quinta-feira, 18 de setembro de 2008

JUVENTUDE LEGITIMADA

Diminuem os eleitores com 16 e 17 anos

Como fazer com que a juventude participe das decisões políticas se eles somente são chamados a participar em tempos de eleições?

Como fazer que haja interesse quando sua realidade não condiz com as colocações apresentadas em horário obrigatório, e por que participar se o modelo é arcaico do dever da obrigação?

Nas próximas eleições estão registrados no tribunal eleitoral 2,9 milhões de eleitores entre 16 e 17 anos.

Nas eleições anteriores eram 3,6 milhões. Número de votos que é realmente significativo e sem dúvida daria larga margem para o tão almejado cargo, tanto do executivo e do legislativo no Brasil.

O Sudeste lidera esta realidade, mas também se expande para as demais regiões.

Os esforços chamativos de campanhas não conseguem trazer o jovem para as decisões eleitorais porque ele é excluído das decisões do país, e só é lembrado com articulações por redes globais em organizações estudantis e que hoje não se vê representado por quaisquer candidatos, pois os refrões parecem motes circenses, com todo respeito ao circo onde existem profissionais verdadeiros!...

A reduzida participação do segmento jovem, em que o voto é facultativo demonstra o descontentamento destes eleitores que enxergam uma realidade do seu dia a dia, e não há uma compensação no campo social, onde o sistema da educação tem somente decisões do poder, comprometendo seu futuro.

Esta é sua maneira de protestar, e é legítima.

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