quinta-feira, 19 de março de 2009

Estado da Natureza

ESTADO DA NATUREZA

Combater o Estado na sua essência, nas suas leis pessoais, na sua autoridade repressiva. Urge a ação numa amplitude que cada indivíduo deve sentir como sujeito de exploração. Cada comunidade deve sentir as suas necessidades para determinar seu modelo de viver, sem interferência de Estado imperativo que delega outras autoridades tão arbitrárias contra os núcleos populares da periferia. Aceitar responsabilidades comunitárias, não se abstendo de fazer e pensar por sua conta e risco que advenham de suas ações, que não gerem imposições de outrem, ou interesses impróprios àquele local.
A idéia proposta não é pensar em estagnação ou protecionismo de todos os recursos existentes, mas como isto pode reverter em beneficio para o homem na complexa cadeia existente de seres vivos e da qual fazemos parte. Que a ciência e tecnologia estejam ao alcance da plenitude humana que é o objetivo a alcançar, sem guetos, castas ou tipos de opressão de domínio. O que é descoberto para melhoria de qualidade de vida do indivíduo, deve ser revertido em beneficio de todos sem a propriedade geradora do capital, mas um domínio público onde os interesses das nações não sejam maiores que o interesse de cada pessoa para transformar algo em beneficio.
No reino animal, excluindo o homem, vemos que todos se comportam de modo natural e seguindo determinada regra básica da natureza, pois este é o modelo natural e se por algum motivo há desvio desta conduta teremos conseqüências naturais, pois a natureza cria mecanismos que demonstram a vingança natural por ser ultrajada no seu curso. A racionalidade tem que atingir a naturalidade das coisas.
Há coisas naturais que são obrigatoriamente de utilidade pública daquilo que não pode e não deve ter dono como os rios e suas nascentes, as matas, o mar, a própria terra, a luz solar, o ar, onde a “pertença” deve estar restrita a forma da utilização natural, como habitat sem título de posse. Apropriar-se de todos os recursos naturais que advêm da terra, que o homem denomina riqueza, valorizada mais que a sua própria vida e dada por concessão de exploração, que o nome define que alguém se apropria ou expropria pela lei da força para explorar, daquilo que de algum modo deve reverter beneficio de muitos, mas torna-se lucro das oligarquias. Por fim, ninguém tem o direito de propriedade sobre outro homem, e se o tem, não é natural e deve ser libertado!

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