quinta-feira, 6 de novembro de 2008

DESABAFO

DESABAFO

Há momentos que penso em largar tudo, e não lutar mais, por saber que o Estado brasileiro é mentiroso com tudo que cabe a ele fazer para mudar nossa realidade.
Já me ofertaram cargos, para silenciar minha fala, não aceito e não necessito do dinheiro que compre meu silêncio. Não preciso de poder, e não o quero.

Sonhar faz parte do show da vida, não concordo com a farsa dos governantes, que protegem o lado político e econômico deixando o social à mercê da miséria.

Vitor Hugo foi banido por Napoleão III, governante usurpador de direitos, mas não silenciou contra estes mentirosos, lobos transvestidos de cordeiros.

A câmara paulista foi renovada em 29%, a mais baixa do país, isso quer dizer que continuarão com o corporativismo.
Um vereador foi reeleito e está sendo condenado por desvios de verbas que pertencem à pobre nação, condenado a devolver o recurso roubado, protela com instâncias judiciais.

Gastaram verbas astronômicas nas eleições para perpetuar cargos, bem acima do que têm direito a perceber de salários, próximos de $ 9.000,00 mensais, em quatro anos.

Na educação, onde houve desvios de secretarias, continuará o jogo do atraso nesta área. Querem ser modernos com um sistema retrógrado e corrupto também nesta área.

A cúpula dos trâmites costumeiros perpetua o ditado "todo como dantes na terra de Abrantes": país rico em recursos naturais, mas com pobreza, sem investimento para tirar o povo da letargia.

Pergunto como vai ser a nação quando acabar os recursos naturais?

Banidos se candidataram para dirigir o destino da nação, e isto é considerado normal, aceito por tribunais manipulados por interesses escusos.

Desabafo, enfim, mas não desisto de combater este Estado corrupto.
Não precisamos de paternalismo, só do que nos pertence naturalmente.

Minhas mensagens não são bonitas, são reflexões de nossa miséria cotidiana, que insistem em jogar por baixo do tapete a sujeira, que nunca limpam.

Não a preservação das ditaduras de cargos políticos. Sou a favor de somente dois mandatos para todo tipo de cargo político, se não consegue mudar nada em oito anos, dê espaço para outro cidadão, com outras idéias.

Sou a favor de requererem antecedentes destes que querem mudar o país, pois qualquer emprego exige bons antecedentes, por que não exigir para cargos políticos?

Sou a favor de não obrigatoriedade do sufrágio, somos forçados a participar desta farsa, com o risco de sermos punidos, e não os mentirosos que enganam em benefício próprio.

Isonomia serve para todos, ou não é uma verdadeira democracia, afinal temos verdade como compromisso?

sábado, 11 de outubro de 2008

Onde está o Estado?

Onde está o Estado? Encolhido e atônito com o desmantelamento econômico americano, em algum Q.G., procurando a solução naquilo que plantaram ao longo dos anos a fio: o descaso com o povo, e não é culpa de um governo, mas de todos, pois a base oligárquica é permanente.
A incompetência de deputados e vereadores emperrando projetos de leis, ou aprovando medidas absurdamente tacanhas (dia do saci!), expondo na mídia a sua autopromoção como sendo “pais de alguma coisa”.
Foi dada autoridade por um contrato social, no sufrágio universal, e estão lá para tomar decisões, não fazem mais do que é sua obrigação.
Deveríamos ser livres da obrigatoriedade do voto, “cidadania imposta”, uma exigência da participação que é por si uma arbitrariedade de “nossa demo-cracia”, diferente de tantas outras, somos diferentes em tudo, infelizmente sempre escolhemos errado, naquilo que não é a melhor solução.

Dizem sermos o mais moderno sistema eleitoral existente, mas isto poderia ser feito com custo menor em máquinas bancarias, pois as mesmas até “conversam” com o usuário, afinal os bancos, maior símbolo do capitalismo, ficariam satisfeitos pelo lucro oferecido, pois são as instituições mais rentáveis do Brasil, e não a produção!

Por que fazer eleições de dois em dois anos? Por que não trocam tudo duma vez, com uma única despesa, e assumindo novos administradores (presidente, governadores, prefeitos, senadores, deputados e vereadores) de quatro em quatro anos?

Sem contar que o título de eleitor é um documento precário, que não define que o indivíduo que tem sua posse é o próprio, não possui foto! A fraude é sempre latente.

Existe um “cacicado oligárquico” que não permite transformações fornecendo direitos aos seus próprios proventos, amam por demais o país quando bem remunerados.

Não há participação coletiva, e a mesma mídia que retrata todo este despreparo do Estado, relata que as duas grandes vítimas desse processo e que estão à mercê da violência são a população e o policial de infantaria, protetores do econômico.
Houve um afastamento natural entre população e policial, guardião da ordem pública. Há algum tempo expusemos a ineficiência dos conselhos de segurança sem participação efetiva da população. O policial está distanciado da comunidade, e até aquele que serve determinada região, não pertence ao meio, vindo de outra comunidade, dando campo de ação ao criminoso, para emboscá-lo.
Por que não terceirizam os presídios? Privatizem a segurança como fazem com as riquezas do país já que os governos são péssimos administradores, com ingerências impostas.
Fica a indignação de observar os fatos e que historicamente somos sempre tolhidos em nossa liberdade. O Estado deve prover leis, sem corrupção de princípios, para não arruinar a si próprio, com a eficácia do legislativo, executivo e judiciário, vindas do supremo dever de defender a liberdade.

Vamos torcer pelo Brasil! Gooooooooooooool!

BRASIL OBSOLETO

SISTEMA EDUCACIONAL
O Brasil esta promovendo o “Plano de Desenvolvimento da Educação” (PDE), que já foi apresentado a grandes bancos e empresas. Este projeto estabelece um sistema de metas a ser alcançado com avaliações e cobranças de resultados nas escolas de todo país.
O Ministério da Educação terá que se adequar às exigências determinadas, se quiser acompanhar outros países. Grandes dificuldades políticas e administrativas devem ser equacionadas pelas comissões como o “Grupo de Institutos, Fundações e Empresas” (GIFE), que deverá reconhecer as propostas para formar um pacto entre as partes de governo e de empresas para priorizar a política de Estado, no caso o da educação.
0bservando o exposto acima, que teve divulgação tímida na mídia, observa-se que há uma preocupação com a produção do país, estagnada por quase três décadas, com uma estrutura obsoleta onde o povo não participa do decisório, onde as decisões restringem-se a política de governo, não de Estado, e política econômica.

Em momento algum há citação de melhorias na política social e seus reflexos são visíveis na desqualificação profissional que é usada no desenvolvimento do país, obrigando aceitar qualificação estrangeira, a altos salários, para “vender” e “tropicalizando” uma tecnologia obsoleta, numa adaptação frenética daquilo que não é útil ao nosso desenvolvimento e independência.
Querem solucionar problemas sem a participação popular e em desespero de causa pelo atraso tecnológico, gastam sem limites e sem controle, reflexo do sucateamento da educação.
Fica registrado sábio conselho, que o alicerce deve ser o mais resistente possível para sustentar a casa.

O Brasil não possui a base deste alicerce, a educação!

POLÍTICA E CONTROLE

COMO A POLÍTICA CONTROLA AS COMUNIDADES

Quem acreditar que a burguesia é estúpida tem um olhar distorcido de sua capacidade em manter seu controle com uma genialidade em construir “máquinas de poder”. Reforçam e modificam os dispositivos de poder, sempre móvel, mobilizante, em movimento constante, nunca inerte. O poder da burguesia se reproduz, não por conservação, mas por transformações sucessivas. Usam as próprias estruturas das instituições para controle através de lideranças em comunidades com a vigilância e enquadramento por setores de obediência.
O que indigna no sistema do estruturalismo do poder é a capacidade que possuem de lançar uns contra os outros e manter a perspicácia de serem os detentores da ordem usando recursos repressivos que dispõem, apaziguando o que eles mesmos instituíram, a violência. O que é mais impressionante nesta relação é que conseguem redimir o Estado agressor que se torna vítima, cumpridores do dever e a serviço da ordem pública.

“Para tornar feliz a sociedade e manter as pessoas acomodadas sob as circunstâncias mais dificultosas, é necessário que um grande número delas seja, além de pobres, ignorantes” (WILLIANS, Raymond. O Campo e a Cidade: na história e na literatura. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.).

Temos o direito de cobrar o que nos falta, e a primeira cobrança é dignidade e respeito!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Eleições Municipais para Vereador

Assentou a Poeira das Eleições Municipais para Vereador!

Ontem, 08 de outubro, na Universidade PUC/SP, o professor Rago, de “História e Arte”, perguntou qual tinha sido meu “desempenho” na eleição municipal de São Paulo.
Falei que tinha sido excelente, pela minha proposta, e que conseguia visualizar e provar pelos fatos, que o vereador gastando R$15,00 por voto teria 100% de chance de ser eleito.

Não é nenhum cálculo dos maiores matemáticos do mundo, é usar a lei de São Francisco, dar e receber!

A mídia paulistana estampou este reflexo dizendo que a maioria das cadeiras, da Câmara Municipal Paulista, não teria grandes surpresas, e realmente este quadro era visível e real.

Mudar para que, para que votar no desconhecido?

Vota-se no que já está lá, mesmo provando que a corrupção é latente e haja desvio de verba pública. Não tem como provar que aconteçam estes fatos, ninguém aceita cheque!

Pode-se analisar que o "Poder Central da Câmara Municipal", a espinha dorsal, permaneceu intocável, e que a ditadura da Câmara Municipal perdurará.

Os empreiteiros, atrelados a política, expandem seus negócios na Capital, loteiam como lhe apraz as obras públicas e os cargos.
Exemplo da malversação do dinheiro público foram as reformas nos campos de futebol da periferia, em cima da hora das eleições. Pedimos os termos das licitações e até a presente data, nada chegou!

Quem ganhou a licitação, qual o custo destas obras?
Negam informação ao cidadão, aquele que vive na cidade, e temos que concordar com o "estado de bem estar social", balançando a cabeça e aceitando a incompetência do Estado, em todas as esferas.

O professor Rago, extremamente esclarecido, e um dos mais lúcidos professores da Universidade, e pelo qual tenho maior respeito, não sabia que a eleição municipal era também objeto de pesquisa, como, por exemplo, as reações de professores, que são intelectuais, da renomada academia paulista.
Mostraram indecisão, (não foi o caso do citado Mestre, que sempre demonstrou seu posicionamento ) desconhecendo a legenda, estatutos, da esquerda que defendiam.
Uma delas, de um gabarito profissional surpreendente em sua cátedra, disse para outro professor, nos corredores, que não votava em ninguém. Direito seu, que eu considero legítimo, mas não expôs suas intenções quando eu a interpelei. Seria justo ela ter suas razões para agir como tal, e não esboçar sorriso de falsa aceitação.

Desculpe-me o deslize: o voto é secreto e nos corredores pode expor, senão caracteriza a ditadura, e a livre expressão do indivíduo deve ser inabalável!

Muitos dançaram a valsa dos intelectuais, cada qual com suas preferências. Não forcei meu voto, conversei um a um, primeiro porque eu não tinha grana para fazer “pirografia” dos investidores políticos, e depois, as pessoas de convívio social e que de algum modo estavam diretamente ligadas a mim precisavam entender o que eu propunha. Fui um pouco tímido, pois eu tenho receio de entrar na individualidade de cada pessoa, e isto eu respeito muito.

Houve uma jovem estudante da PUC/SP, que eu conheço do Jardim São Luiz, minha comunidade, que disse: "Eu queria tanto votar em você mas..............." Eu fiquei em dúvida, e não consegui decifrar até agora o que era "mas".

Outra disse estar desiludida, mas desilusão pode advir de muitas coisas, não de quatro em quatro anos quando ela poderia lutar pelas transformações, ou já que é da pseudo-esquerda, que não acredito, empunhe a bandeira da “re-evolução”, e, aja como tal!

Votar em alguém desconhecido também pode ser uma “furada”, pois caráter não está escrito na testa de ninguém.

Eu estou deveras muito contente de ter recebido um voto de confiança de aproximadamente 600 pessoas, e isto tem para mim uma enorme importância, pela confiança depositada, afinal penso como o fato social político é um campo fértil das relações das transformações.
Eu só tenho que estar grato, e não fazer como os leprosos curados por Deus e não voltar para agradecer a cura, no meu caso seu voto!

Obrigado pela confiança!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

SAÚDE S/A

“SAÚDE SOCIEDADE ANÔNIMA”

Poderíamos manter-nos silenciados como tantos da população brasileira, que se comportam resignados e subordinados a uma qualidade de saúde precária, mantida por placebos e um atendimento de “isto não é comigo”.
O que está expresso faz parte de mazelas observadas no sistema precário da saúde, e o reflexo de todo descaso que há no Sistema Único de Saúde, Programa da Saúde da Família (com todo esforço das agentes), Assistência Médica Ambulatorial, (AMAs), ou hospitais que aparentando qualidade são como “bela viola, bonita por fora, vazia por dentro”.
Os Hospitais municipais, na zona sul, são administrados pela economia privada.

Assistência Médica Ambulatorial (AMA)
O objetivo das AMAs é ampliar o acesso de pacientes que necessitam de atendimento imediato, racionalizar, organizar e estabelecer o fluxo de pacientes para as Unidades Básicas de Saúde, Ambulatórios de Especialidades e Hospitais. A gestão das AMAs (CEJAM) está sendo compartilhada entre o Sistema Municipal com parceiros públicos ou privados. Os recursos humanos, adequação física, aquisição de equipamentos e mobiliários são responsabilidade dos parceiros (Organizações de Saúde), por meio de convênio, com metas pré-estabelecidas. Os insumos serão de responsabilidade de Sistema Municipal de Saúde. Aparentemente perfeito aos olhos da população que infelizmente usam o recurso da saúde, falho e precário!
Saúde, “Sociedade Anônima”

Há que se questionar o modelo atrasado do sistema de saúde, e por ser um “sistema” já mostra toda sua complexidade deste labirinto de articulações incompreensíveis. Devido aos fatos da ineficiência da saúde, em todas as esferas compete perguntar aos especialistas da área administrativa da saúde:

Como é realizado o controle destas organizações de saúde?
Como são pagos os serviços prestados?
Como é feita a administração e fiscalização destes recursos?
Existe uma meta de produção “per capita”, ou seja, número de pacientes atendidos?
Há, ou não, uma mercantilização da saúde pública, prevendo uma privatização futura?
O profissional da área é valorizado ou segue regras de um sistema econômico da saúde?
Os conselhos gestores têm autonomia, ou são marionetes para aceitar decisões?

Exemplo real

Os hospitais municipais da zona sul em atendimentos de emergência no setor de ortopedia nunca possuem médicos de atendimento na porta (consultórios existem, mas sempre fechados para estes casos).
Os pacientes que necessitem de consultas não conseguem, e aqueles que são operados por estes hospitais não têm acompanhamento nestes hospitais em que fizeram a cirurgia. Os pacientes são enviados para prontos socorros, de funções de emergências, tanto do Regional Sul quanto da Santa Casa de Misericórdia de Santo Amaro.

Este é o atendimento do paciente que por ventura necessite dos préstimos deste jogo que se inicia nas Unidades Básicas de Saúde, passa pela Assistência Médica Ambulatorial, que por sua vez requer exames de um laboratório terceirizado, enviados para especialidade no Itaim Paulista, quatro horas de viagem de transporte coletivo, somente ida. Há um trâmite cansativo para o paciente.

Em último caso fará uma cirurgia programada, e circulará em algum pronto socorro para acompanhamento de um setor que não realizou a cirurgia.
Haja paciência do paciente, que pagou adiantado!

JUVENTUDE LEGITIMADA

Diminuem os eleitores com 16 e 17 anos

Como fazer com que a juventude participe das decisões políticas se eles somente são chamados a participar em tempos de eleições?

Como fazer que haja interesse quando sua realidade não condiz com as colocações apresentadas em horário obrigatório, e por que participar se o modelo é arcaico do dever da obrigação?

Nas próximas eleições estão registrados no tribunal eleitoral 2,9 milhões de eleitores entre 16 e 17 anos.

Nas eleições anteriores eram 3,6 milhões. Número de votos que é realmente significativo e sem dúvida daria larga margem para o tão almejado cargo, tanto do executivo e do legislativo no Brasil.

O Sudeste lidera esta realidade, mas também se expande para as demais regiões.

Os esforços chamativos de campanhas não conseguem trazer o jovem para as decisões eleitorais porque ele é excluído das decisões do país, e só é lembrado com articulações por redes globais em organizações estudantis e que hoje não se vê representado por quaisquer candidatos, pois os refrões parecem motes circenses, com todo respeito ao circo onde existem profissionais verdadeiros!...

A reduzida participação do segmento jovem, em que o voto é facultativo demonstra o descontentamento destes eleitores que enxergam uma realidade do seu dia a dia, e não há uma compensação no campo social, onde o sistema da educação tem somente decisões do poder, comprometendo seu futuro.

Esta é sua maneira de protestar, e é legítima.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

CACICADO DAS OLIGARQUIAS

CACICADO DAS OLIGARQUIAS

Por muito contribui com o governo brasileiro na sua modernização, embora saiba que tudo foi financiado com investimento estrangeiro, pois não possuímos reservas monetárias(sempre alardeiam empréstimos externos!)para impulsionar pesquisas de nosso imenso potencial, com desenvolvimento próprio.

Exponho porque trabalhei em empresas estrangeiras, nos Planos Nacionais de Desenvolvimento,(PND) que “tropicalizaram” máquinas para siderurgia e mineração, e o know-how, com raríssimas exceções, vieram de países detentores do saber tecnológico, porque o Brasil, infelizmente tem déficit de tecnologia de ponta.
Somos controlados em vários segmentos que não interessam mais a grupos dos países de alto desenvolvimento tecnológicos, a saber: quando se precisa que se construa em grande escala qualquer equipamento monstruoso, as estruturas metálicas de caldeiraria(destruiram a MAFERSA construtora de trens e a FRONAPE navios, e agora divulgam que seremos construtores de navios em antigos estaleiros!) usam nossa mão de obra barata com baixa qualificação, força de trabalho exaustivo, com uma habilidade adquirida por cursinhos de ocasião, para construir produtos com tecnologia de fora, provinda de indústrias estrangeiras que adquiriram pequenas empresas familiares nacionais e assumem o controle acionário.

O Brasil nunca teve uma revolução industrial, e no andar da carruagem nunca terá, e será sempre subalterno, sempre dependente, com um povo humilde que é controlado pelas oligarquias, isto em todo território nacional. Estamos submissos aos interesses de poucos autocratas que governam pouco para o todo e muito para si. Não espanta o continuísmo do “cacicado”, pois vem de longa data e perdura, ora como golpe, ora como ditadura, ora como república sindicalista, embora os intelectuais não concordem, mas é só olhar cargos executivos e analisar, mas nunca como uma real revolução social, no âmago do problema, pois a preocupação maior do Estado é criar subsídio aos interesses políticos e econômicos.

Este casamento, político e econômico, geraram um social abandonado, um filho pobre sem estudo, sem condições básicas de moradia com déficit de 28 milhões de residências populares enquanto em São Paulo com sua famigerada “gentrificação”, enobrecimento do centro, seja a maior construtora de prédios de luxo, talvez superado somente pela China, controlado por meia dúzia de empreiteiras.
Sempre resta a indignação, desta incapacidade de resolver os problemas da nação onde não há plena democracia, questionando o que fazer para construir uma nação livre. Todas as soluções desastrosas estão atreladas ao séqüito poder, sem ideologias de direita ou esquerda, sem diferenças.

Toda América Latina esta acorrentada pelos interesses capitalistas, e que nossa única virtude é possuir reservas vitais suficientes para crescer ainda mais a economia dos países mais ricos do mundo, num nítido segundo estágio de colonização através do extrativismo do natural, de reservas esgotáveis, deixando para trás rastro de miséria e destruição, pois esgotam ao limite a capacidade local, além da destruição humana.

O povo é adestrado para ser usado como reserva de mão de obra descartável, que na sua simplicidade não observa a sutileza a sua volta, ainda não percebeu que o soldo recebido por determinada atividade esta sobre o controle do Estado mancomunado com os interesses de uma economia globalizada e controlada por grupos internacionais que detém toda a riqueza produzida nos três “AS”: América(Latina), África e Ásia.

TRANSPORTE COLETIVO

TRANSPORTE DE MASSA

Na cidade de São Paulo, o transporte coletivo(talvez como referência a coleta!) esta sobre controle de poucos, na nova modalidade de lobby da parceria empresarial-político. O controle do transporte coletivo é feito por demanda de carga, e carga somos todos que senos servem deste meio de locomoção, pagos a vista na boca do caixa, nas roletas de controle coletivo.
Na hora de alta concentração humana, parte da manhã e no período noturno, os empresários de transporte enviam ônibus articulados que saem de suas respectivas garagens, vazios até onde há grande concentração de operários, em uma distância considerável para recolher essa massa cansada do trabalho, tendo que percorrer grandes distâncias num transporte de péssima qualidade.
Veículos articulados capazes de transportar 300 pessoas numa condição de “transporte de gado”, excedem, por vezes, às duas horas de viagens do cartão em horas de pico.
Entre estes dois períodos, manhã e tarde, há déficit de transporte coletivo, pois a massa transportada torna-se menor.
As grandes empresas que possuem a concessão do transporte coletivo em São Paulo, receberam subsídios desde 2005 de aproximadamente 44 milhões e alguns tantos milhões para “gerenciamento do transporte coletivo” concedido pela Secretaria de Transporte Público. Especialistas dizem que não há racionalização das viagens, pois nas regiões centrais os ônibus andam vazios, enquanto que na periferia os bi articulados andam superlotados.
É necessário tratamento digno da população, se as autoridades assumem um mau planejamento dos recursos, precisa-se cobrar desempenho melhor das empresas que manipulam o transporte coletivo em São Paulo, pois o gado a gente ferra, engorda e mata, mas com gente é diferente: no mínimo respeito!

PROLE E PROLETÁRIADO

PROLE E PROLETARIADO

Uma massa da população que tem direito ao sufrágio universal, na democracia brasileira um ato obrigatório, próximos dos 127 milhões de eleitores, metade não concluiu o ensino que lhe fornece o fundamental, ou seja, menos de 8 anos de estudos, sem contar a informalidade que é produto de um progresso insustentável, as custas da miséria popular.

Porque disto?

Alta tecnologia desenvolvida em outros países de grande investimento em pesquisa estabeleceu-se um “destino manifesto” de formarem homens para controle das massas e que são escolhidos para manter sobre controle esta massa disforme, que se denominou proletariado, sendo que o nome é por demais sugestivo, embora depreciativo no seu contexto: o termo nada mais é do que aqueles que fazem prole e acasalam-se para produzir mais mão de obra barata.

Este novo indivíduo será mais um consumidor voraz das benesses ilusórias oferecidas desde seu nascimento, que ao nascer é recebido com alegria, pois será em potencial outro grande, ou pequeno, consumidor, e que obrigatoriamente irá consumir produtos industrializados que serão anunciados dia e noite em rede nacional, e que depois de sua vida ser consumida por cartões de crédito ou financiamentos bancários, agiotagem permissível, terá uma morte inevitável de todo ser vivo. Muitos irão chorar a perda, pois o moribundo não irá consumir mais, embora a indústria funerária seja muito lucrativa, e a Prefeitura de São Paulo não abre mão deste controle. Todos enfim lamentarão inclusive os credores, que assumiram alguma hipoteca de algum empréstimo financeiro para socorrer o imediatismo da vida moderna, e que ao deixar de quitar aos agiotas institucionalizados, reclamarão seus bens, controlados pelo sistema financeiro, assumido em algum banco, o maior símbolo capitalista.

A retórica levá-nos aos poucos empregos formalizados existentes e vemos que as empresas hoje se dão ao luxo de analisar uma gama enorme de currículos para entre tantos determinar aquele que poderá a ser colaborador nas suas pretensões desenvolvimentistas. Depois de exaustivas provas de capacidade e entrevistas de especialistas em comportamento humano, eis que surgirá no universo deste exército industrial de reserva, um soldado capaz de exercer as funções que permeiam o setor produtivo de determinado segmento e estarão sujeitas as regras do jogo trabalhista.

Este “colaborador” receberá treinamento de destreza para operar tudo aquilo se apresentar de produtivo e de interesse capitalista. Ele é o mais novo homem máquina desta legião silenciosa que marcha em direção a almejada vaga onde se saiu vencedor, embora receba o mínimo necessário de subsistência de sua prole, estará dispostos para a jornada habitual de trabalho, para a grandeza da nação, a baixo custo e um progresso mentiroso!

FATOR PREVIDENCIÁRIO

FATOR PREVIDENCIÁRIO

Não trabalhamos para sermos descartado pelo Estado Violento, pois lesado sempre fomos. Fui contra o fator previdenciário, aberração incompreensível, como tantas, pois nenhum trabalhador detém possibilidade de desvios da Previdência, onde o rombo foi realizado por especialistas que detinham o controle destes recursos.
Quando estava na ativa, escrevendo para representantes do povo, sempre argumentavam ser inconstitucional e uma série de argumentos. Cobramos para que a aposentadoria fosse integral e não numa proporção de idade, numa sobrevida calculada por um sistema para aliviar o Estado de seu compromisso com o trabalhador, mas nunca alteraram a lei imposta.
Quando descontaram o valor referente à previdência social na fonte, sempre “extraíram” do trabalhador, integralmente no máximo que imperava a lei trabalhista, na folha de pagamento, onde já estavam subtraídos a porcentagem, além do imposto sindical e imposto assistencial, alimentadas pelo trabalhador, como o Fundo de Amparo ao Trabalhador, FAT, que é desviado para outras ações, mas que pouco se reverte em benefícios.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

DOIS MANDATOS

Dois mandatos bastam!

Há muito, que nas esferas governamentais apresentam-se cargos, senão vitalícios, próximos disso, com a permissividade do sistema retrógrado do poder.

Os poderes têm que dirigir o país pelas instituições democráticas do direito e exercê-lo pela liberdade democrática.

Se há para os cargos de Presidente da República, Governador de cada federação e Prefeito das cidades, restrições de duas legislaturas, o mesmo deve ocorrer para os legisladores das respectivas esferas de governo, ou seja, dois mandatos máximos para senador, deputado e vereador.

Presume que acima das duas legislaturas, ou oito anos de mandato, conseguidos em duas eleições, seja tempo suficiente para um homem público criar projetos em prol da união, fora disto é ditadura em assembléia!
Se não está inserido na Constituição, basta legislar para o fato.

OLIMPÍADAS

OLIMPÍADAS

Encerraram-se os Jogos Olímpicos, demonstração que é possível a harmonia entre os povos mesmo com tantas diversidades, de muitas cores que eleva e sublima a paz, e que um mundo diferente é possível.

O Brasil ficou em 23º lugar na classificação geral de medalhas nas Olimpíadas de Pequim. Foram investidos R$ 160 milhões. O Comitê Olímpico Brasileiro, vê na participação, evolução no esporte brasileiro e que seremos potência olímpica basta corrigir os rumos!

Muitas lágrimas foram derramadas por muitos atletas do mundo, que superaram limites do esforço humano, sendo que 277 destes jovens eram brasileiros, a maior delegação em jogos olímpicos. Todos eles são campeões olímpicos, deram tudo de si, treinaram longos anos arduamente, até contra as adversidades. Muitos deles superaram seu potencial, e algumas modalidades eram de pouca, ou nenhuma divulgação.
Quem primeiramente acreditou nestes filhos foram seus pais biológicos, e os incentivaram sempre. Estavam preparados, maduros, mas faltava apoio, algum patrocínio para poderem participar com toda sua energia toda sua força. Muitos pais buscaram apoio em amigos, parentes próximos e financiaram do próprio bolso a participação de muitos destes 277 campeões.
Cabe perguntar também, quantos que ali se apresentaram como convidados de ocasião e tiraram o direito justo dos atletas e seus técnicos e preparadores, fizeram parte desta comitiva, e ganharam os assentos dos aviões rumo a Pequim, para um turismo exótico. Quantos?

Na Res-pública, (coisas públicas) o primeiro interessado nisto tudo é o povo, pelo direito concedido pelo contrato social que delegou um poder em seu nome, a demo-cracia (poder do povo). Devemos imaginar que R$ 160 milhões, reserva pública, deveriam ser gastos para financiar 277 atletas brasileiros. Cálculo, estupendo da aritmética básica, nos critérios da divisibilidade terá o valor de R$ 577.617,00, per capita/atleta, valor elevado de investimentos do primeiro mundo financeiro.
Logicamente que estes jovens, que possuem o mérito da medalha pelos seus sacrifícios, jamais viram tais recursos, embora quando tiveram algum respaldo, jamais atingiram a metade deste valor.

Em Londres, onde a próxima edição da Olimpíada será preparada, presume-se um custo de R$ 30 bilhões.
O Brasil estará presente e mostrará sua riqueza aos olhos do mundo, a que custo?
Com uma idéia futurista já estão preparando São Paulo para o futuro das Olimpíadas. A cidade está modernizando-se, sendo higienizada, escondendo sua miséria, sem projeto de vida para o povo.
Vamos para o futuro, com trem bala, para turistas da “OLIMPÍADA 2016”!....
A que custo?

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

POLÍTICA E FEUDALISMO

POLÍTICA E FEUDALISMO:

Na mídia paulistana foi vinculada matéria que dava idéia que para eleição de vereadores de São Paulo existem “feudos eleitorais” que mantém controle sobre alguns bairros especialmente na periferia à várias legislaturas.
Mas o que seria “feudo” para que a população esteja colocada como incluída nesse sistema feudal?

Feudo:

Do século nove ao século onze, grandes extensões de terra como bosques, florestas, terras cultiváveis ou incultas com seus rios eram consideradas domínio do senhor, e era controlada pelo rei como terras de domínio.

Este domínio pertencia ao senhor que passava os cuidados e benefícios da terra para um homem do campo, o servo que iram proteger seus interesses. Estes por sua vez eram agrupados em volta do castelo, criando afinidade que era denominada “recomendar-se” ao protetor (o dono do castelo), um senhor que fica sendo intermediário do rei e a quem prestava juramento para defesa territorial do reino.
Quem recebia os benefícios em troca serviria o exército do rei e participaria nas contendas e jurava-lhe fidelidade, ajoelhava-se diante do rei com a cabeça coberta em sinal de submissão.

Voltemos às eleições em São Paulo:

Não devem existir áreas de controle por vereadores que jogam migalhas ao povo, para ter sobre determinadas regiões uma dominação. Ninguém deve ser dono do eleitor, este sim deve ter condições de determinar qual o governo que ele pretende para a cidade que ele vive, e deve ser bem cuidada, tanto quanto se cuida do próprio lar. Servir a um senhor não deve ser feito por homens livres, pois não somos os servos do passado e não temos obrigações de servidão.
Não se deve aceitar dividir a cidade em regiões de controle de políticos, estes sim senhores feudais e ditadores do cargo por décadas, às vésperas das eleições inauguram obras inacabadas, para demonstrar um trabalho de última hora, ficando a reflexão:

PARA QUE MAIS DE 2 (dois) MANDATOS DE VEREADOR?

ISTO É DITADURA MUNICIPAL!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

IDEB, “Índice de Desenvolvimento da Educação Básica”.

Dos 5561 municípios brasileiros, há um total de 30% que possui “Índice de Desenvolvimento da Educação Básica” igual a 2, uma situação crítica em um país emergente no desenvolvimento econômico,quando a média geral é 4 para os demais municípios, que também é baixa haja visto que a escala de avaliação vai de zero a 10. O país necessita urgentemente aumentar este índice para 6 acompanhando os demais paises da “Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico”, num salto de conhecimento onde os alunos da escola fundamental 1, equivalendo ao estágio até a 4ª série, teriam que possuir conhecimento hoje equivalente ao fundamental 2, que equivale a 8ª série,um salto de 4 anos.
O Brasil esta promovendo o “Plano de Desenvolvimento da Educação” (PDE), que já foi apresentado a grandes bancos e empresas. Este projeto estabelece um sistema de metas a ser alcançada com avaliações e cobranças de resultados nas escolas de todo país. O ministério da Educação terá que se adequar às exigências determinadas, se quiser acompanhar os demais países, conforme observa os gestores. Grandes dificuldades políticas e administrativas devem ser equacionadas pelas comissões como o “Grupo de Institutos, Fundações e Empresas” (GIFE), que deverá conhecer as propostas para formar um pacto entre as partes de governo e de empresas para priorizar a política de estado, no caso o da educação.
0bservando o exposto acima que teve divulgação na mídia há uma preocupação com a produção do país, estagnada por quase 3 décadas, com uma estrutura obsoleta onde o povo não participa do decisório, restringindo-se a política de governo e política econômica, jamais em momento algum há citação da política social e seus reflexos pela desqualificação técnica apregoada e que é usada no campo do trabalho, reflexo do sucateamento da educação. Querem solucionar, novamente sem a participação popular e em desespero de causa. Fica registrado conselho sábio dos antigos, que o alicerce deve ser o mais resistente para sustentar a casa, e o Brasil não tem a base deste alicerce, a educação!

EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO:

“Se há avanço tecnológico nas empresas sem avanço pedagógico nas escolas, temos fatalmente o avanço da exclusão e da pobreza”. Michael Harrington (1928 – 1989) sociólogo

Para melhorar o Brasil; o que você faria? A resposta é clara: melhorar a educação. Mas quais são as metas para atingir os objetivos, e como alcançar esses interesses?

Quem tem a fórmula mágica da pergunta terá em mãos a cura de muitos males que assola o país e que muitas vezes esta imbuída de uma complexa rede de malhas difícil de romper. Quem sabe os gregos de ATENAS, talvez, tiveram a primazia de dar-nos a resposta quando estipulou moral, virtude, ética relacionada uma “Paidéia” (palavra que representa um conjunto de objetivos maiores do que simplesmente aquisição de conhecimento), onde todos assumiam uma parcela que reflita o interesse do comum, da comunidade.
Onde está a lâmpada mágica para dar a solução, pela vontade coletiva de mudanças sem obrigatoriamente recorrer em decretos de modelos impostos pelo Estado?
Quem irá governar os interesses sociais, sem separação dos econômicos, políticos?

Existe uma rede de comunicação nas partes envolventes entre as comunidades locais que trocando experiências. O poder quer se apoderar destas comunicações horizontais, que estão nas fimbrias, mas que não estão ao alcance de quem esta fora deste estruturalismo, contido no sistema da periferia, que não aceitam as forças pré-estabelecidas que institui os interesses único e exclusivamente do poder.

Qual seria a real importância sindical, manipulada por regalias de bastidores de governo, que controlam um sistema contrário ao interesse popular, extraindo dele à vontade de lutar por dignidade mínima. Os sindicatos devem em sua estrutura, elaborar o modelo para viabilizar trabalho e renda, e lutar por isso.
Embora o maior número da força de trabalho pertença às comunidades da periferia, os sindicatos não são os representantes legais das aspirações populares, elas possuem vida própria! Lideranças em congressos trabalhistas, separam sindicalismo e movimentos, embora tal qual o poder de Estado as centrais sindicais querem assumir a condição de porta-vozes, em nome das lutas sociais das comunidades, mas não possuem este direito.

POVO E SUA IDENTIDADE

POVO

Como definir aquilo que não tem proprietário, mas é propriedade de todos? Inserir com identidade tudo que caiba como expressões dos povos e que dentro desta palavra condicionar tudo quanto já se expôs em vários campos das ciências humanas.
É tão complexo que as explicações rondam neste labirinto, por vezes impenetráveis, àqueles que dele se aproxima. Esta urdidura tecida em vários encontros e que não possui uma única explicação, mas reatam suas influências constantemente.

É um universo tão antigo que por vezes são confundidos em formas de várias artes. Foram sendo formados por estas relações de comprometimento de similaridade das pessoas originando povos. Muitos se tornaram tão iguais que se fundiram para demonstrar suas relações de amizade fraterna, e esta foi uma condição de proteção entre os iguais.
Não ousaria definir este complexo e que a origem da palavra esta perdida em vários espaços no tempo que confunde toda uma relação de pessoas nesta formação popular, e a todos pertence.

O TERMO POVO

Somente para tentarmos penetrar no conceito há uma curiosidade desta idéia do que é popular (“populu” vindo do antigo “poboo”) daquilo que vem do povo que aos poucos transmitiam um modelo de participação de um conjunto que canta e dança, e que denomina-se expressões culturais.
Na antiga capital do mundo ocidental, Roma, havia uma árvore denominada “populus alba” (salgueiro branco), que em português derivou com a denominação “choupo” (árvore da família das salicáceas=salgueiro), e que parece derivar do celta e quer dizer “próximo da água” e que era abundante nos rios nos arredores de Roma onde ficava a “Porta Flaminia”, também denominada “Porta del Popolo”,(Porta do Salgueiro) uma avenida das mais importante rota para o norte da antiga Roma primeira entrada onde peregrinos avistavam a cidade.

MENSAGEM

Assim forma a expressão em latim: “mens agitat molem” “a mente move as massas” (usada por Virgílio num verso de Eneida) de onde se formou a palavra mensagem (mens+ag+em).
Com tudo que foi exposto temos um sentido pejorativo do termo por ser abundante e estar às margens (dos rios) e que deve ter sobre esta condição da proliferação um controle do estado e estar sempre peregrinando em constantes migrações.

Unindo todo o conceito exposto, às multidões concentradas nas cidades assustam quando movimentadas como falanges, e são as grandes preocupações dos governantes, devendo constantemente ter controle, pois o sentido do Estado é conter estes movimentos e manter a vigilância do povo que "hoje não é nada, mas um dia será tudo",
através da justiça social, a primeira condição de igualdade.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O MELHOR GOVERNO É O QUE MENOS GOVERNA

Pitágoras: “O Melhor Governo é o Que Menos Governa”

Para os ouvidos de um brasileiro viciado na concepção coletiva vista de ação política, parece incompleto e ingênuo imaginar quando um súdito nega obediência e o funcionário nega-se aplicar a lei ou se demite, neste momento está consumada a revolução (mesmo quando solitário no movimento).

Possui a convicção de que “a lei nunca fará os homens livres; os homens é que tem que se libertar da lei”.

*Não fomentar o sistema financeiro especulativo. Banco é o maior símbolo do capitalismo, demoli-lo como sistema de agiotagem instituída. (evitando falências sistematizadas como as do BANESPA, BAMERINDUS, SANTOS, que criaram riquezas dos desvios para banqueiros e ascetas)

*Criar cooperativas de produção onde os cooperados participem de parcelas iguais sem admitir controle financeiro de grupos articuladores dos monopólios.

*Produzir alimentos em embalagem de 1 kg e exportar pelo mundo faminto, a valores de produção.

*Quebrar toda patente descoberta pelo homem que beneficie a humanidade (não deve produzir royalty)

*Organizar meios de comunicação para difusão dos interesses das comunidades, sem interferência do capital estrangeiro nas comunicações de controle.

*Optar em educar e fornecer cultura através da comunidade ministrando a orientação da criança, sem os ditames do Estado, com padronizações que são indiferentes a cultura local.

*Não apoiar eventos financiados pelo poder público para uso das oligarquias para divulgação daquilo que é obrigação do Estado, nem dar apoio a festas financiadas por sindicatos pelegos com sorteios ilusórios e palanques de shows de partidos políticos, festas que não condizem com participação genuinamente popular.

*Não se vender aos interesses políticos nem os deixar usar dependências comunitárias para estas finalidades.

*Que o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica, pague o “soldo” inicial para os professores de aproximadamente R$ 1.600,00 o mesmo pago à Polícia Militar de São Paulo, e não aderir aos R$950,00 propostos pelo programa, e proporcionalmente atingir o “soldo” mais elevado do país de R$2.900,00, do Distrito Federal, que é o salário justo para quem forma as classes que servem o poder.


“Todo homem tem a si mesmo como propriedade. Sobre esta, ninguém tem direito, só ele” - John Locke

SATYAGRAHA

SATYAGRAHA (Satiagraha)
Quando o termo apareceu na mídia como “Operação Satiagraha” investigada pela Polícia Federal, gerando inquérito, e que aplicou a lei em verdadeiras tramas financeiras que estavam relacionadas com ações criminosas no aparelho estatal por grandes articuladores de investimentos que lesavam o país, nós meros mortais do espetáculo, vimos que o nome usado para definir a ação era estranho, e precisava ser entendido para compreender a operação destes homens espertalhões “black-tie”, bem vestidos, mas travestidos em ações ilegais.

SATYAGRAHA=sustentação da verdade.

Gandhi aplicou a SATYAGRAHA=SUSTENTAÇÃO DA VERDADE, técnica não violenta de desobediência civil frente à injustiça aplicada ao seu país. Winston Churchill, em 1931, disse que: “era alarmante ver Gandhi, advogado rebelde de Middle Temple, posando como faquir de um tipo bem conhecido no Oriente, galgando seminu as escadas do palácio do vice-rei, para falar em termos iguais com o representante do rei imperador”.

Winston Churchill,o vice-rei,o palácio eram partes do governo inglês e Gandhi era um estranho em seu país, pois era controlado pela força executiva de império contrário aos interesses da Índia, país na época submisso à Inglaterra.

Outra curiosidade desta ação da Policia Federal, que está atrelado ao poder executivo, e a ele se reportando, submissa e sem independência, deste modo limitado como instituição, tinha na investigação o delegado PROTÓGENES.

PROTO, sufixo grego que significa “primeiro”
GENES, “origem”, que tem influência especifica no conjunto caracteres relativos ao corpo (somáticos).

Disto justificamos o sentido da grafologia dos termos unidos para analisar os fatos:

Houve “primeiro” (proto) uma investigação detalhada dos gatunos que articulavam uma corrupção de desvios de recursos públicos e que culminou na “origem” (genes) da ação criminosa do investidor, banqueiro e a política.
A sociedade não suporta tantos desmandos e cobra das autoridades pelo contrato social que foi delegado pelo voto ao poder, para defendê-la, providências dos seus representantes na “sustentação da verdade”. (Satiagraha)

Protógenes não falou de igual com o superior hierárquico (Winston Churchill),mas este exigiu seu afastamento para fazer curso de especialização e deste modo não houve contato direto com o executivo(representante do rei imperador). Ele não é Gandhi, advogado rebelde, e o processo passa a ser um fato bem próximo do SUPREMO.

Como a história é interessante e dinâmica!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Eu Vi

“Eu Vi”, não é uma história que depois de contada pela memória vai para dentro de uma gaveta, e um dia por curiosidade alguém lerá somente como recordação.
“Eu Vi” é um passado bem recente acontecido no Brasil, que fizeram nossos antepassados acreditarem em mentiras, dizendo que tudo seria melhor um dia que nunca chegou.
Enganaram nossos avós, depois no inconsciente coletivo, enganaram nossos pais, homens do trabalho, e que acreditaram poder construir o futuro de seus filhos, que do mesmo modo o sistema continuou enganando, e em pleno século XXI, querem fazer-nos acreditar numa euforia que tudo será melhor para um povo com salário básico para adquirir comida, onde os índices são enganosos feitos por institutos ao reboque das oligarquias dos mega empreendimentos que manipulam seus próprios interesses econômicos onde tudo produzido no mundo controla as multidões, pela sociedade do consumo.
“Eu Vi” um golpe de Estado calar as consciências livres instituindo pela força os interesses daqueles ávidos do poder manter-se ao reboque travestido de salvadores da pátria, dizendo ser milagre econômico, de um bolo jamais repartido.
“Eu Vi” as causas sociais urgentes serem vilipendiadas e zombarem da penúria humana ao dizerem que no periférico chegava primeiro o bang-bang e mais tarde viria o xerife.
“Eu Vi” gastarem o pouco que se tinha para adquirir uma tecnologia obsoleta e ultrapassada no país de origem, arrebentando os cofres da nação, com construções que até hoje, os equipamentos, não funcionam com produção para a finalidade de sua construção.
“Eu Vi” escolas sendo sucateadas onde educação era incontinenti continência, e hoje pagamos o preço desta imobilidade educacional, onde não produzimos nossas necessidades e importamos mão de obra especializada.
“Eu Vi” São Paulo crescer desproporcionalmente com uma migração fugindo da incapacidade do executivo criar condições de existência humana em seus locais de origem.
“Eu Vi” em pouco tempo o sacrifício de muitos, ser jogado no ralo com a desarticulação da indústria e muitos viraram suco, triturado por um sistema plutocrático, onde que manda é a força financeira dos grandes capitalistas.
“Eu Vi” construírem terminais municipais para coletivos urbanos modernos, elaborados em São Paulo ser destruídos e em menos de meia dúzia de anos e reconstruído novo modelo, para justificar gastar verbas da população, elas sim as verdadeiras construtoras dessas obras, pois o dinheiro é popular, nenhum governante põe seu próprio dinheiro em obras faraônicas.
“Eu Vi” interesses serem maiores do que a necessidade de quem precisa, onde barganhar cargos é a grande cartada de espúrias políticas, que controlam as massas.
“Eu Vi” pontes atravessarem o esgoto, digo, Rio Pinheiros, onde a decantação da sujeira sempre é recolhida e deixada nas margens para na primeira chuva esta mesma sujeira retornar ao rio fétido, e assim cumprindo o ritual de buscar mais financiamento dos países ricos, que esta sendo “limpo” por mais de 20 anos.
“Eu Vi” iludirem o trabalhador com salários controlados eternamente e que os governos denominavam gatilho, ou seja, aumentava os gêneros alimentícios e engatilhava uma percentagem no salário que já era consumida pela inflação.
“Eu Vi” os grandes "papas" da economia sendo manipuladores dos interesses da economia estrangeira, destruindo o pouco das indústrias que se implantaram com esforço pessoal de algum empreendedor local.
“Eu Vi” o Brasil ser tri campeão mundial de futebol enquanto se assassinava àqueles que criticavam o regime.
“Eu Vi” as oligarquias também fugirem do país, muitos realmente eram verdadeiros, outros viveram com refugiados em lugares protegidos e voltaram um dia como salvadores da pátria e governam hoje para o econômico esquecendo o socialismo que tanto pregaram.
“Eu Vi” muito perderem seus empregos em nome da globalização sendo desativadas muitas indústrias que foram adquiridas e destruídas por um falso progresso.
“Eu Vi” venderem a riqueza da nação por valores muito inferior ao preço real, e nas correias transportadoras saírem minérios nobres a preço de ferro, em nome da privada financeira.
“Eu Vi” uma massa sendo controlada sem direito a reivindicar suas necessidades e quando faziam eram silenciadas pelas botas em marcha.
“Eu Vi” muita mãe chorar silenciosamente os seus filhos assassinados, sem direito a justiça.
“Eu Vi” negarem o respeito e dignidade por quem muito deu de si para o país, e agora são tratados como bagaço de fruta chupada que não dá mais sumo e são despejados na falência do instituto previdenciário.
“Eu Vi” roubarem futuro à juventude que anda como moléculas empurradas para a marginalidade que o próprio sistema capitalista produziu.
“Eu Vi” muitas outras coisas, e não fui o único a vê-las!

domingo, 10 de agosto de 2008

POLÍTICA

SE SENTIRMOS QUE ESTAMOS PRÓXIMOS DE UM SISTEMA E REAGIR A ELE POR NOS SUBMETER EM INTERESSES CONTRÁRIOS À NOSSA VONTADE, ISTO, SEM DÚVIDA, É REVOLUÇÃO!