terça-feira, 2 de dezembro de 2025

200 Anos do Nascimento de Dom Pedro II, O Maior “Estadista” do Brasil: 2 de dezembro de 1825


Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga, nasceu no Rio de Janeiro, em 2 de dezembro de 1825 e faleceu em Paris, a 5 de dezembro de 1891.

D. Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga nasceu no Paço de São Cristóvão, na capital brasileira, Rio de Janeiro, em 2 de dezembro de 1825.

D. Pedro II foi o sétimo filho de Dom Pedro I e da arquiduquesa Dona Leopoldina de Áustria. Sucedeu ao seu pai, que abdicara em seu favor para retomar a coroa de Portugal, à qual renunciara em nome da filha mais velha, D. Maria da Glória.

Dom Pedro, Dona Francisca e Dona Januária, de Félix Émilie Taunay (1795-1881)

Seus avós paternos eram Dom João VI, rei de Portugal, Brasil e Algarve, e Dona Carlota Joaquina, infanta da Espanha, enquanto seus avós maternos eram Francisco I da Áustria, último sacro imperador romano-germânico, e Maria Teresa, princesa das Duas Sicílias.

Era sobrinho de Miguel I de Portugal, enquanto, pelo lado materno, sobrinho de Napoleão Bonaparte e primo dos imperadores Napoleão II da França, Francisco José I da Áustria e Maximiliano I do México. Sendo o irmão mais novo de D. Maria da Glória, também fora tio de D. Pedro V e D. Luís I, reis de Portugal.

O menino Pedro de Alcântara, por Armand Julien Pallière, 1830

Foi o único filho homem do Imperador dom Pedro I a sobreviver à infância, tornou-se o herdeiro da coroa imperial do Brasil, com o título de Príncipe Imperial. Ficou órfão 
em 1826, com 1 ano de idade, quando perde sua mãe, a Imperatriz Dona Leopoldina. Do pai, recebeu carinho e afeto, revelando uma grande ternura pelo filho e dizia com orgulho:

"Meu filho tem sobre mim a vantagem de ser brasileiro".

D. Pedro II foi coroado dez anos depois da abdicação de seu pai, o imperador D. Pedro I, em 7 de abril de 1831.

A aclamação oficial de Pedro II como novo Imperador brasileiro ocorreu em 9 de abril. Um assustado Pedro II foi exibido ao lado das irmãs numa das janelas do paço sobre uma cadeira para que pudesse observar a sua aclamação pela multidão.

Quando criança, dom Pedro recebeu uma grande influência por parte do pai e também de seus mestres quanto a sua visão em relação as demais etnias e culturas existentes no mundo.

Até que atingisse a maioridade, foi criada uma regência formada por um triunvirato, para administrar o Império, apressada com a morte de seu pai, Pedro I em 24 de setembro de 1834.

A decretação oficial da maioridade foi recebida com enorme alegria e foi aclamado por cerca de 8 mil pessoas que se reuniram no paço da cidade para saudá-lo. No dia de seu aniversário, em 2 de dezembro de 1840, alguns meses após ser declarado maior de idade, o evento ocorre sob grande manifestação popular.

 

Não acreditavam que um rapaz de apenas catorze anos de idade pudesse obter sucesso onde os mais experientes governantes fracassaram, apesar de toda a educação que recebeu e sua maioridade foi pronunciada, antes dos 18 anos.

Imperador do Brasil

Contrastando com o período conturbado da Regência, seu reinado foi de paz interna, uma vez encerrada a Guerra dos Farrapos, que se iniciara em 1835, e vencidas as Revoluções Liberal de 1842 em São Paulo e Minas Gerais e Praiana em 1848 de Pernambuco. Introduziram-se novas invenções e apoiou-se a cultura. Durante seu reinado, foi aberta a primeira estrada de rodagem, a União e Indústria; correu a implantação da primeira locomotiva a vapor em 1858; foi instalado o cabo submarino; inaugurado o telefone e instituído o selo postal, Coração de Boi, hoje muito valioso na numismática.

A sagração e coroação de D. Pedro II foi marcada para 18 de julho de 1841. Na cidade do Rio de Janeiro foi preparada para a cerimônia com festa encerradas no dia 24 de julho.

Pintura foi adquirida pelo imperador Dom Pedro II para ser colocado na grande Sala do Trono, no Paço da Cidade, onde permaneceu até a Proclamação da República. 

Foi colocado no trono aos 15 anos, com os políticos disputando o poder, achando que seria fácil dominá-lo.

D. Pedro II casou-se por procuração em Nápoles a 30 de maio de 1843 e em pessoa no Rio de Janeiro a 4 de setembro de 1843 com Teresa Cristina Maria de Bourbon-Duas Sicílias, nascida em Nápoles em 14 de março de 1822 e morta em 28 de dezembro de 1889 no Porto, estando sepultada em Petrópolis, no Brasil, desde 1925. Tiveram quatro filhos.

O bisavô de Pedro II, Carlos IV da Espanha, era irmão de Fernando I das Duas Sicílias, avô da princesa que se dispôs a se tornar imperatriz.

D. Pedro II não era mais um mero observador dos acontecimentos: começara um amplo trabalho de conciliação política apartidária, nas nomeações dos integrantes do Conselho de Estado e dos presidentes (governadores) de província.

Dom Pedro II sentia o grave erro que seria manter o regime escravocrata no Brasil. Entretanto, sabia perfeitamente que seria impossível abolir a escravidão de uma forma simples e direta, pois acreditava que tal ato viria a causar uma guerra civil semelhante a que ocorreu nos EUA em 1860. Dessa forma, dom Pedro realizou um projeto de extinguir a escravidão por etapas, com iniciativa pessoal ao ser declarado maior de idade recebeu como parte de sua herança pouco mais de quarenta escravos e mandou libertar todos.

Aproveitando a crise com a Grã-Bretanha durante a década de 1840 e pressionar os políticos a extinguirem de fato o tráfico de escravos, chegando a ponto de ameaçar abdicar a ter que manter o comércio. Seu esforço revelou-se frutífero e em 4 de setembro de 1850 foi promulgada uma lei que tornou o tráfico ilegal.

Uma nova lei foi promulgada em 18 de setembro de 1871, concedendo liberdade a todos os filhos nascidos de escravas a partir daquela data, querendo concluir um trabalho longo que iniciara com a extinção do tráfico.

Dom Pedro II não teve participação na promulgação da Lei Áurea ocorrida três anos depois por sua filha e herdeira, Dona Isabel, por estar em viagem a Europa, mas ele sabia de antemão que isso lhe custaria o trono.

A tolerância do Imperador não se restringia somente aos negros, mas também aos muçulmanos, pois acreditava que a paz mundial seria sempre uma utopia, enquanto não se estabelecesse uma sincera conciliação entre o Ocidente e o Oriente.

Criou, em 21 de outubro de 1838, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB, inspirado no Institut Historique de Paris e incentivou a educação pública até na última Fala do Trono, de 3 de maio de 1889, propondo a criação do Ministério da Instrução e da criação do Sistema Nacional de Instrução.

O monarca em seu diário escreveria D. Pedro II:

"Se não fosse imperador do Brasil quisera ser mestre-escola", uma opção que condizia ao menos com a representação que mais se divulgava."

E ainda mais:                  

“Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro.”

 

O republicanismo aparecia como movimento constante surgiu no Brasil em dezembro de 1870 no Rio de Janeiro com o lançamento de um manifesto assinado por 57 pessoas e a criação do Clube Republicano.

Os republicanos tinham por objetivo esperar a morte de Pedro II e por meios pacíficos (como um plebiscito, por exemplo), impedir o reinado da Princesa Isabel. Na década de 1880 aumentou o número de adeptos pela república, mas os próprios republicanos reconheciam, o partido não tinha tamanho, organização e apoio popular suficientes para derrubar o regime monárquico.

Em 1889, no segundo império, o partido republicano tinha um papel secundário que não havia forças para derrubar o regime, mas uma crise entre os militares e o Governo, acendeu oi interesse pelo republicanismo, tornando-se o principal fator para a queda do trono. O Imperador sempre se recusou a proibir que republicanos tivessem cargos públicos e um dos articuladores do movimento republicano, Benjamin Constant era professor de matemática dos netos de Dom Pedro II.

Permitia a liberdade de expressão das manifestações de republicanos, fossem em jornais, comícios, reuniões ou partidos, permitindo as críticas mais ferozes, as caricaturas mais desprezíveis contra o regime.

Mesmo com todas as manifestações de bastidores nenhuma instituição política parecia tão forte quanto a Monarquia no Brasil.

Pedro II havia atingido o ponto de sua maior popularidade entre os brasileiros.

Os ricos fazendeiros do café que detinham o poder político, econômico e social no país, articulavam para instituir novo modelo de regime, o republicano, passando a pressionar o Exército na figura do Marechal Deodoro da Fonseca.

Em 9 de novembro de 1889, a oficialidade do Rio de Janeiro, se reunia no Clube Militar, e Benjamin Constant, chefiava o movimento destinado a combater as medidas governamentais do Visconde de Ouro Preto chefe do gabinete de ministros do Império, considerados ofensivas ao exército.

Teria estado presente nesta reunião, o Alferes Cardoso que ao aventarem a possibilidade do imperador se recusar a ir para o exílio ele teria dado a sugestão de fuzilar Dom Pedro II. (O Alferes Cardoso era o avô do ex-presidente da república Fernando Henrique Cardoso)

Na noite de 9 de novembro de 1889, ocorre na Ilha Fiscal o último “Baile do Império”, com cerca de 3.000 convidados. O baile era homenagem do império aos tripulantes do couraçado chileno Almirante Cochrane. Os Republicanos reclamaram da extravagância da festa, mas estavam lá, Rui Barbosa, Campos Sales e Benjamin Constant, aproveitando e tramando  a conspiração, hoje seria considerado "Alta Traição".

Uma semana depois do baile o Marechal Deodoro proclamava dava o golpe no Império e proclamava a República, depondo o Imperador Dom Pedro II, que resignado e com muita dignidade e nobreza, sem queixa, partiria para o exilio, depois de quase 50 anos servindo o Brasil, com um grande visionário e mestre, deixando no seu legado o exemplo, ao dizer em sua simplicidade:

"Ora, se os brasileiros não me quiserem para seu Imperador, irei ser professor!".

O "Quartel Tabatinguera", 2º Batalhão de Guardas, e o Hospício onde morreu o Poeta santamarense, Paulo Eiró

O Prédio, hoje abandonado pelo poder público, no Parque Dom Pedro II, na Baixada do Glicério, São Paulo, possui um edifício com 8.400 metros quadrados, onde estava baseado Quartel do 2º Batalhão de Guardas, conhecido também como Quartel Tabatinguera, por ser frontal a essa rua, encontro da Avenida do Estado, tendo na lateral oposta o Rio Tamanduateí, na Estação do metrô!




Antes havia a Chácara do Fonseca, no que se conhecia como Várzea do Carmo, uma edificação em taipa de pilão e pau-a-pique, sendo o corpo principal mais antigo da edificação, de 1842.

 O edifício foi se adequando ao longo do tempo com adaptações para outros usos como o Convento das Irmãs Duarte (1852), , Seminário de Educandas (1861) e o Hospício dos Alienados (entre 1862 e 1903) onde ficou internado e faleceu o poeta de Santo Amaro, Paulo Eiró, em 1871.



A partir de 1905, a edificação foi adaptada, logicamente com alvenaria com tijolos de barro cozidos em forno, para receber o quartel e o almoxarifado da Força Pública.

Pertenceu, também ao Exército e abrigou o 2º Batalhão de Guardas até 1992. O 2º Batalhão de Guardas unidade de elite do exército teve sua origem em 1970 substituindo a 7ª Cia de Guardas, na cidade de São Paulo. Foi extinto em 31 de dezembro de 1995, sendo as instalações ocupadas pelo 3º Batalhão de Polícia do Exército.

O governador do Estado de São Paulo anunciou em 2012 o projeto de recuperação do Quartel do Parque Dom Pedro II, para tornar-se complexo cultural com área total de 15 mil m², abrigando o Museu Histórico da Polícia Militar e uma Fábrica de Cultura.

O imóvel foi tombado em 1981 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) e, dez anos depois, pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).

Tombamento: Res. 33 de 28 de agosto de 1981

Processo 21740/81

Diário Oficial: 01 de setembro de 1981

Livro do Tombo: Inscrição nº 153, p.27; de 22 de dezembro de 1981

 

Uma notícia circulante refere-se a causa impetrada pela Associação Preserva São Paulo. ajuizou em 2010 uma ação civil pública para obrigar o governo do Estado a recuperar esse importante patrimônio histórico e arquitetônico da cidade.

 Há informação que foi acatado parecer favorável pela Justiça determinando que o Estado de São Paulo, proprietário do imóvel, vinculados à Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, realize obras emergenciais no local.

A íntegra da decisão está no processo 0035581-87.2018.8.26.0053

A guarda morre, mas não se rende!

Obs.: Toda a referência foi retirada de dados disponíveis do imóvel do Quartel, se houver lapsos expostos, favor comunicar, para que se faça as correções necessárias, para estarmos mais próximos da historiografia local!











 

 

 

Referências:

https://mural.blogfolha.uol.com.br/.../comment-page-1/ (depoimentos)

https://web.facebook.com/watch/?v=1183698181768917

Associação Preserva São Paulo

https://web.archive.org/.../menu-identificacao-quartel...

https://pt.wikipedia.org/.../Quartel_do_Segundo_Batalh%C3...


terça-feira, 18 de novembro de 2025

O Major Benedito Antônio da Silva, santamarense, proprietário da "Casa Número 1 de São Paulo"

 

A Casa nº 1 da cidade de São Paulo vizinha ao Beco do Pinto e o Solar da Marquesa de Santos, situada à Rua Roberto Simonsen, hoje sendo a casa número 136-B, sendo ocupada atualmente pela Casa da Imagem é uma referência antiga do local. A Cidade de São Paulo até fins do século 19 era construída de taipa de pilão e a referida casa pertencia ao sertanista Francisco Dias Velho (1622-1687), natural da Capitania de São Vicente, que repassou ao capitão Gaspar Godoy Moreira (1635-1693).
Consta que em 1855 o local foi ocupado pelo colégio Ateneu Paulistano e, depois vendida o santamarense, Major Benedito Antônio da Silva, que fez a construção em alvenaria, com três pavimentos, por volta de 1880.
Quem era o Major Benedito Antônio da Silva
Benedito Antônio da Silva era de tradicional família paulistana, e filho do sargento-mor comandante José da Silva de Carvalho, que foi confirmado por carta real como comandante da Vila de Santo Amaro, homem abastado, grande proprietário de terras.
José da Silva Carvalho foi casado em 1792 em Santo Amaro com Anna Joaquina de Oliveira filha de Thomaz Francisco da Silva e de Joanna de Oliveira Prestes. Contraiu segunda núpcia com Maria Josefa da Anunciação de Oliveira tendo os filhos José Manuel da Silva, barão de Tietê; Maria; Jesuína; Joaquina e Benedito Antonio da Silva.
A família foi de importantes empresários paulistas e construiu fortuna no transporte e comercialização de mercadorias durante o período colonial e imperial. O patriarca José da Silva Carvalho passou a empreiteiro de obras, construindo estradas para a província de São Paulo. Posteriormente a família esteve entre os fundadores das primeiras ferrovias e bancos na província, muito destes empreendimentos foram em sociedade com a família Silva Prado.
Possuíam uma das maiores fortunas do fim do Brasil Imperial. Esteve entre os fundadores das seguintes companhias Brasileiras:
Banco da Lavoura, Companhia Docas de Santos, Companhia de Águas e Esgotos da Cantareira, Companhia de Águas São Lourenço, a ferrovia da Companhia Rio-Clarense, entre outras. Foi proprietário da histórica Chácara do Capão em São Paulo, terras em que hoje se encontra a Avenida Paulista e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio.
O major Benedito Antônio da Silva tornou-se herdeiro de terras em Santo Amaro, no último quarto do século 19, sendo vizinho de Francisco Antônio das Chagas e de dona Maria Angélica de Morais, pais de Paulo Francisco Emílio de Salles,(ou Sales), o poeta Paulo Eiró, ambos citado pelo historiador Edmundo Zenha, no Livro “A Vila de Santo Amaro”:
“Se Paulo Eiró, em 1860, se propusesse um giro pela urbe natal, não necessitaria de muito tempo para completar o passeio. A chácara de seu pai ficava afastada da vila, a pouca distancia porém. A velha casa foi demolida poucos anos faz. O terreno desmembrou-se em diversas parcelas. A propriedade fora adquirida por Chagas em leilão judicial, no inventário de Felícia Maria da Anunciação, que correu pelo 1º Ofício de Órfãos. Levado pelo defeituoso regulamento da Lei 601, de 1850, deu Chagas a registro, na Paróquia, o terreno, quando a isto não estava obrigado.
Ficamos sabendo, então, que a chácara dividia com Benedito Antonio da Silva, herdeiro do Sargento-mor José da Silva Carvalho; com Joaquim Rodrigues Machado; com Inácio de Borba; o Jacu, tropeiro de profissão, e com terras de domínio público, que eram as da chácara do Nardi, mais tarde denominada de chácara do Liberato”.
Quando o Barão do Tietê faleceu em 1877 possuía uma fortuna de 806:047$183 réis em imóveis, mais participação acionária em diversas empresas. Entre os imóveis estavam o Palacete do Tietê, localizado na rua Direita e uma grande fazenda na região do atual município de Diadema.

sábado, 25 de outubro de 2025

25 de Outubro de 1964: Padre Edmundo da Mata chegava no Bairro Jardim São Luiz/SP


Edmundo da Mata nasceu em 15 de fevereiro de 1935, na Ilha da Madeira, Portugal.
Seus pais, Antônio da Mata Junior e Angelina Jorge, tiveram os filhos: Feliciano, Helder, Lucinda, Antonio, Mafalda, Alda e Orlando.

Edmundo da Mata foi enviado para o Seminário Menor Metropolitano do Imaculado Coração de Maria, em São Roque, Estado de São Paulo.

Foi ordenado em 08 de dezembro de 1963, em Pleno Concílio Vaticano II, iniciado pelo Papa João XXIII e terminado em 1965, pelo Papa Paulo VI.

Sua primeira missão religiosa como sacerdote foi na Freguesia do Ó, na Matriz de Nossa Senhora da Expectação.
O padre Edmundo foi transferido para o bairro do Jardim São Luiz, Santo Amaro, São Paulo, em 25 de outubro de 1964, na Paróquia São Luís Gonzaga, edificada pelos provimentos do Decreto Eclesiástico de 21 de abril de 1960 pelo então arcebispo metropolitano Dom Carlos Carmelo de Vasconcellos Motta.
O bairro Jardim São Luiz, está situado na região do extremo sul de São Paulo, tendo sido criado de uma fazenda de 35 alqueires, loteado pela Companhia Paulistana de Terrenos, em 1938.
Padre Edmundo da Mata aceitou o desafio implantando nas dependências da Igreja, a “Escola Madureza São Luiz”, que mais tarde deu origem ao Colégio São Luís de Gonzaga.
O desenvolvimento foi progressivo no Jardim São Luiz e as ruas ganhavam nomes próprios de antigos moradores, sendo que a Rua da Paróquia São Luís Gonzaga, antiga Rua 4, receberia o nome em homenagem ao pai do reverendo, sendo denominada Rua Antonio da Mata Junior.
Padre Edmundo sempre esteve à frente das festas patrocinadas pela colônia portuguesa, tanto as do Continente quanto das Ilhas, sendo sempre convidado em muitas cerimônias lusitanas.
Em 2004, a Câmara Municipal de São Paulo, Palácio Anchieta, outorgou-lhe o “Titulo de Cidadão Paulistano” e em 2011 a “Salva de Prata”, por serviços prestados à comunidade jardinense.
Essa trajetória foi coroada com o reconhecimento da Igreja e Padre Edmundo foi recebido pelo Papa João Paulo II, em Roma.
Pertenceu a Venerável Irmandade de São Pedro dos Clérigos da Arquidiocese de São Paulo. Padre Edmundo da Mata e a Paróquia São Luiz Gonzaga confundem-se com toda a história do bairro Jardim São Luiz.

Construiu seu legado no Bairro Jardim São Luiz, São Paulo!

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

23 DE OUTUBRO DE 1940: NASCIMENTO DE UM REI

Edson Arantes do Nascimento, simplesmente Pelé!

O FUTEBOL TEM DOIS TEMPOS: UM ANTES E OUTRO DEPOIS DE PELÉ!
Edson Arantes do Nascimento nasceu em 23 de outubro de 1940 em Três Corações, Minas Gerais, Brasil, sendo filho do jogador João Ramos do Nascimento, mais conhecido como Dondinho, e Celeste Arantes
Em 1956, Waldemar de Brito levou Pelé para o time profissional do Santos Futebol Clube;
Pelé começou a jogar pelo Santos Futebol Clube aos quinze anos de idade, e pela Seleção Brasileira aos dezesseis.
Sagrou-se TRI campeão da Copa do Mundo 1958, 1962 e 1970
Conquistou duas Copas Libertadores da América e dois Mundiais Interclubes, em 1962 e 1963.
Em 2000, foi eleito Jogador do Século pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS)
Foi eleito Atleta do Século pelo Comitê Olímpico Internacional.
Descrito como o "Rei do Futebol", é considerado como o maior atleta de todos os tempos.
"O difícil, o extraordinário, não é fazer mil gols, como Pelé. É fazer um gol como Pelé".
— Carlos Drummond de Andrade
O número de gols de Pelé é frequentemente relatado pela FIFA como sendo 1281 gols em 1363 jogos, número inclui gols marcados em amistosos de clubes, como as turnês internacionais que Pelé completou com o Santos e o New York Cosmos. Ele foi incluso no Guinness World Records por mais gols marcados no futebol. FOTOS DISPONÍVEIS NA MÍDIA: Créditos em pesquisa!!!