HERANÇA DO PODER NO BRAZIL
Quando se define classe de proprietários e não proprietários, demonstra as disparidades latifundiárias do “Brazil” começada com os primeiros quinze latifúndios denominados capitânias, arrastados no longo do tempo, e em momento algum, houve governo com coragem suficiente para desbancar os grandes proprietários.
Instituiu-se o estado cartorial de proteção aos fidalgos protegidos do rei. As reformas nunca de fato aconteceram, pois para isto seria necessário bater de frente com interesses dos poderosos e os tais possuíam riqueza suficiente para sustentar suas pretensões.
“Não há tribunais que bastem para proteger a lei quando o dever se ausenta da consciência dos juizes”-Rui Barbosa.
Quando a palavra do juiz deixa de ser pétrea, articulando interesses pessoais pela corrupção rasteira associada ao crime de peculato, a toga, símbolo da honestidade, distancia-se deste valor moral, infelizmente passa a ser desacreditada.
Sempre perdemos o “bonde da história” para resolvermos as diferenças e desigualdades. Em momento algum houve um estadista para fazer reformas que beneficiasse a população, e sempre as revoluções foram arquitetadas nos quartéis, mesmo o comando sempre partiu das casernas. Poucos são nossos heróis realmente saídos dos “casebres”, pois houve articulação de “casernas”, que o poder sempre conseguiu construir. Os grandes homens populares foram “bodes expiatórios” de um momento, foram lançados às turbulências como “boi de piranha”.
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