Quando mentir é a verdade absoluta
Vocês podem não acreditar, mas depois de anunciarem a
inauguração em 25 de janeiro, e, depois, em primeiro de fevereiro de 2014,
conseguiram inaugurar a estação do metrô da Avenida Adolfo Pinheiro, em Santo Amaro, São Paulo, sem anunciar.
A história é
longa e remete por longos 50 anos, quando Santo Amaro era para possuir a primeira
linha de metrô do país, e um advogado-político que administrava uma grande
empresa de ônibus, uma força viva de monopólio de transporte na capital, com
medo de perda de demanda de passageiros articulou para que Santo Amaro não
fosse contemplada com o metrô.
Santo Amaro poderia ter suplantado o centro de São Paulo no
mínimo em dez anos quando se anunciou que Santo Amaro, devido ao crescimento
populacional pelo crescimento industrial que ocorria desde a década de 1950,
necessitava um sistema de transporte que fosse á altura de seu parque
industrial.
Interesses escusos estavam nas entrelinhas de documentos
oficiais que se fizeram à época, e meia dúzia de inescrupulosos de plantão,
vendo os seus próprios interesses de bancadas, articularam para que Santo Amaro
tivesse seu grande projeto de mobilidade coletiva esquecido em uma gaveta por
muito tempo. Hoje, 12 de fevereiro de 2014, o bairro, que tinha independência administrativa
de 1832 a 1935, viu-se alijado, mais um vez, como em tantas outras ocasiões, em
seus interesses de crescimento, independente de sua condição de bairro, mas que
através de suas reivindicações poderia exercer direitos de conseguir novamente sua emancipação
política.
Os próprios políticos de então “castraram” Santo Amaro de seu
crescimento, pois exercendo o poder de bastidores esses senhores conseguiram pressionar
para que Santo Amaro ficasse sempre de joelhos, recolhendo as migalhas caídas da
mesa do legislativo pressionando o executivo para não levar adiante os interesses
santamarenses.
Conseguiram matar uma “flor” na raiz, cavaram a cova profunda para enterrar os interesses santamarenses, foram bons coveiros, administraram bem o “capital” que por mérito deveria ser a compensação por aquilo que Santo Amaro deu para São Paulo: os seus 640 quilômetros quadrados de território!
Santo Amaro se “esvaziou” de suas indústrias, mas não se
esvaziou do contingente populacional implantado desde aquela época, onde os descendentes
permanecem neste espaço sem melhorias de qualidade de vida e os recursos são
parcos nas alternativas.
Será que Santo Amaro ressurgirá das cinzas como a ave mitológica
Phoenix? Só o tempo dirá nos novos trilhos da vida!
Com a palavra os críticos, políticos, oposição, defesa e o
cidadão usurpado em seus direitos democráticos de expor em nome do direito
constitucional!
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