sexta-feira, 4 de abril de 2025

60 ANOS DA BIBLIOTECA DE SANTO AMARO, DE KENNEDY À PRESTES MAIA: Inaugurada em 04 de Abril de 1965!

Parabéns pelos 60 anos de bem servir!!!

O prefeito Francisco Prestes Maia, foi grande administrador e incentivador da cultura, promoveu parques infantis e bibliotecas por todo o município.
A Biblioteca Municipal de Santo Amaro foi iniciada suas obras em setembro de 1963, por convênios da “Aliança para o Progresso” (extinta somente em 1969) assumidos com os Estados Unidos da América. A Biblioteca de Santo Amaro recebeu o nome de “Biblioteca Presidente Kennedy”, em homenagem ao presidente americano John Fitzgerald Kennedy assassinado em 1963.
Veio ao evento de inauguração do equipamento o seu irmão Robert Francis Kennedy (Bobby), em 1965, estando o Prefeito Faria Lima hospitalizado fez-se representar por sua esposa, senhora Maria de Lourdes Prestes Maia, formalizando desta forma seu último ato como prefeito de São Paulo.
Cabe aqui ressaltar que a Biblioteca Prefeito Prestes Maia detém em seu acervo a preciosa biblioteca particular do Engenheiro Francisco Prestes Maia, adquirida pela HIDROSERVICE e doada para a Prefeitura de São Paulo em 27 de novembro de 1973, em solenidade realizada no auditório da empresa formalizando a doação seu diretor presidente Henry Maksoud, sendo na ocasião o prefeito da Cidade de São Paulo, o economista Miguel Colasuonno.
Foram doados 12000 livros, 500 revistas especializadas de arquitetura e urbanismo, documentos e projetos de obras de engenharia e de urbanização, manuscritos diversos, objetos pessoais, fotografias históricas e outros afins de relevância para a historiografia da cidade e que estão à disposição públicas na supracitada biblioteca de Santo Amaro. (referência HIDROSERVICE NOTÍCIAS, nº 8 de janeiro de 1974) Pelo decreto nº 46.434, de 6 de outubro de 2005, a antiga “Biblioteca Presidente Kennedy” passou a denominar-se “Biblioteca Prefeito Prestes Maia”, onde se encontra o acervo do emérito Prefeito da Cidade de São Paulo. Toda coleção foi incorporada em 2003 a referida biblioteca, somando-se ao acervo os móveis de seu gabinete, vindos para a biblioteca em 2007. Em 27 de dezembro de 2012 com os términos da reforma a biblioteca criou-se a seção de Arquitetura e Urbanismo de real importância de pesquisa deste recorte histórico.
Seu passamento ocorreu em 26 de abril de 1965, cabendo a ele promover uma das maiores transformações ocorridas na cidade de São Paulo e encerrar sua administração de homem público probo, dando aos seus sucessores o exemplo de dignidade e de missão cumprida contemplando São Paulo com um urbanismo moderno prevendo o futuro desta grande Metrópole e transformá-la para sempre, com muito trabalho.
Seu sucessor, prefeito José Vicente de Faria Lima, recebeu o cargo de prefeito municipal em 8 de abril de 1965, 18 dias antes de Prestes Maia cerrar os olhos para sempre. O prefeito empossado vai deu continuidade às obras de expansão da cidade de São Paulo com o início das obras do metrô de São Paulo criando a Companhia Metropolitano de São Paulo, em 1966.
Adendo:
Representantes das Repartições Públicas, alunos das Faculdades de Arquitetura e Urbanismo, engenheiros e arquitetos, professores, entidades ligadas às causas sant’amarense e outras tantas afins, tiveram a oportunidade ímpar de participarem do evento realizado em 29 de abril de 2015, nas dependências do Teatro Leopoldo Fróes, na Rua Antônio Bandeira, 114, Santo Amaro, (mesmo prédio da Biblioteca Prefeito Prestes Maia) com o tema “A BIBLIOTECA E O ACERVO PRESTES MAIA”, de suma importância para a historiografia sobre o Prefeito Prestes Maia e seu legado para a cidade de São Paulo e Santo Amaro.


Estiveram presentes compondo os trabalhos Dulce Helena de Oliveira, coordenadora da biblioteca; *Maria Cristina da Silva Leme, doutora e professora da USP; o arquiteto Francisco Prestes Maia Fernandes e Adriana Prestes Maia Fernandes, respectivamente neto e filha de Prestes Maia que enobreceram a palestra com o vasto conhecimento sobre tão ilustre personagem. Foram profícuas as locuções de sua obra e vida na “Cidade” de Santo Amaro por ser a localidade detentora e guardião do acervo do Emérito Prefeito Francisco Prestes Maia que está disponível na "Biblioteca Prefeito Prestes Maia", situada na Avenida João Dias, 822, em Santo Amaro/SP.
Referências:
MAIA, Francisco Prestes. Estudo de um plano de avenidas para a cidade de São Paulo. São Paulo: Melhoramentos, 1930
MAIA, Francisco Prestes. Os melhoramentos de São Paulo. São Paulo: PMSP, 1945.
PORTO, Antonio Rodrigues. História Urbanística da Cidade de São Paulo (1554 a 1988). São Paulo: Carthago, 1992. p. 167 a 169.
TOLEDO, Benedito Lima de. Prestes Maia e as Origens do Urbanismo Moderno em São Paulo. São Paulo: Empresa das Artes, 1996. CRÉDITO DE IMAGENS.
FOTOS EM FOCO:
"Arquivo Fatorelli" e as fotos preto e branco do Arquivo Municipal de São Paulo

























quarta-feira, 2 de abril de 2025

O ESTADO DE DIREITO SEM DIREITO NO BRASIL

No Brasil tudo tem valor para o "amigo do alheio"!

A cidade de São Paulo está entregue a própria sorte e quem manda e desmanda é a bandidagem, o cidadão é escrachado de trouxa pelas próprias autoridades como a dizer: “VOCÊ TEM QUE SE PROTEGER POR SI MESMO”! (Quem já fez B.O. nos D.Ps. sabe bem o que isso representa!)
Os túmulos de cemitérios e as estátuas de bronze da cidade de São Paulo foram todos roubados e os padres trancam as igrejas depois das missas para não saquearem tudo, roubam imagens e vendem no câmbio negro!
Não se pode andar com nada de valor, correntes, alianças de ouro, matam por um celular, ou por uma bicicleta! O crime compensa e acontece todos os dias e já se tornou rotina!
Roubam tudo, pois alguém compra, tem até ferro velho 24 horas, funcionando dia e noite, pois ladrão “trabalha” mais de madrugada!
Roubam carros e desmancham para venderem peças avulsas, roubam toda a fiação elétrica para venderem a bom preço, roubam bujões de gás, torneiras de latão, e o pior ROUBAM O SOSSEGO DA POPULAÇÃO!
O dia primeiro de abril, no Brasil, é chamado “Dia da Mentira”, mas na realidade são todos os dias uma grande mentira e os políticos são corruptos ao extremo e a justiça inocenta esses bandidos que pagam e saem como “grandes homens” do Brasil!
Aquele lema da bandeira brasileira "ORDEM E PROGRESSO" é uma grande mentira e HOJE deveriam alterar para "DESORDEM E RETROCESSO"!

sexta-feira, 14 de março de 2025

O “Homem do Guarda Chuva” do Hospital Geriátrico de Convalescentes Dom Pedro 2º (JAÇANÃ/SP)

Endereço: Avenida Guapira, 2674, Jaçanã, São Paulo

Joaquim Gil Pinheiro nasceu em 24 de janeiro de 1855 na Freguesia de Alcaide, Fundão, Portugal. Filho legítimo de Domingos Gil Pinheiro e de Maria Eugénia da Silva, neto paterno de Francisco Gil e de Rosa Pinheiro, ambos naturais de Alcaide. Joaquim Gil Pinheiro, aos dezoito anos, era escrivão do Juiz Eleito da freguesia de Orca, profissão que abandonou, devido a doenças dos pais, para tomar conta, com um irmão de dezesseis anos, de uma loja de comércio que os pais possuíam no Alcaide.

Comendador Benemérito no Brasil

Chegou ao Brasil em 22 de julho de 1878, onde angariou fortuna como apicultor e fabricante de velas de cera. Como benemérito Gil Pinheiro auxiliou diversas instituições brasileiras, especialmente associações de beneficência e irmandades, como Beneficência Portuguesa,  pelo que lhe foi atribuído o Grau de Comendador e de que muito se orgulhava.

Para perpetuação da sua memória, após a morte, deixou a maior parte dos seus bens a instituições de caridade com a condição de colocarem, em lugares de destaque, o seu retrato a óleo, bustos seus, e até formulou o desejo das datas do seu nascimento e da sua morte serem consideradas dias feriados, com o seu nome. Eis o motivo do “Homem do Guarda Chuva” do Hospital Geriátrico de Convalescentes Dom Pedro 2º, em Jaçanã!












Ele próprio escreveu seu testamento em 28 de março de 1923. Era um homem extremamente religioso, filantrópico e muito vaidoso, com uma visão muito avançada para a sua época, em seu testamento ele propôs a criação de uma Fundação para o assistencialismo às pessoas carentes.

Tinha enorme gratidão pelo Brasil, viveu na cidade de São Paulo, e fixou também residência na cidade de M’Boy, atualmente denominada de Embu das Artes, no Estado de São Paulo. Faleceu em Coimbra em 28 de novembro de 1926, sendo transladado para o Brasil, no Cemitério São Paulo, na cidade de São Paulo.

Parte dessa história no link:

Joaquim Gil Pinheiro e a Doação à Prefeitura de São Paulo

http://carlosfatorelli27013.blogspot.com.br/2015/07/joaquim-gil-pinheiro-e-doacao.html

Joaquim Gil Pinheiro, da Freguesia de Alcaide para Embu das Artes, São Paulo

http://carlosfatorelli27013.blogspot.com.br/2014/07/joaquim-gil-pinheiro-da-freguesia-de.html

quinta-feira, 13 de março de 2025

O "PESCADOR" DO DINHEIRO DO PADRE!

...entre a realidade e a ficção, pode haver muita realidade!!!

Lá nos “Cafundó do Judas”, onde nada tinha, foi enviado um padre novato, que tinha sido ordenado para servir a Deus, onde ninguém queria ir!
Esse sacerdote tinha traços de gente simples, sem muito luxo, alto, carrancudo, mas de coração enorme e confiava em Deus e em todo mundo que o rodeasse.
Tinha que ser desse jeito, pois foi largado no fim do mundo, onde passava uma carroça a cada dia, no meio do nada, numa boca de sertão, mata pra todos os lados!
Ele confiou as chaves da igreja ao mais antigo dos moradores, que morava parede com parede da igreja, homem integro, muito religioso, com uma “penca” de filhos e de sua patroa, que cuidava das alfaias e deixava tudo um brinco para as missas de domingo, para onde se dirigiam todos da freguesia, uns iam a pé, outros a cavalo, outros “mais ricos” de charrete e que moravam a léguas de distância da igreja!
A missa acontecia com muita alegria, enchia tanto que nem se sabia que tinha tanta gente ao redor. Louvavam Deus com entusiasmo e havia um cantador que apareceu do nada e entusiasmava a assembleia, afinal quem que não gosta de música nessa vida, pois alegra o corpo e a alma.
A igreja estava com obras, no “cru”, como se fala no interior, era rústica, sem acabamento e o padre tinha vergonha de pedir dinheiro para ir tocando a obra e ele incumbiu uma pessoa que era um “pedinte nato” e floreava as necessidades do templo, e evidente qual era o “fiel” que não queria que “onde ele pede graças gerais” não se entusiasmava e começasse a colaborar com as obras onde “mora Deus”!
Foi feito “Livro de Ouro” onde os mais abastados assinavam suas contribuições, e tinha também uma caixa fechada com cadeado onde as "espórtulas" pingava, mas na secava e essa “bufunfa” era da maioria dos "irmãos de fé" que também tinham parte nessa “obra divina”!
Essa caixa tinha um cadeado e uma fenda na parte superior onde se depositava esse bônus e o padre confiava tanto que deixava essa caixa exposta num canto da sacristia.
Como toda igreja tem seu santo predileto, e nesse "dia do santo padroeiro" organiza-se uma grande festa com todo tipo de quitute, frango e porco assado, roleta, casinha do coelhinho, tiro de bolas nas latas enfim tanta coisa que o dinheiro encheu a caixa com o padre todo contente, pois isso daria uma alavancada nas obras e ele despreocupadamente colocou a caixa entupida de dinheiro num cantinho da sacristia e todo mundo viu que na caixa não entrava mais nada e era segura, pois só o padre tinha a chave do cadeado!!!
No outro dia o padre e o sacristão foram abrir a caixa para contar a verba, eis a surpresa quando os dois abriram a caixa, entraram em choque, pois a caixa estava pela metade o padre descobriu que fora furtado, mas quem teria feito isso? Não poderia acusar quem tinha a chave da igreja e nem as senhoras que cuidavam da limpeza!
O padre engoliu seco, mas nada disse, mas começou um zum-zum-zum que o padre tinha anunciado um valor, mas que tinha que ser o dobro!
Pronto, o padre estava na berlinda, mas com quem ele iria falar que roubaram o dinheiro se era ele o “dono da chave do cadeado da caixa de dinheiro”?
O padre pediu ao sacristão ficar em silêncio, e nada falar, pois ele iria criar uma armadilha, para o ladrão, que iria voltar em tempo oportuno, pois o larápio se acostumou com o mal feito de surrupiar coisas quando encontrou facilidades, tornando-se “amigo do alheio”!
Na época do Natal o corações amolecem e novamente a “caixa do dinheiro” encheu até a boca e depois de muita cantoria na igreja na “Missa do Galo” com abraços aqui e acolá até altas horas da noite, o padre mandou o sacristão colocar a bendita caixa no mesmo lugar de sempre, e a igreja esvaziou-se e todos os fiéis foram para suas casas dormirem...menos o padre e o sacristão que fecharam as portas e apagaram as luzes e ficaram a espreita esperando o rato “cair na ratoeira”!
“O lobo perde o pelo, mas não perde o costume” e lá pelas tantas a porta da igreja abriu-se vagarosamente e sem barulho algum um vulto dirigiu-se para a sacristia e com um arame em gancho foi tirando pela fresta da caixa o dinheiro arrecadado e depositando em um saco com o padre vendo tudo por uma fresta! Quando o gatuno se viu satisfeito e fez menção de sair, as luzes se acenderam e pulou na frente do gatuno o padre e o sacristão com um porrete cada um, colocando o larápio na parede e eis a surpresa do padre ao saber quem era o ladrão:
O entusiasta “cantador musical”!!!
Com medo de levar uma porretada confessou ter uma cópia da chave da igreja, pois um dia esqueceu a viola “propositadamente” e pediu a chave para o guardador da igreja e se aproveitou da inocência do homem e fez a cópia!
O padre com seu coração de ouro, não denunciou à polícia, mandou o ladrão “pescador” embora, com o pedido de ele nunca mais voltar àquela paróquia...e deste modo a paróquia aos poucos foi sendo ampliada com todo o dinheiro arrecadado!
Moral da história:
O “pescador” do dinheiro da igreja estava no meio do povo e a diferença era apenas a letra “S” e o cantador deve estar enganando em outras freguesias, usando o nome de Deus em vão!!!

sábado, 22 de fevereiro de 2025

O CAMPO DE VÁRZEA DO JARDIM SÃO LUIZ: AQUI TEM HISTÓRIA, TEM QUE SE RESPEITAR O PASSADO!

JARDIM SÃO LUIZ: AQUI TEM NOSSA HISTÓRIA


Escutamos constantemente uma “história da carochinha”, que os políticos fizeram isso e aquilo no Campo de Futebol do Esporte do Jardim São Luiz, e ainda há jornais de bairro de matérias pagas, sem nenhuma isenção, que rasgam seda, e endossam inverdades!

Para começar nenhum político atual “paraquedista” conheceu a Praça de Esportes Fernando Scalamandré Júnior, e onde foi o primeiro campo de várzea do time do Jardim São Luiz em 1961?

Não existia nenhuma associação Erundina, o campo de futebol era nosso, poderia ser de terra, mas nunca precário e jamais foi inviabilizado por causa de chuva, como anunciam agora, pois a terra sugava a água rapidinho, e também não abandonado, foi um dos melhores campos de várzea da região, pois quem fala essa asneira é porque “tem boca e fala pelos cotovelos” e está chegando agora e não sabe metade da missa e precisam primeiro estudar a história para não falarem besteiras e ver como foi feito toda a estrutura futebolística o segundo campo que recebeu o nome de Praça de Esporte Geraldo Fraga de Oliveira, daquele que ousou construir a estrutura futebolística do local com famílias pioneiras do Bairro!

Se fizeram algo a partir de 1975 quando os campos de várzea começaram a ser denominado “Clube Desportivo Municipal do Jardim São Luiz” pela prefeitura de São Paulo, há exatos 50 anos, não foi com dinheiro de político nenhum, mas com os impostos pagos pelos munícipes e com dinheiro alheio “fazemos pirâmides no deserto” e políticos municipais de gabinetes, sentados sobre ar condicionado tem obrigação de melhorias em toda a cidade de São Paulo, não apenas redutos políticos comandados por testas de ferro ditos “líderes comunitários”, sem nenhum conceito democrático, daquilo se tornou uma ditadura de poder!

Se hoje tem a estrutura atual, foi porque existe um fator de desenvolvimento e a prefeitura está “vendendo” o bairro para as empreiteiras sem antes viabilizar estrutura de bem-estar social!

O Jardim São Luiz está sendo invadido com aval municipal deste novo "plano diretor" suicida!
Tem político que nem havia nascido quando foi feito o campo de futebol do Esporte Jardim São Luiz...abaixar um pouco a crista, é de bom alvitre, e comecem a trabalhar mais e falar menos em discursos acalorados, e aqueles que estão chegando agora, respeitem o passado...AQUI TEM NOSSA HISTÓRIA, simples assim!!!

“Abaixem o facho” da arrogância, não temos que falar “AMÉM” para ninguém!!! VIDE LINK ABAIXO PARA COMPLEMENTO: https://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2017/02/geraldo-fraga-de-oliveira-um-expoente. FOTOS DO CAMPO DO JARDIM: