quinta-feira, 24 de novembro de 2022

O que é economia?

O Brasil tem uma dívida de quase 6 trilhões de reais!

Os credores querem receber, óbvio! São banqueiros internacionais que aplicaram dinheiro aqui para receberem em troca mais dinheiro! Esses investimentos precisam voltar aos bolsos desses aplicadores.
Desconhece-se quem troca dinheiro pela mesma quantidade de dinheiro, banco não faz filantropia, e se faz tem algum interesse monetário
Isso até já foi o pecado de usura, ganhar acima do que se empresta, mas não tem bom samaritano nessa conversa de agiotagem!
Quando vai vencer uma “duplicata” e o Brasil não tem dinheiro para pagá-la, recorre a outro investidor que claro empresta, com mais juros ainda. E isso vira uma bola de neve sem-fim, até que quem empresta (esse agiota) exige que seja pago o que lhe é devido ou dê algo em garantia, tipo hipoteca de algum bem que existe, pode ser uma casa ou uma terra.
Banqueiro não perde nunca...
E de juro em juro quem deve, “deve” fazer algumas contenções de gastos. Essa cambada política que toma conta do erário público, não pode mais comer caviar e degustar vinho no estrangeiro, e deve contentar-se em comer ovo cozido nacional e beber água de torneira, como o povo já faz e faz há muito tempo...é só rever a história do país!!!
Isso é o que essa cambada política chama de economia e não querem perder regalias!
Você nunca pode gastar mais do que você tem, e desse modo precisa fazer economia, economizar.
Joga essa p.....de cartão de crédito no lixo, é disso que o banqueiro vive, de dar crédito, porque sabe que vai receber, não importa que dia...mas irá receber com certeza, mesmo que isso custar falências!!!
Compre somente quando o dinheiro for seu realmente, e não de mais ninguém!!!

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

“République de Counami”: Um país Francês dentro do Brasil, a COP 27 e o Contrabando do Ouro da Amazônia

Bonjour 

Havia uma personagem humorística na televisão brasileira que dizia com sotaque francês:

“Brasileiro é tão bonzinho”!

 Está havendo desde novembro de 2022, a COP27 no Egito, onde o tema acalorado e relevante é o clima do planeta Terra e a preservação das florestas ainda existentes.  

Não é de hoje que o governo francês é conflitante com o Brasil. A história é realmente um campo vasto, que nas entrelinhas nos dá a resposta daquilo que acontece hoje.

Por que será que a França, até anterior ao atual presidente Sarkozy, pega tanto no pé do Brasil, sobre o território amazônico, bem antes mesmo da COP27?

 Um país francês dentro do Brasil 

A França colocou o seu pezinho lá no norte do Brasil e com todo seu poderio no cenário europeu  e criou para si a “République de Counami”, mas o que era essa república criada dentro do território brasileiro no século 19?

Em 1886, um punhado de aventureiros franceses fundou a “République de Counami” na área hoje ocupada pelo Estado brasileiro do Amapá e sertão adentro do Norte do Brasil. A nação fantasma, que não foi reconhecida jamais, era "administrada" de Paris por Jules Gros.

 Jules Gros era um jornalista membro da Sociedade de Geografia, foi nomeado em 1883 subsecretário de Estado para o desenvolvimento da economia da Guiana Francesa.

Ele conheceu Jean Ferréol Guigues, um explorador borgonhês de Mâcon, que explorou a Guiana no início da década de 1880, que lhe disse ter encontrado minas de ouro na Guiana.

Com um amigo suíço, Paul Quartier, Guigues formou uma empresa, da qual Jules Gros era o secretário. O negócio é bem-sucedido e rende muito dinheiro. Guigues e Quartier se estabeleceram em Counani {atual Cunani, Calçoene (en)}, uma pequena vila na costa entre os estuários do Oiapoque e do Araguari. O líder de Counani na época era o capitão Trajano Benitez.

(Crédito do mapa: em pesquisas)

Deste modo a República independente da Guiana, ou República de Counani, foi fundada em 1886 por aventureiros franceses declarando-se cidadãos de Counani, uma enorme área disputada de 350.000 km2 entre a França e o Império do Brasil. Esta república, presidida por Jules Gros, não foi reconhecida nem pela França nem pelo Brasil. Após uma arbitragem suíça, o Brasil anexou o território em 1895.

Será novamente declarado independente em 1904, sob o nome de Estado Livre de Counani, antes de desaparecer completamente em 1912.

Vocês estão pensando: Essa história acabou! Ledo engano! “Historiar” é buscar novas evidências, mesmo que a resposta demore a ser encontrada, ela aparece nos escombros historiográficos encontrados numa nota minúscula num cantinho do jornal A NOITE de 12 de julho de 1952 (segue o recorte jornalístico):

 


O ouro do Amapá beneficia estrangeiros

“Belém, 12 (serviço especial de A Noite) – o professor Licio Soalheira, do Colégio Amapaense, afirmou aos jornais, que penas os estrangeiros lucram com a descoberta do ouro do Amapá, porque sendo difícil a penetração pelo lado do território brasileiro, os habitantes da Guiana Francesa explorem as jazidas vendendo gêneros alimentícios, procedentes de Cayena, por preços escorchantes, dificultando a vida dos garimpeiros”.

Vocês estão achando que acabou...tem mais um pouquinho de minha experiência profissional.

 Uma experiência pessoal: Tanques de aviões

 Trabalhei em uma empresa que manufaturava lonas plásticas para vários equipamentos, no final da década de 1990. Um dia apareceu um europeu, eslavo, que necessitava fabricar alguns tanques de borracha. Depois de muitas idas e vindas chegamos a uma conclusão de que o produto seria feito de borracha resistente da empresa Orion, com espessura de 0,7 milímetros. Essa borracha era fornecida com duas camadas, um lado preto e o outro vermelho.

 Fiz alguns rascunhos com umas bocas de entrada e saída, pois seria usado para combustível.

 Tínhamos a distância costumeira de um fornecedor e de um cliente. Com o tempo tivemos afinidade, pois ambos éramos do ramo de equipamento industriais.

Tomei a liberdade em um certo dia, de perguntar onde seria usado aqueles tanques e em que veículo.

 Ele deu uma risadinha marota e disse que seriam usados nos aviões Cessna(s) que trabalhavam nos garimpos da Amazônia. Fiquei surpreso, porque eu vinha anteriormente de uma área de mineração, mas não de tão valiosa carga, e não entendia por que era transportada em pequenos aviões e onde entrariam aqueles tanques de borracha e por quê?

 Ele riu novamente e explicou:

 Cada tanque desses de borracha é montado em conjunto com o tanque original e adaptado ao avião mondando-se na estrutura do avião para dar autonomia de voo ao “comprador” do “contrabando de ouro brasileiro”!

Contrabando de ouro? Para onde?

A resposta foi taxativa: Guiana Francesa e daí para a Europa!!!

 Resumindo:

Os países estrangeiros não querem "proteger" o que está em cima do solo (a floresta), querem o que tem embaixo do solo!!!

Talvez uma pergunta paira no ar: Por que você não falou isso há 25 anos?

Você acredita no que está exposto hoje neste artigo?

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

NOVAYORKando-se a cidade de São Paulo: Vila Nova Conceição/Av. Santo Amaro/SP

Quando um bairro transforma-se?

Quando fazem o enobrecimento imobiliário pelas grandes empreiteiras que mandam e desmandam na cidade de São Paulo, onde a prefeitura, engessada pela Câmara Municipal, está nas mãos dos investimentos privados, os maiores interessados na gentrificação local!

A Vila Nova Conceição não é mais a mesma...e faz tempo!
Reformas significativas na Avenida Santo Amaro, para valorizar o eixo urbano desde a Av. Hélio Pellegrino até o túnel da Av. São Gabriel, em São Paulo. Uma imagem vale mais que mil palavras:























Não tenho político amigo!!!

Diálogo entre amigos


Você não gosta de política?

A política faz parte da vida!

Mas você critica a política.

Depende de qual delas.

Isso confunde a cabeça da gente.

A “polis” necessita de estadistas!

Mas não tem isso?

Têm governantes apenas.

Mas parece a mesma coisa.

Esse é um ponto de vista pessoal.

 

Um país é um Estado?

É, uma casa que precisa ser cuidada.

O político não é escolhido para isso?

Deveria, sem pretensões de cargos.

Uma casa tem que crescer, desenvolver-se!

O político não faz crescer o país?

Deveria promover esse bem-estar.

Dizem que o bem-estar é a meta para todos.

Isso no papel é maravilhoso.

Na prática não funciona?

Funciona pelos interesses do poder!

 

“Tá” vendo você não gosta de políticos.

Depende das atitudes do político.

Tem algum amigo seu desse meio?

Tem e não tem!

Explica como é isso.

 

Quando o político é revestido desse cargo,

não tenho amizade, e "ele deve fazer seu dever"!

Quando ele é o amigo de antes do cargo,

tenho amizade, "ele não me deve nada, nem eu a ele"!

 

Ainda bem que não sou político...somos amigos!

Conferência das Partes - COP 27: A Terra não vai esperar pela vontade política!

Noé, aquele da Arca do Dilúvio, foi avisado novamente: Em breve a humanidade vai pro saco!


COP significa "Conferência das Partes", que é as Relações Internacionais de um comitê criado após a assinatura de um tratado internacional, para conter as mudanças climáticas a partir de mecanismos aplicáveis globalmente. Este é o objetivo da Convenção (Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima da Organização das Nações Unidas), ao realizar anualmente a Conferência das Partes (COP, sigla em inglês para Conference of the Parties).


Essas “partes” são os países onde estão os habitantes do Globo Terrestre, a casa de todo mundo!!!


O JOGO DESSA COP(a): INTERE$$E$ ECONÔMICO$ X BEN$ DE LUCRO$

Quem está envolvido no COP27, sediado no Egito?

Políticos, diplomatas e representantes de governos nacionais são as pessoas "mais importantes" convidadas para a COP.

Todos os países presentes concordaram em alterar seus planos à COP26 (acontecido em Glasgow, Escócia) alinhados a temperatura não excedente de 1,5°C. Todos deveriam chegar ao Egito com planos ambiciosos de redução de emissões.

Muitos cobram que as nações mais responsáveis pela crise climática devem pagar indenização às nações que estão sofrendo seus piores impactos. Sobre o financiamento climático, as nações mais ricas concordaram em fornecer US$ 100 bilhões por ano para ajudar a financiar as reduções de emissões nas nações mais pobres até 2023

Sobre o desmatamento, 137 líderes mundiais representando 91% da cobertura florestal global se comprometeram a interromper e reverter a perda florestal até 2030.

Um número significativo de empresas e bancos também prometeu alcançar cadeias de suprimentos livres de desmatamento até 2025, mas isso foi “APENAS UM COMPROMISSO VOLUNTÁRIO” COM NENHUMA PENALIDADE SE ELES NÃO CUMPRIREM SUAS PROMESSAS.


Reflexão:



Em1927, há quase um século, houve a Conferência de Solvay, parte de uma série de conferências iniciadas pelo industrial Ernest Solvay, em Bruxelas, Bélgica, constituindo um fórum para discutir "problemas científicos daquela época", com os maiores cientistas de então.


Fora uma legião de políticos e banqueiros do mundo inteiro, que são os verdadeiros causadores do problema, quantos cientistas de hoje, que entendem do assunto, estão presentes nessa COP27, no Egito, para discutirem, com real conhecimento de causa, esses problemas científicos da atualidade?

Falam para os mesmos de sempre, que querem os holofotes das luzes da ribalta e a Terra não vai esperar pela vontade política!


sexta-feira, 11 de novembro de 2022

O banqueiro "banca"!

Hoje vejo a notícia jornalística:

UM “BANCO X” FECHA 3º TRIMESTRE COM LUCRO DE R$ 8 BILHÕES
Recordo-me que o empresário do grupo da Votorantim, Ermírio de Moraes, certa vez disse:
"SE EU TIVESSE A EXPERIÊNCIA DE HOJE, NÃO MONTARIA UMA EMPRESA, FARIA UM BANCO"! (e fez!)
O que produz um banco?
Nada, pega o dinheiro de alguém, empresta a quem requer e fica com a maior parte dos dividendos. É o maior símbolo existente da agiotagem legalizada!
Para emprestar “dinheiro” exige-se de quem toma emprestado, uma garantia, que pode ser uma casa, uma empresa, um sítio, enfim algo que se a dívida não for quitada, esses bens passam a pertencer ao banco.
Simplificando: banco só empresta para quem já tem dinheiro ou como devolver com lucro o que foi emprestado, no caso uma garantia hipotecada!!!
Toda estrutura mundial está atrelada ao sistema financeiro que controla os países.
O dinheiro só entra em um país se nesse país houver recursos para o banco receber altos rendimentos. Por isso que normalmente escuta-se ser necessário “atrair o capital externo” para o desenvolvimento de um país.
Quais são os recursos que atraem o “capital externo”?
Uma mina de minério, uma implantação de alterações drásticas de uma cidade que requer muito dinheiro, por exemplo, as copas do mundo de futebol, onde mexe-se em toda a infraestrutura de uma cidade, para torná-las um padrão mundial, com metrôs, avenidas, setor imobiliário. Enfim o “banqueiro mundial” só financia altíssimos investimentos! Para as coisas corriqueiras são instituídos os bancos caseiros do país, que ficam com a raspa da panela, mas que aos olhos de quem se beneficia, é um valor alto, pois a distribuição de renda é baixo.
A maior estrutura desse modelo pertence aos maiores financiadores mundiais, ROTHSCHILD, que banca altas fortunas para investir em quaisquer partes do mundo! Para um banqueiro não há pátria, não há fronteiras para a circulação de dinheiro, onde existir esse “deus” para resolver as necessidades, ali estará o investidor para “ajudar”?
Quem manda em um país é essa estrutura das finanças mundiais.
Os banqueiros mundiais sabem como agir, e onde aplicar parte de um investimento, não jogam os ovos de ouro em apenas uma cesta, para não correrem riscos da perda do investimento de quem falir.
Uma frase é muito marcante nesse mundo do capital, uma regra básica eternizada há dois séculos e registrada como norma de banqueiros controladores de toda economia mundial:
“Dê-me o controle do dinheiro de uma Nação e pouco me importa quem faça suas leis.” Mayer Amschel Bauer (ROTHSCHILD)
Quem controla um país não é necessariamente a sua produção de bens gerais, mas é ditado por quem controla o mercado internacional dos bens financeiros que geram a produção e controlam os portos e suas mercadorias embarcadas!
O banqueiro "banca"!

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

UMA EXPERIÊNCIA DE VIDA JAMAIS ESQUECIDA

Não havia mimimi

Meu pai trabalhava de sol a sol, minha mãe cuidava de tudo da casa, era um barracão de madeira. Em casa eu tinha que cuidar de um chiqueiro de porcos e um galinheiro. 

O bairro Jardim São Luiz, região de Santo Amaro, era mato puro, cheio de teiús, jaguatiricas, sapos  e cobras de toda raça existente no mundo.

Não tinha luz elétrica, era só na base da lamparina, água era de um poço de 35 metros. Banho era da água de um balde com um chuveiro soldado, não tinha mais que 20 litros, se dava para banhar-se muito que bem, se não, saia cheio de sabão mesmo. Andava até Santo Amaro para pegar o ônibus para ir para a cidade de São Paulo, porque senão tinha que pagar 2 conduções para ir e 2 para voltar.

Uniforme de escola era somente uma peça de roupa, calça azul marinho e camisa branca e um Alpargata Rodas, sapato de pano, com um detalhe: nada era dado pelo governo!

Tive uma cartilha e aprendi ali o bê-á-bá, tinha o nome bonito “Caminho Suave”, mas no dia-a-dia não era muito suave não. Depois alguém me deu de presente o meu primeiro livro, porque não havia dinheiro para comprar “Meu Primeiro Livro”(tenho-o até hoje). O sermão da mãe era constante: Vai estudar moleque, para ser gente...estou tentando ser até hoje, para não prejudicar as pessoas!!!

Para as coisas corriqueiras de quaisquer cozimentos usava-se a lenha seca, galhos mortos das árvores, “mocutas” que era recolhida nas matas, fazia-se feixes de lenha para a finalidade desejada. Gás, era artigo de luxo, quem tinha fogão precisava ter  “cota” para adquirir o botijão no caminhão da empresa. 

Comia o que se colocava na mesa, não podia escolher, era o que tinha para engolir. Minha avó fazia umas omeletes com salsinha e cebolinha que era uma maravilha, pois ovo não faltava em casa, tinha quase uma centena de penosas, era o tesouro de nossa casa. Eu não escolho comida até hoje, aprendi a comer de tudo, pois o pouco era uma delícia e meu pai falava que de comida não se reclamava.

Não tinha tempo de ficar sem fazer nada, os velhos encontravam trabalho para eu fazer rapidinho. Meu avô de tempos em tempos mandava eu pegar um carrinho de madeira e recolher todo o esterco nas ruas de terra, para ele colocar num buraco e fermentar com restos de talos de verduras e legumes, casca de ovo para plantar, tudo orgânico. 

Escondi até agora isso, porque não fui o único que não teve vida fácil, mas fomos felizes e muito, com nossos brinquedos improvisados, nossos piões na cela, nossas disputas nas biroscas com bolinhas de gude, pular corda, esconde-esconde, bate lata, com nossos barriletes com rabos de pano de lençóis velhos rasgados lançados ao vento, passar anel, nossas bolas de meia para as peladas de futebol, e acima de tudo, nossos sonhos, que foram os maiores do mundo, no tempo maravilhoso de nossa felicidade de criança! 

Um belo dia chegou a "luz", foi um grande momento, meu pai ligou um rádio usado americano, tinha uma letras bonitas escrita "Bell". Era Tonico e Tinoco todos os dias às 5 da manhã, música sertaneja verdadeira mesmo, chorada na viola!!! Descobri que o "velho" juntou-se com outros e pagou um poste de madeira para a Light trazer os fios até em nossa casa. 

Um dia precisei ir trabalhar, tinha 14 para 15 anos, ganhava metade do salário-mínimo, pois era o que recebia o menor de 18 anos! Tive que procurar o meu caminho, entrei no Senai, estudar para ser gente e agradecer a meus pais pela vida por forjarem-me como homem!!! 

Agora tudo parece o maior drama do mundo, com tudo que se tem, ainda se reclama e cria-se polêmicas intermináveis!!!

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Reflexão e indagação: O Brasil produz avião e automóvel não!!!

Indignação

Certa feita um amigo disse-me: "As grandes potências não permitem que o Brasil cresça".

Essa frase escutei nos tempos do curso de mecânica industrial, idealizada para suprir escassez de mão de obra técnica.

Depois na ativa escutava falar que o Brasil, por interferência das potencias que venceram na 2ª Guerra, havia consentido a implantação de indústrias da Europa para recuperar a economia mundial.

Mais adiante trabalhei na empresa que fabricou o primeiro veículo inteiramente com peças feitas no Brasil, não foi um automóvel e sim um caminhão.

Falavam que o Brasil era um país agrícola e produzia transportando em carroças e trens "Marias-fumaça" e precisava ter progresso.

Depois escutava dizer que o Brasil era o País do Futuro e que precisava de estradas para transportes por caminhões, e assim desativaram boa parte das ferrovias.

Vi o Brasil gastar para construir sua infraestrutura e depois fazer concessões aos mesmos europeus que entraram no Brasil para recuperarem suas economias destruídas pela guerra.

Eu pensava que o Brasil era autossuficiente em tudo, e penso ainda que o Brasil tem esse grande potencial, ajudando ainda a economia mundial, com ampliação de infraestrutura.

Então me deparei com o que havia dito meu amigo e sob "pseudo-revolução tardia" da indústria nacional e fico a pensar como um país tão “abençoado” de recursos naturais não cresce e vive a pedir socorro aos países que ele socorreu antes?

Talvez o futuro esteja atrasado em relação ao Brasil, porque não chega nunca o progresso anunciado.

Será que as potências realmente não permitem que o Brasil cresça?

Para finalizar: como pode o Brasil construir um avião admirável (KC 390 Embraer) e não produzir um simples automóvel (Gurgel tentou!) para usar naquela mesma infraestrutura repletas de automóveis estrangeiros produzidos no resto do mundo?

...acho que meu amigo tem razão!!!