quarta-feira, 29 de junho de 2022

Catedral Diocesana Sagrada Família (de Campo Limpo/SP): 29 de junho, Jubileu de Prata

 Construção da Catedral

Com o desmembramento da Arquidiocese de São Paulo, a partir de 27 de maio de 1989, foram criadas quatro dioceses, a saber:

Diocese de Santo Amaro, Diocese de Osasco, Diocese de São Miguel Paulista e a Diocese do Campo Limpo.

Esta última (Diocese do Campo Limpo) com seu território abrangente carecia de uma “Catedral”, onde estaria a sede (Sé) assentada a cátedra (cadeira) tendo sido nomeado pelo Papa João Paulo II como seu primeiro Bispo, Dom Emilio Pignoli.

Pra ser concretizado o projeto para o início das obras erar necessário constituir um corpo administrativo e técnico para o empreendimento, ou seja, a construção propriamente dita. O escritório “Projeto Paulista de Arquitetura” teve a incumbência desse desafio capitaneado pelo arquiteto e professor (FAUUSP) Fábio Mariz Gonçalves.

Depois de vários estudos a partir de 17 de outubro de 1992, inicia-se as obras em Campo Limpo, região do extremo sul, de São Pulo, local de instalação da nova Catedral, às margens do córrego Pirajussara, em terreno de 5720 metros quadrados.

Em 29 de junho de 1997, com a instalação do altar, uma estrutura que requereu determinada logística por possuir um peso de algumas toneladas, por fim acontece o rito de consagração da Catedral, justamente no dia em que se comemora os baluartes da fé cristã, colunas da Igreja, São Pedro e São Paulo.

Neste mesmo ano estava à frente do curso de teologia o padre beneditino Dom Veremundo Toth, (Vide a crônica “Beneditinos da Hungria, a Vila Anastácio (Lapa) e o Morumbi, em São Paulo":  http://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2015/10/beneditinos-da-hungria-vila-anastacio.html) sendo o seu mentor e responsável pela elaboração do currículo do referido curso, e que hoje recebe o nome de Instituto de Teologia Veremundo Toth.

Toda amplitude do projeto aos poucos criava forma mudando com uma estrutura arquitetônica no espaço urbano local, onde antes era parte da vegetação.

No início foi colocada à frente do frontispício da catedral uma imagem singela da Sagrada Família, que a devoção popular por fezes colocava velas para agradecer alguma intenção.

As vigas de concreto armado protendido (mestras) chegavam já moldadas sendo aos poucos montadas toda estrutura física, sobrepostas umas sobre as outras, (como um lego infantil) criando a forma desejada, em vão livres próximos dos 40 metros.

Assim no espaço físico era completada toda obra de engenharia civil, embelezada em seu espaço interno com painéis laterais de Claudio Pastro[1], que representam a família de Nazaré, ganhando vulto de requinte o enorme painel central do presbitério, perfazendo quatorze metros e meio de altura por três metros e 30 centímetros de largura, arte sacra de grande envergadura e beleza.

Depois de concluída a parte de engenharia civil, mais adiante foi elaborado um grande campanário na lateral do frontispício da Catedral, que comportam cindo grandes sinos de bronze, provenientes de fundição italiana.

Muitas outras obras estão sendo acrescidas nestes 25 anos de árduo trabalho, agora acompanhando desde 2008, o atual bispo, Dom Luís Antonio Guedes.

Aos poucos a Catedral ganha toda majestade de beleza Divina, e congratulamo-nos neste jubileu de prata da Diocese Sagrada Família, no Campo Limpo, São Paulo!!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 Vide também:

Transição de Paróquia à Catedral de Santo Amaro / São Paulo

http://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2014/11/transicao-de-paroquia-catedral-de-santo.html

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