INÍCIO DA DÉCADA DE
1980: UM DIA UM SONHO, HOJE UMA REALIDADE!
O Bairro do Jardim São
Luiz nas últimas quatro décadas teve uma expansão havendo necessidade de
apresentar uma nova paróquia que fizesse
jus a um progresso que ainda está expandindo-se. No inicio da década de
1980 algumas pessoas que tinham ligação direta com a paróquia resolveram
juntamente com o padre Edmundo da Mata, proporcionar uma nova imagem desse
progresso e no terreno de quase três mil metros, resolveu-se constituir a Nova
Matriz! As primeiras reuniões foram acaloradas, sempre com o intuito de querer
o melhor para a população jardinense.
Uns sugeriram por a antiga construção abaixo, mas como fazer isso, se
não havia nenhum lugar disponível para haver as celebrações durante a nova
construção.
Chegou-se a fórmula mais coerente e que daria condições de
continuar as missas normalmente: seria feita as paredes da nova igreja por fora
da antiga, e assim foi aos poucos sendo edificada a nova Paróquia São Luiz
Gonzaga. Houve alguns percalços de causas rotineiras, ocorrendo até um processo
com um construtor que buscou a justiça requerendo um valor mais alto daquele
combinado: mas estava registrado em ata a metragem do reboco e o valor
acordado, logo a causa pendeu para a paróquia. Houve outros construtores que
tiveram participação efetiva na causa da construção como Germano e seu Ari,
sendo que este ficou por muito mais tempo na obra, auxiliado pelo servente
Raimundo e um que sem dúvida colaborou bastante nessa empreitada que era o Gentil.
De onde vinha o dinheiro para concretizar o feito?
Logicamente que havia
aqueles mecenas que ajudavam com o livro de ouro, mas a grande soma vinha das
quermesses feitas todas as semanas ininterruptamente sendo os maiores
responsáveis dona Rosa e se Agostinho Teixeira. Essas quermesses semanais eram verdadeiras
maratonas se prolongando aos domingos até a meia noite. Tudo isso tinha um
suporte de pessoas que estavam nas barracas.
Antes existiam barracas de coelhinhos que premiava a casinha que ele escolhia a de pesca, mas com o tempo foram desativadas, pois o que dava mais suporte financeiro era o bingo, primeiramente cantado pelo Dorival e a barraca de “comes e bebes” da dona Rosa e seu Agostinho Teixeira. As feijoadas eram uma praxe comandas por dona Corrinha. Muita gente colaborava, mas aqueles que fizeram parte desta “primeira comissão” com já alguns citados acima foram: Seu Hettore, o incansável que estava na obra todo santo dia, seu Antônio Pereira da Cruz da rua 24, Sebastião, Geraldo, que chamávamos de MWM, pois trabalhou nessa empresa, seu João da 21, que chamávamos de Caiçara, Elcio, dona Neide, esposa do seu João português, Ivone, que colaborou com o pouco que tinha para oferecer, Agamenon e Estanislau da Vila das Belezas, que carregaram muitas caixas de cerveja e refrigerante, pois freezer principal ficava distante da barraca, dona Evangelina, da rua Frederico Marcicano, atrás da Igreja, e também esse missivista que por algum tempo foi o ata das reuniões nas dependências da paróquia antiga.
Antes existiam barracas de coelhinhos que premiava a casinha que ele escolhia a de pesca, mas com o tempo foram desativadas, pois o que dava mais suporte financeiro era o bingo, primeiramente cantado pelo Dorival e a barraca de “comes e bebes” da dona Rosa e seu Agostinho Teixeira. As feijoadas eram uma praxe comandas por dona Corrinha. Muita gente colaborava, mas aqueles que fizeram parte desta “primeira comissão” com já alguns citados acima foram: Seu Hettore, o incansável que estava na obra todo santo dia, seu Antônio Pereira da Cruz da rua 24, Sebastião, Geraldo, que chamávamos de MWM, pois trabalhou nessa empresa, seu João da 21, que chamávamos de Caiçara, Elcio, dona Neide, esposa do seu João português, Ivone, que colaborou com o pouco que tinha para oferecer, Agamenon e Estanislau da Vila das Belezas, que carregaram muitas caixas de cerveja e refrigerante, pois freezer principal ficava distante da barraca, dona Evangelina, da rua Frederico Marcicano, atrás da Igreja, e também esse missivista que por algum tempo foi o ata das reuniões nas dependências da paróquia antiga.
Os primeiros assentos ganhamos da TV GAZETA, indicado pelo Tadeu Garcia e que fomos buscar na Fundação Cásper Líbero, Avenida Paulista, pois tinha que ser retirado naquele dia marcado, com a colaboração dos caminhoneiros Marrochio e Fifita. Alguns vieram na boléia, outros sobre a carga que cortava pela Avenida Marginal em uma noite chuvosa de frio intenso. Eram cadeiras de cinema da Gazeta e por muito tempo serviu a nossa causa, que descarregamos no mesmo dia, na madrugada.
Muita gente colaborou no anonimato, a todos esses nossos agradecimentos eternizados na obra que ousamos empreender juntamente com saudosos amigos que tiveram seu passamento nesta vida que sejam sempre lembrados em réquiem pelas futuras gerações.
O que foi exposto faz parte da memória, nosso “sexto sentido”, evidentemente que pode ser declarada muito mais coisa, e deve existir a crítica desta crônica para ampliá-la e melhorá-la e até corrigi-la, e quem deve assim proceder são todos os paroquianos jardinenses que hoje possuía uma digna “Casa” de Deus, a Paróquia São Luiz Gonzaga!
Referências:
Depoimento de colaboradores e parentes de quem
participou da comissão da Paróquia São Luiz Gonzaga.
Livro de atas: perdido no tempo
Projeto: A Fotografia como Concepção Histórica
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