quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

SANTO AMARO DO ESQUECIMENTO A ESTAÇÃO ADOLFO PINHEIRO/SP

Quando mentir é a verdade absoluta

Vocês podem não acreditar, mas depois de anunciarem a inauguração em 25 de janeiro, e, depois, em primeiro de fevereiro de 2014, conseguiram inaugurar a estação do metrô da Avenida Adolfo Pinheiro, em Santo Amaro, São Paulo, sem anunciar. 

A história é longa e remete por longos 50 anos, quando Santo Amaro era para possuir a primeira linha de metrô do país, e um advogado-político que administrava uma grande empresa de ônibus, uma força viva de monopólio de transporte na capital, com medo de perda de demanda de passageiros articulou para que Santo Amaro não fosse contemplada com o metrô.

Santo Amaro poderia ter suplantado o centro de São Paulo no mínimo em dez anos quando se anunciou que Santo Amaro, devido ao crescimento populacional pelo crescimento industrial que ocorria desde a década de 1950, necessitava um sistema de transporte que fosse á altura de seu parque industrial.

Interesses escusos estavam nas entrelinhas de documentos oficiais que se fizeram à época, e meia dúzia de inescrupulosos de plantão, vendo os seus próprios interesses de bancadas, articularam para que Santo Amaro tivesse seu grande projeto de mobilidade coletiva esquecido em uma gaveta por muito tempo. Hoje, 12 de fevereiro de 2014, o bairro, que tinha independência administrativa de 1832 a 1935, viu-se alijado, mais um vez, como em tantas outras ocasiões, em seus interesses de crescimento, independente de sua condição de bairro, mas que através de suas reivindicações poderia exercer direitos  de conseguir novamente sua emancipação política.

Os próprios políticos de então “castraram” Santo Amaro de seu crescimento, pois exercendo o poder de bastidores esses senhores conseguiram pressionar para que Santo Amaro ficasse sempre de joelhos, recolhendo as migalhas caídas da mesa do legislativo pressionando o executivo para não levar adiante os interesses santamarenses.
FOTO: 10:28 HORAS DO DIA 12 DE FEVEREIRO DE 2014: NOS TRILHOS?

Conseguiram matar uma “flor” na raiz, cavaram a cova profunda para enterrar os interesses santamarenses, foram bons coveiros, administraram bem o “capital” que por mérito deveria ser a compensação por aquilo que Santo Amaro deu para São Paulo: os seus 640 quilômetros quadrados de território!

Santo Amaro se “esvaziou” de suas indústrias, mas não se esvaziou do contingente populacional implantado desde aquela época, onde os descendentes permanecem neste espaço sem melhorias de qualidade de vida e os recursos são parcos nas alternativas.

Será que Santo Amaro ressurgirá das cinzas como a ave mitológica Phoenix? Só o tempo dirá nos novos trilhos da vida!


Com a palavra os críticos, políticos, oposição, defesa e o cidadão usurpado em seus direitos democráticos de expor em nome do direito constitucional!

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