser quitada ou por riqueza ou hipoteca.