...chamam-te ainda de festa...que pela "fresta da janela do tempo" acabou esse momento!
...tinha fogueira na rua de terra, tinha pipoca, tinha bolo de milho, tinha batata doce, e o mastro dos três santos, Antonio, João e Pedro, lá de cima, olhando os três pro chão, dando do Divino a benção, no sacramento da união, com a Lua no Firmamento, ia começando a festa, avisava um estouro de rojão!
Na história dos três santos a menina acreditava, e até achava, que era o Santo Antonio que casava e a solteira sonhava que o João Batista abençoava e até o amor batizava e Pedro com as chaves trancava a quem ela escolhia e mais amava e um belo dia o matrimônio acontecia!
segunda-feira, 30 de junho de 2025
Festa Junina, prenderam-te em salões!!!
...agora não tem nada disso, tudo deu sumiço e prenderam os três santos num salão pra se gastar um dinheirão e não tem mais a diversão dessa ocasião, pois hoje nada igual acontece, pois quando escurece nesses dias, nem fogueira aparece!
sábado, 28 de junho de 2025
São Luiz Gonzaga, o jesuíta padroeiro da Juventude e do Bairro Jardim São Luiz/SP
(SANCTI ALOISII GONZAGÆ)
Tudo na vida de Luiz Gonzaga respira santidade:
Seu batismo apressado, pela parteira, antes mesmo de seu nascimento (ele será solenemente rebatizado alguns dias após seu nascimento); sua primeira comunhão, recebida das mãos de São Carlos Borromeu; sua aceitação na Companhia de Jesus por Cláudio Aquaviva; a direção espiritual, no Colégio Romano, do santo Cardeal Roberto Belarmino; suas duras penitências e, finalmente, vítima de caridade a serviço das vítimas da peste, no Hospital da Consolação em Roma, sua morte imaculada.
O Serafim do Carmelo de Florença, Santa Maria Madalena de Pazzi, em uma famosa visão da glória de São Luiz no céu, resumiu assim os louvores do jovem angelical, modelo dos clérigos (já que ele tinha, de fato, a patente de acólito):
“Luiz foi um mártir oculto. Ele atirava continuamente flechas no Coração do Verbo, quando era mortal. Oh! Que glória Luiz, filho de Inácio, tem no céu!”.
A Roma cristã preserva vários vestígios da passagem terrena do Santo por esta cidade. Sem dúvida, os lugares mais importantes relacionados a São Luís são os "Quartos ou Capelas de São Luiz Gonzaga" (especialmente o quarto onde ele morou em Roma, que contém algumas relíquias do Santo e alguns objetos colocados na enfermaria onde o Santo faleceu), localizados dentro do Colégio Romano, no último andar, parte daquela parte do edifício chamada de Retiro, ou seja, os quartos habitados pelos alunos que vieram do noviciado de Santo André no Quirinal como escolásticos.
Outro lugar romano ligado a São Luiz é a Igreja de Santo Inácio de Loyola, no "Campo Marzio", onde o corpo do Santo é conservado em uma urna de lápis-lazúli sob o altar a ele dedicado.
Anteriormente, Luiz havia sido sepultado na Igreja da Anunciação do Colégio Romano. Ele então teve vários sepultamentos até sua transferência definitiva, em 5 de agosto de 1649, para seu local atual.
Na urna, o corpo estaria sem o crânio, que, em vez disso, está preservado em Castiglione delle Stiviere, sua cidade natal. Diz-se que chegou lá em 1610, doado pela Companhia Jesuíta de Roma.
LENDA
Uma lenda popular diz que, após a morte de Luiz, seu irmão Francisco, terceiro Marquês e primeiro Príncipe de Castiglione, enviou homens a Roma para trazer seu corpo para casa. No caminho de volta, cruzando o Lago Trasimeno, naufragaram e o corpo afundou.
Anos depois, um crânio teria emergido da água, que teria sido identificado como o de Luiz e, por milagre, levado para Castiglione.
Anos depois, um crânio teria emergido da água, que teria sido identificado como o de Luiz e, por milagre, levado para Castiglione.
Na Basílica "Santuário do Gesù Vecchio", em Nápoles, a primeira igreja construída naquela cidade pelos jesuítas, um resíduo de sangue de São Luiz teria sido preservado em uma pequena ampola.
terça-feira, 24 de junho de 2025
24 de Junho dia de São João Batista...o Jardim São João, no distrito Jardim São Luiz e “seu” João Manecão
Um bairro nascido da fé A área do Jardim São João pertencia ao senhor João Manecão na região do atual Distrito do Jardim São Luiz, extremo sul da Cidade de São Paulo. Manecão residia próxima da atual Rua Nova do Tuparoquera, com sua esposa Zulmira.
João Manecão, batizado João de Oliveira, era uma pessoa simples e bem conhecida na região de Santo Amaro desde os tempos da “Padaria 15”, próximo ao Largo 13 de Maio, em Santo Amaro, onde costumeiramente dirigia-se para degustar alguma guloseima ou por a prosa em ordem na padaria com seu amigo “Mané”, (o mesmo que hoje é um dos proprietários da rede Graal) ou indo pelas ruas em direção à “Padaria Brasileira”, do seu Tertuliano, que mais tarde, em 1957, viria a construir a primeira padaria do Jardim São Luiz, denominada Panificadora São Luiz, e que foi abençoada pelo primeiro pároco da Paróquia São Luiz Gonzaga, padre Joel Ivo Cataplan.Com o falecimento de sua primeira esposa e tendo sua filha pouca idade, João Manecão resolveu contrair segundas núpcias com a senhorita Lourdes, no ano de 1967, cerimônia realizada na Paróquia São Luiz Gonzaga, pelo então padre recém-chegado, Edmundo da Mata, tendo como padrinho, Candido Alves da Silva, Candú, de família tradicional santamarense.
Manecão, era muito religioso, e foi um dos primeiros catequistas da Paróquia São Luiz Gonzaga sempre de paletó e prevenido com um guarda-chuva nas mãos seguia seu ritual costumeiro participando das missas dominicais com a família e os filhos, Inês e João com a mãe das crianças mantendo o asseio da “roupa de missa”. Ainda manteve um terceiro relacionamento com dona Francisca sempre morando na região.
Tendo vínculo com a paróquia São Luiz Gonzaga entrou em acordo doando um terreno ao padre Edmundo, que se comprometeu a construir uma capela e que “receberia o nome João” única exigência de João Manecão, e assim foi selado o compromisso entre ambos e o Padre Edmundo colocou o nome dedicado a São João Batista, e adquirindo um imagem para ter essa representação confirmada no presbitério e com uma cruz central!
A Capela São João Batista continuou com esse nome de “batismo” até o ano de 2006 quando a Diocese de Campo Limpo deu nova denominação ao templo, sendo rebatizada como “Santa Rosa de Lima”, em cerimônia religiosa tornando-se Paróquia a partir de 29 de outubro de 2006.
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